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terça-feira, 21 de junho de 2011

Breve comentário em Jo 8.1-11.


Breve comentário em Jo 8.1-11.
“...vai-te e não peques mais.”

Uma das piores e mais castigantes experiências na vida de uma pessoa é a de transitar pela sua existência permeada de reticências não identificando o que fazer dos erros e desacertos do seu passado, como também da mesma maneira não saber se resolver no seu presente e não ter diretivas seguras e firmes para o seu futuro.

Deus dá oportunidade de restauração e vida nova a cada alma reticente que chega verdadeiramente à presença do Senhor Jesus. Para tanto entender e confiar nessa verdade, convido o dileto e generoso leitor a passar vistas no que está escrito no Evangelho de Jesus Cristo escrito por João, especificamente em Jo 8.1-11.

Refletir nesse lindo e cativante texto é claramente notar que somente se prende, ou é encarcerado, em erros e desacertos do passado quem permanece perdido, reticente e acorrentado neles. Como chegou o dia daquela mulher encontrar com a Luz do mundo para não ter continuado a andar em trevas, assim também chega para tantas milhares de milhares de almas de perto e de longe que de alguma forma ainda não identificaram o que fazer dos seus espinhos e cardos do passado. 

Do texto em vista, dizem os melhores e mais competentes historiadores que ele foi por vezes evitado nas leituras públicas nos tempos dos antigos cristãos, zelosos por questões interpretativas. Os crivos da veracidade e da historicidade atestam a existência legítima e autêntica tanto do episódio como do texto que o relata.

Ele não é um complemento aos Evangelhos, não é um anexo, nem é um apêndice e muito menos um adendo às Escrituras Sagradas, em virtude do que declaram os mais criteriosos, piedosos e rigorosos eruditos e críticos cristãos competentes e reconhecidos.

Testemunhalmente é notado que o texto em pauta é apreciado, conhecido e meditado por todos os que apaixonadamente amam a Palavra de Deus e dela comprovam experiências pessoais diariamente novas nas suas vidas. Esse texto fecha cabalmente qualquer gritante lacuna dos anseios de uma vida em busca de novos horizontes e significados existenciais.

Já ouvimos muitas vezes mensagens e citações fundamentadas nesse rico texto. E quantas lições preciosas a profundidade desse antigo texto traz para o panorama destes novos tempos.

Nele encontramos lições que desarmam pensamentos inconsistentes; que desarticulam ideais pretensiosos; que desarraigam propósitos incoerentes; e que desmancham interesses escusos. Por outro lado nos deixam ver qual é a receita definida do Senhor Jesus Cristo para curar o passado, aplicar o ponto final e definitivo nas reticências do presente, enquanto se avança para o futuro.

O Senhor Jesus não ignorou o passado da mulher. Ele não a isentou de culpa. O Senhor Jesus sabe perfeitamente lidar e tratar individualmente com o passado de cada pessoa, tirá-la das linhas de reticências do presente e dirigir-lhe com segurança e firmeza ao futuro.

O patamar que o Senhor Jesus palmilhou sempre foi elevadamente nobre. Ele não desceu ao nível dos acusadores medíocres e hipócritas, ressentidos por trás de revestimentos ardilosamente legalistas.

Ele também não fez do passado da mulher um objeto de espetáculo e muito menos a tornou como um ícone ilustrativo para com ele viabilizar caminhos para conseqüentes injustiças, ou para com ele oferecer exemplo, como os acusadores dela pretendiam que assim por alguma razão também o fosse feito, com o fim de atingirem suas vontades maliciosas e intenções maleficiosas.

O Senhor Jesus não foi complacente com o pecado daquela mulher. Jesus não perdeu o foco real da situação e nem se deixou desequilibrar de sua lucidez, de sua razão, de seu compromisso com Deus e com os homens, diante do quadro melindroso e vexatório da mulher trazida diante dos Seus olhos.

Mas também o Senhor Jesus Cristo não ignorou o estado lamentável daquela mulher, o caminho perigoso que ela vinha trilhando, a sua condição vexatória trazida pela mediocridade e hipocrisia dos “caçadores de pecador”. O Senhor Jesus não fugiu e nem se esquivou do confronto de decisões. Os únicos que queriam justiceiramente a consumação da vida da mulher eram eles.

O quadro trazido diante do Senhor Jesus não era apenas uma questão espiritual, mas também um assunto que partia obrigatoriamente da iniciativa do dever de resolução pela própria mulher em dar o devido tratamento sobre o seu pecado. Ninguém melhor do que ela para examinar o que vinha fazendo e saber o estado grave e perigoso no qual ela se encontrava.

O Senhor Jesus não “fez vistas grossas” para a situação dela, como também não a deixou sair de Sua presença vagando sem a dupla admoestação abrangente ao seu passado, o seu presente e o seu futuro. O Senhor deu a ela uma diretiva advertente para o seu futuro. O Senhor Jesus Cristo não facultou a ela um futuro entrelaçado de alternâncias, permissividade, acolhimento ou continuidade ao seu infortúnio passado.  

O Senhor Jesus Cristo não a abandonou às paixões da natureza decaída do homem e nem a entregou a sentimentos perversos. O Senhor Jesus não ofereceu atalhos comportamentais e nem abriu concessões paliativas como doses particionadas a irem se complementando até atingir o seu resultado de cura final.

Notemos que o Senhor Jesus não lhe deu um rumo de esterilidade, de impossibilidades, ou um rumo ambíguo, bipolarizado. O Senhor Jesus não colocou sobre aquela mulher uma lei severa e desprovida de misericórdia. Ele não lhe indicou um futuro sem esperança, sem graça e privado da graça de Deus. Ele lhe aconselhou a retornar ao rumo real de restauração que exige renúncias, esforços, cujo custo é pago quando existe realmente a demonstração íntima de amor a Deus, a si mesmo e aos outros.

Ele não ofereceu à mulher um novo rumo simplesmente, todavia lha norteou de volta ao rumo de princípios dos mandamentos dos quais ela esteve distanciada por haver se mantido no sofrido e escondido dualismo de desejos, de lutas interiores entre os dois elementos carne e espírito, opostos entre si, que não cessam de se duelarem no íntimo de cada pessoa. 

Depois da saída retirante dos acusadores, a interrogação lançada à mulher foi ao seu ponto máximo. E após receber a resposta da mulher, o Senhor Jesus disse a expressão “nem eu tampouco te condeno”, que não nos deixa de forma alguma inferir ou deduzir que essa fosse uma demonstração de demasiada compaixão e muito menos seria uma distante e suposta conivência ou aprovação.

É percebido claramente que não houve senso de conivência ou aprovação quando olhamos para a expressão seguinte “agora vai-te e não peques mais”, que confirma a observância da Lei e a missão cristocêntrica das Boas Novas salvíficas e reconciliadoras do Evangelho para restaurar e nortear cada pessoa arrependida que anseia deixar as linhas das reticências e sair de sob qualquer forma e tipo de prática pecaminosa.

Aqui aparecem os dois primeiros passos fundamentais para o começo da mudança de vida – o arrependimento e a conversão. O que Jesus estava dizendo para a mulher, está também nos falando literalmente em todas as direções hoje assim “de agora em diante não peques mais”, ou “doravante, a partir desse momento, não se entregue mais a pecar”, ou “a partir deste momento a mesma Graça que não lhe condena, ainda que tenha autoridade para tal, também lhe diz que vá e não peques mais”.

Olhando para direção dos acusadores, notamos que a mulher foi usada como objeto de uma cilada na tentativa de enganar ao Senhor Jesus. Os acusadores se introduziram diante do Senhor Jesus chamando-o com o tratamento de Mestre, entretanto possuíam uma natureza íntima indisposta, indiferente e não-responsiva aos ensinamentos do Mestre.

Tudo que os acusadores queriam para aquela ocasião era satisfazerem o seu desejo faminto de vingança insuflando o Senhor Jesus dentro de um joguete de vertentes entre dilemas e fazer da decisão ouvida do Senhor uma “palmatória de sentença” que mais tarde sobre ela iriam apanhar o Mestre.

A artimanha sagaz e invejosa possuía como mola-mestra o motivo principal de causar desmerecimento, descrédito e condenação ao Senhor Jesus. A antiga artimanha de Satanás atravessa épocas usando elementos como objeto de joguetes, de dilemas, como ciladas para desestabilizar valores e com isso conseguir algum êxito para os seus ímpios e maléficos intentos.

Os acusadores não estavam interessados em restaurar a mulher do seu passado, muito menos o de zelar pela Lei ou pela religião. Como tantos aprisionados no mundo de corrupios em torno da mediocridade, da hipocrisia e das invejas e ressentimentos, assim eram aqueles “caçadores de pecador”, sobrevivendo enroscados parasitariamente uns aos outros em ninhos como serpentes venenosas antagônicas entre si e prontas para darem o seu bote em quem não tivessem estômago para neles tomar parte.

Incapazes de se dobrarem e se humilharem diante dos ensinamentos do Senhor Jesus, aqueles pobres e miseráveis medíocres e hipócritas cegos de si mesmos se mantinham na conveniência de suas próprias mazelas, ao invés de buscarem ser libertos delas também.

Aqueles acusadores eram uma classe de acusadores incapazes de se auto-realizarem, de olharem por suas próprias vidas iludidas num panorama de “faz-de-contas” e aparências; incapazes de se dobrarem a acatar e fazer alguma coisa boa que confere significado real e promissor para a vida. Uma classe diariamente perambulante e mergulhada no despeito ressentido de suas mediocridades e hipocrisias insatisfeitas, cujos passos vagueiam sobre suas próprias miserabilidade e mesquinhez. 

O elemento surpresa foi o veículo do flagrante forjado para a confecção de uma cilada sagaz e alimentada na obscuridade e feiúra da hipocrisia e arquitetada nos becos da mediocridade. Uma armadilha planejada para tentar levar o Senhor Jesus a ser tornado réu de juízo e ao descrédito público tão idealizados por aqueles “caçadores de pecador” insatisfeitos com suas próprias vidas e inconformados com a boa fama das outras alheias e apartadas deles.

A tentativa de impor um julgamento instantâneo e influenciar o Senhor Jesus a tomar uma decisão fria, fundamentada unilateralmente na letra sugerida da Lei e desconexa da Sua missão e do contexto. O juízo deles era motivado pela falsa paixão pela santidade e pela enganosa demonstração de respeito pela religião.

Eles figuram os religiosos frios e formalistas que determinam apenas juízos alheios e jamais tiram a trave dos seus próprios olhos. Que “sentados na cadeira de Moisés” sobrevivem inconformados em si mesmos e de acusações aos outros. Sem olharem para seus próprios caminhos, não acertam suas vidas em abandonar hábitos e práticas, e tampouco contribuem para que os outros acertem as suas.

O Senhor Jesus disse que essa classe não entra no Reino e impede os outros de entrarem. Afundados no charco de lodo classicamente com toda a sua autoridade religiosa, não entram no Caminho, passam murmurantes ao largo dEle fazendo acusações, e também buscam ferrenhamente impedir a quem dEle deseja se aproximar, chegar e efetivamente adentrá-lo.

O Senhor Jesus mostrou a importância da compaixão e do perdão. Ele não feriu nenhuma das partes, posto que exerceu com equilíbrio, amor e sabedoria a maneira didática de ensinar na prática apelando ao íntimo particular de cada um dos presentes, assim como acendendo-lhes a tamanha responsabilidade de cada um sobre as suas próprias vidas e diante de Deus.

O ato de atirar a primeira pedra naquele tipo de juízo da época era configurado numa expressão de elevada responsabilidade que envolvia o presente de conduta ética do atirador entre os homens e o seu futuro de recompensa diante do juízo de Deus. Pegar a primeira pedra para atirar era a mesma coisa que também determinar a sua própria sentença e estar aberto ao juízo fatal, conseqüente e inerrante sobre si próprio.

Jesus não se deteve em trilhar linhas do dilema formulado pelos acusadores. Jesus não se deixou influenciar por correntes investigativas na busca de causas e justificações, nem se colocou nos caminhos do bom senso. Jesus não tomou partidos particulares e muito menos engendrou ou favoreceu licitudes.

Jesus se manteve centrado nos princípios das Escrituras Sagradas, na Sua própria natureza e missão em buscar e salvar o que estava perdido, trazer de volta ao rumo, reaver para a luz e dissipar trevas.

Algumas coisas que se nos apresentam dispensam quaisquer resquícios de justificação explicados ou apoiados pelas ciências humanas e mecanismos filosóficos humanistas. As opiniões falíveis e hipotéticas das ciências humanas valem muito pouco diante dos eternos e insubstituíveis princípios ensinados na Palavra de Deus.

O texto diz que os acusadores foram saindo a começar pelos mais velhos. O que motivou os experientes a serem os primeiros a começarem a sair da cena? A experiência e a consciência peculiares da faixa etária deles possuem tino mais afinado, e quando acesas a seus próprios erros e desacertos, se tornam alvos frágeis diante das redargüições contra si mesmas.

Quando perceberam estar expostos àquela silenciosa e sábia exortação, que no fundo de certa forma também indiretamente era uma demonstração do terno amor e respeito do Senhor Jesus para com eles mesmos, saíram calados. Aquela exortação os protegeu eticamente de padecerem aquela mesma vergonha experimentada pela mulher, saíram logo e a influência deles exerceu certa liderança sobre os seus demais acompanhantes de menos idade.

Quanto mais uma pessoa nutre medo dos seus erros cometidos no passado e se prende neles, menos ela vence em acertar no presente e pouco visualiza do seu futuro. Quanto mais uma pessoa nutre medo dos seus erros e desacertos provocados no passado e se mantém presa a eles, mais os holofotes da mediocridade tentam aprisioná-la neles e avolumarem raios que não existem.

Quanto mais uma pessoa não se resolve nas oportunidades de acertos no seu presente, mais as reticências se estendem, lhe  enclausuram desfiguradamente, distorcem ou roubam-lhe a visão e perspectivas de futuro, alimenta silenciosamente incapacidades e lhe distraem em falsas e volúveis satisfações.

Somente se prende no passado quem não tem futuro. Somente se prende, ou se permite ficar enclausurado, no passado quem não tem o futuro promissor concedido pelo Senhor Jesus Cristo, o Libertador de passado, o Fortalecedor do presente e o Salvador Eterno tanto do passado, quanto do presente e como do futuro.

O melhor e mais promissor caminho é subir dos escombros e ruínas do passado e viver livremente em Cristo, a Luz mundo. O melhor e maior remédio para vencer erros e desacertos passados não são se esconder no presente e nem tampouco fugir do futuro.

É relativamente fácil notar as pessoas que vivem costumeira e rotineiramente aprisionadas pela mediocridade, atoladas nos antros da hipocrisia, caçando erros e desacertos alheios para deles nutrirem a miserabilidade de suas inferioridades sufocantes e ressentidas.

De forma geral são aquelas que vivem no calor cruel do inferno chamuscando dia e noite suas vidas insatisfeitas, mal-resolvidas e inconformadas ao de longe olharem para aqueles que daquele mesmo inferno saíram e verem nestes o refrigério do céu em realizações promissoras, crescentes e empreendedoras. Os acusadores não tiveram a mesma felicidade de encontrar verdadeiramente o mesmo refrigério que aquela mulher encontrou.

Somente o Senhor Jesus verdadeiramente liberta reféns do passado, reabilita e restaura para a legítima e autentica liberdade presente e direciona para um futuro de retomadas e perspectivas ascendentes e desconexas de reticências insolúveis.

Quando não aprendemos com as lições de erros e desacertos do passado, é possível com isto perdermos a oportunidade de acertos no nosso presente e muito possivelmente singrar caminhos errantes em um futuro sem diretivas seguras, sem propósitos sólidos, coerentes e definidos para um viver que verdadeira e livremente serve e agrada a Deus.

Esse texto enriquecedor pretende tirar qualquer pessoa do escuro sufocante de seus erros e desacertos do passado. Ele mostra claramente que não vale a pena uma pessoa qualquer que seja manter uma vida sofrida e arrastada debaixo de pontos mal-resolvidos e reticentes do presente. E mais do que tudo ele deixa claro qual a diretiva segura e firme para o futuro.

A proposta do Evangelho é libertação e liberdade verdadeiras. A proposta do Evangelho não consiste em paliativos bipolares. Ela não se soma às conivências claudicantes alimentadas pelas migalhas do meio-termo tentador maquiado pelos destroços promovidos pelos laboratórios da libertinagem.

A proposta do Evangelho é salvação em todas as áreas. A proposta do Evangelho não nega o palmilhar pelo caminho estreito e o entrar pela porta estreita para a salvação. A proposta do Evangelho não oferece margem de pensamento a uma renúncia fictícia, figurada, e uma cruz utópica.

“Vai-te e não peques mais” é a proposta imutável. “Não diga que não tem pecado” é a declaração do presente. “Não deixe que o pecado reine, governe, impere, em vossa carne” é a recomendação em todo o tempo para se ter um futuro brilhantemente promissor.
Ao Senhor Jesus seja a glória, o louvor, a honra, a adoração e o domínio para sempre e sempiternamente.
PbGS


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