terça-feira, 12 de novembro de 2013
ELES ARRISCARAM SUAS VIDAS.
Um testemunho
conclusivo.
Eles arriscaram suas
vidas.
Tão interessantes quanto dignas de reconhecimento são as vidas
de dois judeus crentes em Cristo, a saber: Áquila e Priscila. At 18. Seus nomes
entraram para as páginas da Bíblia Sagrada quando nem mesmo eles esperavam. Não
foram os seus nomes ou algum artifício ou força de interesses que os levaram a
ser eternizados e conhecidos pelas gerações futuras de milhares e milhares de
leitores da Palavra de Deus.
Não eram famosos ou renomados, entretanto eram brilhantes e
dignos o suficiente para terem seus nomes lembrados pelo apóstolo dos gentios,
Paulo, nos últimos momentos precedentes à sua morte. O trabalho e serviço de
Áquila e “Prisca”, como assim foram carinhosamente chamados, não rendiam
promoções, títulos, posição, status e muito menos direitos e honrarias
ostentadoras, porém eram o ponto áureo e fundamental para o auxílio e apoio às
tarefas de evangelização em suas áreas. Que levou, pois, duas pessoas simples a
terem seus nomes citados e eternizados no Livro de Deus?
1 - Seu trabalho e serviço consistiam na prática da
hospitalidade aos servos de Deus em atividades no anúncio das Boas Novas do
Evangelho. At 18.26. Durante a época das primeiras perseguições contra os
cristãos primitivos, o Senhor levantou Áquila e Priscila a realizarem um
trabalho formidável para Deus e prestarem um serviço relevante, de uma
importância impar. Eles foram marcos da hospitalidade aos pregadores do
Evangelho. Foram eles que acharam e conduziram o ilustre, poderoso e ousado
pregador Apolo pregando nas sinagogas e ruas da cidade.
2 - Reuniam a igreja do Senhor Jesus em sua casa. Rm 16.3-5. Durante
o cristianismo primitivo, as reuniões da igreja se davam nas casas, em vista
das perseguições inflamadas que sofriam. Humanamente falando, haviam interesses forçando
contra a entrada do Evangelho em vários lugares. E cada cristão era um pregador
da graça e adorador de Deus. E a casa de Áquila e Priscila era um castelo, um
refúgio, um socorro, para aqueles servos de Deus que chegavam e se reuniam na
casa. Eles tinham um senso observador equilibrado.
3 - Serviam como conselheiros espirituais para a edificação e
fortalecimento dos demais crentes em Cristo. At 18.24-26. Onde o Evangelho estava
chegando, muitas mudanças estavam sendo realizadas através da força do amor
cristão. A prática do aconselhamento e da ministração pessoal entre os cristãos
era um alto ponto fortalecedor. E Áquila e Priscila recebiam vários cristãos e
tinham contato com crentes de todos os níveis sociais.
4 - Eram cooperadores da obra de Deus, e assim foram
reconhecidos e respeitados. Rm 16.3. Áquila e Priscila foram dois cooperadores
da obra de Deus num tempo difícil. Num tempo quase sem amparos aos direitos
humanos, em que escravos sendo livres, adivinhos sendo libertos, mágicos
abandonando as mágicas e magias. Patrões, senhores e escravos, mulheres e
crianças, sendo mais respeitados e melhor vistos e acolhidos. A honestidade, a
coerência de atitudes e comportamentos próprias dos cristãos, estavam trazendo
luz e dissipando as trevas da prostituição, da pedofilia, dos abusos e lucros
abusivos, dos tronos e das ruas. O trabalho e o serviço realizados por Áquila e
Priscila foram atividades extraordinárias na obra de Deus.
5 - Arriscaram suas vidas para salvar um mensageiro do
Evangelho, o apóstolo Paulo. At 16.22-24. Arriscar a vida para defender ou salvar
um crente nos dias de Paulo era para a visão secular como um desperdício, um
ato vão. Não se tratava apenas de multas ou encarceramentos. Era se candidatar
ao corredor da morte. Não era como a média mais alta da freqüência da
mediocridade interesseira que hoje transita nas salas, nas linhas telefônicas e
nos gabinetes, em busca de captação de posição e ofertas de serviços da
bajulação. Era literalmente correr risco de morte. Arriscar a vida é um
testemunho conclusivo de entrega, de coragem, de deliberação, em favor de uma
causa.
Assim sendo, percebemos como o legado curricular de Áquila e
Priscila são saudavelmente invejáveis. Não possuíam marcas acadêmicas ilustres,
nem diplomas titulares, porém atos e fatos suficientemente levados na mais alta
consideração no Alto. Afinal, ser vistos, enxergados, pelo público cristão não
era o objetivo de Áquila e Prisca. Tudo que queriam era o que deles podemos
conhecer nas páginas sagradas. Não eram heróis, contudo foram ícones da ousadia
inteligente e fervorosa!
Na sua simplicidade e com ousadia, estavam mais envolvidos em
trabalho, serviço e esforços determinados e com propósitos decididos em
empregar os seus dons em favor da causa do Evangelho, do que interessados em alguma
coisa alheia aos seus propósitos em Cristo. Eles não conheciam as mediocridades
transitórias e passageiras que apenas visam o quinhão dos bolsos e a projeção
do ego. Eles não estavam em busca de coisas que perdem o valor quando se fecha
os olhos pela última vez, que terminam na entrada dos portões dos cemitérios. E
algumas até causam prejuízos e desastres em 4D (quadridimensional): Divisões, Dissensões,
Desavenças e Disputas, logo depois dos dias do lacre da caixa de cimento.
Eles arriscaram as suas vidas. Sua visão de evangelização não
era resumida em "cultos aquários". Tudo nos deixa ver que para eles Missões
não era resumida a bandeirinhas, flâmulas, pavilhões e galhardetes, decorativos
como peças de enfeites nas paredes dos santuários. Os textos nos permitem ver
que as tarefas missionárias não eram resumidas a lembranças mais tendenciosas a
remorsos para aplacamento das consciências. A visão de Áquila e Priscila como
apoiadores da obra de Deus se concentrava no comprometimento com o IDE
enfático, direto e determinante do Senhor.
PbGS
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