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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

TROPEÇO.


TROPEÇO.
Uma armadilha que desanima fortes e embaraça fracos. 

Na vida, algumas experiências são ansiosamente desejáveis, perseverantemente esperadas e sumamente buscadas. Entretanto, outras são fortemente indesejáveis e não obstante completamente detestáveis, contrariadoras e por vezes amargas e dolorosas. Uma destas é a ação de tropeçar. Ninguém jamais aceita tropeçar. Nem mesmo o ignorante lúcido e o errante consciente no caminho em que trilham. Não devemos causar tropeço algum a pessoa alguma. A Bíblia Sagrada nos faz ver que não devemos ser e nem causar tropeços.

Tropeçar é uma ação quase sempre involuntária, inesperada, iminente, imprevista e passiva. Entretanto, se fazer agente ativo de tropeço a outros é uma atitude culposa, dolosa, intencional, decisiva, premeditada, preconcebida. E dependendo do seu grau de conhecimento e consciência do assunto, o agente de tropeços pode ser percebido como um prevaricador, um cooperador de Satanás. 
 
Melhor na vida seria se existissem somente acertos, ou  eventualmente que fossem muito menos desacertos, mais facilidades do que tropeços. Todavia, depois da queda de nossos primeiros pais no Éden, nenhum de seus descendentes ficou isento de tropeçar, e nem de causar tropeços a outros. Aqueles caíram e sofreram em face da queda, e esses experimentam continuamente tropeços, quedas e sofrimentos. 

Tropeçar e ser alvo de tropeços passaram a ser uma experiência comum e suscetível a todos. Para qualquer um de nós existe a possibilidade e a suscetibilidade para tropeçar. Tg 3.2. Contudo, jamais nenhum de nós deve se fazer como tropeço aos outros. Rm 14.21. Apesar de os tropeços no mundo serem inevitáveis, podem ser preventivamente contidos, corrigidos, em tempo. 

Os melhores dicionários normalmente definem tropeço como sendo um elemento que sirva como objeto de embaraço, dificuldade, obstáculo. Uma pessoa ou objeto causador de erro, de mancada, aquilo em que se tropeça. 

Para se referir à ação de uma pessoa fazer outro tropeçar, os escritos originais do Novo Testamento trazem duas palavras distintas. A primeira “proskoptō”, e a segunda “ptaiō”. A primeira, fala de levantar-se contra alguém, atacá-lo, ofendê-lo, de maneira que o provoque ao erro, ao pecado, à apostasia, à morte espiritual. A segunda, fala de fazer alguém perder a graça, ficar vazio, cair e ficar prostrado. 

De certa forma, aquele que faz outro tropeçar está intimamente ligado ao desamor e comprova o mau uso de sua liberdade individual, especialmente a liberdade que tem em Cristo. Aquele que faz mau uso do seu direito em lidar com outros. Sumariamente é uma pessoa egoísta, fundamentalmente é insensata e insensivelmente hostil aos outros ao seu redor. Reveste-se de erros nos quais investe contra si mesma. 

Por vezes, sabiamente se precisa abrir mão de direitos lícitos, básicos e dignos, a fim de não incorrer no erro prejudicial em fazer os outros tropeçarem. Especialmente os que conhecem o Evangelho de Cristo. Não nos surpreendamos em que sejam encontradas nos arraiais evangélicos pessoas que, independente de posição ou cargo que ocupam, causam impacto negativamente em outras, devido ao fato de não avaliarem a repercussão resultante do exercício do que fazem a outros. 


Para sermos veículos de edificação, precisamos nos desvencilhar de toda associação promotora de tropeços, a fim de não sermos achados infiéis e coparticipantes de suas intenções ocultas. Em todo tempo, todo aquele que teme e serve ao Senhor precisa ser sábio e está atento para não se fazer cooperador de causadores de tropeços aos outros.

Aquele que faz o irmão tropeçar, não pensa nas coisas de Deus, mas sim somente nas dos homens. Aquele que faz tropeçar os pequeninos do Reino de Deus se faz um veículo do escândalo, da inimizade, do desgosto, do desrespeito aos fracos na fé. Com a multiplicação da iniqüidade e o esfriamento do amor, parece que o tempo do fim está marcado para ser o maior período de incidência do assassinato espiritual decidido e irresoluto aos fracos na fé. 

No tempo do fim, para algumas mentalidades se tornou mais fácil assassinar os fracos na fé fazendo-os tropeçar, do que propriamente nutri-los e investir neles a fim de que esperadamente algum dia venham se tornar fortes no rebanho, e assim venham alcançar estatura e realização espiritual, tanto como indivíduo quanto como membro integrante de um grupo. 

Para algumas mentalidades influentes, parece que eliminar os fracos na fé seria muito mais vantajoso do que “sacrificar” os fortes desejos e desmandos interesseiros, vestidos de direitos e licitudes eclesiásticos. Descartar os fracos na fé se tornou uma saída para aqueles que sentem pseudo-ameaçados. Então, um tropeço aqui e outro ali não são coisas tão preocupantes. São relevantes, afinal para eles todo o mundo estaria assim mesmo também. 

Parece estarmos no tempo em que definitivamente foi aberta a temporada de causar tropeços aos fracos. Ou alguém está equivocadamente pensando que todos os fracos já foram dizimados e agora, portanto, somente existem fortes. Então, seguindo essa lógica anti-cristã e falaciosa, nada mais é considerado tropeço. Podem todos ser tropeços, visto que não há mais fracos! Hoje somente existiriam fortes!

Por outro lado, parece que para algumas mentes, somente são tolerados e assistidos medianamente os fracos influentes, considerados como “fiéis colaboradores”. E os fracos comuns que sejam diariamente “entregues ao deus dará”, e não assistidos e respeitados como o Deus Eterno ordena. Ultimamente, parece que estes precisam fazer muito mais esforço para “se segurarem firmes” nos bancos da igreja ao sentirem-se indesejados ou ignorados. 

Parece haver chegado o tempo no qual alguém possivelmente esteja interessado que não existam mais nenhum fraco na igreja. Ou que equivocadamente nestes tempos modernos e evoluídos somente existem fortes e nada mais pode ser considerado como causa de tropeço. Afinal, a influência das mentes seculares está bradando em todos os lugares que “o mundo é dos fortes!” 

Na ótica bíblica, o tropeço está ligado moralmente ao escândalo como sendo uma causa deste, uma armadilha para fazer outros tropeçarem. E o peso da sentença antecipada, com a pena pré-fixada, que se destina ao que  faz outros tropeçarem é muito pior e mais sufocante e terrivelmente agonizante do que comparada ao sofrimento e horror experimentados num suicídio por afogamento. Mt 18.6-7; Lc 17.1-2. 

O Senhor Jesus nos orienta a que olhemos (velemos, zelemos) por nós mesmos. Cuidemos de nossa vida relacionada a todos os contextos. 

Com este artigo, convido o caro e generoso leitor a refletir no sentido bíblico dessa expressão. Existem tropeços que são apagáveis e esquecíveis, mas há tropeços irremovíveis e irreparáveis. Existem tropeços que somam-se a outros, e há tropeços que estendem-se e alastram-se de outros. Existem tropeços que se diluem com o tempo, e há tropeços que deixam profundas e doloridas marcas. Na verdade, tropeços jamais são, ou trazem, respostas compensativas. 


O perdão é um recurso que pode ser oferecido aos causadores de tropeços, todavia o perdão falado por si somente é insuficiente. O perdão sobre os causadores de tropeços se torna eficaz quando conjugado às devidas ações de conserto e reparações, de alguma forma demonstrada e comprovada. Assim como não perdoá-los é uma atitude anti-cristã, a falta de iniciativas de consertos e de algum esforço de reparos é um comprometimento com a omissão. 


O Senhor Jesus foi considerado como pedra de tropeço e rocha de escândalo para os judeus, como o cumprimento profético registrado pelo profeta Isaias. Mas também o Mestre Maravilhoso foi posto como pedra de esquina para todos os homens. Sem pecado, o Senhor Jesus efetuou o perdão e também realizou reparos aos tropeços causados pelos tropeçadores. A cruz é a resposta única e verdadeira de perdão e reparos oferecidos por Deus aos homens. Para tropeços, existem perdão e também reparos.

Será que o que muito boa gente anda fazendo não estaria se configurando descaso, desmerecimento, e afastando muitos da credulidade para com a mensagem bíblica? Será que o que muito boas gentes andam empreendendo não estaria destruindo os frutos alcançados ou herdados dos pioneiros na fé evangélica? Será que muito boa gente não estaria fazendo outros tropeçarem, ou viabilizando tropeços, em função de seu estilo de vida incoerente e desafinado com os ensinamentos do Senhor Jesus? 

Será que de maneira geral, o fazer outros tropeçarem não estaria sendo uma forma de declarar que não valeria a pena fazer a diferença dentro de um contexto? Será que cobranças desafiançadas de exemplos práticos poderiam mesmo ser eficientes na empreitada de evitar causar tropeços a outros? Será que muito boas gentes não estariam fazendo com que sua maneira de lidar com coisas ou pessoas sejam elementos impeditivos para que outros não entrem pela Porta? 

Será que os abusos e excessos ocultos por trás da influência, da eloqüência e da capacidade de comunicação não estariam servindo meramente de ferramentas de tropeço a outros por algumas gentes, ou estejam estas servindo de encobrimento e compensação com o fim de não serem vistos os tropeços causados por trás delas? Será que propósitos, meios e objetos, mal aplicados, não estariam conjugadamente formando triângulos intencionalmente facilitadores de tropeços a outros? Será que status e posições mal conduzidos não estariam nutrindo tropeços a outros? 

Assim, que todo e qualquer resquício de tropeços seja definitivamente eliminado. Que toda e qualquer intenção a causar tropeços aos outros seja preventivamente evitada no seio do povo de Deus. Que toda e qualquer oportunidade se torne via de edificação a outros. Que toda consciência se faça judiciosa, cautelosa e prudente, antes de qualquer tomada de decisão. Que toda ação respondente seja contributiva a minimizar tropeços causados por outros. Enfim, que nenhuma de nossas ações se façam tropeços a outros. 

NÃO NOS PERMITAMOS POR FORMA OU VANTAGEM ALGUMA SER PEDRA DE TROPEÇO A OUTROS.
PbGS


 

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