segunda-feira, 7 de maio de 2012
DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS.
DISCERNIMENTO DE
ESPÍRITOS
Por onde anda esse extraordinário dom?
A ignorância alimentada por outros fatores que ora se configuram em causas e ora assumem efeitos tem tragado e arrastado algumas gentes a terrenos estranhos. Cenas estranhas e
estarrecedoras em algumas portas entre o povo de Deus mostram do que algumas mentalidades estão equivocadamente chamando de “novos novos movimentos do espírito” em terras brasileiras.
“Novos movimentos”
manifestantes e efusivos, cujos sentidos visam retirar de foco e de cena a
essência real e verdadeira da adoração bíblica ao Senhor nosso Deus e roubar o foco e o brilho do verdadeiro mover do Espírito entre o povo de Deus. Na verdade, são "movimentos" que tentam imitar o mover proposital de Deus para trazer vidas a Si mesmo, e não o de favorecer promoções de pessoas. "Movimentos" cuja natureza é o egocentrismo e cujos objetivos são: desviar a
mensagem do Evangelho, desfocar o povo de Deus de sobre a Palavra, infiltrar misticismos no culto ao Senhor, suprimir a pregação bíblica e
transformar o culto em movimentos apenas espetacularmente sentimentalistas e
emotivamente sensacionalistas, cujo foco concentre e entronize o elemento
humano exibicionista como o centro das atenções.
E na medida em que as tantas cenas cada dia vem à luz, uma pergunta gritante nos clama: “Por onde anda o
extraordinário dom de discernimento de espíritos no meio dessa babel espetaculosa, inebriada e traçante de linhas à beira da irracionalidade”? Por
onde andam os mestres da igreja do Senhor Jesus? Por onde andam os ensinadores
comprometidos com a Palavra de Deus, com as bases teológicas, com a salvação
dos perdidos e com a edificação e o fortalecimento dos membros do corpo de Cristo?
O que estamos vendo em
solo de nossa pátria não tem sido nada contente. Uma trevosa tempestade com ondas e
densas vagas que espumam enganos por todas as regiões facilitando oportunistas influências
e atividades de espíritos enganadores. A estratégia diabólica não detém o poder
de fechar as portas da igreja do Senhor Jesus, mas tem se mostrado capaz em buscar fazê-la
morna, acuada, artificial, superficial, inerte, e sem ação.
Em nossa pátria,
lamentavelmente, espíritos de engano vêm buscando cativar e arrastar mentalidades a cederem
suas gravatas e colarinhos para o peso do zinabre do níquel e para os excessos
das ilusões do vil metal promotor do exibicionismo. Espíritos de engano buscam acercar mentes com oferendas,
a fim de levá-las pelas formulações conflitantes com o caráter cristão, às
mesclas de investidas seculares dos novos tempos. Uma busca em fazer desmerecer os sinais e milagres operados pelo Senhor entre o seu povo através de Seus filhos. Corações que pedem tudo que se quer, e ficam bem distanciados de tudo que se é.
Em nossa pátria, lamentavelmente,
espíritos enganadores vêm buscando se infiltrar nas tribunas sagradas através
de influências de mentalidades idolátricas, forçam presença nos
púlpitos com fantasiosas linhas de pensamentos, algemam e aprisionam lideranças
a jugos seculares. Espíritos enganadores vêm literalmente aprisionando almas pelas vendas de privilégios nos olhos e pelas mordaças de honrarias na boca. Espíritos
enganadores vêm buscando tirar a força moral de nossos líderes, mantê-los
cativos e silenciados às égides da ética secular e assim aos poucos engessá-los
aos corredores culturais e removê-los de ações ativas das propostas do
Evangelho nos espaços públicos abertos e com isso calar a voz aberta da igreja do
Senhor Jesus em território brasileiro.
Em nossa pátria, espíritos
enganadores vêm buscando desmerecer e desacreditar os nossos bons e ordeiros
líderes, assim como promover acusações e deméritos aos nossos pais na fé. Espíritos enganadores têm buscado superficializar o poderoso e eficaz exercício
dos círculos de oração. Espíritos enganadores buscam artificializar a prática
do ministério de louvor entre o povo de Deus numa mescla de emoções com profissionalismo artístico. Espíritos enganadores buscam desencorajar e
despreparar a tarefa ativamente pública de evangelização e adoração ao ar-livre
na tentativa de acuar e suprimir a missão da igreja do Senhor Jesus fora de
quatro paredes.
Em nossa pátria, espíritos
enganadores vêm buscando encarcerar e limitar os filhos do Reino dentro de
espaços culturais e artísticos, com o fim de que as muitas almas famintas e
sedentas de Deus não ouçam a mensagem bíblica direta às suas individualidades e
sejam privadas das verdades da Salvação. Espíritos enganadores buscam suscitar e aliciar “artes”
do canto gospel e discursos “sagrados” para apresentá-los aos currais da fama dos espaços
rentáveis, e com isso fazerem desprezados os louvadores espirituais que realmente servem e edificam aos
rebanhos nos templos cotidianamente. Os dias dos shows gospel em nosso território parecem estar findando, e a fome e a sede de ouvir e conhecer e obedecer a Palavra de Deus dirigindo à busca da verdade de Deus com sinceridade e legitimidade.
Em nossa pátria,
espíritos enganadores vêm buscando roubar e sacar a pregação bíblica empregando em lugar desta as demonstrações de estranhos “movimentos de poder” concentradas apenas em “indivíduos exclusivos e especiais”.
Espíritos enganadores buscam retirar de cena e alijar os servos de Deus dignos
de ser ouvidos e refletido o conteúdo do que dizem e de serem vistos os sinais que glorificam unicamente a Deus. Espíritos enganadores buscam fazer que apenas sejam vistos
espetáculos e cenas em vez de ser ouvida a mensagem do Evangelho da graça acompanhada de sinais e maravilhas do Espírito. Espíritos
enganadores buscam levantar e promover “ídolos profissionais do poder” treinados na arte da
fala e no palco de falatórios, e retirar de cena os pregadores de conteúdo,
unção e demonstração de poder no Espírito. A antiga artimanha do diabo - fazer cócegas no orgulho para somá-lo ao desejo de ostentação e adoração para si mesmo.
Em nossa pátria,
espíritos enganadores vêm buscando rechear os cultos da devida adoração ao
Senhor com apresentações e demonstrações de atrativos artísticos emocionalistas em lugar do louvor a Deus e da pregação bíblica.
Espíritos enganadores buscam ludibriar arraiais do povo de Deus com passatempos e
distrações, com o fim de ajuntar públicos, anestesiar o senso
crítico sobre as reais necessidades espirituais individuais ocorrentes do povo e conformar a
satisfação de presença.
Em nossa pátria,
espíritos enganadores vêm buscando suprimir o culto específico de ensino
consistente e sistemático das Escrituras Sagradas por culto de cantorias eufóricas
com petiscos de homilias rasas. Espíritos enganadores buscam de toda forma sagaz
e com estratégias sutis desvirtuar a seriedade nos conteúdos das escolas
bíblicas dominicais. Há um forte indício notório de que espíritos enganadores
buscam e alimentam o interesse em manter o povo de Deus espiritualmente
debilitado, teologicamente ignorante e biblicamente raso. Com isso, enfraquecer convicções.
Em nossa pátria,
espíritos enganadores vêm buscando enaltecer e patentear indivíduos e instituições, para lançamentos de seus objetivos. Espíritos enganadores buscam mover a fé de
sobre os textos bíblicos empregando um plano sutil, tendencioso e leviano de sucessivas “revisões”
de palavras e termos já registrados nos melhores textos bíblicos tradicionais que
têm atravessado épocas e séculos sem sombra de dúvidas e nem indícios de contradição. Versões particulares, cuja ótica tendenciosa tem se mostrado em afastar sutilmente o povo de Deus da força de suas convicções de fé e prática da vida cristã normal.
Em nossa pátria,
espíritos enganadores vêm buscando imprimir e conscientizar o povo de Deus a se
tornar partidário, sedicioso, faccioso, dentro de uma mesma denominação
evangélica. Espíritos enganadores buscam conscientizar lideranças para os
moldes do imperialismo, do palacionismo, do indiferentismo, do soberbismo e do
gigantismo. Espíritos enganadores buscam desestabilizar ânimos e mediocrisar os
bons costumes cristãos cultivados em nossos rebanhos ao longo dos anos.
Em nossa pátria,
espíritos enganadores vêm buscando forjar “dons” e promover o fingimento de manifestações espiritualmente sensacionalistas com fins particulares. Espíritos
enganadores buscam ludibriar a razão do povo de Deus com danças, cantigas e sensacionais “revelações” extraídas
de consultas nas redes sociais da internet sobre coisas pessoais alheias, com o fim de obtenção de créditos para a sua mercadejação. Espíritos
enganadores buscam fazer desmerecido o verdadeiro avivamento espiritual e
desprezado o pentecostalismo incontestável.
Em tudo isso, notamos
a clara e corrente ausência do discernimento de espíritos. Parece haver e
permear um profundo desinteresse e desajuizamento do que temos visto ser feito em alguns lugares. E
assim, é como se os espíritos enganadores ditassem: “fiquem calados e silenciosos estejam,
porque estou fazendo a obra de um novo movimento”. Um estrondoso movimento auto-sustentável
que mostra não precisar de Bíblia Sagrada, e sim de experiências tão tremendas quanto
estranhas à Palavra de Deus são. É como se dissessem: “é melhor ficarem calados
para serem preservadas as suas imagens e sejam mantidos seus nomes no poder”.
Diante disso,
precisamos saber o que significa o discernir espíritos. Ao longo das regiões do
nosso território há um clamor pedinte e suplicante no seio dos rebanhos, para
que haja o exercício do dom de discernir os espíritos. Que é discernimento de
espíritos?
Há uma palavra no
texto neotestamentário quando se fala em discernimento de espíritos como um dos
dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo ao povo de Deus com a
finalidade de equipar a igreja do Senhor Jesus para as suas tarefas, para a sua
caminhada, para o seu viver militante.
De acordo com o Vine’s Expository Dictionary of Biblical
Words, com o The New International
Dictionary of the New Testament Theology e com o The Lexicon of the Greek New Testament, a palavra empregada para “discernimento”
no texto grego pelo apóstolo Paulo em 1Co 12.10, se referindo ao dom de
discernir os espíritos é “diakríseis”, de “diákrisis”.
Este termo se refere a ação de separar, distinguir, fazer um julgamento entre
coisas pelas evidências. Não quer dizer propriamente duvidar ou ser contencioso
para com as coisas espirituais, mas aplicar o “dom de discernir” para
distinguir entre coisas. O latim a traduziu para “discernere”, conservando
o mesmo sentido do termo grego.
O dom espiritual do
discernimento de espíritos é a habilidade ou capacidade especial concedida pelo
Senhor Deus para se reconhecer a identidade, a personalidade e a condição dos
espíritos que se encontram atuando ocultamente nas diferentes manifestações ou conduzindo
atividades. As coisas espirituais se discernem espiritualmente, fogem, portanto,
da pura lógica humana e apreciativa.
Através do emprego
desse dom, o Senhor Deus quer, por meio dos seus servos, conduzir, guiar e
proteger de forma segura e adequada o seu povo. Através desse dom, o Senhor visa
alimentar e manter o seu povo com a consistência da verdade e manter os Seus
rebanhos afastados do espúrio, da heresia e do embuste. Assim, os espíritos
enganadores não encontram assento no lugar santo, nem recebem lugar para
manifestar as suas ações e nem exercerem influência sobre os rebanhos do
Senhor.
Seria, pois, de uma
inestimável valia a livre operação e o exercício do dom de discernimento de
espíritos para estes tempos do fim. O exercício do dom de discernimento aliado à
aplicação dos ensinamentos ministrados pelos mestres da igreja do Senhor Jesus é
uma necessidade premente para o enfrentamento nestes tempos de confusão e do
alastramento e surgimento de falsos profetas falando de novos movimentos ímpares,
novos tipos de orações tremendas, novas descobertas inusitadas da Bíblia, novas
traduções nunca reveladas antes, etc.
E, por falar nisso, no
seu rebanho, por onde anda o extraordinário dom de discernimento de espíritos? Nestes
tempos, lhe é conveniente mantê-lo aceso? Ou à vista de todo o panorama atual
ainda lhe seria interessante setorizá-lo, confiná-lo ou extingui-lo, para
evitar possíveis desencontros? Nestes tempos, lhe seria melhor ser guiado pelo
dom de discernir os espíritos? Ou lhe seria mais seguro aplicar o poder do conhecimento
acadêmico conjugado às linhas da pura lógica humana?
CUIDADO! CADA VEZ MAIS
ESTAMOS TODOS CARECENDO DO EXERCÍCIO DO DOM DE DISCERNIR OS ESPÍRITOS. Não se
permita ser iludido com a força das aparências, nem com as mostras circunstanciais
e nem tampouco com os embalos das eventualidades.
PbGS
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