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terça-feira, 6 de setembro de 2011

ADEUS E BEM-VINDOS.









ADEUS  E  BEM-VINDOS.
A força de um adeus sem despedidas.

A vida de cada pessoa consiste num conjunto de fatos, e transcorre numa dinâmica seqüencial de acontecimentos. É um ciclo de eventos e circunstâncias formando um histórico observado e localizado no calendário. Cada evento e circunstância é composto de um elenco de fases, e cada fase possui os seus fatos próprios. Sábio é aquele que domina a arte de saber e de como conhecer, identificar, distinguir e compreender cada fase.

Cada uma dessas abre as suas portas, apresenta o seu bem-vindo, oferece a sua introdução, oferta a sua chegada e mostra o seu acolhimento, assim como cada uma cerra as suas portas, sentencia a sua saída e dá o seu adeus. Mas também revela o curso, a natureza e a qualidade de tudo aquilo que possui. Toda fase da vida anuncia o seu começo, e transcorrendo no seu curso, de certa forma ao longe prenuncia o seu fim. Uma cede lugar para que outra suceda e assuma-o após ela, concorrendo assim numa sucessão de acontecimentos.

Cada fase possui e apresenta o seu bem-vindo, mas também carrega consigo e dá o seu adeus. Nem todo adeus é sinônimo de despedida, e nem todo adeus significa separação ou desligamento. Existem bem-vindos que distanciam, e há adeus que aproxima. Cada adeus possui a sua linguagem própria, e cada adeus tem o seu valor. Melhor e mais produtivo é aproveitar inteligentemente cada fase antes do seu adeus chegar, posto que cada uma passa e assim avançando a vida enquanto se renova diante do calendário.

É preciso saber e conhecer quando se começa e o momento que se termina. O mesmo Deus que lampeja e abre um início é o Senhor que indica e encerra um fim. Existe a chegada e o levante do momento da aurora, assim como vem e chega o momento decrescente do ocaso. Que seria da renovação da vida, se uma fase não tombasse para que outra futura se levante a fim de cobrir a que passou? Melhor e mais sábio e mais inteligente é aquele que faz bom e útil proveito de cada fase e percebe o novo e mais forte brilho de cada uma que está por vir.

Um adeus hoje pode somar e multiplicar valores que serão somente revelados, percebidos e mensurados amanhã. Existe adeus que hoje aparentemente quer dizer divisão, desligamento e subtração, entretanto entalha e imprime sabiamente no silêncio das entrelinhas o poder da soma e da multiplicação que estão por se tornarem claras amanhã. Quem sabe discernir e entender a linguagem de cada adeus melhora e aperfeiçoa cada bem-vindo.

Há adeus que salta e grita no desembarque, e existe adeus que fala em silêncio no tempo de embarcar. Há adeus que gritando fica na porta, e existe adeus que no silêncio entra por ela. Melhor e mais inteligente é saber realizar a sua manutenção e cuidar dele antes que chegue e aponte no horizonte. Existe adeus que é deixado no tapete de entrada, e há adeus que é levado, guardado e cuidado com atenção e carinho no coração. Não macule ou destrua o seu bem-vindo com um desastroso e impensado adeus, visto que cada adeus tem o seu movimento e no seu giro pode lhe retornar em recompensas surpresas depois.

Na verdade, nem todos sabem conviver com os bem-vindos e com os adeus. Há alguns deles que podem trazer alegrias, porém existem outros que podem levar a tristezas. Sábio e inteligente é todo aquele que sabe se conduzir maduro e equilibradamente no hall da entrada de cada bem-vindo e no pátio da saída de cada adeus. Nem todo adeus que é dado hoje apaga o brilho dos bem-vindos que virão amanhã, mas existe bem-vindo que é apagado por um triste adeus. Não deixe que o brilho do seu bem-vindo seja ofuscado e distorcido pela incompreensão no seu adeus.

Existe adeus que fica, mas há adeus segue. Existe adeus que entra, porém há adeus que sai. Existe adeus que empobrece, todavia há adeus que enriquece. É preciso saber dar um adeus para poder aprender a oferecer um bem-vindo. Quem conhece o valor de um bem-vindo sabe medir um adeus. Saiba investir no seu adeus, e seja suficientemente inteligente para lidar com os lucros dele advindos.

A palavra adeus possui o significado interessante. Ela quer dizer “Deus o acompanhe”, “siga, ou vá, com Deus”, ou ainda, “está entregue a Deus”. Quando dizemos adeus a alguém, estamos na verdade desejando que Deus o acompanhe e que ele está entregue a Deus. A força do sincero desejo no adeus jamais se iguala à expressão alegórica e artificial do popular “tchau” (“tchau” é a forma abrasileirada do italiano ciao que significa “eu sou seu escravo, estou às suas ordens”).

Na vida existem momentos que chegam, nos quais não se pode dizer adeus, ainda que se quisesse fazê-lo, e nem arquitetar rastros de despedidas programadas. O Céu tem os seus redemoinhos arrebatadores e suas carruagens separadoras que tomam, separam e levam sem o som do adeus nem o pesar das despedidas.

O mesmo Deus que toma, separa e leva o que vai sem adeus é o mesmo Senhor que fortalece e acompanha o que fica, visto que tanto o levado como o deixado tornarão novamente a se encontrarem como frutos da mesma esperança e com mais força e mais novo brilho e real nobreza e verdadeira grandeza inestimável.

Durante a minha caminhada, recebi muitos bem-vindos e também um considerável número de adeus. Conheço muitos tipos de bem-vindos e várias linguagens do adeus. Eles me ensinaram e com eles aprendi. Alguns desses bem-vindos tive que deixá-los mortos e frios nas soleiras das suas portas e alguns desses adeus tenho que mantê-los vivos e quentes nos batentes das suas janelas. Dentre os adeus, alguns me feriram, me machucaram e outros me curaram, me levantaram. Houve adeus que jamais eu devia ter dado e existiram bem-vindos que nunca eu deveria ter aceitado.   

Bem e forte é todo aquele que atento ouve ao longe o som dos redemoinhos, aguçado enxerga de perto a presença da carruagem e receptivo percebe a nova força, o novo brilho, a real nobreza e a verdadeira grandeza que neles estão por vir. É preciso ter nobreza no adeus para que faça valer a grandeza do bem-vindo. A saudade de um bem-vindo somente é bem sentida e regada se houver a sinceridade e a transparência de carinho, hombridade e honestidade de um adeus. Não force ou imponha um bem-vindo se não souber acatar um adeus. Ambos se interdependem, e um pode fortalecer ou apagar o outro.   

Existe adeus que apedreja, mas há adeus que intercede. O enfurecido adeus que apedreja é sempre irrisório, ínfimo e irrelevante em relação ao incomensurável valor do adeus intercessor. Existe adeus que é representado por um beijo que nos comove, porém há adeus que é expresso por um abraço que nos impressiona. Existe adeus acompanhado de promessas, todavia há adeus generoso de aconselhamentos. Esses quatro últimos são mais receptivos, recordados e calmantes do que o adeus indeciso e relutante.

Jamais confie no bem-vindo de quem não sabe dar um adeus. É sempre melhor e mais producente receber um adeus comovido, chorado e silencioso do que cair nas malhas de um bem-vindo fantasioso, falseado e leviano. Mais sábio e inteligente é quem sabe valorizar aquele e em tempo livrar-se deste. Um adeus pode ser coroado cegamente pela tolice e um bem-vindo ser premiado astuciosamente pela ganância.

Evite cair nas garras de um bem-vindo suspeito, fuja dos bem-vindos maquiados e desconsidere, despreze e apague o adeus agoureiro, impiedoso e ressentido. Melhor é ter um adeus com sabor ansioso de “quero mais”, do que um bem-vindo com gosto fastiento de “já chega”. Quando não há despedidas, todos os lados ganham e o adeus concentra-se na marca de empate do meio do placar que sempre espera os futuros escores e reencontros.

Existem bem-vindos que iludem, laçam, aprisionam e restringem, mas há adeus que enlaça, suaviza, afaga e amplia. Melhor e mais inteligente é todo aquele que enxerga o adeus que abre portas e ruma ao sucesso, e se abstém do bem-vindo que fecha caminhos e faz reféns. Os melhores e mais poderosos e edificantes adeus são aqueles expressos por quem sempre soube liberalmente ofertar os mais abençoadores bem-vindos.

Mesquinhos jamais sabem considerar e respeitar um adeus, visto que sua oferta de bem-vindos é recheada de ardis enrustidos da avareza e coberta de lágrimas caprichosas da sovinice. Avarentos nunca sabem dar um rico e grande adeus porque jamais souberam receber e contentar-se com um pobre e pequeno bem-vindo. Existem bem-vindos desprivilegiados e repletos de “poréns”, desconfianças e insanidade, mas também há adeus vazio de virtudes e incapaz pela insensibilidade.

Alguns ficam para ir e outros vão para voltar. Tanto aqueles como esses podem ser cativados por um marcante bem-vindo e um sensibilizante adeus. Depende da capacidade de percepção e afinidade com que a eles forem recebidos e dispensados. Tanto um bem-vindo como um adeus pode estimular apegos e encorajar ânimos. Zele pelo seu adeus de agora pensando sempre nos futuros bem-vindos que estão por vir. Faça valer o seu bem-vindo hoje para que o seu adeus venha valer boas e felizes recordações amanhã.

Por tudo isso, convido o caro e generoso leitor a refletir um pouco mais diante de um bem-vindo e no contexto de um adeus. Que o seu bem-vindo seja tão forte, vibrante e transparente quanto seja sincero, cativante e amigo o seu adeus. Que o seu adeus tenha características e natureza de um bem-vindo. Que o seu bem-vindo não abra uma despedida prematura e que o seu adeus não feche uma calorosa e esperançosa oportunidade para novas acolhidas.

Não tranque com um feio adeus a porta que um dia lhe apresentou um belo bem-vindo. Que o seu adeus seja tão poderoso quanto seja o seu bem-vindo. Busque melhorar o bem-vindo que oferecer hoje pensando sempre que existirá a possibilidade do adeus amanhã. Se possível, tudo faça para que as doloridas e tristes fases acenem logo o seu adeus. E concorra o melhor para que as felizes se prolonguem de tal maneira que não seja avistado e muito menos notado qualquer indício de seu adeus.

Que os mesmos beijos e abraços significativos do seu bem-vindo sejam os do seu adeus. Que os seus bem-vindos sejam mantidos tão altruístas e preciosos que possuam o poder de produzir ânimo e promover encorajamento em cada fase, em cada ciclo, em cada evento e afastar todo e qualquer adeus precoce, ou forçado, ou impensado. Busque ganhar inteiramente nos seus bem-vindos para não perder completamente no seu adeus.
PbGS



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