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domingo, 4 de setembro de 2011

NÃO DESVALORIZE A INTEGRIDADE.


NÃO DESVALORIZE A INTEGRIDADE.
Perigos da falta de integridade.

Faz alguns anos que o nobre e respeitado Rev. Warren Wiersbe escreveu um elenco de artigos temáticos que consubstanciaram o grande e forte alerta publicado no seu livro “A Crise de Integridade”. É um livro interessante e despertador. Recomendo a todos os bons corações tementes a Deus esse rico tesouro traduzido e publicado no Brasil pela eficiente e renomada Editora Vida.

Num tempo em que paira uma tenebrosa nuvem de descasos, desrespeitos, descrenças e descréditos fomentados pelos desastrosos excessos e alimentados por atitudes isoladas, perdidas em suas visões e desequilibradas dos lastros do comprometimento com o Senhor Deus, com a Sua Palavra e com o Seu povo, há um grande clamor que cobra e exige a presença de integridade para com Deus.

Corações divididos no santuário é sinal de incompletude e ingratidão. Não basta ser e fazer apenas o que se pode sobre o que o Senhor Deus aprova, é preciso buscar sempre ser e realizar o que se deve sem perder o norte da integridade para com Ele. Íntimos divididos provocam resultados duvidosos e movediços.

Integridade é um polissílabo que lamentavelmente veio a ser desprezado por muitos, e infelizmente menos apreciado por todos. É uma palavra extraordinária que deveria inspirar a todos, porém seu brilho tem apenas alcançado alguns e devidamente compreendido pela sensibilidade de poucos. Integridade é uma palavra que se mantém distante da sua oposta, a parcialidade. Mas admite as suas afetivas, a misericórdia, a sinceridade e a tolerância até certo ponto judiciosamente aceitável.

Houve um tempo em que integridade era uma palavra mais amiga, louvável e elogiosa, incentivadora e cativante, todavia parece que ao passar dos anos ela se tornou friamente ingrata e constrangedoramente inquietante em muitos corações e a muitas pessoas. Muitos gostariam de descolori-la, silenciá-la e até bani-la, posto que para eles ela denote uma ferrenha e vívida cobrança monitoradora.

Muitos têm forçado a má interpretação do verbete “integridade”. Formas incoerentes e pensamentos equivocados têm contribuído para isso. Por outro lado, alguns dizem que se trata de uma virtude inalcançável, de um valor abstrato, impraticável, utópico e inatingível. Ademais, integridade parece ter fugido da prática em alguns setores da vida e sido canalizada para qualificar especificamente apenas bens físicos e termos escritos.

Segundo os bons dicionários da língua portuguesa, integridade significa uma virtude ou qualidade do que é reto, íntegro, completo, inteiro, perfeito, incorruptível, honesto, de bom caráter, pleno, imparcial. Integridade está nítida e claramente exposta nos dicionários, entretanto encontra-se ocultamente despaginada, escondida, obscurecida e arrefecida no coração de muitos.

As pesquisas por verbetes já falam por si mesmas em revelar que a busca pela palavra-chave integridade é numericamente inferior em relação a outras que são aquecidamente paginadas pelo triste fulgor da frivolidade, pela volumosa supervalorização da futilidade e pelos enfeites dos cardos da leviandade. Desligar-se da integridade e plugar-se na parcialidade é o triste caminho prenunciado e pontilhado de infortúnios e dissabores.  

Houve um tempo em que integridade foi mais usual e mais acolhida. Foi uma palavra adorável e oferecia marca e garantia de confiabilidade. Integridade admite margens de tolerância e não se configura como símbolo de inflexibilidade. Integridade é um valor qualitativo que se adquire e se mantém com os altos custos de sacrifícios pessoais na firme e decidida vontade legítima de errar menos e acertar mais.

Sem integridade, dificilmente alguma estrutura se dispõe e se mantém de pé e respeitada por muito tempo. Qualquer esforço desfocado e descasado da integridade, por mais brilhante, arrojado e inteligente que seja, se torna em projetos e empreendimentos da artificialidade. E tão logo lhe cheguem as crises e tempestades, logo lhe bate à porta os primeiros toques anunciadores do descrédito e da rejeição.

E como exemplo, na Escritura Sagrada estão registrados alguns nomes e narrativas em torno deles que muito bem expressam os grandes perigos da falta de integridade para com Deus e suas sérias conseqüências. A considerável ausência dessa integridade leva ao caos, promove o desrespeito, sugere o descrédito, descarrega na rejeição e confina ao desprezo e aos prejuízos. 

Dentre esses nomes está o de Amazias, rei de Judá, em Jerusalém, filho do rei Joás. 2 Crônicas 25. Amazias reinou por cerca de quase trinta anos, e seu nome significa “O Senhor Fortalece”, ou pode também ser traduzido para “O Senhor é poderoso”, ou ainda para “Fortaleza do Senhor”. Apesar do brilho de seu nome, Amazias deixou de tê-lo feito valer em sua vida por haver coxeado na integridade.

A vida do rei Amazias tem muito a nos ensinar quanto aos perigos conseqüentes da falta de integridade para com o Senhor Deus. Ele poderia ter sido um bom referencial, mas sua vida foi marcada pela falta de integridade, que mais tarde lhe trouxe tristes e desalentadores infortúnios e desgraça. Seus crassos erros partiram exatamente dessa falta de integridade.

Tudo em Amazias parece nos dizer que ele pode ter sido política e militarmente um bom rei bem sucedido, mas por causa de haver permanecido persistente na sua ausência de integridade para com Deus, não chegou a ser um referencial em espiritualidade e o histórico conclusivo de suas ações recebeu o desfecho “E fez o que era reto aos olhos do Senhor, porém não com o coração inteiro.” 2Cr 25.2

A primeira frase dessa declaração poderia ter sido louvável na sua totalidade se não estivesse existido o dissabor e a incompletude expressos a partir do “porém” na segunda frase complementar coordenada adversativa. Entretanto, foi exatamente a segunda frase a partir desse “porém” que nos deixa explicado a causa de seus infortúnios – a falta de integridade de Amazias para com o Senhor Deus.

Uma vida com ausência de integridade para com Deus é assemelhada a um barco com pouca estabilidade navegando sem salva-vidas em meio a densas e altas vagas do mar. Por mais inteligente e capaz que seja o seu comandante e mais hábil, destemido e adestrado seja o seu timoneiro, a presença da insegurança e a força do desgoverno se fazem real a cada nó da derrota e a cada vista do horizonte à sua proa.

Amazias foi do tipo de pessoa que, além de se fazer insensível à voz do Senhor Deus, prepotente e arrogante, carrega consigo a feia marca de não conseguir realizar alguma coisa completa. Amazias foi do tipo de pessoa que faz e vive as coisas pela metade, escolhe viver sempre no meio-termo, “em cima do muro”, pende para o lado que estiver visualmente bem e popularmente aceitável. Enfim, Amazias foi um exemplo de superficialidade e de incerteza nas suas convicções e atos. A falta de integridade para com o Senhor levou-lhe à derrocada fatal.

Seu pai, o rei Joás, serviu bem apenas enquanto o seu grande conselheiro Joiada viveu. Mas depois se tornou um péssimo exemplo de espiritualidade após a morte daquele sacerdote que lhe serviu como um bom conselheiro da parte do Senhor Deus. Como os muitos inseguros coxeantes escolhem, seu pai decidiu viver uma vida de “camaleão” – mudando de cor conforme o ambiente que se encontrava -. Seu pai conformou o seu caráter e sua personalidade de acordo com as ambiências e as conveniências interessantes a si próprio -. Isso lhe custou a própria vida.

Amazias foi um fruto que exalou bom cheiro, mas por sua inconsistência e incontinência caiu do galho precocemente. Amazias tinha tudo para realizar uma jornada promissora, porém sua incompletude e parcialidade lhe ofuscaram o seu sucesso. Apesar de haver obtido algum sucesso, sua vida não foi longe, e foi mesclada de idolatria, traição, intrigas, desconfianças, inseguranças e mortes. Amazias foi contaminado pelo forte medo da traição e movido pelo espírito inquieto e interesseiro.

Amazias começou o seu reinado debaixo de uma péssima herança deixada pelo rei seu pai – crises e desânimos entre o seu povo -. Amazias teve os ventos a seu favor para poder ter mudado completamente a situação do seu reinado, todavia a sua arrogância insensível, as suas más inspirações e a sua precipitação imprudente, pautadas na ausência de integridade para com o Senhor falaram mais alto e o fizeram vitimado juntamente com o seu povo.

Numa atitude revanchista com a máscara de precaução e segurança pessoal, depois que conseguiu se estabelecer no poder, matou os servos que mataram o seu pai Joás. Amazias executou o seu juízo vingativo de certa forma desconsiderando causas, efeitos e pessoas.

Para o seu povo, seu pai Joás foi alguém que com suas atitudes e desmandos fez ofensas contra o altar, contra o Senhor e contra o seu povo. Na verdade, o pai de Amazias colheu do fruto do plantio da sua semeadura. Seus atos motivaram a conspiração contra si movida por outros.

Amazias foi do tipo de pessoa que tenta manter uma vida de aparências. Ele manteve uma vida mostrando a todos um interesse em Deus. Mas foi um interesse irreal, enganador, ilusionista. Amazias fez como lamentavelmente muitos ainda hoje fazem – uma demonstração falsa de um interesse inexistente -. E tudo indica que coisa alguma fez para sair e mudar esse quadro.

Aquela foi uma demonstração hipócrita e fingida de um interesse pelas coisas do Senhor Deus e do Seu santo templo, sem de fato estar com a inteireza do íntimo voltado para ele. Essa demonstração consiste numa máscara de falsa humildade escondida por trás de uma aparência de respeito sincero e verdadeiro para com Deus.

Amazias passou parte de sua vida nutrindo suspeitas e respirando maquiação. Num ambiente que contrariava a vida religiosa e cultural do seu povo, debaixo da falta de integridade e da desconfiança vivia Amazias. Olhar para a vida de Amazias é enxergar um coração cheio de boas intenções aplicadas de maneira errada e controversa, assim como descasada da vontade do Senhor Deus. Seus esforços não sobressaíram à sua falta de integridade para com Deus.

Uma vez com o coração dividido, se fez inconsistente. Quando o coração é tomado pela divisão, os frutos desse momento lhe brotam dúbios, dúplices, inconsistentes e duvidosos de sua integridade. O coração de Amazias não possuía o patamar consistente que desse suporte à integridade para com Deus. E assim acontece com qualquer pessoa que queira viver obedecendo ao Senhor com um coração dividido e sentimentos parciais. Tentar servir a Deus sem o coração inteiro é sinônimo de perdas e prejuízos.

O Senhor é o Deus que não aceita serviços e adoração de corações divididos, de motivações duplas, pluralistas, compartilhados com inclinação a deuses estranhos, de qualquer tipo e gênero que sejam. Não há como se dividir em servir a dois senhorios. E o nosso Deus exige fidelidade e completude de íntimo – esse é um dos lados humanos operadores parceiros e comprobatórios da conversão -. Faltou integridade de coração em Amazias, e por esta causa os perigos conseqüentes lhe rondaram até tragarem sua vida pela morte, assim como foi com a de seu pai. 

A falta de integridade levou Amazias a ofender ao Senhor Deus, ao aceitar e acolher os deuses edomitas em seu reinado. Amazias foi o responsável pela introdução da idolatria edomita nos termos da cidade santa. O troféu comprovante de sua vitória na batalha ele trouxe como despojo para exibir a sua superioridade, e esse acabou por ser o pivô de sua própria derrota e infortúnios. Aquilo que Amazias subjugou no passado, veio a ser adorado por ele depois. As primeiras gotas da ausência de integridade podem se avolumar e virem a formar um caudaloso rio de águas turvas e traiçoeiras.

Por causa daquela ofensa, e de não ter dado ouvido à voz de alerta do Senhor Deus através do profeta, Amazias foi entregue pelo Senhor Deus nas mãos do rei de Israel, Jeoás, filho de Jeoacaz, e foi feito escravo deste. Aquela ofensa foi a causa primária, e mais tarde lhe brotou a secundária – desfecho arrogante e afoito de um insensato e presunçoso desafio inconseqüente contra aquele monarca -. O seu falso senso de segurança e sua arrogância cegaram-lhe o entendimento e o deixou não perceber qual era a sua real situação desamparada diante de Deus.

O fim dos anos de Amazias foi frustrante, em vista dos frutos de sua falta de integridade. Amazias teve a péssima experiência de haver visto o templo do Senhor Deus ser violado, desrespeitado e saqueado. Experimentou a amarga situação de ter visto também o enfraquecimento e desmantelamento das defesas do seu povo até o ponto de este ser capturado.

Amazias se tornou alvo da impopularidade. A partir do momento em que deixou de seguir o conselho do Senhor, se fez motivo de infortúnios para si e para o seu povo, até que foi feito alvo de perseguição e conspiração pelos que lhe serviram como oficiais. O que havia ocorrido com o seu pai, lhe veio também tocar à sua história de derrotas no comando. Aquilo que Amazias não queria foi o que lhe ocorreu, exatamente por sua ausência de integridade para com o Senhor Deus.

Dessa forma, notamos que apesar de haver feito o que o Senhor aprova, lhe faltou integridade, e Amazias foi assolado por perigos conseqüentes dessa falta. A história de experiências de todo aquele que insiste nos seus erros e desacertos e persiste em não levar o Senhor Deus a sério e não O considerar, geralmente pode ter suas bases abaladas por sérios desgastes e infortúnios iniciados e desencadeados a partir de algum setor e área de sua vida.

O pior e desalentador é ver que da parte de Amazias não é encontrado registro de uma iniciativa de clamor, de arrependimento, ou um passo de concerto e recomeço esperançoso, converso e confiante na misericórdia de Deus. Amazias insistiu em viver com o coração dividido e assim terminou os seus dias.

Amazias fez “vistas grossas” e deixou tudo correr frouxo em pontos que ele não devia ter aberto mão. “O Senhor Deus é bom, e a Sua benignidade dura para sempre”. “O Senhor é bom e conhece a todos os que nEle confiam”. Diz a Palavra de Deus. Existem pontos e valores relacionados ao Senhor e Suas coisas sagradas aos quais jamais devemos desprezar.

Que nenhum de nós deixemos de considerar o Senhor e nos humilharmos diante dEle, e jamais voltemos às costas para Ele e O desprezemos. Que nenhum de nós se faça  arrogante e insensível ao que o Senhor Deus aprova, a ponto de virmos a ser tidos por insípidos e reprovados, assim como de não sermos colhidos e vitimados pelos nossos próprios atos atropeladores.

Que nenhum de nós venha a cair na falsa confiança e na presunção fundamentadas em algum sucesso que tenhamos obtido e em algum favor que prestemos ao povo de Deus em busca de popularidade. A tônica maior recai em valorizarmos a integridade e nesta persistir.

Que nenhum de nós venha perder o foco da palavra integridade, assim como do alto valor do seu significado. Que qualquer um de nós venha a cada dia e em cada passo, deixando para trás as coisas que ficam, consertando suas veredas e prosseguindo constantes e de inteiro ânimo para o alvo proposto pelo prêmio da soberana vocação de Deus que há em Cristo Jesus, servindo e seguindo ao Senhor em busca de agradar a Deus fazendo o que Ele aprova.

Que cada um bom coração comprometido com a sua própria integridade para com o Senhor Deus e com a da Sua obra venha continuamente realizar com o coração inteiro o que o Senhor Deus aprova e espera de nós. Que a busca persistente de integridade seja a indicação de rumo e o nosso norte.
NÃO DESVALORIZE A INTEGRIDADE.
PbGS

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