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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O QUE FAREIS QUANDO CHEGAR O FIM?


O que fareis quando chegar o fim?
Uma pergunta séria para uma reflexão sincera.

Esta é uma das perguntas um tanto diferente das comuns que deparamos. Precisamos atentar para as suas implicações e considerá-la em vista dos contextos que nos abrangem, dos dias que vivenciamos e dos elementos que nos circundam. Uma pergunta que indubitavelmente nos leva a profundas reflexões.

Essa pergunta está registrada no Livro do Profeta Jeremias, mais especificamente em Jr 5.31. O capítulo 5 abre o seu texto com um imperativo e o encerra com uma pergunta. Precisamos tomar algum tempo para fazer algumas considerações apenas na pergunta do texto.

Primeiro, comecemos por considerar de que pessoa essa pergunta veio? Ela veio do Senhor. Não foi simplesmente a pessoa do profeta quem a elaborou e desferiu simplesmente por sua vontade particular. O Deus que direta e mais intimamente governa sobre o Seu povo, estava lançando uma das Suas perguntas confrontante e despertadora, a fim de trazê-lo a cair em si e ao momento de confissão de seus erros e a tomada de novo rumo. Apesar de já saber qual resposta receberia do Seu povo.

Nunca venhamos a desconsiderar as perguntas do Senhor a nós. Deus trouxe a pergunta exata para o momento certo e oportuno de fazê-la. Deus estava inquirindo o Seu povo quanto as responsabilidades de suas ações sobre uma saída daquela situação, e Deus estava falando de um fim que estava para chegar e dar um basta à situação do povo.

Segundo, precisamos considerar em que situação e ambiente a pergunta estava cabendo. O povo de Deus estava vivendo uma situação desastrosa. A “maré e os ventos” não estavam nada bons entre o povo e cada vez mais a nação indo de mal a pior. É sempre assim quando o ambiente está permeado pela insensibilidade e pela cegueira espiritual, o homem se perde obscurecido em suas próprias opiniões e pensamentos, falsamente acreditando que sua autonomia o conduzirá em segurança até onde bem queira e entenda chegar livre.   

O coração empedernido dificilmente percebe o diagnóstico espiritual de si mesmo e muito menos enxerga o curso de sua vida em direção ao fim. Olha para tudo e enxerga quase nada, fala sobre tudo e pouco ouve sobre si mesmo, pensa em tudo e reflete em quase nada. Enfim, nenhuma resposta consistente de si mesmo possui para o que fazer quando chegar o fim.

Terceiro, precisamos considerar o apelo residente na pergunta. Deus está buscando trazer o Seu povo de volta para Si. E para tanto, lhe fez um apelo bem contundente que possibilitaria a Sua herança fazer reflexão de seu passado de derrotas e de glórias, de seus tropeços e de suas vitórias adquiridas, de seus períodos de humilhação e de sua vida de temor a Deus, de seus momentos de altos e de baixos, de suas condições conseqüentes e do que viria sobre ela.

Um apelo ao retorno de seu primeiro amor começando por ser demonstrado nas suas atitudes de arrependimento e conversão. Um apelo para que fosse posto um basta no jugo com mentalidades ímpias infiltradas no meio do povo. Um apelo para que o povo passasse a perceber que aqueles ímpios estavam como passarinheiros espreitadores e oportunistas, colocando armadilhas, enriquecendo-se e tornando-se gordos e nédios. Bem aparentados e de rostos bem lustrados às custas do povo de Deus, vivendo nababescamente em “prosperidades”, não lhes era fácil perceber que o fim de todos aqueles abusos e desmandos estava com os seus dias contados para chegar sem dó e sem piedade. 

Quarto, precisamos considerar o alerta contra a corrupção moral e religiosa que precede a pergunta no texto. O contexto moral e religioso havia perdido o rumo e com ele os seus dias de glória e as lembranças estavam sob a ameaça de se tornarem em dias de humilhações e tristezas. Todo o passado fora esquecido e resumido a uma fria veneração e a uma distante crença histórico-cultural de uma nação. Trocar um passado valioso de lutas e vitórias, por um presente de irreverências e incredulidades é um forte risco de perdas e de inversão.

Um alerta de corrupção religiosa apontando para a presença da falsidade nas bocas dos profetas em conluio com um sacerdócio desleal, vendido e comprado, maculado e suspeito, por uma cumplicidade que ofendia diretamente contra a fé do povo e denegria a importância do santuário do Senhor e indo mais além ao promover o descaso para com tudo que tivesse ligação com o Senhor. Um triste clima corrupto permeava dentro e fora do templo. Tanto profetas como sacerdotes encontravam-se ladeados e ao mesmo tempo debaixo da influência dos ímpios. Em meio a esse ambiente nebuloso, no que acreditar? A quem se devia respeitar e levar a sério? Nem mesmo nas mentes do ambiente religioso se passava a possibilidade de lhes chegar um tempo para o fim.

Quais razões temos, portanto, para considerar essa pergunta da parte do Senhor para o nosso contexto contemporâneo?

Estaríamos realmente considerando de quem é essa pergunta? Estaríamos vigilantemente considerando a validade dessa pergunta para os nossos dias? Estaríamos sensivelmente considerando as implicações do apelo contido nessa pergunta? Estaríamos sinceramente considerando o alerta contido nessa pergunta?

Como servos de Deus, jamais deveríamos mover o nosso foco de sobre a seriedade e os atributos do Deus que fez essa pergunta, quando estamos vivendo num contexto campeado por influências sombrias, duvidosas e conflitantes entre si criando e engenhando armadilhas sagazes e pretensiosas. Profetas e sacerdotes não devem abrir mão de suas convicções e das implicações de suas responsabilidades no chamado e na vocação.  

Como servos de Deus, jamais deveríamos fechar as nossas vistas diante da tenebrosa escuridão espiritual que a todo momento atenta para obscurecer a visão dos servos de Deus. No dia em que um profeta ou sacerdote deitarem a sua rede apoiada nos esteios das bagatelas do oportunismo e das barganhas da pretensão, com eles todas as suas palavras se romperão e cairão por terra.

Diante disso, a pergunta alardeia: “O que fareis quando chegar o fim?” E as demais perguntas seguem questionando e imprimindo a reflexões olhando para o momento de chegar o fim: O que fareis com as honrarias humanas que te comprariam a honra do teu nome e inebriariam aos filhos de tua própria casa? O que fareis com as ofertas de peitas e presentes que te amordaçariam a boca e massageariam o teu ego? O que fareis com os truques das propostas de trocas ocultas que algemariam o teu compromisso e aprisionariam o teu coração e o de tua casa? O que fareis de tudo isso quando chegar o fim?

Quando chegar o fim iminente, e ele sempre ocorre debaixo de surpresas e nem sempre de alegrias, poderia nele haver tempo para desfazer vícios do que se fez? Quando chegar o fim iminente, e ele avisa e prenuncia, mas não marca a sua data de chegar, poderia nele haver chance para desfazer o que deveria corajosa e varonilmente ter feito?

O QUE FAREIS QUANDO CHEGAR O FIM?  

PbGS



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