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segunda-feira, 11 de abril de 2011

POTIFAR – uma mão usada por Deus.

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POTIFAR – uma mão usada por Deus.

O Livro do Gênesis é uma sumidade extraordinariamente inigualável. Uma imensa fonte rica em revelações do curso da vontade soberana do Senhor. Um caudaloso rio de experiências extremamente profundas da ação e do mover da vontade soberana e do governo do Senhor sobre vidas para que os Seus propósitos sejam atingidos. Não é uma lagoa e muito menos um lago represado com as águas repetitivamente limitadas, estagnadas e sombrias, próprias da ilustre inteligência, da engenhosa capacidade elogiável e da espetacular habilidade humanas.

Na sua simplicidade literária e acessível é um poço profundo e inesgotável, e na sua realeza é um imenso e amplo universo dinâmico e revelador que inicia o Sagrado Livro de Deus expondo o que jamais autoridade alguma poderia falar com verdade, exatidão e propriedade – o princípio de todas as coisas.

Gênesis nos abre a história falando do princípio da criação, e sem concluir os feitos do Senhor Deus e a história da humanidade abre caminhos para o seu curso e encerra suas últimas palavras com uma expressão de fé seguida do corpo de José embalsamado num caixão no Egito.

O Gênesis revela o imenso poder e o governo do Senhor Deus que nos preservam, nos sustentam, nos adestram, nos ensinam, nos preparam, nos experimentam e nos fazem assentarmos em lugares altos para nos conceder a oportunidade de realizar os Seus propósitos.

E o Gênesis abre-nos entre tantas outras janelas a da soberana vontade de Deus em escolher, dirigir e usar a mão do homem para através dela Ele revelar o Seu prevalecente e dominante governo incontestável e realizar o que jamais o homem por si mesmo e de si mesmo poderia imaginar ou seria capaz fazer.

E uma das provas do mover de Sua vontade em direção a qualquer um de nós, entre tantas outras, é encontrada no capítulo 39 do Gênesis. Nele encontramos uma demonstração do que o nosso Deus faz com a mão do homem e como Ele age através dela independente de valores e conceitos que a nossa compreensão possa abraçar.

Olhar para esse capítulo é alegremente confortador, é extraordinariamente consolador, é extremamente revigorador, e poderosamente motivador. Deus usa a mão do homem, ainda que este homem não perceba esse mover e nem mesmo as suas razões pessoais e muito menos os propósitos eternos.  

Neste capítulo, olhar para a mão de José é ver uma vida na mão de Deus, e olhar para Potifar é notar a mão do homem sendo dirigida e usada pela poderosa mão de Deus. Seria tendenciosamente mais fácil focar o pequeno escravo israelita abençoado e servindo de um veículo abençoador de Deus. Mas também seria na mesma intensidade perceptiva dirigir a nossa visão para notar o alto oficial capitão egípcio servindo de um instrumento usado por Deus.

Aquele abençoou a este, e este foi usado como o veículo que conduziria aquele para o patamar da bênção. O verdadeiro servo de Deus traz consigo o poder de abençoar o estranho e sua casa, mas também este estranho e sua casa podem ser usados por Deus para conduzir aquele ao patamar da bênção que cobrirá a muitos.    

Seria mais fácil focar José, nesse capítulo de Gêneses. É muito gratificante olhar a ação abençoadora do Senhor. Mas poderia ser agraciador notar Potifar um pouco mais de perto. E é este o meu propósito em trazer o caro e generoso leitor a este singelo artigo. Que este artigo lhe faça confortado, consolado, revigorado e motivado na presença de Deus e diante dos incompreendidos embates da vida e no calor de suas aflições. Temos o Deus que escolhe e usa sempre uma mão para atingir o Seu propósito.

Potifar foi uma mão usada por Deus. Olhando pela visão humana pura e simples, sabemos que a mão dos irmãos de José trabalhou e se esforçou contra José movida pela inveja. Sabemos também que a mão dos mercadores midianitas tirou José da cova movida pelo comércio. Sabermos ainda que a mão dos ismaelitas tomou José movida pelo lucro.

Mas também sabemos que a mão de Potifar que comprou José movida pela necessidade do serviço de sua casa foi o veículo movido nas primeiras distâncias para levar José ao elevado cargo de primeiro-ministro em uma nação pagã e estranha. E o que jamais esquecemos é que a mão da mulher de Potifar se levantou contra José e o caluniou movida pelo desejo cobiçoso.      

Quando se trata do mover da mão do homem, pouco nos impressiona ainda que por vezes nos surpreenda. Mas quando se refere ao mover da poderosa mão do Senhor, tudo nos conforta, tudo nos consola, tudo nos revigora e tudo nos motiva. A mão do homem pode ser a resposta visível do mover da mão de Deus.

Se olhar para a mão do homem com a visão humanamente pura e simplesmente, podemos nos entristecer, nos decepcionar, nos frustrar, nos desanimar e nos desleixar, posto que a mão do homem pode trabalhar e se esforçar por ou contra nós movida por diversos fatores desejáveis e elogiáveis ou não.

A mão do homem pode se aproveitar de nossas aflições e com isto nos tirar da cova para nos vender mais tarde a qualquer mão. A mão do homem pode ter a sagacidade de nos querer tomar e comprar aqui para sobre nós obter lucros mais adiante. A mão do homem pode querer nos procurar para nos comprar e nos levar a servirmos de satisfação de suas necessidades, sucessos e ostentações aos seus serviços.

Mas nunca podemos esquecer de que a mão do homem ressentido também pode, movida por desejos estranhos e cobiças, nos caluniar e publicar difamação infundada. Olhando pela visão natural, tudo isto é decepcionante, frustrante, desanimador, desalentador e desmotivador. Afinal, as deficiências e limitações do homem podem ser influenciadas, tolhidas e torcidas pela força do pecado, do diabo e da carne.

É preciso ser corajoso e confiante, persistente e destemido, crente e perspicaz, observador e oportuno (nunca oportunista). Porquanto o nosso Deus sempre há de usar uma mão para através dela Ele nos elevar e nos levar ao triunfo e à posição de abençoador de todos aqueles que de nós se acercarem e nos ouvirem e permitirem ser servidos com as riquezas dos celeiros que a nós especificamente foram confiados abrirmos aos públicos com a legítima chave que Deus nos entregou. Jamais José poderia abençoar uma numerosa nação e muitos povos vizinhos como um simples escravo confinado numa residência.

Não seriam a inveja e o despeito dos irmãos de José, não seria a vivacidade dos midianitas e dos ismaelitas, não seriam o bel-prazer e o poder de Potifar e muito menos a força caluniosa de sua mulher que iriam tolher, travar e impedir o desígnio e o mover da mão de Deus em favor de José, de uma nação e de povos.

Jamais José poderia ser um instrumento de preservação de vidas e de distribuição de bênçãos como um simples escravo confinado numa propriedade particular. Jamais José poderia abrir os celeiros do Egito numa época de crise, de fome, de desalento e restrições, se continuasse cuidando de uma despensa doméstica e restrita.

E olhando com a visão crente e confiante de verdadeiros servos de Deus que somos, notamos que dentro de um Egito o nosso Eterno e Maravilhoso Deus escolhe, dirige e usa uma mão para cumprir o Seu majestoso propósito.

Ainda que essa mão seja de um portentoso Potifar, o Senhor nosso Deus pode usá-la para fazer um José chegar a ser extraordinariamente usado por Ele diante de um poderoso Faraó. Não é a mão de irmãos, não é a mão de midianitas, não é a mão de ismaelitas, não é a mão de Potifar e muito menos a de uma mulher cobiçosa e caluniadora, nem tampouco a mão de Faraó, que determinam parâmetros travadores e impeditivos à consolidação e consumação dos propósitos de Deus para a vida de qualquer verdadeiro servo de Deus. Deus sempre usa uma mão para que esta cumpra o Seu propósito.

Potifar nos chama a atenção pelo seu nome. Apesar de seu nome conter um sinal do Sol, sua casa era trevosa. Apesar de ocupar um alto cargo no governo e ser materialmente abastado, mesmo assim as trevas dominavam o íntimo de uma esposa desenfreada em desejos e cobiças enrustidos e encobertos.

O nome de Potifar sustentava uma posição, mas não garantia a honra de seu casamento e nem clareava sua casa trevosa. Não importa o nome humano pelo qual um homem tenha sido nominado. Quando Deus quer usar uma mão, não importa o nome que essa possua. O nome não se faz elemento impeditivo e resistente contra o mover de Deus.

Potifar é um nome egípcio que significa “aquele que foi dado pelo deus Ra” - um deus que os egípcios antigos acreditavam ser o deus Sol -. O nome do alto oficial egípcio Potifar levava em sua composição o nome de um deus pagão. O nome de um alto Potifar jamais ofuscou o nome de um pequeno José. Pelo contrário, o nome de Potifar só entrou nas Escrituras porque na sua casa entrou a presença de José. Potifar possuía um nome brilhante, mas vivia sob a ronda do engano, da traição e das trevas.

O nome de Potifar somente teve lugar registrado no Livro de Deus porque o nome de José tinha chegado na sua casa. Se fosse em outra casa que chegasse José, jamais o nome de Potifar apareceria e os bens de suas propriedades jamais teriam sido acrescentados pelo Senhor por amor a José. Sem José, o Potifar seria apenas um respeitado cidadão ocupante de um alto cargo no governo egípcio com  os bens que sempre rotineiramente possuía.

Sem José, o Potifar seria hoje apenas um registro comum nos anais da história como tantos outros que passaram e se perderam no tempo, e nada mais do que isso. Sem José, o Potifar não havia experimentado prosperidade real e verdadeira concedida pelo Deus Todo-poderoso e Eterno.

Mas porque o nome José estava em sua casa, o nome de Potifar tem atravessado séculos e sido lido e conhecido por milhares de leitores das Escrituras Sagradas. O nome de José significa “que Deus acrescente”, logo o nome do menor abençoou a casa do maior, porquanto o maior foi acrescentado pelo Senhor Deus por amor ao menor. A presença da luz de José na casa trevosa de Potifar foi o divisor de águas em experiências de ambas as partes.

O interesse da mão do alto e honrado oficial Potifar comprar o pequeno e desconhecido José foi o começo da subida dos degraus e de novas experiências testemunhais para ambos os lados. A compra de José foi o passaporte oficial para a entrada e estabelecimento da presença legítima de José no Egito.

A abertura das portas de Potifar para José foi a entrada da bênção de Deus no Egito. Jamais o oficial Potifar poderia esperar que estava recebendo em sua casa e diante de seus olhos a mão que anos depois iria abençoá-lo particularmente e mais tarde nacionalmente. Potifar foi uma mão usada por Deus para a consecução do propósito do Senhor.

A mão de Potifar começou a ser grandemente próspera em resultado da mão abençoadora de José porque o Senhor Deus que acrescenta estava com o pequeno servo que Deus acrescenta. Agora ele tinha em sua casa o instrumento até então desconhecido por todos. José era apenas um pequeno escravo estrangeiro como tantos outros expostos no mercado, adquirido no comércio como tantos outros eram.

Mas a diferença entre escravos e escravos na casa de Potifar consistia em que o Senhor Deus estava com o escravo José. E sem a mão do Senhor que acrescenta, nossa mão pouco significa, e de tudo que produz, pouco seja merecedor de apreciação e de significante multiplicação.

Potifar jamais esperava que o pequeno escravo José fosse a mão que faria tudo em sua casa e em seu campo prosperar. Nos olhos de Potifar, José não era um administrador de sucesso, não era um escolado como os tantos que havia no seu país. Potifar “viu que o Senhor Deus estava com José, e tudo quanto José fazia o Senhor prosperava em sua mão”.

Essas eram as razões aparentes que levaram Potifar a confiar e entregar a sua casa para José administrá-la em tudo. Potifar supervalorizou os talentos, mas infelizmente menosprezou o caráter de José. A visão materialista é perita em enxergar os bens terrenos e não discernir os valores e virtudes espirituais.

Ao passo que os dias se iam, Potifar ia notando os resultados de sua compra promissora e ficando satisfeito com a presença de José em sua casa. Potifar visualizou apenas o talento de José, o jeito para conduzir as coisas materiais de sua casa.

Potifar percebeu que depois que colocou José na mais alta posição em sua casa, tudo estava melhor, mais vivo, mais claro, mais frutífero e correndo progressivamente. A mão de Potifar estava sendo ricamente recompensada. Aquela mão que comprou o escravo, agora estava, enfim, sendo usada por Deus para por José em posição de confiança debaixo do seu próprio teto e vendo o sucesso fruir com eficiência e progresso.      

Apesar de Potifar ser um alto oficial egípcio, e seu nome ter ligação com a crença no seu deus Ra, sua casa jamais houvera sido abençoada antes da chegada de José. Potifar conhecia a velha e antiga mesmice de sua casa e os métodos e práticas costumeiros nela existentes, mas infelizmente pouco conhecia a sua mulher.

E agora as coisas se tornaram multiplicadas, sem desperdícios, atividades e tarefas realizadas com visão produtiva e promissora, empreitadas feitas com respeito pela qualidade e com presteza. Os deuses pagãos adorados por Potifar nada podiam influenciar ou coisa alguma tinham feito para que sua casa prosperasse ou seus escravos se comportassem e lograssem sucessivos êxitos como José.    

Agora José já havia subido e estava em degraus mais altos do que quando chegou no comércio egípcio de escravos, e mais acima daqueles quando estava chegando nos primeiros dias depois que foi comprado por mão de Potifar. Agora estava tudo bem e estabilizado e confortável, mas o propósito de Deus era tão mais alto, que o perigo de uma vida de conformação, uma vida costumeira de conforto e luxo, gozando de alta consideração, estava rondando José e assim cativando-o a que se perdesse contente na restrição do governo de uma casa, contente com uma posição um pouco acima da dos escravos.

A mão de Potifar agora estava estabilizada, crescente e satisfeita, sem aparecer em mais nada além do que fez. Ela se tornou comum, e em poucos anos mais adiante a história humana diria em resumo que veio a fome e varreu e empobreceu ou matou Potifar, sua casa com tudo quanto possuía e sua nação. O Senhor Deus estava olhando para as muitas almas em multidões famintas que iriam vir anos pela frente.

E a honra e o controle do governo de tudo está somente com o Senhor. Seria um prejuízo para o Céu, deixar José confinado cuidando de uma despensa e governando uma casa, enquanto havia um extenso Egito que mais tarde iria carecer de um verdadeiro homem de Deus para administrá-lo e governá-lo sob a soberana vontade de Deus.

Agora, depois de anos, a mão de Potifar entregou José na prisão. A mesma mão que comprou, a mesma mão que pôs José no governo e no controle de sua casa, a mesma mão que foi prosperada por José, a mesma mão que recebeu José, foi essa a mão que o entregou na prisão. E aqui notamos seguidamente que Potifar foi uma mão usada por Deus.

O alto Potifar poderia dar tudo de material a José, mas jamais poderia lhe conduzir ao segundo trono de sua nação pelo reconhecimento legítimo de governo dela, ainda que este não era o interesse do pequeno José. Afinal, quem começou como simples escravo estrangeiro e desconhecido e agora alcançara ser um reconhecido administrador patrimonial já estava muito bom.

E enquanto Israel estava indiretamente fechando as portas para o jovem José, desprezando-o, o Egito estava providencialmente esperando recebê-lo e mais tarde reconhecê-lo ao cargo de primeiro-ministro da economia egípcia. Há sempre uma mão que o nosso Deus usa.

Entre as honrarias de uma casa e a subida de um trono de governo, haveria de existir algum meio que tirasse José da posição de conforto e conformação. E nisto levantou-se uma mão completamente diferente da de Potifar e oposta a de José. Inesperadamente surgiu uma mão cobiçosa, caluniadora, promotora de difamação. Enquanto José estava arraigado numa casa, o vasto campo do Egito estava lhe esperando, e para tirá-lo de lá a mão de Potifar foi usada por Deus.

Potifar fez o que tantas gentes equivocadamente fazem. Intempestivamente acreditou na contradição do que ouviu, mesmo conhecendo o que seus olhos testemunharam das certezas que viram. A sua capacidade de discernimento havia se focado nas “provas plantadas” contra José, também apenas nos talentos de José e deixou de considerar o caráter deste.

Acreditar sem conhecer os lados, movido apenas pelos olhos sobre coisas arquitetadas, arranjadas, premeditadas, pode levar a certezas infundadas e se tornar a causa de prejuízos desnecessários, e até a mudar o rumo de uma vida inteira de fidelidade, presteza, eficiência e lealdade.

Potifar sem saber que sua mão estava sendo usada por Deus, recompensou os esforços, o empenho, o desempenho e a sinceridade de José com o desprezo. Recompensou o caráter, a dignidade e a probidade de José com a desonra. Apesar de aos olhos egípcios a pena ser a morte, tudo indica que a mão de Potifar foi usada por Deus para preservar José. As recompensas de Potifar eram muito minúsculas e mesquinhas frente ao grande propósito de Deus para José.

A mulher de Potifar queria se livrar de uma situação com duplo objetivo – o de salvaguardar a sua concupiscência por sexo, a sua tendência traiçoeira, a sua atitude e seu comportamento reprováveis, por trás de uma honra e respeito inconsistentes; e ao mesmo tempo o de se livrar de uma situação apagando-a com a morte daquele que não consumou e silenciou com discrição a maldade dela.

Movido pela emoção diante do que ouvira e das “provas plantadas” como objeto da calúnia e da difamação, a mão de Potifar estava sendo dirigida para uma nova experiência de José. Na verdade, tudo nos deixa ver que Potifar não intencionava matar José porque já vira que o Senhor Deus era com José e considerou à sua maneira que algumas coisas relevantes existiam em José.

Potifar não poderia deixar passar em branco e ao mesmo tempo tinha que dar satisfação à sua mulher e exemplo à sociedade. E daí para frente José aparentemente desceu a uma posição pior do que aquela de quando entrou exposto à venda no comércio escravo no Egito. Aparentemente uma injustiça foi feita e um futuro incerto estaria surgindo para José.

A mão de Potifar tirou o conforto, corroborou a desonra, trouxe a público uma difamação, e agora era humanamente digna de ser reprovada, mas tudo que o nosso Eterno e Bom Deus queria era fazer José antes de subir ao patamar da bênção, primeiro experimentar a rejeição, a banalização, a confusão, o governo primeiro em uma dimensão menor, o modo de vida e recompensa daqueles presos infiéis, desleais e desonestos.

Assim como a possibilidade de existir num casamento próspero uma mulher desleal, a possibilidade de existirem num palácio empregados desleais, infiéis e desonestos.

Deus queria fazer José chegar vazio a uma posição elevada sem necessidade de conchavos e falcatruas arranjadas, e que a vida de um verdadeiro servo de Deus é dirigida por Ele para atender aos Seus soberanos propósitos.     

Por que deixar José restrito e confinado, ainda que satisfeito, governando a despensa de uma casa sob a mira da cobiça, se existe um vasto Egito que mais tarde iria ouvir com propriedade e legitimidade e oficialmente o “ide a José”? O alto Potifar nas suas limitações, jamais poderia enxergar antecipadamente o pequeno José que passara em sua casa iria tomar posse oficial e legitimamente no segundo trono do governo de seu país. Em tudo a mão de Potifar foi usada por Deus.

Ao caro e generoso leitor, estimo que o Senhor nosso Deus use uma mão em direção à sua preciosa vida, com o fim de fazê-la cumprir o Seu imensurável propósito em favor de muitas outras.

De certo que a visão humana limitadamente curta possa apenas notar os seus talentos e não discernir o seu caráter, ou ainda não consiga perceber e contemplar diretamente os muitos êxitos de sua caminhada, mas persista em confiar que Deus dirige e usa uma mão a favor dos Seus verdadeiros servos.

Os despeitos e as invejas existem, os aproveitadores e oportunistas sempre vão nos rondar, os perseguidores cobiçosos e caluniadores nunca deixarão de serem sagazes e maleficiosos desde que mundo é mundo. Mas que os nossos olhos persistam e contentem em se guiar na providência do Deus Soberano que move, usa uma mão para abençoar outras tantas mãos carentes que trilham e esperam famintas por alguém que lhes abra os celeiros.

Potifar foi uma mão usada por Deus. Potifar foi uma mão que obteve a prosperidade por Deus. Potifar foi uma mão que, sem saber, estava sendo usada por Deus diretamente para a sua própria casa, para favorecer a José, para depois levar José a uma situação desfavorável, e indiretamente mais tarde para José abençoar o seu povo e a sua própria nação e povos adjacentes.

Não se decepcione e nem se frustre, sem compreender as situações e os contextos, mas saiba que o nosso Deus tem sempre uma mão para usar. O verdadeiro servo de Deus não é um produto favorecido, lançado e amparado pelas credenciais, prerrogativas e privilégios da mão e da posição humanas. Muito pelo contrário, a mão do homem somente é prosperada se acima dela estiver a mão soberana do Deus acrescentador.

Assim como José, nenhum de nós precisaríamos rogar, pedir, suplicar e muito menos bajular para que nos comprem e nos levem a servir as suas casas, porquanto quando o Deus de José quer usar uma mão a cumprir os Seus propósitos, a de Potifar serve.
PbGS







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