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terça-feira, 22 de novembro de 2011

PROFUNDAS EXPERIÊNCIAS NO SALMO 34.


PROFUNDAS EXPERIÊNCIAS NO SALMO 34.
Louvarei ao Senhor em todo tempo...

A vida de alguém que de fato serve ao Senhor Deus é rica de experiências. A cada tempo, uma nova estação revigorando a antiga. A cada dia, um novo formato dentro do antigo. A cada passo, uma nova perspectiva dentro da antiga. Faz bons proveitos delas quem pode, as despreza quem quer e as perde quem para elas não atenta.

Enfim, nas experiências da vida cristã até mesmo prantos, tristezas, decepções e perdas somam novas experiências, levantam novos sorrisos, trazem novas alegrias, encaminham e fortalecem a novas certezas e refletem em novos ganhos. Deus nos adestra e nos prontifica através de continuadas experiências.

Bendito é o Senhor que nos traz a novas experiências. Que nos conduz a excelentes caminhos e neles nos sustenta e nos confirma pela excelência de Sua maravilhosa pessoa, do Seu imensurável amor, de Sua infinita misericórdia e do Seu majestoso poder. Ao Senhor Deus sejam, pois, reconhecidas e proclamadas a Sua majestade, a Sua bondade, a Sua soberania e o Seu excelso cuidado para conosco.

Nestas linhas muito oportunas, tomaremos alguns minutos de reflexão no Salmo 34. Um salmo cujos teor e lições nos enriquecem sobremaneira e nos encorajam extraordinariamente a singrar os dias repousando inteiramente a nossa confiança e esperança no Senhor nosso Deus.

Como preliminar, preciso citar que esse salmo foi escrito por Davi. É o segundo dos salmos conhecidos como salmos de livramento. Um salmo que reflete a realidade experimental de uma pessoa, que apesar de suas fragilidades e desencontros, temeu, respeitou, venerou, reverenciou e reconheceu o Senhor como digno de louvor em todo o tempo e dEle não se apartou. Estas são atitudes que constroem uma pessoa rica de experiências com Deus.

Esse salmo contém uma oração que demonstra uma profunda e jubilosa gratidão reconhecendo que o Senhor é o único, verdadeiro e inigualável referencial digno de receber todo louvor e adoração. Esse salmo começa com um hino e é concluído com um sermão. Aos reis da Terra jamais seria justo consagrar tamanho agradecimento e profundo louvor por quaisquer favores que prestem.  

Também se faz preciso o dizer que o Salmo 34 é um dos salmos poéticos com forma de acróstico, apesar de possuir algumas pequenas variantes e diferenças. Um escrito caprichado, destro e quase perfeito quanto foi a cena ocorrida com o salmista. Nele os versículos são cada um iniciados por uma letra do alfabeto hebraico, e se não fosse pela falta de algumas delas, estaria quase perfeito. Assim é todo homem após Adão – quase perfeito – para nos dizer que há um Salvador e Redentor que nos tornará perfeitos pela ação do Seu poder.

Esse é um dos salmos mais citados no Novo Testamento. Esse salmo contém expressões de louvores que espelham os resultados de profundas experiências de um coração seguramente grato, que teve suas súplicas respondidas e livramentos lhe concedidos em momentos extremamente delicados e difíceis.

Refletir nas expressões desse lindo e estimulante salmo, nos encoraja a prosseguir e nos anima a compreender que o Senhor Deus é verdadeiramente o Dono de todas as experiências daqueles que O temem, que O reverenciam. Que está atento aos nossos temores e responde às nossas mais profundas e inquietantes súplicas.

Diz a tradição que esse salmo é resultante da inspiração divina ao coração de Davi após o momento no qual se fingiu de louco diante do rei Abimeleque, e foi expulso por este da cidade. 1Sm 21.1-13. No título prefacial dado a esse salmo aparece o nome de um rei, Abimeleque, um nome que alguns historiadores inferem provavelmente se tratar de Aquis, rei de Gate.

Contudo, o mais importante nesse salmo em apreço não são exatamente os detalhes históricos e simulações nos episódios que o motivaram. E apesar de conter um lindo e destro arranjo escrito, não é esse ainda o mais importante em função do seu dispositivo artístico na forma.

O mais importante nesse salmo são a grandeza, a propriedade e a exatidão de expressão nas palavras empregadas pelo seu autor humano com profundas lições de experiências com o Senhor Deus em sua própria vida pessoal e particular. Notemo-las:

1 - Experiência na oração. (vs. 1-4)
O salmo abre os seus primeiros versículos com uma oração introdutória em forma de hino. Aqui notamos as palavras de ação do salmista afirmando com garbo a sua dedicação e com firmeza a sua intenção de louvar ao Senhor em todo tempo. Louvar a Deus continuamente. Isto não é produto de um entusiasmo. Isto é resultado de experiências com Deus.

Note que o escritor do salmo não faz qualquer alusão ao momento desafortunado e nem aos feios detalhes de sua simulação. Essas particularidades não precisavam ser publicamente arvoradas num espaço de louvor. Não serviriam de edificação para aquela comunidade de pobres na qual de passagem se encontrava na ocasião jubilosa ao escrever o salmo.

Isto quer nos dizer que nossas orações quando em público não devem e jamais precisam ser recheadas de comiserações, de fatos e detalhes dos históricos de nossas tristes experiências de infortúnios, de temores, de nossas fragilidades e de nossos desacertos pessoais. Isto existe sob várias formas e tipos e poderá acontecer debaixo do Sol. Se, por um lado, encobri-los é um grande prejuízo, por outro, publicá-los a quem não se deve é um horrível desastre.

Coisas que em nada edificam a outros, coisas que atraem a atenção para nós mesmos, são sempre desnecessárias e inoportunas. O mais importante não são os nossos infortúnios, desacertos e infantilidades. O importante sobretudo são as multidões de razões que temos para louvar ao Senhor Deus continuamente. O salmista está também em outras palavras afirmando que o lugar e a hora não são importantes e nem exercem influência sobre ele para que louve ao Senhor Deus.

Nota-se que o salmista quer dizer que em conseqüência de sua demonstrada alegria e sinceridade no louvor, os desanimados vão ouvi-lo e se alegrarem. O desanimado somente fica desanimado quando não opta por ouvir e crer na imensa graça do Senhor Jesus. O desânimo pode desarmar e desapontar um descrente, todavia os feitos do Senhor quando testemunhados pelo louvor de um crente debaixo da unção e inspiração do Espírito motiva os corações a crerem e se alegrarem.

Além disso, notamos as fortes razões do testemunho do salmista: o Senhor veio ao seu encontro e o recebeu quando ele O buscou; e também o Senhor lhe tirou todo o medo que havia no seu coração. Temos sempre os maiores e melhores motivos para demonstrar nossa profunda gratidão com um sincero e jubiloso louvor ao Senhor nosso Deus. Nossa gratidão e louvor devem ser tão mais profundos do que as profundezas dos perigos e temores que enfrentamos.

2 - Experiência na salvação. (vs. 5, 6)
Movido por suas experiências pessoais, o salmista expressa que a orientação do Senhor é segura, eficaz e jamais causa desapontamento. Ele confessa que o Senhor o ouviu e o ajudou quando no momento do desespero, assim como o livrou não somente de uma, mas de todas as suas tribulações. Experiência de salvação jamais pode ser comparada ou assemelhada a fragmentos experimentais de expectação.

Um olhar de fé é extraordinariamente significativo e conduz a resultados inestimáveis. A Escritura Sagrada registra: “Olhai para mim, e sereis salvos”. Is 45.22 (ARC). A salvação resultante do olhar confiante e direto ao Senhor. Nesse olhar direto jamais cabe ser inserida uma figura intermediária, um mediador. Quando Deus quer nos buscar, Ele move meios para nos trazer a olhar para Ele em algum momento e em algum lugar.

Alguém que tem a oportunidade de receber tamanha atenção e extraordinário livramento da parte do Senhor Deus, precisa centrar e dirigir o seu agradecimento legítimo ao Senhor por tudo que fez. Qualquer agradecimento artístico ficaria muito aquém, seria muito vilão, seria bastante artificial, seria completamente mesquinho e vergonhoso.

3 - Experiência na proteção divina. (v. 7)
O salmista se referiu ao seu livramento e salvação, e logo depois declara com firmeza por ter vivenciado tal experiência. Ele fala convictamente que “o anjo do Senhor cerca aqueles que temem ao Senhor e lhes dando proteção os livra.

A sua experiência de livramento leva-o a perceber uma realidade espiritual e nos traz essa revelação. Encontramos na Escritura Sagrada, a realidade dessa proteção divina empregada através de anjos como experiências circunstanciais visíveis. Abraão e Ló tiveram essa experiência. O Senhor prometeu essa experiência a Moisés. Pedro teve essa experiência sendo livrado da prisão. Sem qualquer misticismo ou superstição, somos seguros em afirmar e publicar naturalmente essa experiência de proteção divina.

4 - Experiência na bondade. (v. 8)
Se fosse um teórico, ou um fanfarrão, um artificioso, nenhum crédito poderia lhe ser dado nessa declaração de convite. Seria um convite passivo de receber variados graus de credibilidade. Mas como ela parte de alguém que passou pela experiência de haver recebido a grande bondade de Deus por várias vezes e em repetidas situações, temos que realmente confiar e experimentar provar e ver que o Senhor é bom.

A felicidade de poder confiar totalmente no Senhor é uma experiência espetacular. Somos atraídos a confiar no Senhor e também ir além em depositar a nossa confiança sobre outras pessoas ou recursos. Prove e veja! Um convite que indica a ação de por em teste e a de comprovar visualmente o resultado desse teste. Somos felizes se confiarmos e agirmos totalmente assim. Nessa experiência, somente vê aquele que primeiro prova.

5 - Experiência na abundância. (vs. 9-14)
Para as pessoas que se separam para de fato servirem a Deus, o convite conclama a temer ao Senhor. A sobrevivência e o suprimento de necessidades aqui ligam o seu estreito vínculo de dependência ao Senhor. Temos que buscá-lo, a fim de nunca padecermos necessidades. Aqui não se trata de riquezas, e sim de sobrevivência e suprimento de necessidades. Deus é o Sustentador da vida!

Nem todas as pessoas sabem conviver ou possuir com a abundância, ou gerenciá-la. Muitos se perdem, outros se acham. Ainda, muitos tomam e assumem as rédeas dela, sabendo conscientes e sob convicções de sua temporalidade e da origem dos seus benefícios. Uma coisa é ter a abundância como bênção de Deus, e outra é possui-la como peso de medo ou monturo de aflições.

O salmista ainda faz aconselhamentos a pessoas mais jovens. Ele lhes pede a atenção e promete ensinar o temor do Senhor. Respondendo a uma pergunta didática, ele mesmo traz a todos os mais jovens a poderosa sugestão para ser feliz – “cuidado com o que fala” -. Não é difícil serem encontrados aqueles que torcem e controvertem as nossas falas. Eles cooperam com o inferno e prestam favores aos demônios. É preciso termos cuidado com o que falamos e sabermos também o que falamos.

O salmista também lança uma sugestão ao afastamento do mal e o convite ao esforço de fazer o bem, assim como ao de manter a paz com todos e o esforço para a conquista de consegui-la. Um conselho e um convite feitos por alguém que passou por profundas experiências devem ser levados em conta.

6 - Experiência nas provações. (vs. 15-21)
É deveras e extremamente reconfortante obtermos a certeza de que os olhos do Senhor não vacilam. Além de eles buscarem os fiéis da Terra, eles também vigiam aqueles a quem o texto sagrado chama de justos. Ter todos os pedidos de socorro atendidos é uma observação extraordinária. Não é comum aos homens essa totalidade, mas é prometida pelo Senhor e normalmente experimentada por aqueles que temem e O servem como o seu único Deus Vivo e Verdadeiro. 

O salmo também fala sobre os maus. Dificilmente alguém de má índole, praticante do mal, fará parte dos bons elencos de memórias. Jamais será objeto de uma lembrança honrosa, e certamente seus nomes apenas ocuparão um exíguo espaço numa fria lápide. Os praticantes do mal caem na infelicidade de terem o rosto do Senhor contra eles. Aqui encontramos o triste espaço final dos perdidos e esquecidos para sempre. Prática não é questão de eventualidade e sim de continuidade e efetividade – e isto, no caso da prática do mal, é um costume perigoso com um fim infeliz -.

São privilegiados aqueles que possuem o coração quebrantado. Gozam da companhia do Senhor e os que têm o espírito humilde são salvos por Ele. Nenhum homem é melhor do que outro. Todos passam por muitos sofrimentos, agruras, momentos difíceis, porém aos justos o Senhor os livra de todos. Essa é a constatação feita pelo salmista por experiência pessoal, e nos transmite isso com muita propriedade e exatidão.

O bem-estar do justo é cuidado pelo Senhor. Nenhum osso é permitido lhe ser quebrado. Nessa experiência, é preciso ser notada aplicação da palavra “permitir” que seja quebrado. Isto nos diz que há o exercício da soberania do Senhor Deus na Sua vontade permissiva sobre o nosso bem-estar físico e nossa estrutura física. Logo, se algo nos acontece é em resultado da permissão do Senhor Deus. Essa experiência se cumpriu também no Senhor Jesus, o Messias rejeitado.

7 - Experiência na justiça divina. (vs. 21, 22)
Algumas promovem confusão quanto à justiça do Senhor e outras subestimam o Seu amor. Os maus sempre terminarão os seus dias sendo destruídos pelo mal. E a condenação não deixa de ser aplicada sobre todo aquele que odeia o justo. O número de justos tem sido sempre menor que o de injustos sobre a Terra.

Nem sempre atos de justiça isolados declaram que seu feitor seja propriamente justo, todavia o justo promove e faz prevalecer a justiça porquanto é justo. Ser justo causa incômodos, desconfortos e impedimentos aos planos e trâmites dos injustos. A lama da injustiça mistura-se com as bolotas e alfarrobas próprias aos paladares daqueles que degustam e se deliciam numa vida de injustiça. Desprezar o Senhor Deus é injustiça e odiar o justo é sinônimo de sofrer condenação.   

Somos tornados justos ao estamos em Cristo. Em Cristo, somos justificados. E em Cristo, precisamos praticar e fazer prevalecer a justiça, fazer valer e reinar em nossa vida a justiça do Senhor Jesus. Do contrário, seria o nosso crer uma demonstração de fantasias, de irrealidades, de faz-de-contas e aparências.

Por fim, vem a declaração de uma promessa de livramento da destruição contra a vida dos servos de Deus. Essa promessa de livramento não se limita ao mundo físico e nem está condicionada somente ao mundo espiritual, mas a expressão seguinte “Ninguém que nEle se refugia será condenado” mostra fortemente o sentido de redenção oferecida por Deus aos homens.

Assim sendo, ao ler e refletir no Salmo 34, esse lindo salmo encorajador, composto com arte e sob a inspiração do Senhor Deus, nos deixando notar a profundidade de sabedoria, satisfação, respeito e gratidão no coração de alguém que se apegou ao Senhor de tal maneira que suas experiências com Deus nos leva a perceber nossas experiências próprias e louvar ao Senhor em todo o tempo com a totalidade do que somos, do que fazemos, do que temos e do que anelamos.

Louvar ao Senhor quando estamos bem, em boa forma, em boa fase, bem aplaudidos e acolhidos, num bom momento, é deveras aceitável e compreensível apenas por alguém que não conhece o Senhor Jesus, alguém que não serve a Deus. Difícil mesmo é louvá-lO sob quaisquer condições, em qualquer lugar e em qualquer tempo. Por isso, que a experiência de agradecer e louvar ao Senhor Deus é a atitude imanente e inerente dos filhos do Reino, com experiência de salvação.

Essa atitude somente parte de um coração que bem sabe o que passou e por onde passou. Viu de perto a morte, teve que empregar artifícios momentâneos para ganhar o futuro. E viu que nos caminhos de sua vida somente é o Senhor quem de fato livra e salva. E o resultado digno de reconhecimento consiste em louvar a Deus continuamente, sempre...

Obrigado, Senhor! Tu me livrastes dos muitos momentos difíceis e dolorosos pelos quais transitei. Por isso te louvarei sempre. Quer na presença dos anjos, dos deuses, das pessoas, dos ignorantes e dos entendidos, dos fracos e dos fortes, dos insatisfeitos e dos realizados, dos arrogantes e dos humildes, dos falsos e dos verdadeiros, dos desgostosos e dos esperançosos, dos maus e dos bons, dos invejosos e dos mais capazes, dos revanchistas e dos liberais, dos hostis e dos amáveis, dos tolos e dos sábios, dos embrutecidos e dos sensíveis, etc.
A EXPERIÊNCIA É PESSOAL, PORTANTO, LOUVAREI AO SENHOR CONTINUAMENTE...
PbGS



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