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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Meu pai – marcas, impressões e impactos...

Meu pai – marcas, impressões e impactos...

Há algum tempo atrás teci algumas resumidas linhas das grandes e boas recordações a respeito de minha saudosa mãe. Hoje, enquanto conversava a respeito das marcas exemplares de vida e experiência de meu pai com um veterano companheiro, o Espírito do Deus Eterno me trouxe algumas lembranças acerca do meu saudoso pai. O tempo oportuno de homenageá-lo já passou, e essas foram feitas por repetidas vezes, entretanto a oportunidade de lembrá-lo sempre permanece.


Tomo este espaço público sabendo de que todos os meus irmãos consangüíneos e parentes ao visitá-lo hoje certamente se recordarão do ontem e se farão alegremente satisfeitos no que possam comigo também lembrar aos nossos filhos no amanhã. Meu saudoso pai na sua simplicidade possuia profundas marcas e produziu firmes impressões e fortes impactos no seu legado. Não foi grande diante dos homens, entretanto o foi significativo o bastante para que pudessem ser enxergados e identificados seus talentos e dons.


Algumas pessoas com as quais convivemos marcam sobremaneira nossas vidas. Uma parte delas nem imagina o impacto que podem produzir em nós e que por isso possibilitam e favorecem que suas impressões se tornem mantidas vivas em nossas recordações. Sem que nos demos contas, cada um de nós possui naturalmente a capacidade de produzir impactos em outros e com isto possibilitar impressões. Em alguns essa capacidade é coroada com a habilidade e a facilidade de transmitir impressões, e em outros é manifesta com o calor da naturalidade e da espontaneidade voluntárias.


Posso dizer que tenho uma pessoa que marcou extraordinariamente a minha vida. Uma pessoa que passou diretamente comigo e dela trago impressões significativas e grandes e boas marcas. Ela não somente passou por mim, todavia conviveu comigo tornando-se um referencial capaz de incentivar o meu entendimento e produzir profundos ensinamentos e grandes medidas de motivação na minha alma em vista das marcas exemplares de vida e experiências dignas de demonstrarem poder de referencial. Esta pessoa é meu saudoso pai. Meu pai foi uma pessoa significativamente extraordinária.


Quando fui filho meu saudoso pai estava antes da meia idade. Sou filho da segunda geração de filhos de meu saudoso pai e da primeira de minha saudosa mãe. Alcancei meus avós, foram simples e sábios segundo a tradição de seu povo. Tributo minha profunda gratidão ao Deus Soberano por haver me concedido a imensa graça de tendo sido filho, poder também ser pai. Sou um pai agraciado por Deus por me ter presenteado com filhos biológicos e me haver conduzido graciosamente já haver gerado alguns filhos espirituais.


Tive o imenso privilégio de ter o grande pai que Deus graciosamente me presenteou. Duplamente privilegiado fui pelos pais que tive. Ouvi certa senhora numa ocasião nos dizer que se quisermos demonstrar nossos afeto, respeito e amizade por ela, há de termos que demonstrá-los não apenas na data do seu aniversário, mas em todos os dias que conosco estiver e conviver. Isto me fez lembrar do meu saudoso pai que tantas vezes externava pensamento semelhante.


Possuo boas e memoráveis lembranças do meu pai. Que pai espetacular eu tive! Em tudo posso render graças ao Eterno Deus pelo brilhante pai que tive. Apesar de suas fortes tendências lógicas irresolutas ao campo da possibilidade e da probabilidade, fora o suficiente exato no alcance de resultados relevantemente promissores. Não foi um pai extraordinariamente espiritual, nem muito menos um religioso. Fugiu deveras do materialismo, mas ainda por influência do comunismo oriental se manteve nas margens do ateísmo por muitos anos, até que no fim de seus anos veio ao conhecimento de Cristo Jesus.


Nunca compreendi definitivamente as razões pelas quais afastou-se sempre de toda religiosidade humana, e também de todos os seus “ismos” cegos e/ou divorciados da Palavra de Deus. Ainda apresentando pontos incrédulos, por algum tempo demonstrou uma breve direção para o socialismo, porém expressou sua aversão clara ao capitalismo. Meu pai jamais pôs os seus pés num templo religioso, como também nunca acolheu ou reverenciou a idolatria e o profano, e também seus atos e ações beneficentes indicaram profundo respeito para com as coisas sagradas e todas as inerentes à Escritura Sagrada.


Quando adolescente, por muitas vezes o encontrei no silêncio da madrugada sozinho lendo a Bíblia Sagrada e com feições de quem avidamente buscava compreender o significado de algum ponto difícil nela contido. Nunca pude também compreender as razões dele manter juntos em sua gaveta predileta uma literatura principal de Mao Tse-Tung e um exemplar cuidadosamente reencadernado da nossa querida Bíblia Sagrada na versão ARC com observações manuscritas em suas margens, lhe presenteado por um velho amigo do qual prefiro também por profundo respeito e cuidado também omitir seu bom nome. Aquele velho amigo de meus pais, em certo fim de tarde na casa de meu saudoso pai, impôs suas mãos sobre mim e me recomendava ao Senhor Jesus, sendo eu ainda um menino naquela ocasião.


Lembro-me das lições espetaculares de meu pai ao me ensinar e me adestrar nas coisas da vida humana, ao me promover e possibilitar intimidade com a natureza e a medicina natural, com as alturas e com o fundo do mar e suas muitíssimas e variadas espécies. Com ele aprendi alguns segredos do fundo das águas e alguns movimentos das alturas. Os passos da arte da guerra sempre estiveram em seus ensinamentos e sempre foram lembrados nas suas frases e aplicados em suas maneabilidades até ao envelhecer.


Lembro-me com grande reverência dos meios que me providenciara para que eu aprendesse a aplicar-me à arte da firmeza, a arte da disciplina e da determinação, a arte do pensar, a arte do autocontrole e da autodisciplina sobre os desejos e paixões desenfreados, a arte de dirigir-me aos “de cabelos esbranquiçados pelos anos e lutas de vida” por causa de seus históricos de vivência e experiências de vida, fazendo-me suscitar a capacidade de conferir-lhes a duplicada honra e o devido respeito, a seriedade e o cuidado sério e carinhoso a que merecem.


Lembro-me com grande satisfação dos principais passos e fundamentos que me ensinara na maneabilidade da arte da guerra, e em lidar e enfrentar obstáculos e desafios naturais nas matas e no mar. Lembro-me do dia em que numa manhã chegamos juntos à praia e depois de muitos exercícios milenares seqüenciados, nos pusemos a entrar de mar a dentro e tive a felicidade de, ainda sendo menino pré-adolescente, haver acompanhado a marcha de nado nas braçadas de meu pai e quando nos demos conta da distância percorrida, sorrindo regressamos às areias da praia. Tive o imenso favor divino de haver vivido minha infância ao lado de meu pai e aos bons cuidados e firme disciplina dele.


Por muitos momentos lembro-me das suas numerosas dificuldades de compreensão de meu pai ao conversar sobre Deus com a minha avó, uma antiga crente assembleiana que, mesmo compreendendo pouco o sentido das palavras, havia sido alcançada pela mensagem do evangelho do Senhor Jesus na década de 50, e cheia do Espírito de Deus, excedendo-lhe a lógica natural das coisas, intrepidamente dava-lhe a interpretação de seus sonhos, falava-lhe de suas experiências com as coisas do Céu e surpreendentemente orientava-lhe na tomada de decisões.


Ainda quando menino, tive o privilégio de por muitas vezes ouvir minha saudosa avó falar em outras línguas que não eram as de seu antigo povo e muito menos a de nosso idioma. Eu não entendia nada daquilo. E meu saudoso pai ao lado dizer-nos que entendia bem a minha avó, mas não a compreendia quando ela falava aquela língua, que para ele era “ensinada na igreja”.


Que pai fantasticamente forte e sábio que me ensinara, adestrara, aperfeiçoara nas coisas da Terra, mas também sem eu compreender claramente, ele me estimulara a aproximar-me acerca das coisas do Céu. Isto eu nunca pude compreender. Que conjunto providencialmente maravilhoso pela boa mão de Deus estendida sobre mim para que ao passo que eu seguisse a capacidade e habilidades naturais de meu pai, também mergulhasse no mundo espiritual de minha avó.


Os anos se passaram e a vida nos fez estarmos afastados por longo tempo, até que a providência do Deus dos Céus me estendeu a boa mão e trouxe-me depois de alguns anos a nos ligarmos de novo e agora já pudera contemplar meu pai a ouvir com mais reverência a voz de Deus. Tive o privilégio e a honra sobremaneira feliz de agora conhecedor juntando-me à fala “enrolada” de minha avó irmanados e ligados por uma só fé no mesmo Espírito e com poder falar das sagradas letras da Escritura Sagrada ao meu pai que se fizera fugitivo e evasivo a si mesmo.


Eu e minha saudosa vovó certa vez na cozinha da residência de meu pai, cheios do Espírito vimos por vezes o Céu “abrir a Sua luz” e iluminar em finos lampejos as faculdades de compreensão espiritual de meu pai, mas também lamentavelmente o vi rejeitá-la confessando não estava pronto ainda para crer plenamente.


Lembro-me que a aquela altura meu pai já podia compreender consideráveis coisas espirituais que minha avó e eu lhe falávamos pelo Espírito do Senhor. Melhor se tornava quando aquela anciã de cabelos lisos brancos e “olhos puxados” e de fala “enrolada” era tomada pelo Espírito do Senhor Deus e repleta de coragem e ousadia lhe dissera as coisas excelentes que meu pai naquela ocasião, mesmo admirando, não podia entendê-las pelo seu mundo lógico até que os anos mais tarde lhe proporcionaram por um curto período de tempo provar a verdade de tudo que antes lhe havia sido revelado por palavras em sua frente.


Meu pai finalmente depois de anos veio a ser convencido pelo Espírito acerca das verdades espirituais, e desta vez a alegria do Espírito lhe visitou as entranhas e ao invés de rejeitar o claro conhecimento de Deus, demonstrou sua aceitação ao Verbo Vivo de Deus. Na certeza conferida na Escritura Sagrada, e diante dos acontecimentos de seu último ano de vida antes de ser recolhido, tudo começou a se tornar claro na visão de seus olhos e na compreensão de seu coração e na confissão de sua boca, quando o Céu desceu até a ele e se tornou mais próximo e suas frases já começavam a dar contas de identificar a realidade dos umbrais do portão da eternidade.


Deus foi bom e generoso para com ele, permitindo-o viver por mais algum bom tempo pouco útil sobre a terra. Até que lhe chegaram mais fortes as palavras espirituais de minha saudosa mãe salva em Cristo vendo as coisas do Céu o apontou e agora meu pai já estava apto, consciente e lúcido ao ver o Céu como nunca antes o havia percebido.


Até que antes de dormir no Senhor, expressou o inconfundível e incontestável gesto de gratidão ao Senhor Jesus pelas coisas lhe concedidas na Terra e vendo de olhos abertos o Céu chegar-lhe pronunciou diante de minha saudosa mãe, e irmã em Cristo Jesus, “estou agora no fim do aço” (uma frase guerreira oriental que traduzida significa “a lâmina da espada agora chegou ao seu último ponto crítico de desgaste, terminou o seu poder de utilidade”) e despedindo-se temporariamente foi recolhido às moradas celestes.


Meu saudoso pai foi um dos jovens determinados de seu tempo de mocidade que tiveram a experiência de sem medir esforços haverem se engajados no socorro e proteção dedicados e diretos aos imigrantes chegados naquele tempo ao Brasil na ocasião da passagem do antigo navio "Shin-maru" em águas brasileiras. Meu pai dizia que o "Shin-maru" fazia ser lembrado o mais antigo memorável "Kasato-maru".
Na ocasião dos desembarques forçados, assistiu de perto os insistentes toques continuados da buzina e os fogos da salvatagem no suspiro de socorro do memorável “Shin-maru” quando em trânsito navegava solitário e inesperadamente encalhou sobre arrecifes durante a noite costeando o litoral nordestino brasileiro.
PbGS
www.glaukosantos.com

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