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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PREGADORES: Algumas ferramentas que requerem uso cuidadoso.

Algumas ferramentas que requerem uso cuidadoso.

A vida humana por natureza é interativa, participativa, gregária e comunicativa. Este é um dos fatores que também prazerosa e evidentemente nos une todos os dias me fazendo lhes escrever artigos todos os meses. O homem não deve viver isolado, sob pena de tal escolha vir trazer-lhe sérios problemas, tanto para o seu mundo pessoal interior como para o seu relacionamento social. Se comunicar é salutar e se torna ainda mais em bênção quando deste ato interativo saímos significativamente mais fortalecidos e edificados. O isolamento auto-suficiente geralmente acarreta sérios problemas pessoais e psicossociais quanto à conduta relacional e a incidência de vários males psíquicos e psicológicos, e não somente isto, mas causando por vezes o prejuízo da desatualização e desafino com as atualidades e benesses da vida e do panorama do mundo.


Em todo tempo os homens precisam se inter-relacionarem entre si. Precisamos exercer a comunicabilidade, a participação e a inter-relação com nosso meio. Esta é uma iniciativa que pode extremamente nos facilitar a vida em grupo, nortear nossas escolhas e auxiliar nas nossas decisões.
Na verdade os homens são interdependentes entre si, ainda que saibamos e reconheçamos que a nossa principal fonte da qual essencial e primordialmente dependemos é o Senhor.


É nesta vida relacional interativa que, em função da providência e da concessão divinas, vamos recebendo, produzindo, descobrindo e levantando coisas e valores novos e úteis que muito podem ser cultivados, proveitosos, aplicados e producentes nas nossas jornadas da vida. Essas coisas e valores são verdadeiras ferramentas importantes para a vida em grupo. Dentre essas estão o prestígio, os favores, a amizade e os privilégios que adquirimos ou travamos com nossos conviventes como uma sucessão de trocas. Essas quatro consistem em ferramentas extremamente úteis que quando bem empregadas e, com tato e conhecimento, exercido o seu poder, realizam atos fantásticos e produzem frutos graciosos e resultados dignos de serem delongadamente apreciados.
Que maravilha quando conhecemos e dominamos lúcida e conscientemente o poder dessas ferramentas...! E, por outro lado, que lamentável se tornam os resultados quando usamo-las descuidadosamente...!


Quando as conhecemos e dominamos, as situações e circunstâncias da vida que nos envolvem diretamente parecem abrir-se em leque de muitos significados para nós e diante de nós. Ora podendo nos ensinar lições, ora tentando nos incitar aos riscos e perigos, ora nos tornando alertas e prudentes e ora nos insuflando à perda de exercício equilibrado dos nossos poderes de juízos pessoais, ora buscando nos arrastar a sombrios terrenos da inconseqüência e ora nos adestrando a um estado de prontidão e alerta diante das coisas que se nos apresentam os momentos circunstanciais.


Visando estar seguros do que realizamos e de posse dessas ferramentas, devemos redobrar nossa atenção e tomar nossos cuidados em onde, em quando, em que, empregá-las e como exercer seu poder ao lidar com as demais coisas da vida, com as pessoas que nos acercam e principalmente com as coisas eclesiásticas e espirituais. As eclesiásticas podem admitir e dar espaço justo, cabido e adequado a algumas. Porém as espirituais jamais abrem lugar ou concessões para a inserção apelativa ao emprego dessas ferramentas, haja vista as coisas espirituais não serem pautadas segundo os padrões e parâmetros humanos e naturais. Usar adequada e apropriadamente essas ferramentas pode trazer benefícios notórios, tanto para o indivíduo como para a obra de Deus.


Entretanto quando nos acontece o contrário em não conhecer e nem dominar o uso correto, sábio e adequado dessas ferramentas, somos inebriados e nos perdemos fácil e voluvelmente no lamaçal dos prejuízos e no tremedal das doloridas lamentações. Quando isto acontece, nossa autoridade eclesiástica ministerial corre o sério risco de ser respeitada apenas formal e aparentemente, e não tarda cairmos no descrédito do público que conosco convive mais de perto. Como alguns no passado, quantos líderes hoje correm os mesmos sérios riscos de se manterem respeitados apenas por força da posição ministerial trincada nas junturas de suas amarrações “arranjadas” e sob a cobertura protecionista de terceiros, fazendo valer não mais as suas pessoas e valores, e sim os “escudos e armaduras” de outrem que os façam falar, interceder e representar por eles. Quantas pessoas hoje perdidas e soçobradas carregando fortes cicatrizes nas suas vidas e se esforçando para sair de situações que lhes tragaram por terem sido inconseqüentes em lhes haver faltado o tato quando diante de circunstâncias que requisitaram o indubitável e irremediável emprego adequado dessas ferramentas e não souberam lidar com elas? Umas porque não souberam usá-las e outras porque não souberam ser favorecidas pelas mesmas.


Certa frase popular diz que “se quisermos conhecer realmente uma pessoa devemos facultar-lhe poderes”. E a Palavra de Deus em um de seus característicos ensinos nos dá, por este momento, dentre outros um exemplo disto através de uma figura escriturística – o rei Roboão - que se perdeu e influenciou e motivou a outros também ao fracasso depois que se fortaleceu e confirmou o seu reino. Com isto nos deixando ver que há pessoas que também realmente não sabem exercer o poder das ferramentas que possuem. Que tristeza quando uma pessoa desconhecendo a origem dos poderes e valores que possui mete os pés pelas mãos, e por lhes faltar o temor, o tato e o domínio em lidar com tais ferramentas, se tornam presas e vítimas de si mesmas! É lamentável e lastimável quando encontramos pessoas que naufragam na fé e na vida cristã e outras que causam desfavores, e por assim dizer favores desfavoráveis, à obra de Deus por lhes terem faltado conhecimento e domínio sobre poderes e valores que possuem.


Minha incumbência e tarefa neste artigo é lhes trazer algumas verdades de ferramentas sobre as quais devemos obrigatoriamente conhecer e dominar o poder de exercê-las para que nossos favores na verdade não venham se tornar em desfavores quando se trata de inseri-los e/ou aplicá-los desnorteada, insana e desafinadamente nas coisas eclesiásticas e por vezes nas espirituais e, por conseqüência, se façam desfavoráveis para a obra de Deus.


Começo, pois, por lhes explicar em rápidas linhas os significados dessas ferramentas, a fim de que possam os caros e generosos leitores se posicionar no tema deste artigo.


Primeiramente, que podemos dizer do prestígio? Dele podemos seguramente afirmar que é uma valorosa ferramenta que carrega consigo grande influência, admiração e importância. Prestigiar e ser prestigiado é um ato de louvor que merece ter seu lugar distinto e destacado entre os homens. Quando sabemos prestigiar alguém a recíproca seqüencialmente bate palmas de alegrias em nossa porta. Quem desconhece o poder do prestígio oferece aos outros sua tola declaração implícita de desdém, de arrogância e de desprezo. Quantos prestigiados desprezam quem lhes prestigiam e quantas pessoas evitam prestigiar outras por sentirem-se ressentidas ou não saberem de fato como fazê-lo. Contudo quem o pratica sábia e conscientemente causa boa e grande influência, fortalece elos, demonstra grande admiração e expressa grandiosa importância para com outrem e, além disso, abre portas seguramente confiáveis para estabeleceber reciprocidades e outros novos valores.


Devemos saber a quem e como exercer o poder do prestígio. Não devemos e não podemos prestigiar coisas e pessoas reprovadas pela Palavra de Deus e não recomendáveis segundo o bom senso, sob pena de quem venha perder o prestígio sejamos nós, bem como com isto venhamos a sofrer prejuízos relevantes. Quantas pessoas por não conhecerem a quem estavam prestigiando sofreram sérios danos e receberam os mais tristes e desalentadores conceitos e traições. Assim como também precisamos saber a maneira de exercer o prestígio a fim de que não venhamos perder o equilíbrio e cair em horrendos embaraços. Jamais um homem de Deus deve usar do poder do prestígio para desnortear alguém nem atrapalhar e causar resultados embaraçosos e escandalosos na obra de Deus. Jamais se deve por alguém no sagrado ministério da Palavra motivado pelo prestígio – pregadores cristãos homens de Deus não são fabricados nas ondas do prestígio. A ferramenta prestígio não possui poder nem recomendações divinos para “fabricar” pregadores cristãos, homens de Deus.


E agora que podemos dizer dos favores? Os favores são traduzidos em ajudas, benefícios, auxílios e facilidades que são oferecidos gratuitamente como dádivas ou concessões que se faça a outrem. Existem favores que devemos oferecê-los e aceitá-los. Existem favores que podemos fazer e aceitá-los sem sombra de dúvidas nem reservas. Entretanto, há favores que jamais devemos e nunca podemos de forma alguma ceder em fazer ou aceitá-los. Existem favores que são favoráveis. Todavia há favores que na verdade são desfavores e, por conseguinte, são desfavoráveis. Há circunstâncias nas quais os favores são ampla e elogiosamente cabidos e adequados, porém existem situações que de forma alguma nelas são admitidos favores, sob pena de que com esse ato venhamos ser causadores de desfavores, ou ainda concorrermos para resultados desfavoráveis com a fachada aparente de favores. Quantos prejuízos hoje notados por causa dos favores que trouxeram resultados desfavoráveis para a obra de Deus, especificamente para o exercício do sagrado ministério. Quantos líderes por terem inserido favores nas coisas eclesiásticas e espirituais, alguns na verdade acreditando em suas sinceridades pessoais que estavam prestando um favor, fizeram na verdade desfavores, e sobretudo causaram heranças desfavoráveis para a obra de Deus, e quando se acordaram já estavam diante de sérios prejuízos ao verem os lastimosos resultados desfavoráveis originados de favores que jamais podiam fazer ou aceitá-los. Nas coisas eclesiásticas e nas espirituais se requer boa medida de maturidade, de discernimento, de atenção e de sérios cuidados ao fazer ou aceitar favores, para que não se venha se tornar co-participe causador de favores desfavoráveis à obra de Deus. Nenhum favor por melhor e mais bem intencionado que seja não levanta pregadores cristãos homens de Deus, pois pregadores levantados ou reconhecidos baseado em favores são qualquer outra coisa arranjada, menos pregadores cristãos homens de Deus. Um homem de Deus se abstém de fazer e/ou aceitar favores que causam desfavores a outros e que também acarretem resultados desfavorecedores à obra de Deus. Quem não sabe empregar a ferramenta do favor se torna desfavorável e causa desfavores para a obra de Deus.


Ainda, que dizer da amizade? A amizade é um inestimável valor. Na verdade ela é um sentimento de estima e de afeição que construímos com alguém após termos travado boa convivência cordial com este. O exercício do poder da amizade pode abrir muitas portas e caminhos na nossa vida. Quando usamos bem e cuidadosamente esta ferramenta, ela promove bênçãos. Um dos perigos se apresenta quando imprudentes nos lançamos a fazer amizade precipitadamente. E de outra forma, em função do item amizade, quando colocamos erradamente pessoas que nos rondam a ocuparem posições nas quais não temos o direito e nem muito menos o dever de colocá-las. Jamais se pode “colocar” uma pessoa numa posição ministerial sagrada em função da amizade. A exemplo disso quantos falsos, desleais, infiéis e desonestos obreiros, meninos tenros nunca provados no calor do trabalho ministerial, cães gananciosos, desordeiros e aproveitadores, são encontrados nas brechas da infiltração ocupando lugares sagrados no santo ministério da Palavra por motivo da falta de discernimento em alguns, ou por deliberado capricho pessoal em outros, atropelam as coisas eclesiásticas e espirituais no exercício do poder da amizade que deve ser lúcido e consciente. Amizade pode ser apreciada em apenas alguns fatores eclesiásticos, mas nunca se coaduna em escolhas nas coisas espirituais cujo Dono e Senhor possui a direção para elas. Amizade é uma ferramenta que jamais deve ser desprezada, todavia em função da amizade quantos elementos indecorosos e oportunistas se mantêm forçosamente a nosso lado como se estivessem num cativeiro em si mesmos a espreita de quando a porta abrir, abocanhar um momento para tomarem volume até se revelarem abertamente cooperadores desfavoráveis para com a obra de Deus. Todos, todos sem qualquer exceção, os ocupantes de lugares no sagrado ministério que foram ou são postos unicamente pelo fator amizade não possuem frutos consistentes que glorifiquem a Deus indicando que não fora o Senhor quem os tenha chamado e vocacionado. Podem ser educados, tenham bom trato com os outros, tenham alguns talentos espirituais e dotes naturais, possuam títulos ou bagagem de conhecimentos e certa desenvoltura em alguma área secular natural e da igreja, porém o ponto focal e crucial surge quando se lhes deparam os questionamentos naturais que surgem na caminhada ministerial e nos momentos difíceis de crises e naqueles requerentes pela obra de Deus. Construir amizade é uma tarefa que poucos executam com domínio, sobriedade e equilíbrio. Nem todas as pessoas sabem construir amizades, e muitos se equivocam quando pensam que convivência seja sinônimo de amizade. Usar do poder da amizade, ou se aproveitar dele, para promover confusão na obra de Deus é uma atitude diabólica e perniciosa. É perigoso desfavorecer a obra de Deus em função da amizade!


Por fim, que podemos dizer do privilégio? Dele podemos expressar que é uma condição peculiar que favorece vantagem especial, honra e regalia. Quando dizemos ao público que servir a Deus é um privilégio, dizemos que na verdade estamos ocupando uma posição privilegiada, uma condição especial de honra e de regalia nas coisas espirituais por sermos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, ainda que materialmente sejamos portadores de necessidades e restrições naturais peculiares da vida humana ainda na Terra.


Todos nós temos algum privilégio em alguma coisa, quando não no campo material seja no espiritual, quando não numa área seja, portanto, em outra. Que ferramenta importante e magnífica é o privilégio! Conhecê-la, dominá-la e saber empregá-la é muito importante e abençoador. Em contrapartida, quando ignoramos seu poder e usamo-la inadequadamente causamos enormes transtornos, às vezes para nós mesmos e às vezes quanto pior para a obra de Deus. Grandes problemas e intrincadas situações que se erguem diante de algumas pessoas e envolvem-nas são em conseqüência de também não saberem usar cuidadosamente os privilégios que possuem. Quando a ferramenta do privilégio é empregada erradamente, os resultados são péssimos e arrasadores, alguns destes podendo atravessarem e se arrastarem por anos. Algumas pessoas confundem privilégio com imunidade, ou tentam forçar que um seja o outro, outras aproveitam dele para realizar barganhas falsamente acreditando que por ele são intocáveis, e outras infelizmente tomam de forma indecorosa assentos em lugares nos quais o Deus dos pregadores cristãos não os permitiu a Seu tempo ocupar, porém por força do privilégio de outros se colocam, ou são colocados, afoitamente a estar. Não devemos usar do privilégio para engenhar artifícios que maculam o bom nome e o excelente conceito do ministério da Palavra e do púlpito cristão. E quando se usa, ou se faz valer, do poder do privilégio com o fim de “empurrar” coisas e pessoas não recomendadas para o sagrado ministério cristão, se corre o risco de “tornar o sal insípido e inservível, pronto apenas para ser jogado fora e ser pisado pelos homens”. Nós, pregadores cristãos, pequenos ou grandes, devemos cooperar unanimemente em ser mantido o zelo pelo ministério da Palavra, a fim de que por causa de alguns excessos e reprovados não venhamos nós corroborar com a crítica maldosa de públicos.


E, a esta altura neste artigo, lanço algumas perguntas para causar-lhes profunda reflexão na vossa alma, aguçada atenção na vossa mente e desconfortantes questionamentos no vosso espírito – Vale apena agradar pessoas em detrimento da obra de Deus? Vale apena deixar ser envolvido por favores e com isto despencar desfavores contra a obra de Deus? Vale apena se permitir que a força da amizade cause desprestígios para a obra de Deus? Vale apena fazer valer a força do privilégio para transtornar o povo de Deus? Vale apena provocar tropeços, descrenças e esfriamento nos neófitos na fé? Vale apena comprometer o bom nome do ministério da Palavra e do púlpito cristão, fazendo-os tornarem insípidos e inservíveis e postos para serem pisados pelos homens? Por fim, vale a pena cooperar com o diabo?


Quantas situações constrangedoras e fatos contrariadores na obra de Deus que poderiam e podem ser evitados se os seus agentes causadores tivessem exercido equilibrada e sabiamente o poder dessas ferramentas. Quantos de nós poderíamos ter evitado que algumas “coisas feias e detentoras de visão espiritual borrada” viessem tomar lugar em nossas tribunas e púlpitos. Quantos prestígios foram e ainda hoje são maculados; quantos favores tem causado verdadeiros desfavores; quantas amizades têm perdido sentido e importâncias em função do uso descuidoso dessas ferramentas; e quantos privilégios se tornam sombrios e duvidosos. Tudo por conta do desconhecimento e do pouco tato em lidar e exercer o poder dessas ferramentas. Ainda vale e incomoda muito o forte e alto sonido da antiga frase popular que diz “diga-me com quem andas e eu te direi quem és”! Devemos saber empregar essas quatro ferramentas para não sofrermos péssimas surpresas.
Quando vemos algumas pessoas de posse dessas ferramentas aplicarem desafinada e erroneamente o poder de exercê-las devemos previsivelmente, segundo nossas histórias, vivências e experiências legítimas, nos preparar em ver sérios e dolorosos resultados sobrevirem pela frente.


Na grande seara do Mestre, todos os homens devem ter o bom senso de que nenhuma dessas ferramentas são itens responsáveis para levantar ministros cristãos, e muito menos especificamente pregadores ou ensinadores cristãos para o ministério da Palavra. O uso impensado, oportunista, desafinado e imprudente dessas ferramentas pode causar concessões prejudiciais que somente o futuro pode confirmar a extensão dos erros e o espectro dos danos.
Sempre vão existir os atos bajuladores e o forçamento intencional de fazer valer os caprichos pessoais acobertados pela posição ministerial e eclesiástica por parte de alguns – uns são chamados e vocacionados pelo Dono e Senhor da Igreja e outros escolhidos pelos administradores da obra. A grande diferença aparece quando se busca identificar os frutos inerentes que atendam à vontade de Deus para a Sua Igreja. Os chamados e vocacionados apresentam comprovadamente frutos produzidos além de pelos talentos, capacidades e dons naturais, pelos ministeriais que identificam e tornam público a sua chamada e vocação, atestando com isso uma chamada convicta e marcante. Os escolhidos pelos administradores da obra apresentam apenas frutos produzidos pelas capacidades e dons naturais adquiridos nos bancos de escolas da vida secular e nas contingências da convivência. São úteis e não deixam de sê-lo, todavia são desprovidos da marca essencial do selo da chamada e vocação divinas.
Não são os conselhos nem os concílios humanos que fundamentados nos seus desejos pessoais dão deliberada e aleatoriamente homens para o santo e sagrado ministério, muito menos ainda para os de pregadores e mestres cristãos.


Nós, pregadores e ensinadores cristãos, não somos o que somos, pequenos ou grandes, por contas de homem, ou de homens, fundamentados a bel-prazer em decisões e votos particulares e intencionais, frutos de imposições ou decisões humanamente deliberadas e aleatórias às cegas. Não o somos por fruto de abrigo da parte de homens nem por homem algum. Ai de nós, pregadores e ensinadores cristãos, se usando de oportunismo nos abrigarmos em supostos e pretensiosos prestígios, ou fazermos ou aceitarmos favores desfavoráveis, ou nos inclinarmos para amizades artificiosas e interesseiras, ou deixarmos ser arrastados por privilégios amordaçadores. Não raro encontramos vez após vezes homens amordaçados por haverem se tornado vítimas de outros ou de si mesmos em função do mal e descuidoso uso do exercício do poder dessas ferramentas.


Não devemos viver isolados, nem desprezar tais ferramentas, mas devemos continuar usando o poder de exercer o discernimento nestas ferramentas sobre a quem e como fazer ou aceitar, pois quando bem empregadas são uma bênção e fortes referenciais de quem as conhece e domina seu exercício.


Pregadores cristãos homens de Deus não são amordaçados pelo preço da barganha nem pelo calor dos conchavos secretos. Pregadores cristãos homens de Deus não são vencidos pelas imposições e caprichos e nem inclinados ao sabor dos desejos seletos em apenas ouvir o que se quer e se “alegra”.


Nosso Deus quando nos chamou e nos vocacionou, mostrou aos nossos companheiros líderes sobre nós fazendo-lhes identificar quem somos como pessoas e como homens de Deus, como somos nos frutos que nosso Deus nos concede e para que propósito e visão fomos chamados e vocacionados – e isto por um considerável período sob provas e esperas, diga-se por força de memória que algumas cabidas e adequadas, porém outras infelizmente fabricadas nos excessos e ainda outras lamentavelmente arrumadas nos encaixes da incompletude paupérrima. Bem verdade é que alguns de nós sofreram e outros ainda hoje sofrem vitimados pelos reclames dos idealismos de visões pessoais particularizadas, dos desprezos e menosprezos, das invejas perseguidoras e das retaliações pessoais e outros da pouca capacidade avaliadora de que seus avaliadores executam julgamentos estritamente pessoais sobre si.


Temos encontrado alguns lamentosos comentários vindos de tribunas e púlpitos e de públicos a cerca de “profeteiros” de nosso tempo que, acobertados e abrigados em pessoas que, desafinadas com o Céu, fazem o mau uso do poder de exercer essas ferramentas - o prestígio, os favores, a amizade e os privilégios -, assumem os lugares sagrados para os quais o Dono e Senhor deles não os pôs. Nós, pequenos pregadores cristãos, aprendemos que não se deve questionar chamada e vocação ministerial de outrem, entretanto o próprio Dono e Senhor da seara e do ministério que nela labuta, nos ensina que “pelos frutos se conhece a árvore”!


Recebi recentemente alguns telefonemas de outros companheiros pregadores, uns de nosso bom e edificante círculo, e outros que também são nossos amigos e têm sido leitores acompanhantes dos artigos aqui escritos e publicados. Naquelas conversas ouvi o bastante e suficiente para compreender que realmente estamos atravessando o tempo difícil de que Paulo, o apóstolo, escreveu a Timóteo. Nesta era que estamos atravessando, na qual a fome e a sede da Palavra de Deus nos rebanhos do Senhor se revelam claras, cristalinas e patentes, ficamos sem compreender as razões que realmente nascem nos corações de alguns homens e de algumas lideranças cristãs e lhes movem para que esforcem-se em se opor friamente contra alguns pregadores cristãos homens de Deus, sérios, maduros, idôneos, habilitados na obra, ordeiros como pessoas e como obreiros, e no entanto acolhem em parceria e aprovam faladores pretensiosos, cães aproveitadores, inimigos da verdade e amantes do dinheiro, da mentira e do engano, “profeteiros” vazios e defensores de teses interesseiras e proposições infundadas, “estrelas” penumbrosas, portadores de “carteirinhas e títulos comprados meramente como mercadorias nos balcões de mercadinhos e botecos”. Uma demonstração de insensibilidade, de insensatez, de ausência de discernimento e de desequilíbrio ao empregar mal as ferramentas aqui descritas.


Em vista de todas essas coisas e, como todos os nossos demais companheiros pregadores cristãos, tanto do nosso bom círculo como os cordiais leitores, com nossa alma voltada para a glória de Deus, esperamos continuar a mão do Senhor sendo manifesta nos nossos púlpitos; esperamos que olhando para essas verdades alguns novos rumos sejam corrigidos e norteados e outros seguramente retomados.
Eu, particularmente, ladeado por um bom e expressivo número de outros pequenos pregadores cristãos homens de Deus conjuntamente com os quais compomos singular e unicamente pela graça do Eterno Senhor a magestosa oportunidade de serví-lO sendo Seus porta-vozes da Sua Palavra aos homens, desejo que o conteúdo deste artigo faça-se por pauta de reflexão, e tenho vistas para a certeza de que trará despertamento nos caros e generosos leitores e por que não dizer em tantos quantos dele tomar conhecimento?
Saibamos, pois, conhecer, dominar e exercer o poder dessas ferramentas, a fim de que em nosso meio e por nossas vontades pessoais elas não sejam causadoras de desfavores, e sim promotoras de incontáveis bênçãos para conosco e para com a obra de nosso Eterno Deus.
PbGS

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