sábado, 6 de julho de 2013
LEVITAS OU ESTRELAS?
Levitas ou estrelas?
Um pouco mais além
do trivial...
Deus sempre escolhe, designa e prepara pessoas para realizarem
trabalhos específicos na Sua obra. Deus sempre investe em pessoas com os fins
de que estas realizem obras para as quais lhes confia a que Seus propósitos
sejam executados. Estas são verdades contra as quais não se pode contestar. Não
podemos escondê-las e nem nos esquivar delas. Elas estão nas páginas das
Escrituras Sagradas.
O fato dessa escolha não concentra o ponto principal nessas pessoas.
Não são elas o centro das atenções. Não são elas o ponto convergente. Elas são,
e apenas são, vasos, instrumentos, servos, empregados na causa do Mestre, cujo
propósito principal é de que sendo usadas por Deus elas sejam também motivos que
cooperem na glorificação e adoração ao Eterno Deus.
Sabemos que Deus é a Fonte. Ele é a Causa Única. E o elemento
humano apenas é o vaso de barro tão frágil, limitado e vulnerável
quanto dependente é. Cada pessoa escolhida por Deus precisa entender a sua
posição e compreender os fatores da sua missão.
A Bíblia Sagrada fala dos levitas. A tribo de Levi. Os descendentes
de Levi. As três divisões dos levitas eram os gersonitas, os coatitas e os
meraritas. Nm 3. Aquele povo tem muito a nos ensinar. Que podemos apreciar e
aprender daquelas pessoas escolhidas e designadas por Deus para realizarem Sua
obra?
1 - Foram escolhidos por Deus. Nm 1.47. Esse fato joga por terra
todo e qualquer outro elemento autor ou fator externo dessa escolha. Foi Deus
quem os escolheu. Por qualquer coisa que lhes acontecessem, os levitas tinham
comprovadamente a sua confiança somada à convicção de que sua vida tinha um
compromisso íntimo e interligado com Deus, e que suas vidas dependiam diretamente
de Deus.
2 - Pertenciam exclusivamente ao Senhor. Nm 3.12. Esse fato nos
desperta a perceber que o ponto mais alto dos levitas em suas responsabilidades
gerais se concentrava e se dirigia prioritariamente ao Eterno Deus. Eles sabiam
que tinham contas a darem diretamente à Aquele que os escolheu. Eram possessão
exclusiva de Deus para usarem suas vidas inteiramente nas coisas de Deus e
gastarem os seus anos de vida para Deus.
3 - Foram dados ao sumo sacerdote. Nm 3.9. Esse fato dizia a
respeito do elo de submissão, de sujeição, dentro de uma cadeia de atividades e
tarefas cooperadas em
conjunto. Sua escolha por Deus não lhes dava crédito de
autonomia isolada a fazerem o que bem entendessem nas suas posição e missão. Nem
lhes tornava intocáveis, alheios, e muito menos gente egoísta, soberba,
avarenta e arrogante.
4 - Cuidavam da casa de Deus. Nm 1.50. Esse fato deixa claro que
suas posição e missão tinham a finalidade mor especial de zelar pela casa de
Deus. A razão de ser e existir dos levitas não estava voltada para si mesmos. A
finalidade de sua escolha estava estampada em um fator singular preponderante –
cuidar da casa de Deus. O melhor de seus resultados não concentrava nos
holofotes humanos sobre si, e sim na aprovação de Deus sobre o incenso e o fogo
com os quais serviam diante da luz do Eterno.
5 - Levavam os utensílios do santuário. Nm 1.50. Esse fato fala
de algumas de atribuições especiais interiores que faziam parte de suas tarefas
dentro da casa de Deus. O que estava dentro da casa de Deus para ser usado no
serviço de Deus tinha quem lhe fosse por responsáveis diretos. Havia um “link” interativo entre o bem material da
casa e o elemento humano designado para dele zelar permanentemente.
6 - Desarmavam e armavam o tabernáculo. Nm 1.51. Esse fato nos
deixa ver que seus serviços e esforços eram de elevada importância e tinham um
significado e sacrifício incomuns – o de levantar, firmar e estabelecer o
ambiente de culto a Deus. Os levitas eram gente ordeira, corajosa, ativa,
atuante, esforçada, consciente de suas atuações. Eram gente com coerência e
presteza para com as necessidades, as habilidades e o engajamento ativo na casa
de Deus.
7 - Guardavam o santuário. Nm 1.53. Esse fato revela uma das
tarefas de riscos mais perigosos, mas também uma das mais honradas e privilegiadas.
Uma das atribuições de segurança intransferível. O fato do santuário ser a casa
de Deus e suas atividades serem de cunho espiritual não dispensavam a tarefa do
serviço vigilante de guarda física das coisas materiais da casa de Deus.
Responsabilidades espirituais conjugadas com as respostas das responsabilidades
materiais. Isto significa dizer que entre nós e as coisas espirituais também
existem deveres físicos, materiais.
8 - Eram fiéis em seu ministério. Nm 1.54. Esse fato nos mostra
que a escolha de Deus exige de nossa parte a nossa demonstração de respeito,
reverência e veneração para com o que de Deus recebemos para realizar. Deus nos
escolhe e nos confia ministérios e obras a realizarmos. Essa escolha de Deus
sobre nós não nos exime de exercer a nossa parte individual, pessoal,
particular, ações correspondente entre nós e o nosso Deus.
Dessa forma, podemos perceber ricas verdades que bem podem
ajudar a despertar gentes do nosso tempo. Vezes por outra, vemos levantarem-se
vozes ilhadas, soltas, a se auto designarem-se como “levitas” da casa de Deus.
Reconhecemos a bondade de Deus e a Sua glória na vida de um grande número de
filhos da casa do Pai realizando as obras para as quais foram chamados e
vocacionados a fazerem.
Reconhecemos também que excessos existem em todo e qualquer
ambiente onde convive o elemento humano. Afinal o perfeccionismo é uma ilusão
utópica. Entretanto, olhando para as verdades sobre os levitas e tudo que se
relacionava a eles e observando algumas coisas que hoje se diz serem “coisas de
levitas”, o que tem chamado as nossas atenções?
Afinal, somos levitas ou caçadores de estrelatos?
Pensemos nisso!
PbGS
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