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domingo, 6 de maio de 2012

CONSIDERAÇÕES NO SALMO 107



CONSIDERAÇÕES NO SALMO 107
Louvai ao Eterno Deus porque Ele é bom.

O lindo Salmo 107 é uma extraordinária obra poética divinamente inspirada. Ele faz parte do Quinto Livro dos Salmos, e é o décimo quarto salmo de louvor. Ele fala de alguns dos grandiosos feitos do Senhor Deus aos Seus remidos. Ele deixa claro os livramentos, a libertação e a providência de Deus.

Um dos detalhes interessantes nesse salmo é que os versículos 8, 15, 21 e 31 são exatamente iguais, como um estribilho nos seus originais. E ao mesmo tempo que o texto poético fala de uma história passada, também detalha as experiências pelas quais passa a igreja do Senhor Jesus. Da mesma forma mostra a condição espiritual de multidões de vidas no presente, assim como aponta profetica e figuradamente para uma glória futura reservada ao destino do seu amado e redimido povo.

O maravilhoso Salmo 107, direta e historicamente, se refere em primeiro plano às fases vividas do antigo povo israelita quando de suas experiências passadas na saída do Egito de então e mais tarde quando no regresso em retorno do seu cativeiro. Na condição de cativo, clamou e o Senhor Deus o ouviu e com braço forte lhe resgatou da mão do seu inimigo. Em segundo plano e figuradamente, ele revela a vida de experiências da igreja militante na Terra e mostra a condição de um coração perdido, errante e vagante na aridez espiritual do mundo.

Deus sempre zela pelo Seu povo, e para este faz coisas nem sempre bem compreendidas, e em favor deste realiza feitos independentes de explicações humanas e nem sempre nas mesmas dimensões de tempo e espaço esperados ou estimados pela intelectualidade humana.

O Salmo começa com a célebre frase: “Dêem graças ao Senhor porque Ele é bom”. (NVI). Os textos originais também sugerem no mesmo significado: “Proclamem ao Eterno porque Ele é bom”. Nesta frase própria de um coração cônscio da graça, do livramento, da providência e da satisfação de necessidades, como favores de Deus oferecidos, encontramos o forte senso de gratidão e de júbilo em louvor a Deus.

Esta é uma das mais espetaculares declarações de louvor e adoração que incomoda e humilha o diabo e intriga o inferno e suas dominações demoníacas. O pobre e passageiro homem mortal sofre infelicidades e quedas na sua vida, mas durante ela tem repetidas vezes a oportunidade de durante as suas aflições serem ouvidos os seus clamores a Deus e DEle obter o livramento e satisfação de necessidades. Oposto ao completo favor misericordioso do Senhor Deus, o diabo busca apenas iludir a visão humana com saciedades e satisfações terrenas e temporais.

Cada vez que conscientemente declaramos com o nosso coração cheio de gratidão e júbilo que o Senhor Deus Eterno é bom, diante de todas elas as forças da maldade e o inferno se consomem em invejas e se aviltam em ódio e horrores de si mesmos, posto que como acusadores destinados ao horrendo fim, buscam roubar do homem a liberalidade legítima, sincera e verdadeira de abertamente dizer “Louvai ao Senhor Deus Eterno porque Ele é bom”.

Não é de se surpreender o fato estratégico das hostes espirituais da maldade tentarem tirar o foco principal da fé de sobre a essência da pessoa de Deus para colocá-lo direta e bitoladamente sobre apenas benefícios terrenos e temporais desta vida. Uma estratégia para distorcer as Escrituras, produzir uma imagem mesquinha de Deus e insuflar os corações a se enveredarem no indiferentismo e no materialismo.

Este lindo salmo nos inspira a perceber os fortes motivos da gratidão sincera e verdadeira. Assim como por outro lado nos conduz a notar quão grandes são a fidelidade e a misericórdia de Deus contra a ingratidão de Seu povo. As vistas sobre as aflições momentâneas podem sofrer a ilusão de falsos juízos e serem ofuscadas pelas dúvidas sobre até onde Deus estaria conosco e atento ao que ocorre em todos os parâmetros de nossa vida aqui na Terra.

Este salmo mostra as quatro linhas básicas do ciclo seqüencial e repetitivo da experiência humana: primeiro o pecado; em seguida, a sua conseqüente aflição; depois o clamor; e por fim o livramento. A tribulação, depois a súplica, em seguida a libertação e finalmente a gratidão. É grato quem sente os motivos. Expressa gratidão quem é humilde o suficiente para externá-la. Proclama gratidão quem é responsável com a dívida de anunciá-la.

No mundo todos os homens têm aflições, e dentro da visão de soberania de Deus, há dentre elas algumas providenciadas por Deus como em doses necessárias, a fim de que sejam suscitados o arrependimento e seu impacto e com isto ao coração arrependido seja ministrado o perdão. O Senhor Deus dirige uma história cujos detalhes fogem aos pensamentos e ao entendimento humanos.

Às vezes, se faz necessário que haja uma porção de angústia suficiente para que por esta seja provocada a experiência da tristeza segundo Deus e se levantem o reconhecimento sincero e o clamor verdadeiro pela misericórdia de Deus. Por vezes é difícil conceber os parâmetros dessa didática experiencial, mas ela é  verdadeira e real.

Cogitar citações sobre fatos alheios são apenas declarações ignorantes, visto que a glória se manifesta e repousa em cima do sacrifício. Somente Deus conhece os corações e sabe lidar com cada um deles. Jamais poderemos medir sacrifícios, haja vista que também nunca teremos capacidade alguma para pesar glórias.

Esse lindo salmo também nos mostra as más situações humanas e as incontestes intervenções divinas. Ele descreve cenas da vida humana que são fatos e também figuras para o nosso ensino. Ele fala das reviravoltas realizadas pelo Senhor sobre as coisas humanas. E tudo se resume numa boa, grande e linda frase: “Deus está no controle”! Importa que o temamos e o sirvamos conforme a Sua Eterna Palavra nos ensina e molda, e individualmente como Seus filhos ou coletivamente como Seu povo confiemos na Sua soberania.

Em primeiro plano, o salmo fala de um povo redimido que andou desgarrado e solitário pelo deserto – povo de Deus -. Tanto a saída do antigo Egito em direção à terra de Canaã, como a saída da antiga Babilônia de volta em direção a Judá, foram duras, solitárias, perigosas e penosas caminhadas. Nenhuma delas foi empreitada confortável ou livre de esforços, aflições, sacrifícios e lágrimas diárias. 

Em segundo plano e como figura, o salmo revela a igreja do Senhor Jesus, o povo da nova aliança, peregrina pelo deserto do mundo, a anunciante do Evangelho, sem comunhão e sem ambiência para com os pensamentos espiritualmente cegos do mundo e em relação aos estilos de vida trevosos ditados ou sugeridos pelos sistemas seculares. A mensagem do Evangelho sempre foi oposta às linhas de pensamentos correntes no mundo.

E, como igreja militante do Senhor Jesus, levando a genuína e legítima mensagem do Evangelho, certamente deve estar pronta e disposta a enfrentar a aparente solidão e desapego do mundo de impiedade. Que ninguém se engane com as ondas eventuais de aplausos e alaridos simpaticamente levantados pelo mundo interesseiramente amistoso e globalizadamente consumista.

Ainda como segundo plano e como figura, o salmo mostra a condição do homem perdido e, na sua individualidade, com a alma vagante e peregrina, andando desgarrado e espiritualmente solitário e vazio pelo deserto do mundo. Tentando se abastecer de bagagens insatisfatórias e nutrir sua alma com ilusões passageiras e aplacar sua consciência reclamante de Deus através de aditivos apenas terrenos e temporais.   

Em primeiro plano, o salmo fala de um povo que Deus o remiu da mão do inimigo. Isto por muitas vezes. Por não poucas vezes o Eterno levantou líderes, juízes, reis e valentes libertadores como ferramentas convictas e as empregou como testemunhas das guerras e pelejas cujas vitórias Deus por estas fez serem claramente notadas as incontestes marcas da Sua poderosa mão remidora e resgatadora contra o inimigo.

Em segundo plano e como figura, o salmo revela a igreja do Senhor Jesus, remida da mão do inimigo. Um povo gentio, estranho, de longe e que antes não era o Seu povo. Um povo adquirido com o alto preço do sangue do Cordeiro de Deus. Um povo que confundiu aqueles que eram Seus e não O receberam motivados pelas tradições e pelos zelos invalidadores.

Ainda em segundo plano e como figura, o salmo mostra a condição do homem perdido e desgarrado da mão do Senhor Deus. Vagante e debaixo da lei tendenciosa da carne desenfreada. Um valioso ser inteligente, a coroa da criação, mas infelizmente feito objeto de joguete na mão do inimigo. Isto  somente até o dia em que o Rei Eterno Jesus Cristo o redime, o resgata e o traz confessante ao Seu senhorio e soberania.

Em primeiro plano, o salmo fala do povo de Deus. Não achou cidade para nela habitar durante o seu tempo de peregrinação e regressos de cativeiros. Havia povoados isolados e cidades afastadas, mas estes eram completamente dominados pelo paganismo, pelos costumes idólatras, anátemas e misturados. Inóspitos à estada e acolhimento ao povo temente e servo do Deus vivo e verdadeiro.

Em segundo plano e como figura, o salmo revela a igreja do Senhor Jesus, durante o seu tempo militante na Terra e mantendo a sua identidade nunca encontrou e jamais achará cidade terrena para nesta habitar. Ela sempre será um povo peregrino. Que ninguém se permita ser iludido pelas ondas de multidões e pelas influências convenientes e aquiescências pretensiosas oferecidas pelos poderes terrenos cujos fins são cativar a igreja e dela ou através dela somar vantagens e benefícios. Nossa cidade definitivamente não é aqui.

Ainda em segundo plano e como figura, o salmo mostra a condição do homem vagante e peregrino, andante em busca de segurança e de confortos em lugares facilitadores da Terra. Buscando saciar a alma exclusivamente em bens e patrimônios terrenais como pontos de apoio intocáveis e seguros, e acreditando sejam próprios a habitar, chegam ao momento de perceberem que sua alma na verdade está insatisfeita na Terra e nesta não acha uma cidade própria para que sirva de sua habitação.  

Em primeiro plano, o salmo fala do povo de Deus peregrinando para a prometida Canaã e regressando de volta para a sua amada Judá, debaixo de expectativas, de sequidões, de desgastes próprios das caminhadas em desertos e lugares transitórios. Chegou aos momentos de desfalecimentos, de desesperanças, de esgotamentos e de joelhos cansados e desconjuntados. São os momentos do limite desafiante. São os momentos trilhados com a alma desfalecendo, mas também os da infinita graça de Deus neles se mostrar.

Em segundo plano e como figura, o salmo revela a igreja do Senhor Jesus peregrina em sua caminhada anunciante do Evangelho da graça de Deus. Passando por momentos de sequidão, de expectativas e inquietudes, de desgastes e incompreensões sofridas. Chegam os momentos de desfalecimentos, de limites desafiantes, de combate às confusões e heresias, de preservar e fortalecer os salvos e remidos dos seus apriscos. Ninguém do povo redimido e peregrino do Senhor na Terra entrará na cidade Eterna sem haver passado por qualquer experiência que seja. O Evangelho tem glórias, mas também a cada dia leva a cruz.

Ainda em segundo plano e como figura, o salmo mostra a condição do homem cansado e inebriado em ilusões terrenas e temporais, caminhando no deserto espiritual do mundo, chega o momento de sua alma falar mais alto e declarar que, com tudo e apesar de tudo que lhe possa satisfazer, mesmo assim encontra inexplicavelmente desfalecendo-se.  Mesmo com a alma rodeada de inúmeras amplitudes de facilidades, está desfalecendo como se estivesse aprisionada.

Em primeiro plano, o salmo fala do povo de Deus que na sua caminhada chegou ao momento de sentir a sua própria situação, cair em si, perceber o peso de suas aflições e clamar ao Senhor. Aqui está um dos grandes contentamentos de qualquer coração que pertence e serve a Deus – sentir o seu estado, cair em si, se arrepender de seus caminhos tortuosos e clamar ao Senhor -. Servimos ao Deus que ouve e responde!

Em segundo plano e como figura, o salmo revela que a igreja do Senhor Jesus jamais pode deixar de sentir as suas próprias situações e deixar de levantar os seus olhos para o Autor e Consumador da nossa fé. Em meio e rodeada de diversos ambientes de horrores e clamores no mundo, a igreja redimida e militante do Senhor Jesus precisa continuar encorajada ao clamor confiante e perseverante.

As hostes da maldade sempre buscaram infiltrar desanimadores e sugerir desencorajamentos no seio do povo de Deus. Tentam enfraquecer a fé e a identidade do povo israelita e com a mesma intensidade se levantam contra a Igreja do Senhor Jesus até os dias correntes. Aqui está uma clara prova de que tanto Israel como a Igreja do Senhor Jesus pertencem ao Eterno Deus como Suas propriedades definidas nas Sagradas Escrituras.

O lindo Salmo 107 deixa clara a receptividade de Deus em direção ao Seu amado povo, assim como a Sua infinita misericórdia para com este. Deus livrou o Seu povo das dificuldades enfrentadas nas suas caminhadas, e o mesmo Deus livra a Sua amada igreja hoje. Deus levou o seu povo por caminho direito, e o mesmo Deus leva a Sua amada igreja hoje. Estas são verdades incontestáveis no primeiro plano.

Mas além de tudo isso, nesse lindo texto há uma figura para o futuro glorioso que ainda está por acontecer. Independente de opiniões pré-milenistas, milenistas, pós-milenistas, amilenistas, isso vai acontecer como diz a Escritura! Deus vai congregar todos os Seus redimidos dos quatro cantos da Terra para irem a uma cidade de habitação!

O lindo texto do Salmo 107 revela duas grandes pérolas apocalípticas escondidas em duas verdades. A primeira, a de que Deus congregou os redimidos das terras do oriente e do ocidente, do norte e do sul. A segunda, a de que Deus levou os redimidos por caminho direito, para irem a uma cidade de habitação. Os verbos "congregou" e "levou" estão no tempo passado. Até então isto jamais aconteceu cabalmente e na totalidade com o povo do primeiro plano e tampouco com a igreja em segundo plano, como figura. Essas duas pérolas ainda estão por se revelarem como um acontecimento profético e espiritual.  

Aqui, somos levados a refletir. Como encaramos as cenas desastrosas da vida? Somos daquelas pessoas que ostentam frases-troféus dizendo: “graças a Deus porque isso nunca aconteceu comigo, ou com os meus”? Ou somos pessoas que com sábia visão percebem o âmbito geral das experiências aflitivas de outras e sentimos juntamente o peso delas?

Numa reflexão direta. Você é um errante recuperado? Ou se faz errante irrecuperável residente na sua cidade íntima de opiniões, no seu palacete ou castelo erguido de duras pedras no seu coração? Você pode declarar que o Senhor é bom pela essência da pessoa que Ele é? Ou o diz apenas responsivamente por coisas temporais que lhe chegam às mãos?

Que nenhum dos redimidos do Senhor perca a liberdade de declarar que o Senhor é bom. Que nenhum dos redimidos do Senhor perca o rumo durante a caminhada no deserto deste mundo confuso e inebriado em ilusões. Que nenhum dos redimidos do Senhor perca o ânimo para clamar ao Senhor. Que nenhum dos redimidos do Senhor perca a esperança no Remidor Eterno e a visão do Lar Eterno.

Que nenhum errante e vagante pelas veredas desérticas deste mundo prive a sua alma de buscar o Remidor e por Ele clamar. Que nenhuma alma perca a oportunidade de remissão oferecida neste tempo da nova aliança da graça de Deus aos homens. Que toda alma faminta e sedenta de Deus se permita sentir o peso de suas prisões e se levante em erguer um clamor em busca do Senhor Jesus Cristo, o Remidor Eterno, que garante a chegada na cidade de habitação eterna.
PbGS



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