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quarta-feira, 14 de maio de 2014

DISCÍPULO.

DISCÍPULO.
Basta que seja como o Mestre.
A palavra DISCÍPULO é formidável. Ela aparece cerca de 270 vezes nos textos originais do Novo Testamento. Ser discípulo é ter a oportunidade ímpar de poder aceitar e contar com os cuidados e as orientações de um mestre. Ser discípulo é estar disposto e disponível a atentar, a perceber, a captar, a depreender, a aplicar e a se conduzir dentro da disciplina ministrada por um mestre. Felizes são os que conseguem e persistem enfrentar os caminhos e neles vencer os desafios aprendendo com um mestre.

A palavra DISCÍPULO tem a mesma raiz da palavra DISCIPLINA. Ser discípulo é possuir a sensatez e o equilíbrio de enquanto esteja aprendendo possua o olhar para o futuro já sabendo que em algum momento pelos vieses naturais da vida não poderá fugir de pelo menos das eventuais responsabilidades de ser um exemplo, ou de vir a ser um mestre.

Ser discípulo é mais do que simplesmente ouvir e aprender. Ser discípulo é responder e corresponder ao que se ouve e apreende. A essência do ser discípulo é estar disposto a se submeter aos processos de aprendizado debaixo da responsabilidade de um mestre. Discípulo é alguém seguidor, imitador, do modelo de vida proposto por um mestre a quem esteja vinculadamente apegado. Ser discípulo é ser bem mais do que um simples aluno ou um aprendiz.   

A visão de conceito que o mundo ocidental tem do ser um discípulo demonstra alguma diferença da visão do ser discípulo cultivada e respeitada no mundo oriental. Na visão ocidental, ser discípulo é ser um aluno, um aprendiz, com vinculação eventual. Na visão oriental, o ser discípulo significa ser seguidor, imitador, persistente no processo de aprendizagem vendo, ouvindo e fazendo em cada etapa, seguindo submisso e disciplinadamente os conteúdos e desafios propostos em todo o processo da ministração. 

Discípulo é um vocábulo que recebeu maior atenção direta em tempos um pouco remotos dos nossos dias. As influências da vida pós-moderna parecem haver atingido alguns corações na casa de Deus. E por esta causa, a sublime tarefa de fazer discípulos está notoriamente sendo negligenciada por alguns. Lamentavelmente, o produzir discípulos para o Mestre está sendo substituído pelo reproduzir amigos colaboradores e partidários de ambiências.

Ser discípulo implica em ter a base das doutrinas e da história de sua fé. Ser discípulo não significa possuir pré-requisitos de inteligência, de conhecimentos, de perfeição sob a ótica humana, ou de qualquer item adquirido através das capacidades humanas em geral. Ser discípulo é ter inicial e fundamentalmente a disposição de aceitar ser moldado por seu mestre. O Senhor Jesus é o nosso Mestre, somos Seus discípulos. Entre nós temos mestres nos dado pelo nosso Mestre, porém nenhum de nós venha se permitir perder as natureza e características de discípulo do Mestre. É preciso exercer a consciência de continuarmos todos essencialmente sendo discípulos.

Nos dias hodiernos parece que o ser discípulo passou a ser coisa do passado, ou que caiu de moda. Há algumas gentes ansiando e forçando ocupar o lugar de mestres, em razão de algum cabedal de conhecimentos adquiridos nos bancos acadêmicos. Assim como existem algumas mentes que, acreditando estar ocupando alguma posição influente ou usufruindo de algum status expressivo, demonstram pela exteriorização dos seus pensamentos e ações de que já deixaram de ser discípulos.

Os dons ministeriais na casa de Deus, que são bênçãos para o povo de Deus, e o Senhor os deu visando a edificação e o aperfeiçoamento dos santos, parece haverem sido obscurecidos por estranhas visões. Assim como alguns cargos e funções na casa de Deus parecem estar sendo desenvolvidos divorciados da essência do ser discípulo.

E a virose sagaz e sutil da síndrome do gigantismo vem contagiando almas levando-as a perderem a essência de discípulos. Se afastam imperceptivelmente da disciplina do Mestre, e ganham as foscas e obscuras lentes de idealizador. Deixam os caminhos de discípulo e abandonam os princípios do discipulado, tornando-se idealistas mentecaptos.

A virose do gigantismo possui a força de contaminar e se ocultar no coração e mudar a visão e as atitudes. Discípulos que começam em crescimento, contudo se perdem e se permitem inchar-se. Gigantes por inchaços ilusórios, e não heróis na fé. Discípulo possui altruísmo, mas não gigantismo.

Crentes que já foram e caminharam nas passadas de discípulos, chegaram a obter crescimento nelas, todavia num dado momento sem que se percebessem de si mesmos, pararam de crescer e passaram a inchar-se. Perderam a maturidade, a sensatez, a natureza e a coerência de discípulo, e ganharam popularidade pelas malícia e insipidez dos desacertos e dos desconsertos provocados pela síndrome dos inchaços adquiridos.

Para algumas gentes, o ser discípulo parece ser coisa do passado. Para algumas mentalidades hodiernas, influenciadas por fatores do secularismo, parece que o importante nesta última hora chegada, é brilhar como artistas, estrelas, presidentes, chefes, caciques, pajés, coronéis, capitães e capatazes. Para algumas dessas gentes, o ser discípulo parece ser coisa de gente pequena, minúscula, submissa, subserviente, em busca dependente e catado de favorecimentos.
É preciso ser e manter a natureza e a coerência de discípulo, a fim de que os homens insulsos e destemperados não encontrem lugar para dar passadas e pisadas no sal. Para que os filhos das trevas na sua escuridão não achem brechas para exercerem influências e forças contra as lamparinas.

Somos feitos filhos eleitos de Deus por adoção, mas não somos feitos para ser endeusados. Somos amigos do Rei, mas o nosso reino não é deste mundo. Somos vitoriosos em Cristo, mas nossa vitória não se resume a sucessos sobre causas materiais desta vida. Somos chamados para ser discípulos aprendendo do Mestre, seguindo o Mestre, sabendo conscientemente que o nosso destino final é estar com o Mestre. Nosso papel é brilhar como astros no mundo, mas não somos astros e muito menos estrelas. Somos discípulos do Senhor Jesus Cristo.
EvGS




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