sábado, 25 de abril de 2015
QUE FAZER NOS DESAFIOS?
QUE FAZER NOS DESAFIOS MODERNOS?
É
preciso mais conteúdo e menos reflexos.
Naturalmente, as visões, os comportamentos e os sistemas em
geral estão passando por mudanças e experimentando transformações consecutivas
e galopantes. Verdadeiros desafios. E como preconizado nos evangelhos e
epístolas neotestamentárias, os eventos da história humana prosseguem curso em
sua linha do tempo definindo coisas e pessoas e atropelando valores. As
pessoas, como indivíduos, sofrem diuturna e progressivamente, e como
coletividades, são bombardeadas em várias áreas da vida. E o Senhor Deus
responde aos anseios e carências do mundo em desafios, através das ações de Sua
Igreja.
A Igreja deve ser um povo de ações conjugadas, coordenadas e
concatenadas. Não um povo atroz, faccionado, viciado, condicionado e confinado em rotinas
fechadas. Na história da igreja, nunca o foi. A igreja não é uma tribo. Ela foi tirada do mundo para
servir a Deus visando alcançar e servir vidas, por meio de ações práticas e
sistemáticas conforme os princípios e propósitos da Palavra de Deus. Apesar do abismo
entre épocas e os panoramas humanos, a Igreja, como o agente comissionado da
missão iniciada pelo Senhor Jesus precisa manter-se atenta para as finalidades a
que está destinada.
E enquanto o tempo passa, as portas do inferno batem cada vez
mais agressivas contra a vida dos homens e odiosamente contra a igreja do
Senhor Jesus, ao passo que com manhas politizadas lançam seus engodos e
criatividades e empreendem algumas coisas quase que silenciosas dando presença
e avançando. Sutilmente açoitando e ameaçando a vida e a integridade de indivíduos
e comunidades do povo de Deus. São os desafios lampejando e promovendo desnorteios.
Nas empreitadas da igreja neste tempo, para cumprir as diretivas
do Reino de Deus, é preciso esforços afincos a ir um tanto mais além das
paredes de templos. Urge a necessidade de ser mais conteúdos consistentes do
que contentar-se com reflexos rasos e desconexos para com as realidades da vida
prática da igreja militante e sua missão em todos os tempos, dentro e fora das
paredes.
E diante dos desafios modernos, se faz mister que lideranças se
façam seguras e preparadas, profundas e bem assessoradas para o enfrentamento eficaz
dos veios do tempo do fim. É preciso não se perder em esforços contraditórios e
sem objetivos concretos que apenas visam satisfazer rotatividades momentâneas. É
mais que urgente não se afastar do cerne das Escrituras e nem se perder dos
propósitos do Evangelho.
Criações e copias não autenticadas pelo Espírito das Escrituras abrem
espaços, mesclam atitudes e camuflam os ditames do pensamento pós-moderno levando,
acuando, coagindo e aguilhoando lideranças cristãs e seus liderados em
movimentos rotativos, confinantes, emocionais e humanos bem conhecidos e
identificados pelas lentes mestras e peritas da boa observação perspicaz sobre
a mecânica das metodologias, e que têm emitido os seus alertas quase que
saturadamente.
É preciso ser coerente com as Escrituras quanto ao emprego de metodologias,
mesmo que plausíveis e atraentes, posto que sem que abertamente seja percebido,
algumas sob influências de ideologias seculares resumem a essência da prática do
Cristianismo a movimentos sócio-humanos, a reuniões rotineiramente mecânicas e cerimonialmente
robóticas no interior dos templos. Diante dos desafios pós-modernos, lideranças
e liderados do povo de Deus parece que estão temerosamente recuando e sendo
acuados a se resumirem ao contentamento em rotinas confinadas e alheias à real
missão destinada para a igreja do Senhor Jesus em todos os tempos.
Os problemas humanos da sociedade contemporânea crescem,
campeiam e avassalam, invadem tanto individualidades como coletividades no seio
do povo de Deus, gerando desafios para a igreja do Senhor Jesus na atualidade.
É preciso também ser eficientemente coerente com a visão do Reino e ser eficaz na
missão, diante dos desafios destes tempos pós-modernos. É inegável que os
desafios estão açoitando violentamente lideranças e comunidades do povo de Deus,
e diante deles, é preciso não cair nas mesmas tendências que têm varrido comunidades
de crentes em outros continentes, a saber: o vício de conduzir auditórios e
liderar para sub-grupos isolados em detrimento do grupo como um todo da
comunidade de crentes como igreja local.
Diante dos desafios dos contextos da atualidade, é necessário
que a igreja quebre culturas viciadas, cumpra os seus papéis, percebendo que a
vida cristã no Reino de Deus vai e se estende muito mais além do que o processo
de mudança espiritual de vidas. O processo de resgate e restauração do homem
como um todo envolve a aplicação de trabalhos e esforços que vão muito mais
além da cultura viciada e confinante de realização de cultos e de ostentação de
temáticas rotulativamente temporárias e sem caminho de persistência e conscientização
de esforços. O homem espiritual é muito mais do que um simples e comum indivíduo
de auditório. Muito mais do que um elemento confinado ao contentamento e a
dinâmicas contemplativas, beirando as linhas da inconsciência das demandas do
mundo externo.
Diante dos desafios da realidade pós-moderna, a igreja precisa retornar
à consciência de sua missão, investir em qualidade de ações e metodologias concretas,
com alvos concretos, com conteúdos concretos, trabalhando com visão definida de
concretização, e não com olhares contemplativos, mecânicos, capitalistas,
oligarquistas, estatísticos, partidários. Desafinados e divorciados das
exigências do Reino de Deus. Investir e agir em vidas como um todo, e jamais
como em fatos grupais e áreas isolados com o fim de atender a momentos febris e
passageiros.
Diante dos desafios enfrentados pelas comunidades de povo de
Deus da igreja brasileira hoje, é preciso mais do que freqüência a rotinas confinantes
e saturadas de cultos. É preciso e premente que as lideranças liderem o povo de
Deus a muito mais além do que shows de canções e feiras de informações
reverberadas dos púlpitos cristãos. É preciso mais do que reflexos e
ostentações e jogos de status, posições e poder. É preciso consistência e
legitimidade de conteúdos e concretização de ações conjuntas e nos moldes
bíblicos cristãos.
Diante dos desafios, é preciso mais do que o contentar-se com
propagandas, jargões e falas. Algumas rasas e viciadas. É preciso trabalho
consciente e coerente com a missão, para a consecução eficaz de propósitos e a
construção de cidadãos de caráter e mente saudáveis, assim como de discípulos
do Senhor Jesus militando conscientes da vida do Reino de Deus e esperando
atentamente a vinda do Senhor do Reino para nos buscar e nos resgatar em meio
aos acontecimentos do panorama dos tempos pós-modernos.
É preciso mais conteúdo e menos reflexos.
EvGS
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