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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

LIBERTAÇÃO E FOGO.


LIBERTAÇÃO E FOGO.
Duas febres em voga.

Chegando agora a pouco de mais um compromisso, e neste momento de trégua de descanso, vim em minha caixa de entrada de e-mail e encontrei alguns interessantes. Preciso respondê-los por aqui. Por esta causa, em atendimento aos e-mails recebidos, venho nesta oportunidade trazer ao foco o assunto das febres que temos tomado conhecimento através dos contatos de alguns lugares brasilianos.

As épocas sempre têm sido marcadas por movimentos. Suas influências algumas vezes são importadas por alguns corações eu diria pouco ou menos sensíveis à nobreza e ao mover do Espírito de Deus. Existem muitos movimentos e as diversidade e particularidade entre eles não passam sem ser percebidas.

Em cada um desses movimentos há marcas, mas também deles decorrem resultados. E esses nem sempre espelham a legitimidade, nem a autenticidade, nem a grandeza da obra do Senhor Deus e nem a propriedade e natureza da igreja do Senhor Jesus. Desses, quase não podemos ver os seus selos, posto que consistem em linhas obscuras.

Verdade é que algumas dessas marcas causam estranheza e por vezes rejeições, em face de por coisa alguma estarem ligadas à ação do Espírito do Senhor. Outras permanecem como memoriais, e isto testifica como fruto para as gerações. Vários movimentos vêm, surgem, aparecem. Entretanto, outros muitos vão, apagam e desaparecem. 

Não obstante, é válido notar que os que vão, passam e são diluídos entre si mesmos, e no transcorrer do tempo se dispersam. Resfriam-se, perdem suas ênfases, sua temperatura, e são dissipados, deixando em seu lugar apenas cinzas, restolhos e rescaldos. E quando muito deixam as lembranças de locais e pessoas nas fotos e filmagens daquelas ocasiões.

Dessas marcas, uma delas consiste no fenômeno das febres. Cada tempo e época revelam o surgimento de febres. E febres são passageiras e geralmente infrutíferas, catalépticas e inertizantes. As febres dos movimentos são transitórias e para muito pouco e até quase nada servem, a não ser apenas para promover ignição e levantar a temperatura de ânimos modais curiosos.

Lamento dizer, mas é verdade, que o Espírito de Deus não comunga com febres. Febre e pentecoste jamais se combinam e nunca se coadunam. Ele faz cessar as febres. E na ação do Espírito do Senhor há despertamento pelo avivamento real e verdadeiro, e nunca movimentos febris. Febres se apagam, são extintas, diluídas. Quantas febres já vimos passar e quantas estão se indo...

A ação do mover do Espírito de Deus é incessante, visto que a Sua obra não pára e nem estagna. É viva, pois que ela é dinâmica e frutífera. É acesa, porque nela há o fogo real de Deus. É permanente, porquanto provém do Espírito Eterno e conecta o mortal com o imortal.

As febres sazonais são substituídas e suplantadas pelas correntes de outras que lhes sucedem no tempo. Por trás das febres escondem-se estranhos interesses, conveniências e intenções nem sempre percebidos pelas massas, e nem sempre ajuizados por todos os corações. Da mesma forma como uma febre exalta alaridos e desejos, também é resfriada e dissipada ao pulsar a ignição de outras.     

Não tem sido muito distante ser largamente notada a febre do euforismo das emoções humanas passageiras buscarem se entrelaçar às manifestações espirituais permanentes, frutíferas, verdadeiras e próprias da flamejante e ardente realidade e realeza do pentecostalismo legítimo e autêntico. Febres são como modas – chegam com interessantes cores, marcam ambientes e ocasiões e passam com o apagar das luzes e o fechar das portas -. Pentecostalismo, todavia, permanece, visto que este em coisa alguma possui relação com aquelas, e tampouco lhes causaria.   

Parece estarmos vivendo uma febre caroneira – a “febre dos ministérios” pessoais, individuais, particulares -. Essa também está passando com os seus “cachicóis”, anéis e abotoaduras “especiais” e “milagreiros” despencando; suas “pastas pratas” escorregando e seus “sapatinhos pintados” sendo revelados e desgastando a sola do piso. Pena que está acabando a festa de apresentações artísticas e já não há mais lugar para fantasias e fantasmagorismo nas boas tribunas e muito menos nos ordeiros púlpitos.

Não faz muito tempo e acendeu-se outra – a “febre da batalha espiritual” -. Seminários,  palestras e publicações concentraram o foco na guerra espiritual. Boa parte de bons corações movíveis armou-se até o quanto pôde, mas essa febre passou, “e a luta continua”. Outrossim, houve a “febre da busca pela cura interior”. Muitos bons corações iludidos também mergulharam na regressão psicológica ao passo de até intentarem “perdoar Deus”. Que coisa, não? Porém essa febre também passou, e deixou alguns sérios prejuízos em não pouca gente.

O povo de Deus está, enfim, sendo despertado e aprendendo cada vez mais a se comprometer com a verdade e a de fato conhecer quem tem o seu currículo de vida comprometido com ela. O povo de Deus parece, enfim, estar começando a identificar as febres e a lidar com estados febris. Deus seja notavelmente louvado por isso!

 E duas das febres que têm invadido alguns dos arraiais evangélicos são as chamadas “libertação” e “fogo”. Duas febres que ladeadas encontraram também carona nos assentos viajantes do alarido das emoções humanas movidas pelas sensações de triunfalismo misturadas ao vapor do otimismo e temperadas com a visão positivista do avivalismo circunstancial e manipulador de massas. Essas febres jamais se irmanam às verdades pentecostais e muito menos delas emanam.

As ênfases na “febre da libertação” e na “febre do fogo” têm buscado invadir algumas casas e portas de adoração. Lamentavelmente não é exagero citar que algumas reuniões nominadas de “culto de libertação” originalmente surgidas nos anos 80 agora foram transformadas em exposições e lançamentos de “cantorias de fogo” e em palcos de “mensagens de fogo” sem a Mensagem restauradora do fogo divino e de “falatórios com jargões de fogo” sem a Palavra vivificadora e sustentadora.

Não é indelicado afirmar que algumas reuniões denominadas de culto podem ter perdido os rumos da verdadeira adoração, se desequilibradas dos pilares biblicamente teológicos e despencadas no despenhadeiro do misticismo, da superstição e da irreverência. “Queimam” e pedem tanto “fogo” que são concluídas em uma fornalha de exaustão e rouquidão vocais.

Deixam de ser serviço de adoração porque não servem a ela, e se distanciam da verdadeira adoração ao Senhor, porque misticismo não contém verdade e nem procede do Espírito. Logo, nem é no Espírito e nem consiste em a verdade dEle. 

Um “fogo” estranho à Escritura Sagrada tenta infiltrar no seio dos filhos do Reino outra febre cuja marca e natureza estão duplamente divorciadas da realidade bíblica. Duplamente porque primeiro estão distanciadas dos princípios bíblicos e teológicos, e segundo porque estão distantes das verdades pentecostais. Notando assim a presença de uma identidade estranha à Palavra de Deus e distorcida e desviada do pentecostalismo.

De tanto haver a forte aclamação contundente sobre esse tal “fogo”, o quadro parece nos mostrar a antiga pintura de um panorama remoto cujos tracejos parecem apontar para o paganismo ancestral, cuja reverência recaia sobre o fogo e em torno dele os pagãos prestavam um serviço rotineiro de culto como adoradores chamados de “filhos do fogo”.

Os tempos passaram, e as sobras daquelas cinzas do paganismo ancestral parecem ter ressurgidas com feição de adulto e com íntimo de menino. Digo de adulto porque intenta demonstrar seriedade, e de menino porque parte de uma mistura de emoções e vontades, desgovernadas da razão. Ressurgidas pela ignição da ignorância somada ao emocionalismo misticista, fomentado pelas influências sincretistas.

A “febre da libertação” e a “febre do fogo” em algumas “prateleiras” têm se exteriorizado à mostra nos gritos espetaculosos e jargões clamantes de “o fogo” invadindo reuniões a gostos particulares. Um serviço que desfaz todo o trabalho dirigido de pregação e de ensino bíblico consistente de unção e de poder, conferido, delegado e empartido conforme a verdade pela Escritura Sagrada.

São os excessos, as infantilidades, as artificialidades e quando não as ignorâncias, na tentativa de rotular particularidades. Alardeia-se uma libertação somada ao estranho fogo cujo destino aponta também para estranhos resultados. São eles: a curiosa vontade de ver o que não sente e de sentir o que não procede da verdade. Uma “libertação” que detesta o ensino e um “fogo” que se esquiva da ordem, se afasta do amor e malicia a misericórdia.  

Diante dessas estranhas febres, é preciso relembrar da tomada de posição e responsabilidade em investimento nos esforços dirigidos ao ensino informativo e ao discipulado formativo como práticas efetivas e sistemáticas nos rebanhos. Retirando-se ou suprimindo-se o ensino bíblico, logo aparecem a ignorância, a errância, o desatino e a falta de nitidez e de coerência nas ações.

Lamentavelmente em alguns arraiais as estranhas febres fizeram estar esquecida, resfriada, deficiente ou ausente a prática do “didake” (ensino dos apóstolos). Visto que a corrida frenética de alguns corações movidos pelas febres tende a abandonar o lado formativo dos ensinamentos bíblicos teológicos, desvalorizar o ensino informativo e se concentrar na busca de viver sensações e emoções instantâneas provenientes do campo da curiosidade, ou de bagagens que lhes rendam movimentos febris.

Já se esteve muito pior, mas ainda tem sido notada a gritante negligência para com o interesse ao ensino bíblico sistemático no seio de rebanhos. A corrida para as letras tem sido concentrada e intensificada mais com a visão dirigida às vantagens oferecidas pelo secularismo e ao retorno proporcionado pela momentaneidade do que para a espiritualidade e à eternidade. Enfim, a ênfase do século fortifica e tonifica as idéias e as tendências em direção à sobrevivência natural.

A discrepância se faz notória nas heresias propagadas nessas febres, assim como na prática mecânica e automática insuflada nelas. A deficiência e a ausência do trabalho do ensino sistemático das Escrituras Sagradas têm concorrido para muitos prejuízos de condutas.

Os rebanhos para terem e manterem permanentemente sua prática de adoração bíblica legítima e autêntica aliada à sua identidade cristã precisam insistir na prática do ensino e na valorização do mesmo desde o discipulado, a fim de que façam ser conhecido cada vez mais o autêntico e legítimo sentido, significado, das verdades espirituais conforme a Bíblia Sagrada, e jamais de acordo com “guias experimentais de busca para emoções espirituais”.

Para alguns arraiais evangélicos ainda está fazendo não pouca falta uma jornada própria, adequada, exeqüível e dedicada de ensino sistemático da Escritura Sagrada aplicado ao seu contexto imediato e aos contextos com os quais interagem. Essas necessidade e urgência ao seu regresso aos caminhos da prática no ensino bíblico sistemático e efetivo arrefecem e desfazem as febres que surgem para inquietarem e desestabilizarem a saúde espiritual e a vida cristã normal nos rebanhos.

Lamentavelmente a confusão e o embaraço têm desestabilizado mentes e corações; têm assolado, coberto e abraçado alguns rebanhos, levando-os aos distantes pontos dos extremismos. Enquanto isso as febres lhes assolam e arrebatam, lhes enganosamente energizam. A conseqüência para esses rebanhos fica em não identificarem a pregação da mensagem bíblica e não saborearem o néctar vivificador do ensinamento bíblico durante e depois de sua ministração.

Terminando por perderem-se do foco da libertação e da presença real do fogo do Espírito e da realeza do mover de Deus. Pregações e pregadores sem conteúdo são respectivamente falações e faladores sem substância e sem essência. Ensino e ensinadores sem dedicação são respectivamente matérias e guias sem direção e sem propósitos. Indiretamente são facilitadores, e diretamente são promotores de febres. E febres podem levar à morte.

Acreditamos piamente e segundo a Escritura Sagrada que a noite está passando e com elas as febres vão totalmente se exaurir. Está às portas a chegada de um tempo no qual cada um terá que se apegar à verdade e ao amor, do contrário serão sucumbidos pelo engano e esfriados pela iniqüidade e pelo desamor.

Está chegando um tempo, e não está longe, em que as febres perderão a sua popularidade e seus aplausos e serão cessadas, dando lugar à intensa busca pela verdade bíblica e pelo amor ao Senhor. Está chegando o tempo de decisões estão se fazendo mais espirituais,  sábias, coerentes e definitivas. As febres e seus embalos e ondas vão encontrar pousada e moradia apenas nos seios do engano iludido e nos corações inconstantes, curiosos e movediços.

Para quem anela servir a Deus conforme a Sua Palavra e ser fortalecido, poderoso e edificado por ela terá que se desvencilhar das febres. Terá que se dirigir e se apegar ao Senhor e servi-lO com sobriedade, com conhecimento, com sabedoria, com toda inteligência espiritual, com temor e discernimento, e sem tendenciar às fortes influências das tantas febres que vêm assolando e emergindo mentes e corações, que vêm mobilizando, engodando e fustigando vontades.

Libertação somente em Cristo e fogo somente o do Espírito!
Para que febres, se não precisamos delas?
Para que febres, se por natureza espiritual somos anti-febris?
Para que febres, se elas somente produzem convulsões, inertizam e roubam o dinamismo e a estabilidade da nossa vida espiritual?
PbGS



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