WEB RADIO E WEB TV - AUMENTE O VOLUME !

Canções e videos de adoração cristã em várias partes do Mundo. Gospel songs and gospel worship songs videos from many countries on around the World. Canciones, alabanzas y peliculas de adoración cristiana en muchas naciones en el Mundo.
NO RODAPÉ - IN BOTTOM OF THIS BLOG - EN LA PARTE ABAJO

TRANSLATOR OF THE BLOG

Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain

domingo, 24 de julho de 2011

“MAKÁRIOS” (μακάριος) em Ap 1.3.


“MAKÁRIOS” (μακάριος) em Ap 1.3.
Bem-aventurados...

Bem-aventurado, na linguagem comum é uma palavra-chave empregada para qualificar uma pessoa favorecida, alegre, venturosa, contente, satisfeita, afortunada e bem sucedida. Fala do estado, ou condição pessoal, de alguém num dado momento com relação a algo no passado, ou no presente, ou no futuro. Em Ap 1.3 o seu sentido é muito mais precioso, visto que excede ao entendimento comum.

Existem razões e fatores que motivam uma pessoa ao estado, ou condição, de bem-aventurança. E quanto à temporalidade, o significado e os valores, existem as bem-aventuranças transitórias, limitadas e passageiras, todavia há as incalculáveis, perenes e imensuráveis. As bem-aventuranças em Ap 1.3 estão nesta segunda classificação. E são muito mais valiosas porque nos falam seguramente de fatos na terra e nos revelam apropriadamente acontecimentos no céu. 

O Livro do Apocalipse, livro das revelações, abre o seu prólogo com a primeira das sete bem-aventuranças nele citadas. Sete é o número que representa a inteireza e a perfeição. O Apocalipse vem com isso nos dizer simbolicamente da inteireza e da perfeição da bênção expressa em cada uma dessas bem-aventuranças. A expressão “bem-aventurados” traduz a palavra “makários” do texto grego original.

Esse verbete registrado no versículo em pauta é muito mais amplo, possui profundidade, querendo nos dizer da poderosa e maravilhosa bênção que está reservada para todos aqueles que lerem, ouvirem e guardarem as coisas registradas nesse livro.

O Apocalipse contém algumas expressões que são definitivamente suficientes e incontestáveis para demonstrar as suas autoridade e legitimidade como um documento autêntico e legal. As bem-aventuranças em Ap 1.3 possuem, prometem e oferecem, portanto,  respaldo indubitável e seguro.

Sem o Apocalipse estaríamos incompletos de conhecimento e de entendimento quanto ao panorama futuro da humanidade. Ainda que lamentavelmente alguns queiram vedar os seus olhos, tampar os seus ouvidos, silenciar as suas falas e bloquear seus corações e mentes quanto às verdades registradas na linguagem simbólica do Apocalipse, todavia o curso da história a cada dia mostra e revela, desvenda e publica o cumprimento das coisas que nele estão escritas.

O Apocalipse não apenas fala de juízos e pragas sobre o mundo e os incrédulos, não apenas fala de informações futuras. Mas também fala de bem-aventuranças e de coisas que visam fortalecer o nosso coração na confiança, no temor e na dedicação de uma vida cristã normal ao Senhor Jesus Cristo, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.

Ler o Livro do Apocalipse é encontrar em cada uma de suas profecias as promessas e o caráter da pessoa de Deus. Nesse livro encontramos também o encorajamento extremamente incentivador e a forte e presente inspiração para lê-lo, ouvir cada palavra da profecia dele e guardar as coisas nele escritas. São as coisas que foram vistas, as coisas que são e as que hão de ser. 

O conteúdo desse livro nos alerta e nos faz a cada dia estarmos dispostos e preparados para os acontecimentos que vão transcorrendo ao longo do curso da história da humanidade. Ao mesmo tempo em que nos mostra quadros futuros, também nos diz da iminência de acontecimentos e da inerrância da Palavra de Deus em cumprir do princípio ao fim cada palavra e cada uma das coisas registradas nela.

Diante do Livro do Apocalipse caem por terra todos e quaisquer teorias e teoremas, hipóteses e heresias, estudos e suposições, inferidos, imaginados, deduzidos, criados, engenhados, por qualquer linha do pensamento humano. Diante do Livro do Apocalipse são silenciadas todas as conjecturas e filosofias humanas futuristas. Diante do Apocalipse, os imediatistas, os eventualistas, os prognosticadores e os hipotéticos são calados.

Aos que lêem, ouvem e guardam o Apocalipse, pouco interessam os esforços inconformados e desconfortados, ainda que ilustres e bem reconhecidos, porém vãos e inúteis, com os quais o mundo e a mente secularizada e incrédula empreitem na tentativa de fazer desacreditar o conteúdo firme e inabalável do Apocalipse.

Os que lêem, ouvem e guardam o Apocalipse não se surpreendem com juízos e pragas nele registrados, porquanto está escrito que “é mister que tudo isso aconteça”, mas se importam e se empenham com as bem-aventuranças que o livro declara e promete.  

Convido, então, o caro leitor a refletir em Ap 1.3. Ele contém uma tríplice bênção com promessa de bem-aventuranças que nos inspiram, nos encorajam e nos impulsionam a nos apegarmos cada dia mais ao Senhor Jesus Cristo, o Primeiro e Derradeiro.
Quem, pois, esse versículo declara que realmente é bem-aventurado?

1. Bem-aventurado o que lê o Apocalipse.
O Apocalipse é um livro especial e, por conseguinte, requer um tipo de leitura especial. Ele também recomenda uma forma de leitura abençoadora para servir de bem-aventurança para aquele que a faz e a quem toma conhecimento do conteúdo dela e o guarda.

Ler é uma atividade extremamente benéfica, uma tarefa notoriamente recompensadora. O ato de ler é uma ação ativa, um esforço psicomotor numa forma de trabalho que exige a aplicação de alguns requisitos. Os preguiçosos e desinteressados em ler geralmente são os que menos examinam, os que mais superficialmente conhecem e os que mais facilmente são embaraçados e vencidos.

Ler é um desafio para alguns ou pode ser um prazer e satisfação para outros. O hábito de leitura tem sido ampliado através do emprego de alguns meios e facilidades proporcionados pelos recursos da tecnologia. Os conteúdos que lemos hoje poderão ser testemunhas contrárias ou favoráveis a nós amanhã. E o empreendimento tecnológico de certa forma vai ser usado no futuro como um dos fatores testemunhas contra a nossa negligência, ou em favor do nosso empenho, no que hoje lemos, ouvimos, guardamos e realizamos.

A leitura já não se prende mais ao papel, visto que alcançou as telas digitais. As gerações mais despertadas estão lendo mais, e cada vez mais saindo também da realidade do papel e tinta para alcançarem a dos telões, telas e telinhas digitais. Toda essa realidade está nos mostrando os caminhos das facilidades e de empregos para o acesso à leitura da Palavra de Deus que se tornarão em futuras prova e contra-prova testemunhais.
Entidades dão conta de que o número de leitores tem sido crescente, graças aos multi-incentivos direcionados ao seu acesso por todas as classes, graus de escolaridade, níveis e círculos sociais. Dados estatísticos apontam que o brasileiro está definitivamente incorporando o hábito da leitura, o que se deve à universalização da educação, os requerimentos da atualidade e aos avanços dos segmentos interativos de nossos dias.

Entretanto, com relação ao Apocalipse, a forma de leitura citada no versículo em pauta não se prende ao meio empregado, todavia à explicação e a amplitude que conclui o versículo. Não é apenas uma questão habitual ou ritualista de ler, mas a forma e a razão de ler o Apocalipse com vistas ao panorama que está por vir, ou sendo percebido, no desenrolar dos acontecimentos.

O versículo abre o seu teor dizendo “Bem-aventurados o que lê...”. A palavra “lê” traduz a original “anaginoskon” do texto grego, do verbo “ảnaginósko”, que diz daquele que faz a leitura em voz alta. Aqui não se trata de leitura introspectiva ou de leitura de estudos particulares, ou leitura silenciosa. Mas de uma forma de leitura que alcança os ouvidos de quem a realiza e nos dar a entender que é uma leitura que alcança outros a ouvirem-na.

Uma leitura também empregada em forma de anúncio instrutivo aos ouvidos próprios ou de outrem. Essa forma de leitura “ảnaginósko” foi a mesma empregada pelo eunuco etíope, oficial administrador dos tesouros da rainha de Candace, na sua carruagem trafegando no caminho para Gaza, quando fora abordado pelo diácono evangelista Filipe que, dirigido pelo Espírito do Senhor, no local ouviu a leitura que estava sendo feita no livro do profeta Isaias por aquele etíope. At 8.26-31.

Ainda que hoje você não compreenda inteira e completamente a simbologia do Apocalipse, leia-o para os seus ouvidos próprios ouvirem e aos de outrem também no momento próprio e oportuno, visto que isso servirá de inteira e perfeita bem-aventurança.

2. Bem-aventurados os que ouvem as palavras do Apocalipse.
O precioso versículo em atenção destina a bem-aventurança também aos que ouvem a leitura das palavras da profecia desse livro. Ouvir é uma atividade passiva, mas também exige do ouvinte uma boa medida de esforço direcional concatenado com os seus processos mentais e com a sua capacidade de assimilação do mundo externo.

Ouvir também pode ser uma tarefa seletiva, examinadora, dirigida e concentrada com o fim de conhecer, ou ir um pouco além em busca de depreender contextos ou informações. Ouvir é uma necessidade, e por si é uma dádiva, uma bênção. O empenho em favor da audição se elevou e ganhou consideráveis estímulos com o advento de excelentes recursos e reforços tecnológicos.

Apesar de serem encontradas numerosas massas de ouvintes, ainda é notada a deficiência na atitude de ouvir em partes delas. Muitos fatores influenciam no desafio de ouvir. Nem todos esses fatores são confessáveis com palavras. Muitos podem ser os fatores “ruídos” que interferem contra a atitude e a capacidade de ouvir.

Dentre esses “ruídos” estão o desinteresse, a descrença, a seletividade, os conflitos de informações, os preconceitos, a auto-confiança em opiniões, a subestimação da fonte, as influências tendenciosas, as incoerências comportamentais, as instabilidades e a imaturidade, o pecado acolhido e aninhado nos desejos e vontades, as forças diabólicas, podem interferir, travar, desarmar, a atitude eficiente de ouvir. 

Mas o versículo em estudo vai mais além da conhecida e rotineira atitude comum de ouvir. O Senhor Jesus recomenda repetidamente “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. A ação de ouvir é extremamente importante. O Filho de Deus pelos seus ensinamentos nos incentiva enfaticamente essa extraordinária importância nos fazendo estar motivados a ouvir.

Ser incentivados a ouvir não é a mesma coisa que estar motivados a ouvir. E existe uma breve, sensível e considerável diferença entre ouvir e escutar.

Muitos têm ouvidos, mas nem todos os possuem para saberem ouvir. Muitos possuem ouvidos, porém nem todos podem ouvir. Existem coisas que a todo tempo podemos ouvi-las, todavia há coisas que possuem o seu tempo próprio e oportuno para chegarem aos nossos ouvidos. Nem tudo que ouvimos hoje poderia ter sido por nós suportado ontem.

Saber ouvir é uma demonstração de sabedoria, é uma expressão de tato, uma aplicação de inteligência e também um exercício espiritual, e pode estar intrinsecamente ligada a ministérios e vocações.

Quem sabe ouvir, possui o domínio sobre a via da examinação. Quem sabe ouvir, sabe separar as coisas e têm o domínio de considerá-las nos seus devidos lugares. Quem sabe ouvir, sabe lidar com verdades, sinceridades, e examiná-las, absorvê-las. Mas também sabe não ser conivente com a mentira, a ilusão, e bem discerne o espírito do engano.

Existem coisas que outrora não podíamos ouvir, e há coisas que hoje podemos, temos estrutura, preparo e capacidade para ouvi-las. Coisas há que no passado nos desafiavam ao ouvi-las, contudo existem as que no presente as enfrentamos como propriamente nos equipa, nos prepara e nos adestra o nosso Mestre Jesus Cristo. 

O versículo registra “Bem-aventurados...os que ouvem as palavras da profecia deste livro”. A expressão “os que ouvem” traduz a palavra grega “ảkoúontes” do texto original, do verbo “ảkoúo” que significa ouvir com atenção, atender, prestar atenção, aprender pelo ouvir.

Cada vez que ouvimos assim o Apocalipse, mais ligamos nossa atenção a ele, mais tememos ao Senhor e atendemos às suas palavras, mais prestamos atenção às coisas que nele estão escritas e mais aprendemos observando-o e percebendo o panorama contextual das épocas. Ouvir o Apocalipse é aprender do Senhor Jesus e nos permitir sermos bem-aventurados. 

3. Bem-aventurados os que guardam as coisas escritas no Apocalipse.
Guardar as coisas que nele estão escritas nos traz a bênção prometida de bem-aventurança. Aqui fecha-se o trio “ler”, “ouvir” e guardar”, escrito no versículo em pauta. Guardar é uma atitude passiva que incide em nossas atitudes reflexivas. Ler é excelente, ouvir é recompensador, entretanto guardar é desafiante e ao mesmo tempo fortalecedor.

A expressão “os que guardam” traduz a palavra “teroũntes” do texto grego original, do verbo “teréo” que significa guardar, manter, conservar, observar, manter algo sob vigilância. Como é rico e empolgante para nós o emprego especial dessa palavra extraordinariamente significativa no texto. Notemos o conjunto de ações orientadoras que esse precioso texto nos ensina em relação ao livro e às nossas atitudes em relação aos acontecimentos que circundam os nossos contextos.

A Bíblia Sagrada é extremamente extraordinária em todo o seu rico e precioso conteúdo. Ela nos enriquece com os seus ensinamentos firmes e eternos, nos fala dos dias passados, nos descortina os dias futuros, nos prepara e orienta as nossas ações diante do que nos rodeia e do que se aproxima sobre a humanidade. Ela nos cativa, nos inspira e nos ensina a amar e temer ao Senhor Deus sobre todas as coisas, com toda a nossa alma, de todo o nosso coração, com toda a nossa força e de todo o nosso entendimento.

Assim, louvamos ao Senhor nosso Deus que nos deu o Apocalipse, porquanto o conteúdo do livro não se resume na finalidade de apenas transmitir informações, quadros de acontecimentos e dados, sobre o panorama futuro. O livro cumpre o seu propósito fundamental quando as coisas nele escritas são guardadas por nós, e nos norteia auxiliando-nos no presente com vistas para o futuro.

A bênção dessa bem-aventurança, dessa felicidade, não está destinada especial ou especificamente para quem entender o livro, visto que se assim fosse, nem mesmo os crentes mais dedicados, mais eruditos e mais instruídos a receberiam. O livro do Apocalipse é um livro de natureza profética. Nele percebemos que Deus proclama aos homens sobre quem Ele é, assim como o que Ele faz na história humana.

Sabemos que o Apocalipse intriga, intimida, contraria e coloca em desconforto muitas gentes pelo mundo afora. Com o passar dos anos as coisas ocultas que estão por vir vão sendo descortinadas. E os que sujam-se, se sujam cada vez mais. Os injustos continuam atolando-se na injustiça mais ainda. Quem escolhe e decide pelo mundanismo afoga-se nele cada vez mais. Os que estão limpos, limpam-se ainda mais. Os justos buscam se firmarem na prática da justiça cada vez mais. O que é santo se esforça em separar-se na busca da santificação progressiva ainda mais.   

O ápice e o corolário da conclusão de Ap 1.3 nos oferece a contundente e direta explicação que nos dá a razão e o propósito pelos quais temos que ler esse precioso livro, que ouvir as palavras da profecia dele e guardar as coisas que nele estão escritas – “Porque o tempo está próximo -.

Esse tempo não se refere precisamente a um período histórico estimado pela visão humana. Esse tempo se refere ao momento próprio quando nele hão de acontecer os fatos anunciados e sinalizados. Ele se refere a uma ocasião justa e apropriada que abrange também duração cronológica. É um tempo sinalizador cujos acontecimentos vão transcorrendo com freqüência, intensidade e duração semelhantes a dores de parto.

Quando lemos esse livro, conhecemos melhor o Senhor Deus e descansamos nEle, visto que nEle podemos depositar a nossa total e inteira confiança. É um privilégio abençoado desfrutar os oráculos de Deus. Essa foi uma das principais vantagens que os judeus tinham sobre os gentios. Ler, ouvir e guardar a Palavra de Deus com vistas para os tempos e seus contextos.

O Espírito e a Noiva proclamam “Vem!” E todo aquele que ouvir responda “Vem!” E todo aquele que sentir sede venha, e todos quanto desejarem venham e recebam de graça a água da vida!” Ap 22.17.

Aleluia! Ele vem, Ele vem, Ele vem...! Tudo nos mostra que Cristo já volta. Breve Jesus voltará...!
Leia o Apocalipse hoje como está nele recomendado, ouça-o prestando atenção nas palavras da profecia nele escrita e guarde-as conservando e sendo vigilante no que está escrito e diante dos contextos de nossas épocas.
PbGS



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bem-vindo ao Kerigmatikos ou Didatikos !
Welcome! Willkommen! Bienvenido!
EvGS - Ev. Glauko Santos