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quarta-feira, 28 de março de 2012

RELIGIOSIDADE MODERNA.


RELIGIOSIDADE MODERNA
Perto da fé, distante das Escrituras Sagradas e divorciada do Céu.
Um dos fenômenos correntes e patentes em nossos dias é o grande número de pessoas sendo despertado para a busca da espiritualidade.

E nessa incessante corrida, muitos corações estão cada vez mais se mostrando interessados em conhecer a Deus e em se voltar para a fé. Diariamente cresce o número de pessoas que buscam estar perto da fé.

A multidão crescente de problemas humanos insolúveis avoluma o fardo, engrossa a opressão e pesa o cansaço sobre os corações. Impetuosa e surpreendentemente ela se alastra, sufoca, desafia e agoniza o mundo dos homens.

Apesar de todas as promessas oriundas das correntes sociológicas e científicas, como também das exponenciais explicações e argumentações viciosas dos profetas da secularidade, o elemento humano encontra-se e permanece cada vez mais vulnerável e impotente diante dos quadros das inversões e das impossibilidades.

Em meio a esse quadro amplamente testemunhado por todas as gentes, surge o despertar para a iniciativa de buscar conhecer a espiritualidade através das muitas formas e fórmulas oferecidas e promovidas pelos produtos da espetacular capacidade de concepção imaginária e da engenhosa intelectualidade humana.

As prateleiras sugestivas do sentimentalismo místico diuturnamente empreendem estratégias sensacionalistas para atrair e cativar os corações sinceros e predispostos a conhecer de fato e em verdade a Deus. Em contrapartida, o que mais e com certa medida de sucesso conseguem é sustentar ânimos debilitados e esperanças enfraquecidas, alimentar as portas da humanização, pressupor sensações espiritualistas e sugestionar vielas e atalhos ao hedonismo.

Em meio a essa busca crescente ao encontro da espiritualidade e de conhecer a Deus, os perigos surgem e rondam os corações. Dentre eles está um dos mais enganosos e traiçoeiros da pós-modernidade – a religiosidade moderna -.

Esse atalho sem saídas, com suas sugestões quase convincentes e de idéias brilhantemente fascinantes atende muito bem às satisfações do ego e se enquadra elegantemente no consolo da sua visão racionalizante.

A religiosidade moderna tem sido não uma saída, mas um atalho a expectativas imediatistas e nebulosamente obscuras, cujas intenções e resultados não possuem saídas e nem acessos para o conhecimento do Deus Vivo e Verdadeiro como diz a Bíblia Sagrada.

A religiosidade moderna possui muitas faces, e cada uma com sua maquiagem própria e voltada para atender a densas e pretensiosas linhas das ambições e vaidades humanas. Ora ela se esconde na mercantilização da salvação, ora ela se abriga na ignorância da racionalização cética, ora ela se enamora com a predisposição da fé e ora ela se enfeita nas ofertas fantasiosas para a obtenção de conforto ostentador e de sucesso nos negócios pessoais. 

A religiosidade moderna, apesar das suas alternâncias de lampejos de fé, ela tenta encontrar um cardápio espiritual que satisfaça as suas escolhas seletas, que aguce a sua visão unilateral e que atraia o seu paladar intelectual. Ela seleciona rótulos e escolhe dias para freqüentar cultos prediletos.

Ela sai de suas portas domésticas, acionada pelos alarmes da subsistência e pelos reclames da sobrevivência. Caminha nas calçadas preocupada com os preços oscilantes da gangorra dos baixos ganhos e elevados custos.

Por vezes, dá uma paradinha diante das vitrines e momentaneamente se ilude com a moda embalada com as faces dos famosos deste mundo, aprecia as facilidades do crédito e se encanta com o incremento avançado da tecnologia. Contudo, conclui a sua caminhada  estarrecida diante das notícias e espantada com a indiscriminada carestia.

No aconchegante assento eclesiástico de suas reuniões prediletas, a religiosidade moderna, cansada da selva de cores e variedades e exausta de suas andanças rotineiras, ela busca um refúgio em apenas assistir cânticos, ouvir louvores e apreciar adorações.

Para a religiosidade moderna, o foco de sua observação concentra o olhar fixo na habilidade e destreza do exímio musicista acompanhando as vozes impostadas e afinadas do louvador ao Deus Soberano.

A religiosidade moderna demonstra atenção às proposições da prédica, concorda com as lições contidas no arcabouço inspirado das  explicações, e delas ouve segredos e descobre passos para conhecer a Deus. Aprecia as poderosas argumentações e se identifica nas ilustrações. Alegra-se no clímax da ministração, mas encontra sérias dificuldades para assimilar o significado da real e verdadeira conversão frutífera ao Evangelho da graça de Deus.

Como um consumista imediatista, tudo que a religiosidade moderna quer é ouvir boas palavras e rápidos discursos, encontrar respostas mágicas e imediatas para amenizar as longas aflições diárias e prontamente abafar os “incêndios” de sua vida. Ela não conhece provações porque reprova a escola do Deus que prova os corações.

Mesmo batizada com o nome de religiosidade, ela desconhece os textos bíblicos, ignora as doutrinas cristãs e sua importância e essência sustentadoras da genuína fé não fingida. Em contrapartida, ela encontra facilidade para responder confortavelmente a preleções corsárias sob o bombardeio de persuasões alegóricas e manipuladoras.

A religiosidade moderna sente-se valorizada quando nos desafios a “investimentos” do seu suado níquel na eventualidade das temporadas e promoções de “promessas” com a compra de objetos milagreiros, de utensílios e apetrechos da superstição. Ela não conhece desafios divinos, posto que somente se encantou com apostas “santas”.    

A religiosidade moderna se contenta com ocasiões, visto que sua fé é semelhante ao consumo ocasional. Encontra facilidade ambiencial em se manifestar nas horas de abundâncias e alegrias, mas em se ressentir e se revoltar nos dias de escassez e ferrenhas lutas comuns da vida terrena.

A religiosidade moderna parece não demonstrar escrúpulos quanto aos conteúdos que ouve e nem ao emissor deles. Ela prefere ouvir distorções do Evangelho e aplaudir líderes despreparados e neófitos lhe falarem discursos rasos e superficiais, gritos fantasiosos e jargões ocos e artificiais. Afinal, a religiosidade moderna ama as fortes e “tremendas vibrações”, porém não tem intimidade com a unção do Espírito.

A religiosidade moderna se faz definitivamente amante de mensagens desconexas com os conteúdos e propósitos da Bíblia Sagrada. Ela não se interessa pela prontidão do espírito. Mas, para ela, o sabor das mensagens consiste em inferências a votos de barganhas com Deus e ao massageamento da fraca carne.

Dizendo-se senhora e consciente dos fatos históricos, a religiosidade moderna adora as mensagens de pseudo-promessas que mais tarde vão lhe conduzir a histórias de desilusões conseqüentes da frustração, da decepção. Fontes de ojerizas e repúdios por não haver atingido conquistas sem esforços, sem empenhos e sem lutas. Ela não conhece o que é regar porque nunca se interessou em aprender como semear.

A religiosidade moderna é desprovida de discernimento espiritual. Ela evita a realidade dos cravos, da coroa de espinhos e da cruz, porém não distingue a verdade do jubiloso comprometimento com a glória da renúncia e do sacrifício. Ela busca um Jesus fantástico, mágico, mirabolante e que seja um senhor serviçal que atenda a todos os desejos e ordens declarativas. Um Jesus que se molde à “torcida do a favor”.  

A religiosidade moderna não se sente bem com padrões tradicionais e detesta compromissos advindos dos requerimentos da fé. Ela se coloca como revolucionária e doutora em críticas. Ela vê autoridade segundo o seu crivo, mas a confunde com imposição quando olha segundo os mandamentos da fé.

A religiosidade moderna entra no santuário com o sentimento obrigatório de “marcar o ponto de presença” e após ter consumido e degustado os sabores dos cânticos de seu cardápio, ela não pode ser contrariada com uma mensagem que lhe chame e lhe traga ao terreno das responsabilidades individuais para com o Senhor Deus e nem para com a Sua Palavra.

A religiosidade moderna ama a mega mania e a ostentação. Ela possui o espírito de Saul e nutre a alma de edomita. Também vazia e divorciada do Céu, ela despreza o genuíno Evangelho do Senhor Jesus, e se encanta com o marketing pessoal do estrelato. Ela é fascinada e atraída por mídia, números, dígitos estatísticos e freqüências mantenedoras.

Para ela, todo artifício e negociata são válidos para encher o templo. Ela não está interessada em pregar Bíblia e nem em treinar vidas para a Salvação, mas falar sobre a Bíblia para formar e colorir um grande “time” rotulado de igreja.

A religiosidade moderna sofre de séria miopia. Ela denomina os pequenos rebanhos como  “portinhas” e “café-pequeno”, sem conhecer e compreender as capacidades e limitações dos seus líderes. Afinal, ela gosta de se manter na frente de grandes rebanhos ou escondida e diluída no meio deles.  

Ela se entrincheira no separatismo e na privacidade pretensiosa e interesseira. Para ela, seria melhor que a igreja fosse apenas uma prestadora de serviços religiosos, ou como um “fast-food” (casa de comidas rápidas), onde pudesse ser servida a consumir o que desejasse, exigir o que quisesse, exarar avaliações e sair sendo sempre uma freqüentadora ocasional.

A religiosidade moderna leva líderes despreparados a extremos e a desgovernos. Uns, tais quais o velho modelo farisaico, diante dela se auto-afirmam impondo regras “zelosas”, aplicando restrições “éticas” e se protegendo na omissão “santa”. Outros, tais quais o modelo libertino, limitam-se nos objetivos do seu próprio ventre deixando que os espaços e os valores sagrados sejam tomados pelo espírito da profanação e invadidos pela liberdade irresponsável.

Ela também investe formas de ameaça a líderes despreparados a se ocultarem nas paredes da tolerância perniciosa, a somente apresentarem fachadas lisonjeiras e a se acuarem nos muros da agradabilidade.

A religiosidade moderna influencia alguns líderes a tomarem caminhos descontextualizados. Por um lado, uns se acham honestíssimos e espantosamente tradicionalistas. Por outro, outros são excessivamente anti-convencionais, exageradamente contextualizados e entusiasticamente afoitos e secularizados.

A religiosidade moderna é um fator de sérios riscos à manutenção da vida de fé, assim como de sérios prejuízos à capacidade de absorver os conceitos e as práticas do modelo cristão tradicional de membresia.

Jamais venhamos a ser inquilinos das portas fascinantes da religiosidade moderna. Nunca venhamos a ser senhorios de mega galpões promotores da religiosidade moderna. Jamais venhamos nos contentar em apenas estar perto da fé, todavia viver por ela. Nunca venhamos a nos distanciar das Escrituras Sagradas. Nunca venhamos forçar justificativas contextuais para nos divorciar do Céu. 
PbGS



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