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sábado, 17 de dezembro de 2011

ANDAR POR FÉ OU POR VISTA.


POR FÉ  OU  POR VISTA.
Qual modo de andar a escolher?

Nosso andar é literalmente a construção de um legado e biblicamente o registro de ocorrências numa marcha. As futuras gerações de alguma maneira e por alguma pessoa tomarão conhecimento de nosso andar. Nossa marcha tem um destino, nosso andar possui e oferece uma identidade e nossa peregrinação milita para um propósito. Precisamos possuir a visão nítida e clara das conseqüências do nosso andar.

O mais elegante no andar daquele que serve ao Senhor não é propriamente a capacidade de exame e discernimento diante do que a vista alcança. Não é ainda o que faz com dedicação aplicada, com garbo confiante, com ferramentas inteligentes e com júbilo marcante. Tudo isso é elogiável, é lindo e incentivador, contudo ainda é insuficiente em relação ao andar por fé.

O mais extraordinário em nosso andar é a nossa visão de fé sobre o que convictamente cremos e esperamos independente do panorama alcançado pela vista. Para o mundo, o mais aceitável, seguro e razoável é andar com a vista de Tomé – apoiando-se na vista -. Entretanto, para aqueles que servem ao Senhor, é andar, sim, com a fé de Abraão, dirigida sobre o que poderosa e eficazmente o nosso Deus pode fazer a nós e através de cada um de nós. Deus seja louvado no andar de cada um dos filhos do Reino do Seu amor.

Uma das palavras da Bíblia Sagrada que se refere ao modo de vida, de procedimento, de comportamento, é a “andar”. A palavra “andar” ocorre mais de uma centena de vezes nas Escrituras. O “andar”, segundo a Escritura Sagrada, é uma palavra que vai muito mais além do que apenas um simples verbete.

Uma pessoa pode viver bem, com contentamento e com sucesso, ou pode viver mal, insatisfeita e debaixo de infortúnios, depende do modo como anda, do modo de viver que esta procede. Que melhor nos digam as declarações no Monte Gerizim, Dt 28, as instruções dos Provérbios e as experiências do Pregador no seu Eclesiastes. Jamais podemos ser insensíveis aos conselhos de Deus e muito menos subestimá-los.

Precisar e depender da vontade do Senhor nosso Deus se constituem na decisão mais acertada, porém mais difícil, para todo aquele que escolhe como dar cada passada segura de seu andar. Enoque teve um final feliz porque andou com Deus. Noé viveu longos anos e viu a terra submersa nas águas e alcançou o grande favor do Senhor porque andou com Deus. Abraão alcançou as promessas do Senhor porque andou com Deus. Andar com Deus significa andar por fé.

A orientação e as instruções de como devemos andar, o Senhor nosso Deus no-las dá. A decisão de colocá-las em prática depende de nós. Há o momento no qual andando sob a orientação de Deus precisamos acampar, contudo ainda que exista sempre à frente um mar, devemos atravessá-lo. Acampar não significa deixar de andar em relação à marcha.

Em nosso andar, há também o momento de confrontarmos com as muralhas da vida. Neles há de termos que andar rodeando-as em silêncio e sob a direção de Deus, todavia existe a ocasião própria e oportuna de precisarmos levantar a nossa voz num brado e vê-las sendo derribadas pelo Senhor nosso Deus diante dos nossos olhos e ao som do nosso brado. É preciso andar por fé mesmo antes de ver as muralhas sendo ruídas e derribadas.

Deus conhece e leva em conta o andar de cada pessoa, visto que nesse andar são exteriorizadas as decisões, atitudes e intenções do íntimo. É no andar que se revelam e vêm à luz toda e qualquer coisa dos recônditos mais profundos da alma de uma pessoa. Todo andar possui uma linguagem própria e exterioriza uma expressão.

O mais interessante, elogiável e honroso num andar não reside propriamente no seu começo. O mais gratificante e recompensador está na porção do seu fim. Melhor é quando chegamos ao fim da carreira guardando a fé. Existem aqueles que começam andando mal, todavia superando percalços e desacertos, terminam bem. Há aqueles que começam andando bem, mas lamentavelmente se embaraçando, terminam andando mal. Que os nossos últimos caminhos sejam tão promissores e enriquecidos quanto tem sido o nosso andar por fé nos primeiros.

Os perigos do andar apontam desde o seu começo, entretanto rondam, assediam e marcam mais fortes no seu fim. Durante o andar muitas coisas e percalços podem acontecer a qualquer um que persiste na marcha. Esmorecer pela vista é um mal desalentador e morrer durante o andar por fé um lucro imensurável.

No nosso andar, cuidemos para não ferirmos a Rocha. Precisamos pensar na futura travessia do Jordão, ir até o fim e entrar na Canaã. Para tanto, como peregrinos na Terra precisamos ser sóbrios, carecemos viver em temor e necessitamos ser santo no nosso andar. Afastar-se disso seria perder o rumo proposto e as conexões com os tempos e propósitos.  

Contra o nosso andar sempre haverá os levantes dos faraós e seus exércitos. Eles são falíveis e temporários. Confiar em carros e em cavalos é a especialidade de suas vistas e nada possui relação com a nossa fé. Não precisamos temer, porquanto entre eles e nós prevalecem a nuvem que ampara e a coluna de fogo que separa. Se Migdol é uma presença ameaçadora e o deserto causa espanto à vista, precisamos continuar andando por fé na marcha em direção ao mar.

No nosso andar sempre o nosso Deus nos dá a oportunidade de podermos rever e mudar nossos rumos quando preciso se faz. Precisamos aprender a olhar certas coisas pelos traveses, aproarmos para as excelentes coisas futuras e deixar outras irem se distanciando para além da luz de alcançado da popa. Entretanto, em nosso andar jamais devemos esquecer que em nossa caminhada vezes por outras passamos por turbulências. Afinal, tanto as ondas como os ares possuem suas próprias vagas e áreas de pressões. Importa andarmos sabendo que estamos no esconderijo das asas do Altíssimo. 

Coisas trágicas acontecem a aqueles que andam sem de fato perceberem o que estão fazendo durante o seu andar. O embrutecimento, a descrença, a subestimação e a ignorância podem satisfazer e engordar a vista, mas causam entraves e atrapalham o andar por fé.

Na vida humana existiram os verdadeiros heróis no andar por fé. Assim como eles, todo aquele que decide andar por fé não recebem medalhas e nem distintivos ou méritos humanos, porquanto essas honrarias por sua transitoriedade e natureza são muito pobres e paupérrimas para de fato e em verdade recompensarem apropriadamente o andar valoroso de quem opta e decide viver por fé sob a vontade do Senhor Deus.

Todo e qualquer reconhecimento terrenal está aquém de tributar o real valor do andar por fé de um servo de Deus. O mais interessante e mais cativante não são as palavras faladas, mas o andar que por ele e nele zelamos. Os nossos propósitos possuem uma íntima e intrínseca ligação com o nosso andar – coisa que muito boas gentes tentam ignorar -. O mais recompensador não é apenas chegar aonde queremos, entretanto alcançar e trilhar por fé o que o Senhor nosso Deus tem para nós. Ontem foi bom, hoje é excelente e amanhã o melhor de Deus está por vir para todo aquele que anda por fé.


Para qualquer um de nós a proposta de Deus sempre permanecerá sendo o andar por fé e não por vista. Aqui está o passo inicial para fortalecer a nossa esperança, agradar a Deus e receber o que Ele tem para nos dar. A Bíblia Sagrada diz que “sem fé é impossível agradar a Deus” e “sem fé, coisa alguma dEle podemos receber”.

Neste artigo, convido o caro e generoso leitor a refletir em 2Co 5.7 (KJV) - “andemos por fé, e não por vista” -. Uma linda expressão reanimadora, advertente, desafiante e encorajadora da Escritura Sagrada para nós. Ela salta aos nossos olhos, desafia o universo da lógica e da razão, mas afogueia e fortalece o coração de todo aquele que segue o Cristo vivo e vencedor.

Alguns detalhes desse exercício desafiante são encontrados embutidos e estampados nesse versículo. Um grande contraste de ações está claramente revelado no que ele nos propõe. Se andar por vista é extremamente perigoso, andar por fé é um enorme desafio e ambos os tipos de andar são contrastantes. 

Os melhores dicionários definem a palavra “andar” como a ação de caminhar, mover-se, proceder, agir, sentir-se, estar, viver, funcionar, envolver-se, avançar, seguir. Todas essas ações podem ser resumidas no verbo andar. Esses verbos são suficientes e bastantes para certificarem o real significado de andar para a mente dos mais simples e para a desenvoltura dos mais entendidos.

O original grego do texto em apreço contém um vocábulo bem empregado figurativamente pelo apóstolo Paulo na inspiração recebida do Espírito Santo para a palavra “andemos”. Trata-se do “peripatoumen”, oriundo da palavra grega “peripateõ”. Esta palavra está providencialmente colocada aqui como um grande ponto inicial de orientação para um viajante peregrino que em seu andar precisa ter a direção da caminhada e a maneira de como conduzi-la no pisar dos seus passos nela.

Essa palavra se refere às ações e atividades da vida de uma pessoa, ou seja, tudo que essa pessoa faça ou intente realizar. “peripateõ” refere-se também à maneira como uma pessoa se move num contexto aplicando irrestrita e livremente as suas habilidades diante das coisas que se lhe apresentam ou aparentam. A maneira como uma pessoa se comporta, se guia, se conduz, encara e aplica suas faculdades diante dessas coisas.

A seguir, o texto também sugere que andemos “por fé”. Esta expressão traduz a sua original grega “dià písteõs”. Aqui está o ponto mais forte que confere significado vivo a “andemos” que lhe antecede. Esta expressão orientadora adverte que devemos nos conduzir, nos orientar, viver, nos guiar sem dar peso ao que se nos aparenta à visão dos olhos, ao que simplesmente enxergamos.

Essa grande e significativa expressão também quer nos dizer que devemos nos conduzir e nos mover crédulos, confiantes, fiados, confiados, garantidos, em tudo que o Senhor é e na fidelidade dEle para conosco. Nos guiar firmemente convictos, persuadidos, inamovíveis e empenhados pela lealdade do Senhor Deus para conosco em qualquer caminho ou circunstância que queira nos levar ou nos fazer experimentar.

A expressão grega do texto original “dià písteõs” nos leva à compreender, a ter uma visão, sobre o que se passou no íntimo de Noé, de Abraão e de Moisés no seu andar por fé. Consideremos o que estava firmando as convicções e confiança do pregoeiro Noé, do patriarca Abraão, do servo José, do governador Moisés, do comandante Josué, do profeta Daniel e de tantos outros servos de Deus que andaram por fé. 

Por fim, a terceira expressão principal que conclui o versículo - “e não por vista” - possui ricos detalhes e lições. Essa expressão “por vista” traduz a sua original do texto grego “dià eidos”, que significa aquilo que golpeia a vista; aquilo cuja forma, aspecto e aparência visíveis atrai a visão; aquilo que contrasta com a fé; aquilo cujas figura, modo, conceito, idéia, gênero, exteriores chamam a atenção da vista.

Foi isso que golpeou a visão de Ló quando respondeu a Abraão diante da escolha para qual terra se dirigir na separação entre ambos. Foi isto que engodou e prendeu a visão de Esaú quando viu o prato opulento de guisado de lentilhas preparado por Jacó. É isto que tem golpeado, engodado e prendido a atenção de muito boas gentes no nosso tempo. Em contrapartida, também é isto que tem levado muitos aos trancos e barrancos pelos corredores das insatisfações e das inquietações da vida.

Tudo nos mostra que os aparatos do mundo estão cada vez mais engenhosa, inteligente e fortemente tentando de todas as formas e por todos os meios atraírem os filhos do Reino. O sono espiritual está fazendo muitos adormecerem e alguns outros desprezarem o andar por fé. O surgimento de vantagens segundo a vista, oferecidas pelo sistema mundo tem seus objetivos a arrastarem os filhos do Reino aos seus terrenos e a levá-los a contradições e para a disposição de independência e oposição para com Deus. 

Os brilhos dos holofotes do secularismo parecem ser bons às vistas, são promotores velozes, porém podem ofuscar e obscurecer o andar por fé. É preciso permanecermos sábios e vigilantes sendo fiéis testemunhas do Senhor Jesus quando diante deles. O fiel e convicto anunciante do Evangelho diante do contraste não perde o andar por fé e nem o substitui ou arrisca-se a andar por vista.

Vitorioso é aquele que anda por fé e não por vista, cuja recompensa nenhum olho viu, nenhum ouvido ouviu e nenhum pensamento humano jamais a alcançou. O Senhor Deus preparou para os filhos do Seu Reino. O andar por fé no Senhor Jesus Cristo é inegável, jamais é comerciável, nunca substituível e de forma alguma negociável. Portanto, diante dos modos contrastantes de andar, escolhamos e nos lancemos a andar por fé e não por vista.
PbGS





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