WEB RADIO E WEB TV - AUMENTE O VOLUME !

Canções e videos de adoração cristã em várias partes do Mundo. Gospel songs and gospel worship songs videos from many countries on around the World. Canciones, alabanzas y peliculas de adoración cristiana en muchas naciones en el Mundo.
NO RODAPÉ - IN BOTTOM OF THIS BLOG - EN LA PARTE ABAJO

TRANSLATOR OF THE BLOG

Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain

domingo, 20 de março de 2011

UM POUCO MAIS SOBRE TALENTOS (II).


UM POUCO MAIS SOBRE TALENTOS (II).

·       Introdução.

Na continuação do nosso mergulho nas profundidades da Parte I sobre talentos, e como penhorado antes, venho aos caros e generosos leitores para lhes trazer as diferentes visões de quem recebeu o “talento” e o que dele foi feito por cada um de seus recebedores. 

·       A visão de quem recebeu mais talentos.

Olhando mais de perto para o servo que recebeu cinco talentos, descobrimos fatos interessantes. Apesar dele ser um servo em pé de igualdade como servo entre outros servos, as suas capacidades e competências para trabalhar com a quantidade recebida foram percebidas que eram diferentes dos demais servos, e isto partiu do juízo do “homem” que o chamou e confiou os seus bens e lhe deu talentos.

Notemos que esse servo apenas possuía a capacidade disponível e não o poder de determinação ou reivindicação. Ele apresentou  senso e visão de diligência e prontidão tamanhas que o texto revela para essa atitude as palavras “logo saiu”, “imediatamente saiu”. Ele percebeu que a confiança do “homem” nele merecia ser correspondida com resultados lucrativos através de um senso de urgência, uma visão de emergência, para sair em campo a negociar com os talentos que recebeu e com eles investir, aplicar, e conseguir ganhar mais.

Há um limite para aplicação de toda capacidade. E existe uma suficiência de capacidade para exercê-la dentro do parâmetro “cinco” – o parâmetro da graça humanamente suportável - dentro das limitações humanas que pode fazer uma pessoa realizar obras que glorifiquem ao Senhor, sem a presença de pesos e pesares, sobrecargas e lamúrias.   

·       A visão de quem recebeu menos.

Notemos que o segundo servo foi levado em conta da mesma forma que o anterior, e recebeu menos do que o primeiro – recebeu dois talentos – era o que a sua capacidade comportava, segundo a avaliação e juízo do “homem” que os deu. Suas limitações foram devidamente avaliadas pelo “homem”. A convivência do servo com aquele “homem” comprovara até onde poderia ir, até quais resultados poderia lograr.

Algumas virtudes são reveladas nele também. Tendo recebido menos do que o primeiro, procedeu da mesma forma que aquele. A sua visão parece não ter focado em quantidades e nem em comparações, mas sim em correspondência ao que recebeu daquele “homem”, mesmo sendo menos, foi o que lhe foi confiado.

Esse segundo servo não viu e não considerou diferenças. Simplesmente ele considerou o “homem”, teve a humildade e a iniciativa de seguir o procedimento do seu companheiro, o primeiro que recebeu mais. Ele imitou o primeiro e lucrou assim dobrando a quantidade recebida também. Ele não se deixou influenciar por qualquer fator estranho à sua iniciativa.

Na parábola encontramos indicadores de que ele agiu e se empenhou da mesma forma de quem era mais capaz do que ele e recebeu maior quantidade do que ele recebeu. Quem age e enfrenta os desafios como esse servo, não cai nas malhas do pessimismo, da inveja, do ressentimento e da inferioridade.

Esse servo nos dá uma lição de equilíbrio e sensatez, assim como de consciência sobre o que lhe competiu realizar e da consideração para o “homem” que lhe chamou e confiou os seus bens e talentos a ele. Que lição o Senhor Jesus nos dá com a profundidade dessa linda parábola...

·       A visão de quem recebeu apenas um.

Notemos, por fim, o terceiro servo, o que recebeu apenas um talento. Ele não foi visto pior do que os anteriores pelo “homem”. Implicitamente, percebemos nesse servo algumas atitudes que nos dão indicadores de que ele saiu deliberadamente dos propósitos do “homem” que lhe chamou e confiou os bens e o talento. Note que ele apenas saiu como os anteriores, mas a escalada dos seus erros começa pela direção auto-suficiente e isolada que tomou.

Enquanto os outros saíram para negociar, ele saiu para cavar um buraco no chão e enterrar o talento recebido. Aqui começamos a ver que ele teve uma visão desfocada do bem que recebeu; não conhecia o valor do que lhe foi dado; não queria ou sabia o que fazer e nem onde empregar o talento recebido.

Ele preferiu ficar neutro, nada querendo fazer com o talento dado pelo seu senhor. Ele deu provas de que desconhecia o “homem” que o chamou e a ele confiou bens e talento, assim como o  desconsiderou. Ele focou sua vista em si mesmo, e não concentrou-a no “homem”.  

·       Enterrar e esconder é maldade e negligência.

O fato é que ele cavou um buraco na terra e enterrou o talento recebido. Simplesmente lhe faltou a visão verdadeira requerida dentro de suas possibilidades e capacidade. Isto quer nos deixar a lição de que ele não demonstrou interesse e não deu a devida importância pelo que recebeu, preferindo investir na terra.

Ele é o retrato daqueles que recebem do Senhor bens e talento e dão a preferência a investi-los apenas no mundo, nas coisas terrenas. Faltou-lhe a visão de que o talento era para ser e estar visível, ser movimentado, e jamais escondido, com o fim de granjear ganhos e trazer lucros para o seu senhor e dentro da aceitação daquele senhor.

Ele teve uma visão contrária a visão dos outros. O talento recebido deveria lhe servir de objeto de investimento para o seu senhor, como era a visão normal e natural de todos que receberam. Ele apenas aplicou sobre o talento a sua visão pessoal de segurança, de proteção, de cuidado, de cautela, para si mesmo.

Quando a visão requerida era de negócio, de investimento, de ganho, de granjeamento. Seu desempenho foi definido por aquele “senhor” como maldoso e negligente.

·       Saiu “um homem”, regressou “o senhor”.

Notemos que a parábola começa com a figura de “um homem”, mas é concluída com a volta de “o senhor”.

Quando na partida foi ilustrado apenas como “um homem”, mas “muito tempo depois” quando voltou, agora é citado como “o senhor”.  Aquele que primeiramente foi visto como “um homem”, agora no seu regresso é notado como “o senhor”.

·       A prestação de contas é inevitável.

Agora, por ocasião do seu regresso, na prestação de contas, ali estava “o senhor” que voltou, e não apenas “um homem” que partiu. Na prestação de contas, a verdade de cada um, assim como as suas recompensas vieram à tona. Nenhuma irrealidade e quaisquer que fossem as inverdades poderiam prevalecer.

Não foram elogiadas as capacidades de cada um, porém foram reconhecidas as qualidades de cada um. E as recompensas foram sobre o trabalho realizado por cada um com os talentos recebidos. As capacidades são fatores inatos concedidos divinamente a cada pessoa, e “o homem” as conhece muito bem, assim como “o senhor” sabe recompensá-las justa e corretamente.

Chega o momento de dar contas do que se recebe. E nele também chega a hora do confronto com a verdade que pessoa alguma dele e dela poderia fugir. Os dois servos que receberam mais de um talento apresentaram serviço dando contas do que produziram em resultado de suas visões e tiveram as suas recompensas do seu “senhor”.

O último, que também lhe foram confiados bens e recebeu um talento, não obteve a mesma felicidade de apresentar o esperado. Veio a ser confrontado com a cobrança normal que é para todos os servos. Nesse momento de acerto, ao invés de notícias e provas promissoras, lhe vieram desculpas evasivas e desconexas com a sua realidade pessoal e com o seu contexto, justificativas não-verdadeiras, confissões infundadas. Enfim, um contraste de sua visão pessoal, de sua realidade e incoerência do seu contexto.

·       Aquele “senhor” possui a exata visão.

Enquanto os outros foram claros e em nada precisaram lançar mão para desculpas, justificativas, este último foi completamente o contrário. Na visão do “senhor” ele foi mau, negligente, preguiçoso, indolente, causador de  prejuízos ao “senhor”. Agora o medo confessado foi desmascarado e revelada a sua falsa visão do seu “senhor”.

A satisfação daquele “senhor” era querer e esperar receber também desse servo pelo menos a devolução da mesma quantidade de talento acrescida de juros. O talento e seus juros. Se não pode ou não quer produzir, que pelo menos aplique o talento no que realiza para que este de alguma maneira sirva aos outros a trabalharem com ele e assim lhe corra juros. 

·       Conclusão.

Aquele “homem” do começo da parábola, e “senhor” na conclusão dela, é o próprio Senhor Jesus que veio ao mundo como homem e assim foi visto pelas multidões de homens, entre religiosos ou não, políticos ou não, poderosos ou não, senhores ou escravos, de sua época. E que chamou somente os seus servos e lhes entregou os Seus bens e também lhes deu talentos. Esses servos são cada um de nós.

Precisamos tomar atitudes responsáveis para com os bens do Senhor entregues a nós, assim como com os talentos dEle que nos deu para movimentá-los com as nossas capacidades próprias e individuais. O verdadeiro servo de Deus jamais precisa transformar-se em ídolo, ser idolatrado, em função dos talentos que possuem, esquecendo que os mesmos são do Senhor e foram dados pelo Senhor para serem trabalhados com nossas capacidades a fim de renderem lucros, glórias, para Ele.  

Os talentos recebidos por nós e nos quais investimos e com os quais trabalhamos não nos fazem ser ídolos, não nos dá o direito de assenhorearmos deles para sermos colocados no pódio aos aplausos.

Se administrarmos os nossos talentos bem e adequadamente, nossos nomes e famas consequentemente vão em algum momento aparecer, assim como foi com o nosso Senhor Jesus, entretanto isto em momento algum seja causa de imaturidade e tropeço, e sim de rendimento de créditos e glórias para o Senhor dos bens e talentos que movimentamos.

Que nenhum de nós enterremos o talento recebido. Isto é investir no mundo. Que nenhum de nós “se ache” oportunista com os talentos que recebemos do nosso Senhor. E que todos nós venhamos administrar os bens do Senhor, e negociar, investir e aplicar os talentos do Senhor para apresentarmos resultados produtivos a Ele na inevitável prestação de contas quando Ele vier nos chamar a ela.  
PbGS


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bem-vindo ao Kerigmatikos ou Didatikos !
Welcome! Willkommen! Bienvenido!
EvGS - Ev. Glauko Santos