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quarta-feira, 28 de abril de 2010

COMICHÃO NOS OUVIDOS – um mal que afasta muitos da verdade.

COMICHÃO NOS OUVIDOS – um mal que afasta muitos da verdade.



Ouvir é uma atitude interessante. A Bíblia está repleta deste verbo ouvir, ora afirmando, ora recomendando e aconselhando, ora convidando e ora declarando. As Escrituras afirmam claramente numa linguagem antropomórfica que Deus ouviu, que o Senhor ouve. As Sagradas Letras também falam do homem em relação ao seu ouvir. Ouvir é uma dádiva e um privilégio concedidos por Deus. “Bem-aventurados são os que ouvem as Palavras deste Livro”; “Quem tem ouvidos, ouça...”, diz a Bíblia.


Ao ouvir alguém, podemos conhecer algumas coisas que se passam no seu interior, podemos identificar o seu estado de espírito. Isto não é uma mágica e nem uma ação mística. Isto é uma sensibilidade básica no ser humano.


Tenho o grande privilégio de, por uma providência divina, possuir em meu pequeno e singelo quadro de amizades pessoais uma grande amiga fonoaudióloga, especializada e conhecedora de várias áreas e ramos do trabalho e tratamento da voz e acompanhamento da audição e que por anos trabalha com a voz e a audição humana. Certa vez ela me confidenciou algumas coisas importantes sobre a voz e o ouvir. Ela me disse que apenas em ouvir alguém consegue identificar o seu estado físico e emocional no momento em que seu paciente lhe dirige a voz na consulta.


Se aquela ilustre, respeitável e honrada amiga profissional de saúde, dentro de suas limitações consegue tal sensibilidade, imagine, se conseguir, o que pode o nosso Deus fazer por nós em nos ouvir! Temos a necessidade de ouvir e ser ouvidos. Empregamos o ouvir para também buscar conhecimentos, e pelo ouvir a fé vem a nós, sendo este ouvir o ouvir a Palavra de Deus. O que na verdade precisamos é saber empregar e em que empregar o nosso ouvir, não permitindo que coisas estranhas venham nos seduzir e provocar coceiras na nossa audição.


Estamos vivendo um período de grande obscuridade espiritual no mundo e que tende a tornar-se cada vez mais intensa. Um tempo de grandes iniciativas e famosos empreendimentos do conhecimento humano, mas também um tempo de grande ignorância espiritual. Um tempo em que a busca de conhecimento irmana-se com as inovações. Um tempo no qual os homens se aguçam e se entregam a esmiuçar detalhes de tudo que se lhes apresente no seu panorama, mas infelizmente um tempo em que poucos ouvem e se atêm a ouvirem a verdade. É o tempo da amontoação dos doutores, dos mestres, dos desejos ardentes e desenfreados mais do que em todos os tempos passados da história humana, apesar de tantas agruras por ela registradas.


Realmente, precisamos neste tempo de agora aplaudir alguns feitos extraordinários empreendidos pela criatura com a inteligência e propriedades lhe concedidas pelo Criador, creditando a Este toda a glória e louvor através de nosso reconhecimento e profunda admiração a que Ele é merecedor em cuidar e sustentar a vida de suas criaturas.


Neste tempo temos ouvido da sede de conhecimento mais do que nos dias passados, mas também temos testemunhado da corrida de ignorância espiritual que sombreia os homens. As fontes cada vez mais se diversificam, mas também se divergem. Algumas se diluem e tornam-se massificadas no meio de tantas informações, outras mantêm suas originalidade e linha de firmeza e conduta, a fim de se manterem fidedignas para com o que sustentam.


Todavia estamos inegavelmente vivendo um tempo em que ressurge o antigo com feições novas. Estamos literalmente no tempo em que muitos preferem desviar os seus ouvidos da verdade e voltarem a mergulhar nas fábulas e enganos motivados pela tamanha e crescente ignorância espiritual. As novas roupagens estão vestindo e cobrindo requintadamente as antigas mentiras e ilusões das fábulas e dos enganos, tentando anestesiar o homem para que este permaneça “dormindo”. É a epopéia das ficções tornando-as cada vez mais misturadas e parecidas com a realidade e com a verdade. Um brilhante recheado produzido com o misto de meias-verdades e mentiras. Algumas vezes vão um pouco além a misturar forçosamente nos seus ingredientes de mentiras fantásticas algumas “pitadas” de verdade.


E quando nos voltamos para as Escrituras Sagradas, encontramos o apóstolo Paulo empregando para este tempo uma expressão interessante que caracteriza singularmente em linguagem figurada um tipo de busca de conhecimento motivado no interior de pessoas pela ignorância espiritual fomentada pela curiosidade de conhecer desenfreadamente pelo que ouvem de doutores que amontoam para si. Um tipo de curiosidade de conhecer semelhante ao dos nossos primeiros pais no Éden. Uma expressão que denomina a causa dessa busca de conhecimento.


Acredito que muito nos vale nela refletir e certamente lograr edificação e êxito nesta ocasião, e nela me deter por alguns minutos junto aos meus caros e generosos leitores em conhecer seguramente um pouco mais do que precisamos.


Como sempre fiz quando na prédica ou no ensino, o repito agora pedindo por mais este momento ao Eterno Senhor a permissão para fazer citar de forma escrita um trecho do Livro Sagrado, registrado inspiradamente pelo apóstolo dos gentios, Paulo, na sua segunda carta ao jovem pastor Timóteo.


Assim está escrito: “...virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”.


A expressão a que me refiro e que encontra-se no trecho da passagem bíblica acima é “comichão nos ouvidos”. Uma expressão quase pouco ouvida nas reuniões de ensino doutrinário, uma expressão pouco verbalizada por fazer parte de um texto que em si produz incômodo e desconforto em corações que, por não suportarem a sã doutrina, desviarão os ouvidos, em razão desta atingir contra aos seus desejos desenfreados e inescrupulosos, fazendo-as incomodadas, chocadas em si mesmas e em constante conflito interior por notar que estão em rumo divergente com a sã doutrina.


Para esta expressão “comichão nos ouvidos”, Paulo emprega no seu original escrito o termo grego “KNETHÓMENOI”, variante de “KNETHÕ”. O apóstolo o utiliza para expressar a verdade com uma linguagem figurada. Uma propriedade e característica marcantes dos grandes homens de Deus é ensinar as verdades eternas das Escrituras aplicando-as com figuras de linguagem para que esta atinja os maiores e mais altos valores espirituais através da simples compreensão sobre elementos físicos e naturais.


Que Paulo quer dizer com este termo? “KNETHÕ” significa “um desejo impaciente e ansioso”, “uma vontade irresistível como a que é provocada por uma coceira”, “sentir uma grande excitação como semelhante a provocada por cócegas”, “um grande desejo ardente de ouvir adulações e coisas agradáveis”. Um termo empregado figuradamente para dizer de um “um tipo de coceira na audição”. E o apóstolo Paulo o utiliza para expressar em linguagem figurada um tipo de coceira na audição causada contrariadamente por não suportar ouvir os ensinamentos da verdade da Palavra de Deus.


O termo toma o lugar no texto inicialmente de conseqüência, de sintoma, mas também assume o lugar de causa, de origem, em relação ao restante do conteúdo do texto em pauta. Paulo está nos dizendo através do que escreveu para o jovem pastor Timóteo desde o contexto anterior parafraseadamente “pregue a Palavra... porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, não se contentarão com ela, estarão excitados para conhecerem e ouvirem coisas que lhes agradem e os iludam, lhes enganem dizendo adulações, coisas convenientes que massageiem o ego; porém, tendo impaciência, ansiedade, vontade irresistível de ouvir buscarão ardentemente, excitadamente ouvir coisas que lhes atraem por curiosidades interessantes a si mesmos, buscarão ouvir especialmente para si um elenco de doutores, de mestres, de acordo com o programa de seus próprios desejos, interesses; e desviarão os ouvidos da verdade da Palavra, voltando às historinhas misticistas, mistificadas, místicas, as fábulas, do passado”.


Estamos no tempo no qual as pessoas se manterão na vontade de ouvir, acatar e conceber para si apenas o que satisfaz os seus desejos pessoais particulares, suas paixões ardentes e irresistidas. As pessoas terão curiosidades irresistíveis nelas mesmas e impacientes para buscar informações mirabolantes e interessantes, fomentadas e ampliadas pelas mensagens estranhas e heréticas, produzidas pelas interpretações particulares dos falsos mestres e doutores. Elas não vão amontoar indoutos para satisfazê-las no ouvir lhes provocando cócegas como seriam os doutores nas suas capacidades e habilidades especializadas em fazê-las. Elas vão sempre levantar um elenco programado de doutores para fazerem chegar aos seus ouvidos apenas adulações, hipocrisias, coisas que não lhes digam e nem toquem seus corações para a verdade, coisas que não lhes tragam conflitos e inquietações diante de seus desejos desenfreados e desmedidos.


Uma grande parte das pessoas se tornará insatisfeita com a verdade e terá excitada a sua curiosidade de ouvir a tal ponto que seu apetite se direcionará a ouvir mentiras, fábulas, enganos, heresias. Elas serão movidas por um apetite excitado de ouvir que se tornarão impacientes, ansiosas, para ouvir aquilo que é sensacional, interessante e fantástico, menos a verdade da Palavra. Elas se farão num caminho particular seu próprio e distanciado da verdade a tal ponto que vão por ele desaguar de volta às fábulas.


Um conjunto de fatores contribuirão para que as pessoas “se desviem da verdade voltando às fábulas”. Um deles é o não suportar a sã doutrina; o seguinte é o comichão (comichando) nos ouvidos seguido como originado por uma contrariedade nelas mesmas e ao mesmo tempo além de sintoma, se faz causa para amontoarem doutores para si mesmas; e o terceiro é que esses doutores devem se enquadrarem nos desejos delas e também possuírem os mesmos desejos que elas, senão eles não participarão do elenco de doutores programado por elas e estariam excluídos de seus amontoados.


Que preguemos a Palavra na verdade e com verdade. Não precisamos estar ou ficar melindrados se não fazemos parte dos amontoados de doutores que pregam e ensinam coisas fantásticas, interessantes e mirabolantes nas suas “mensagens”. Não tenhamos qualquer ressentimento ou carência de participar do elenco programado de doutores que levam os públicos ao desvio da verdade fazendo-os voltarem às fábulas, influenciando-os a retornarem ao antigo estado de mentiras, enganos e ilusões do qual foram resgatados pela mensagem da cruz. Jamais devemos nutrir ressentimentos ou matizar ou mesclar a nossa pregação da verdade da Palavra de Deus para com isso vir a agradar desejos particulares de quem quer que seja. Jamais devemos retirar ou acrescentar qualquer coisa ao Livro Sagrado para nos fazermos aceitáveis e convenientes a multidões que encaminham-se em seus passos brilhantes para o Hades.


Ainda que algumas pessoas tenham comichão nos ouvidos hoje, continuemos pregando a Palavra da Verdade, e quem sabe um dia desses debaixo do mover do Espírito em nossas pregações e ensino elas venham abrir os ouvidos e permitir que eles sejam limpos pela lavagem da Palavra? E retornem ao encontro da verdade e passem a amar a verdade, e descubram que fábulas em nada valem, de nada possuem de verdadeiro e concreto, a não ser revelar a inspiração adversária que as montou para prender e iludir os homens no mundo das ficções e do surrealismo muitas vezes disseminado nas demonstrações eloqüentes de discursos cativantes de quem vive movido pelos desejos e opiniões particulares. O mundo que revela o tamanho da ignorância espiritual que permeia a sede de buscar conhecimentos dos homens mergulhados em densas trevas e obscuridades espirituais.
PbGS

Um comentário:

  1. A PAZ DO SENHOR PB. GLAUCO SANTOS E DEMAIS IRMÃOS SOU O PASTOR EDUARDO OLIVEIRA E DENTRO DE MIM O ESPIRITO SANTO SE ALEGRA MUITO MUITO COM ESTA MENSAGEM E TENHO CERTEZA DE UMA COISA QUE UMA MENSAGEM ASSIM NOS DIAS DE HOJE TÃO MATERIALISTA CONCORRIDO ONDE A MAIORIA NÃO ESTA MAIS DO LADO DE CRISTO E SIM DO LADO DO POVO VEIO DIRETAMENTE DO PROPRIO DEUS SEI QUE TODOS NOS TEMOS ERROS MAS ESTAMOS LUTANDO TODOS OS DIAS PARA ALCANÇARMOS A SANTIDADE QUE DEUS SUPRA EM SUA INFINITA GRAÇA E MISERICORDIA AS SUAS NECESSIDADES SEGUNDO A VONTADE DELE E HOJE DOMINGO DIA 26/09/10 VOU PREGAR E DEUS CONFIRMOU A SUA VONTADE NESTE DIA ORE POR MIM POIS O LUGAR ONDE VOU PREGAR É UM LUGAR HUMILDE E EXISTE UMA IGREJA QUERENDO DERRUBAR A PAREDE DA OUTRA E AS MENSAGENS NESTA IGREJAS TEM SIDO OUTRO EVANGELHO A PAZ DO SENHOR

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