sábado, 8 de junho de 2013
DIA DO PASTOR: uma homenagem.
DIA DO PASTOR - 2º
Domingo de Junho.
Ser
pastor não é luxo e muito menos lixo.
Venho nesta oportunidade prestar a devida e sóbria homenagem aos
companheiros pastores evangélicos. Digo pastores na forma plena da expressão
"ser um pastor". Abel foi um pastor. Moisés foi um pastor. O Senhor
Jesus, o Filho de Deus, um pastor, o Sumo Pastor de almas.
Louvamos a Deus pela numerosa multidão atual de pastores.
Entretanto compreendendo a propriedade essencial da obra do apascentamento
vivida por boa parte deles, glorificamos ainda mais ao Senhor nosso Deus pelas
vidas de cada servo de Deus, homem de Deus, que realmente em todos os aspectos
têm sido pastores, são pastores e permanecem caminhando para o futuro sendo
realmente pastores e posicionando-se como pastores que são.
Existem os que SÃO pastores e os que ESTÃO pastores. Respeitando
todos os quesitos e investimentos, minha pequena posição e minha tenra
maturidade ao longo dessas quase três décadas, me fazem preferir reconhecer,
honrar, venerar e aplaudir aqueles que SÃO pastores ao invés daqueles que
apenas ESTÃO pastores. Natureza e estado são coisas diferentes, e precisamos nos
manter equilibrados e verdadeiros no senso de distinção.
Houve um tempo em que ser um pastor significava ser desprezível,
por vezes ser odiado. Visões religiosamente estranhas também impunham a que ser
um pastor era sinônimo de excomungado, excluído, anticristo. Os tempos chegaram
na sua plenitude e hoje existe um contingente quase inumerável de pastores. Há
pastores até de todos os tipos de exercício e de caráter. Assim como também em
quase todas as profissões da vida secular encontramos pastores.
Lamentavelmente o ser feito pastor está relativamente fácil e
comprovadamente mais rápido do que as subidas velozes e exatas em elevadores incrementadamente
tecnologizados. Em algumas situações essa velocidade é ascendida nas aposições
de assinaturas como recompensa a "prestação de serviços" e também a
reconhecimento de favores. Chegamos ao tempo em que até urnas eleitorais
“promovem” gentes ao pastorado. Essa estranha velocidade de alguns quase sempre
tem atropelado chamadas e vocações de outros. Mas que pena que o florescimento
e os frutos nas varas não são obras eclesiásticas, nem acadêmicas e nem
políticas. Infelizmente alguns cajados estão rigorosamente perfumados com
odores da fundição de ouro ao invés de cheirarem a pelos e suor de ovelhas.
Parece que essa velocidade estupefata está nos fazendo encontrar
ainda algumas fraldas imediatistas trazidas das bancadas de maternidades e depositadas
nos assentos de tribunas. Existem os antigos pastores e também os pastores
velhos, mas também há os meninos pastores e também os pastores meninos. Entre
idosos e crianças, preciso externar com respeito que o pastorado é ofício
sagrado que podem ser percebidas as suas chamada e vocação ainda na vida de uma
criança, mas somente exercido por uma vida adulta experimentada e madura.
Atualmente encontramos pastores "para toda obra" e em
todos os lugares. Nas tribunas aos montes. Não sabemos se os frutos são
equivalentes. Nas feiras em centenas, dos dois lados das bancas. Nos corredores
dos fóruns e juizados. Nas mesas e guichês de cartórios alguns deles estão.
Coletivos, táxis e caminhões, são conduzidos por alguns pastores.
Nos devaneios e frenesis dos carros alegóricos e baterias de
percussão ritmistas algumas dezenas e no suor dos trios elétricos os números
parecem aumentar o seu galope das casas de dezenas para se tornarem em centenas. Alguns
se afastam do oficio sagrado para manterem sagradas as suas próprias vontades e
desejos. Pena que para o apascentamento os índices de escassez também
infelizmente vêm subindo para alta.
Hoje encontramos a presença de pastores nos mais diversos
setores da sociedade. Há pastores nos assentos do Senado, do Congresso, das
Câmaras, das Prefeituras e dos Palácios. Existem pastores nas portas das
delegacias e nos portões dos presídios. Há pastores tanto na frente como detrás
das grades prisionais. Existem pastores nos consultórios, nos escritórios, nos
hospitais e clínicas. Há pastores cuidando de vidas nos leitos e também outros
nestes sendo acompanhados por aqueles. Existem pastores nos pátios de quartéis,
nos hangares de aviação e nos conveses e máquinas de navios. Pastores de
divisas e insígnias e outros também de galões, estrelas e platinas.
Por outro lado, a temporada de investidas contra os pastores
parece estar de portas escancaradas. Afinal, exercer o sagrado ofício em dias
difíceis e tempos trabalhosos tem sido um alvo visado pelas forças espirituais
da maldade. Exercer o sagrado ofício nesses dias e tempos desafiantes não tem
sido coisa fácil e confortável quando o homem do pecado desfila nas ruas e
praças e invade as casas e escolas. Os próprios mecanismos destes dias e tempos
estão revelando e selecionando pastores. Estamos nos dias e no tempo de valorizarmos
os que realmente SÃO pastores.
Enfim, independente de qualquer meio e posição que estejam, os
que SÃO pastores merecem o nosso apreço, a nossa admiração, o nosso
reconhecimento e a nossa homenagem. Assim sendo, com singelo respeito fervoroso
e com espírito altruísta, felicito aos pastores. Mormente aos que SÃO pastores,
independente do tamanho do rebanho que esteja sob a sua responsabilidade e
liderança.
PbGS
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