quinta-feira, 15 de maio de 2014
NÃO SEJA UM PARTIDÁRIO.
PARTIDARISMO...
Um pecado
sutil, atroz, tirano e perigoso.
Partidarismo é um péssimo e doentio hábito grupal conhecido como
"panelinha". O partidarismo é oriundo de uma semente daninha lançada intencionalmente
pelo diabo e aceita e hospedada dentro de corações passando ou experimentando
situações existenciais conflitantes, discordantes, ou desconfortáveis. O partidarismo conta
com o consenso e com o incentivo de aliados por vezes residentes e dominantes
de camadas.
O partidarismo assumido como “panelinha” é uma prática
anti-cristã, anti-vida, anti-humana, anti-social. Uma prática que em todo tempo
investiu contra a comunhão cristã, e tem forçado entrada de portas adentro nos
arraiais dos filhos da casa de Deus. Algumas vezes já está sentado em algum
lugar nos assentos do santuário. Por uma questão de tempo e o partidarismo se
manifesta e é identificado de onde partem os seus tentáculos. Existem líderes, grupos e denominações partidários, assim como existem pessoas partidárias de líderes, de grupos e de denominações.
Biblicamente, o partidarismo é uma das obras manifestas da
carne. Contudo também é um ardil luciferiano criado e manifesto na eternidade
passada. O partidarismo visa algum grau de ostentação e de usurpação. Ele
também é um agente contagiante de parcerias, e nunca age isoladamente por um
elemento. O partidarismo impõe ditames, conta sempre com apoios, mas terceiriza
a voz. A natureza partidária por si somente é uma agente desagregadora,
separatista e desestabilizadora de ambientes.
Ele tem o poder de se camuflar no coração das pessoas. Mas não
consegue se passar por oculto por muito tempo. O partidarismo conta com aliados
por empatia e associações. Ele possui o poder de afastar, dizimar, enfraquecer,
e até destruir pessoas e grupos. O partidarismo na primeira vista assume a
feição de um defensor de direitos, costumes e bens. Desde os primórdios da
igreja do Senhor Jesus, que os servos de Deus são instruídos a não abrir espaço
para o partidarismo se instalar e nem muito menos imperar
entre nós.
O partidarismo se camufla nas vestes da dissensão, consegue se
colocar de uma maneira que não pareça um agente de divisão, mas potencialmente
causa facção. O partidarismo possui o poder de faccionar projetos, dividir
pensamentos, desencontrar propósitos, desfazer setores, desrespeitar indivíduos
e travar iniciativas. Igrejas e ministérios têm sido psicologicamente
divididos, sentimentalmente faccionados, em conseqüência da aplicação da
prática do partidarismo aplaudido neles. O partidarismo usa pessoas por
conveniências, e descartam-nas logo que essas por alguma razão deixam de lhes
satisfazerem os seus brios ou sustentar vantagens.
“Panelinhas” possui o poder de promover enaltecimentos enquanto
provocar desmerecimentos. Elas são um pecado não confessado, todavia vergonhoso,
desonesto e desonroso. O partidarismo se configura e por vezes se manifesta por
implicações, por ações dedutivas. Quase sempre o partidarismo envolve ou se
aproveita de algum poder que possua ou seja a ele acessível ou por ele
favorecido. O partidarismo é desrespeitoso. Ele é usado para dominar pessoas,
estabelecer auto-afirmações, denegrir ou concorrer para denegrir e desestimular
indivíduos e grupos.
O partidarismo tem a capacidade e a habilidade destra de tirar
proveitos usando pessoas, grupos, poderes, influências, status,
expressividades, títulos, posições e rotulações em defesa e manutenção de seu
terreno interessado. O partidarismo não enxerga valores e benefícios alheios,
ou individuais, ou mútuos, que não parta de si, da sua “panela”. Contudo tem a
força de movimentar campanhas contra pessoas, grupos, ou coisas, considerados
“não-aliadas”, “não-simpatizantes”.
O partidarismo tem arrefecido e destruído vínculos, tem
enfraquecido e dividido sentimentos, tem sido alimentado e por vezes
alimentador de orgulhos e soberbas inconfessos. O partidarismo é um ditador
tirano, cujos ouvidos estão sempre fechados para receber e admitir críticas e
verdades em resposta aos seus modos de agir e conduzir as coisas do ambiente.
Sem deixar perceber, ele nutre-se de medos. O partidarismo é um doutor em seletivismo. Ele
primeiro aplica o conhecer pelos seus interesses, para depois o selecionar pelas
suas satisfações e vantagens.
Como tantos outros pecados silenciosamente aninhados na mente e
no coração, quase sempre não se ouve e não se vê pessoas arrependidas e
convertidas deles demonstrando fruto de seu arrependimento, fazendo valer e
contribuindo e cooperando para destroná-los do ambiente. De várias formas
ouvimos e vemos esforços isolados para, se não extirpar, pelo menos minimizar
“panelinhas”. O pecado do partidarismo pode ser contido com ações conjuntas por
exposições informativas, orientações formativas, instruções doutrinárias, sob a
autoridade residentes nos textos bíblicos, e nunca com confrontações indiretas
e cobranças individuais, nem com premiações persuasivas e nem com ações
ofertarias individuais.
Um ambiente social e humanamente saudável é aquele no qual
habita e reina os valores cristãos, a tolerância de fraquezas (não a
conivência), a busca mútua pela perfeição e liberdade cristãs. O espírito
partidário é vencido e afastadas as suas artimanhas pelo fortalecimento do
vínculo da comunhão cristã e da aplicação da consciência cristã. Reina entre os
filhos da casa de Deus, o diálogo e o entrosamento desprovidos e desarmados de
proveitos revanchistas. O partidarismo não tem lugar no ambiente cristão
verdadeiro e nem arruma ninhos ocultos na mente e no coração cristãos.
Assim sendo, não permitamos que a lástima infame do pecado do
partidarismo mine a comunhão entre os filhos da casa de Deus. Que em cada alma
continue perene a unanimidade e a comunhão, ainda que haja insuficiências,
deficiências e limitações individuais. Que em cada coração na cada de Deus
habite a disposição de fortalecimento dos vínculos da boa e saudável amizade e
o mesmo sentimento que há em
Cristo Jesus.
Não deixemos que o partidarismo se aninhe na mente e se hospede
no coração. Que não haja lugar para o partidarismo se instalar e destruir o
ambiente dos nossos arraiais. Não permitamos nossas almas serem vitimadas pela
associação amotinada de partidarismos. Não fomos feitos filhos de Deus para nos
tornar agentes de partidarismos na casa de Deus. A pessoas se ama...a
partidarismos se rejeita e se bane.
EvGS
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