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terça-feira, 16 de novembro de 2010

SE: uma condicional repleta de lições.

SE: uma condicional repleta de lições.

Povoa o universo vocabulário uma rica soma quase incontável de numerosas palavras. Na verdade nem para todas as mais de dezenas de milhares delas dirigimos a nossa atenção de forma especialmente reflexiva e observadora, posto que somos tendenciosos e mais seletistas a nos inclinar mais ao que nos parece aos olhos a primeira vista ser, e com a interpretação da instantaneidade, do que o que realmente na sua importância seja. É admirável a multidão de ensinamentos que as palavras transmitem, e nos tornamos mais seguros quando nos damos ao trabalho de conhecê-las. Da mesma forma que algumas pessoas impensadamente se perdem nelas, outras têm a felicidade de nelas se acharem, e por que não dizer de outras que afortunadamente encontram de forma providencial o caminho de serem achadas por elas.

Que sentido completo teria o nosso mundo de interação se houvesse a ausência de palavras? Precisamos das palavras, ainda que os gestos se façam muitos e espetaculares em diversidades, coloridos e propriedades. Jamais se consegue desconectar completamente do mundo das palavras, haja vista que elas estão intrinsecamente no nosso mundo interativo. Quem não dá atenção às palavras e nelas não medita, pode se perder nas atitudes e muitos males colher. Pior se tornam aqueles que possuem a triste fragilidade de descartar no tempo as palavras. Que nos digam melhor as lições de alguns reis descritos na Bíblia Sagrada que fizeram o que é mau aos olhos do Senhor. Alguns se perdem, como Roboão. Mas felizmente outros se encontram, como Manassés.

E dentre essas muitas palavras, por este momento preciso trazer a generosa atenção dos meus diletos leitores ao pequeno vocábulo “se”. Venho, pois, nesta oportunidade, gentilmente convidar-lhes a fazer algumas importantes reflexões, que também são consideravelmente inspiradoras e por si mesmas convidativas a melhor conhecer um pouco mais desse vocábulo, que apesar de ser pequeno, possui um formidável poder.

Esse “se” possui uma força tremenda e extraordinária, porquanto tem muito a nos ensinar. A Bíblia Sagrada está exaustivamente repleta dele e oferece numerosas lições provenientes desse “se” – o “se” condicional – que tanto merece ser mais de perto observado e mais atentamente compreendido e aplicado. Não prestar atenção a um “se” pode nos ser fatal. E acatar um “se” pode ser o começo de vitórias sobre vitórias. Os pontos principais dos “se” se nos tornam significativamente importantes quando o observamos de perto e nos dispomos a compreendê-lo.

“Se” é uma palavra que nos prende a atenção e ensina múltiplas lições. Precisamos aprender as muitas lições do “se”. Algumas dessas são dolorosamente árduas, mas outras espetacularmente orientadoras e encorajadoras. Quantas pessoas que apenas ouvem e enxergam multidões de vocábulos que lhes sejam favorecedores. Todos nós também precisamos perceber a força poderosa de um “se” condicional. Um “se” pode indicar um caminho de morte, por outro lado um “se” pode nos orientar e conduzir ao caminho de vida e de libertação. Nem todos conseguem perceber a força orientadora de um “se”. Caim fora um desses que mesmo ouvindo diretamente os “se” orientadores do Senhor, preferiu de si mesmo seguir em frente até se tornar o primeiro homicida da história humana.

“Se” é um monossílabo que pode nos fornecer muitos e espetaculares ensinamentos; pode nos levar a profundas reflexões; pode nos fazer perceber implicitudes no misto de diversas explicitações e pode nos fazer enxergar mundos e horizontes. O mais importante não é a gramática do “se”, mas sim a sua amplitude de significados, funções e implicações. Depois do dilúvio, o “se” entrou na vida de Noé quando ao soltar uma pomba para obter as condições do panorama fora da arca, fazendo sua primeira sondagem.

Um “se” pode nos dar alertas, e também pode contribuir para não nos incorrermos em sérios erros. Um “se” pode ser um elemento facilitador de discernimento, e também pode ser uma ferramenta útil e precisa para efetuarmos descobertas. Que força poderosa possui um “se”. Mesmo sendo um condicional, o “se” pode ocultar-se num gerúndio, pode também ser escondido num quando, mas ainda pode se abrigar num porque, e por algumas vezes ajudar num imperativo.

“Se” é um conectivo extraordinário. Ora exerce a sua força de suposição e ora indica o seu poder condicionante. Um “se” pode determinar e caracterizar uma subordinação. O “se” que oferece opções, também pode ser o “se” que subordina dependências. Um “se” pode nos falar de chances, mas também pode nos declarar obrigações. Um “se” pode nos falar de uma verdade ou de uma certeza, mas também pode nos influenciar a suposições. E que eu poderia dizer de "como escaparemos nós se negligenciarmos a uma tão grande salvação"?. Um "se" desse nos alerta.

Existem “se” que podem até nos arrastarem ao terreno da mentira e da dúvida para nos fazer cair. Um “se” pode ser maliciosamente empregado para nos tentar, para nos enganar. A esses "se" precisamos estar atentos para discernir antes que nos envolvam nos contextos pretextuosos.

Um “se” pode se tornar o divisor de águas em nossas escolhas. Dar ouvidos a um “se” pode ser a chave do sucesso para uns, como também menosprezá-lo pode ser a porta das aflições para outros. Caminhando juntos nas campinas e nas pastagens, Abrão e Ló tiveram o momento forçosamente decisivo das escolhas de direção ao enfrentarem a realidade do instante forçado de um “se”. A diferença entre a fé e a vista se revelou depois que Ló escolheu seguir na direção do seu olhar depois do “se”.

Um “se” pode definir a nossa posição com relação à fidelidade do Filho de Deus. Um “se” pode nos consolar revelando o peso de glória futura imensuravelmente maior do que o sofrimento presente. “Se morrermos com Ele, também com Ele viveremos; se sofrermos, também com Ele reinaremos; se O negarmos, também Ele nos negará; se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo”. Que cântico formidável é este, no qual o “se” junta-se ao também e nos diz uma “palavra fiel”.

O “se” de certa forma auxilia a indústria do medo a qual também domina a arte de como com efeito lograr seus sucessos trabalhando com as incertezas, inseguranças e dúvidas conjecturadas sobre os “se”. O arqui-inimigo do homem também já demonstrava o domínio da arte de trabalhar com a lógica da linguagem em como lidar com certa medida estratégica e astuciosa empregando o “se”. Na sua sagacidade e astúcia, algumas vezes fez uso de outras expressões para maquiar o “se”. Não nos é de causar surpresas, pois até mesmo contra o Filho de Deus ele quis lançar seus estratagemas argumentativos empregando distorcidamente alguns registros da Escritura Sagrada encabeçando-os com um “se”.

Quantos ainda hoje são vitimados por um “se” que exerce fascínio e ilusões, que cativa com promessas entre mentiras e verdades num misto de meias-verdades resultantes. Considerando esse misto, o “se” é a partícula escondida e diluída propositadamente no recheio para não ser racionalmente alcançada, apropriadamente percebida e claramente identificada. Pode-se cometer o terrível engano de “achar” que o “se” de antes não vale mais para o agora, como também se tropeçar em grande erro ao forçar o “se” de agora apagar alguns “se” anteriores. Existem alguns “se” que jamais podem ser apagados, e há muitos “se” que por si mesmos carregam o poder de apagar outros. Há momentos nos quais a posição autoritária e arrogante dos homens é desafiada, quando não desmontada, pelos “se” do Espírito de Deus.

Diferentemente daqueles tantos, quantos outros que conseguem sucessivas vitórias por ouvirem e seguirem confiantemente os “se” orientados pelo Deus da Bíblia Sagrada. Qualquer pessoa pode postular os seus “se”, haja vista que a ótica humana tem inata a tendência de condicionar qualquer coisa que lhe convenha, ainda que pouco conheça delas. Há tantos impondo tantos “se” aos outros, sem haverem tomado parte de seu tempo em empregar a razão para analizá-los em si mesmos.

Glorificamos ao Senhor, que tem todo o poder de declarar com propriedade plena e sem temporalidade os mais altos, os mais significativos e os mais elevados “se”. Entre os “se” dos pensamentos seculares, humanos e os do Deus da Bíblia Sagrada, indubitavelmente os do Senhor Eterno nos fazem sermos felizes eternamente se optarmos pelas suas lições valiosas.

Ao tomar conhecimento da visitação do Senhor a Sodoma e Gomorra, Abraão querendo fazer referência a Ló, fez o “se” ocupar lugar repetidas vezes no seu argumento intercessório para com o Senhor, a fim de poder descansar na certeza de que Deus não destrói o justo com o ímpio.

Houve momentos na vida da meretriz Raabe nos quais o “se” assumiu lugar prioritário e decisivo no seio de sua casa. O "se" retiniu nos ouvidos daquela mulher, fazendo-a se predispor a um estado de vigilância cujo preço era a sua vida e a dos seus familiares. Existem momentos em nossa vida nos quais temos que prioritariamente decidir em seguir atentamente um “se” para que não venhamos a perecer em ruínas.

O “se” também mostrou sua presença nas experiências pessoais de Gideão. Há momentos que precisamos de certezas e respostas diretas para os nossos “se”. Quão mais felizes e seguras seriam as nossas decisões se seguíssemos as respostas de Deus para os nossos "se". Quando Deus responde aos nossos “se”, o ânimo, a coragem e a confiança nos impelem para as lutas.

Em meio a brincadeiras, zombarias e mentiras, Sansão lançou alguns “se” para Dalila. Foram aqueles “se” que precederam uma terrível história de lastimosos momentos de vergonha até a derrota fatal. Há situações nas quais se torna perigoso abandonar conselhos sábios para jogar e brincar com o “se”.

Elias, o profeta de poder, teve uma forte experiência com o “se” quando sentado no cume do monte, sendo procurado pelos cinqüentas liderados pelos seus respectivos capitães. Foram “se” tempestuosamente pronunciados sob a inabalável mistura de convicção pessoal e de temor dos homens difícil de ser explicada. Há momentos em nossa vida nos quais os “se” reforçam convicções e eliminam medos.

Certas coisas difíceis têm vistas de nos contemplar ao momento depois de ouvirmos um “se” desafiador. Que melhor seja visto o desafio de Eliseu proposto no último “se” do profeta Elias antes deste subir num redemoinho. O pedido de Eliseu ficou condicionado ao “se” da resposta de Elias. Para recebermos algumas coisas que pedimos para nós mesmos, seja necessário nos subordinar às condicionais dos “se”.

Naamã foi confrontado por um “se” dado pelos seus servos no momento depois que se indignou pelas palavras proféticas do profeta Eliseu ordenando a este banhar-se no rio Jordão. Por um momento o estado passageiro de indignação daquele general assírio quase o levara a perda de dois importantes eventos siginificativos para a sua vida - o tempo em viagem numa comitiva internacional e a oportunidade de ser purificado de seu mal num instante. Se não fosse um “se”, a sua indignação momentânea haveria sobreposta à sensibilidade de sua visão de necessidade. Há momentos nos quais precisamos de um “se” para nos despertar e nos desarmar do ego para que sejamos levados ao bem que tanto dele carecemos. É melhor sermos desafiados, confrontados, despertados e desarmados por um “se” convencedor do que permanecermos num faz-de-contas brilhantemente laureado, porém imundo, deplorável e vergonhosamente escondido por toda a nossa vida.

Por vezes existem os “se” tão bem pensados que superam potencialmente outros “se” mal colocados. Algumas pessoas são felizes por saberem pensar sobre os seus “se”, enquanto outras se fazem tolas por não saberem os colocar. Um “se” bem pensado pode surpreender e subjugar um nunca desatinado. Foi o que aconteceu na porta de entrada da antiga cidade de Samaria. Quatro homens leprosos foram mais felizes nos seus “se” confabulados do que um capitão incrédulo atropelado pelo povo por se achar na autoridade de condicionar o poder de Deus.

Quanta gente incrédula, mesmo sendo importante e respeitada, sendo surpreendida e subjugada no seu próprio eu em razão dos seus “se”, e quantos desprezíveis logrando êxitos sobre êxitos pelos “se” bem pensados. Quando não se tem consciência do que diz, melhor é esperar os acontecimentos estando calado. Aquele maioral poderia vir a ser beneficiado durante aquele período de escassez, mas o “se” de sua incredulidade foi tempestivamente arrogante e aliou-se a um nunca que poderia ter sido evitado.

Por quantas vezes os “se” ocuparam importantes reflexões nas experiências de Jó. São “se” que nos ensinam sabedoria dia após dia. E que podemos dizer dos “se” extraordinariamente consoladores registrados nos escritos do rei Davi. Dois personagens cujas vidas falam e ensinam por todos os nossos dias.

E concluindo, que podemos dizer de alguns “se” que jamais poderiam passar ao largo de nossa ótica? São “se” que nos assinalam, nos advertem, nos orientam, nos despertam, nos avisam, e por que não dizer que são os “se” que muito deparamos no nosso cotidiano? São eles.
1. O “se” da boa audição. Jo 12.47
2. O “se” da prioridade. Hb 3.15
3. O “se” da confissão, do perdão e da purificação. 1Jo 1.9
4. O “se” injuriador e difamador. 1Jo 1.10
5. O “se” do enganado. 1Jo 1.8
6. O “se” do frouxo. Pv 24.10
7. O “se” da surpresa. Ap 3.3
8. O “se” do mentiroso. 1Jo 1.6
9. O “se” da afeição contraditória. 1Jo 2.15
10. O “se” do herege e perverso. Ap 22.19
11. O “se” da libertação. Jo 8.36.
12. O “se” da cura. Lc 5.12
13. O “se” da renúncia. Lc 9.23
14. O “se” do escape. Hb 2.3
15. O “se” da bênção. Ml 3.10


Hoje, havendo oportunidade e possibilidade, que cada respeitável leitor possa somar essas pequenas lições às outras muitas e ricas de suas experiências. Não nos prendamos ao número de caracteres do “se”, que são realmente poucos, mas consideremos as repletas lições que são suficientemente bastante para justificar a existência de grandes “se”. Pequena expressão de grande força, e grandes lições de grande poder.

E incluindo-me no “se”, permitam-me dizer que SE o nosso Amado e Eterno Senhor quiser e nos favorecer, estaremos nos encontrando em outras novas e futuras lições.
PbGS
www.glaukosantos.com

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