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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

FENDAS ABERTAS...


Fendas abertas...
Lacunas não preenchidas.
Hoje o número de evangélicos no nosso país está assumindo dados consideráveis na estatística. Um crescimento numericamente expressivo. Deus seja louvado pela multidão de corações tementes ao Senhor Jesus. Deus seja louvado pelo anúncio da Palavra de Deus em nossa nação. A misericórdia e a bondade de Deus têm resgatado vidas em todos os níveis, em todos os lugares, em todas as condições e em todas as camadas sociais de nosso povo.

Todavia, apesar desse crescimento quantitativo, muitas lacunas ainda não foram preenchidas por algumas  igrejas. Alguns velhos e antigos gritos neste pleno século ainda bradam e fazem cada vez mais cobranças ao longo do calendário, no meio de um vazio notavelmente silenciado tanto por lideranças como por liderados de algumas igrejas. Igrejas jamais poderiam ser penalizadas, tidas como culpadas, mas poderiam fazer algo para fechar fendas e preencher lacunas.

Não se pode fechar os olhos e se escudar na insensibilidade para com as realidades de nossos dias. Em meio ao número crescente de novas situações e de novas demandas, se faz necessário que igrejas não se desgovernem dessa verdade, assim como não caiam em subterfúgios arrefecidos em falas aquecidas apenas pela arte da verbalização momentânea. Estamos no tempo das reações, e quem é inteligente e empreendedor conhece as portas e nelas investe para que o anúncio do Evangelho prossiga e sobressaia além de palavras faladas e lacunas também sejam preenchidas.   

Isoladamente aqui e ali, lá e acolá, perto e longe, existem as mesmas lacunas abertas atravessando e se arrastando por anos a fio. Fatores e projetos ainda ausentes de determinação para medidas preventivas, parecem pintar um panorama. Parece que a ausência de determinação para empreender e se engajar em ações sérias e a falta de firmeza de propósitos têm encontrado um lugar oculto para esconderijo e também cedido terrenos traiçoeiros que ameaçam a saúde dentro de rebanhos.

O arvorar de pontos secundários parece sorrateiramente abafar e sufocar a atenção sobre pontos primários, primordiais e prioritários. Pontos relacionados para os quais muitas vezes algumas igrejas parecem demonstrar alguma impotência, ou se esquivar de efetivamente enfrentá-los. Algumas igrejas se resumem em abrir suas portas especificamente e somente para realização de cultos, enfim jubilosamente resumidas em orações e adorações e ao mesmo tempo tristemente fragilizadas e ineficientes no partir do pão.

No Brasil, tem se notado pouquíssimas e raras denominações, cujas igrejas estão diretamente envolvidas, engajadas e comprometidas com iniciativas e projetos voltados para áreas de atividades fora dos seus templos. Louvamos ao Eterno Deus por essa multidão sensível, sensata e coerente. Mas ainda são poucas em relação ao seu todo. Todavia, quando se está apenas juntos mas não unânimes, os perigos encontram espaços para  rondar assentos desconfiados, se esconder nas alas do silêncio, se engavetar em armários, mofar letras em papéis, criar casos casuais e promover aparentes descasos. É preciso soma e união de esforços persistentes e determinados para que efetivamente haja mais realizações.

Não é demais dizer que para áreas de atividades sociais, pouquíssimos recursos ainda tem sido investidos por algumas igrejas no Brasil. A todo tempo são abertas portas de igrejas em nossa pátria. Entretanto, durante todo o tempo algumas dessas se incumbem e se resumem em direcionar sua visão seleta para atividades dentro das quatro paredes dos seus templos, enquanto sofrem alguns domésticos da fé mantidos dentro de quatro paredes sob a finalidade única de conduzi-los a experimentar momentos de alegrias e de júbilos por minutos. É preciso olhar também a ausência de investimentos para as horas, os dias, as semanas, os meses e os anos que transcorrem fora dos templos.

Enormes desculpas, ou volumosas discórdias, ou carrapichos do preciosismo, ou absolutismo daninho e danoso, são ingredientes que parecem ter tirado o sabor e roubado os nutrientes de esforços e desencorajado e arrefecido esperanças de crentes por anos a fio nos assentos dos templos anualmente testemunhando esfriamentos e evasões rotativos não relacionados diretamente com a fé, mas sim com estruturas psicológicas deficientes que atravessam tempos e épocas sucumbidas, sublimadas, sob idéias e pensamentos desconexos com a realidade naturalmente social vivida em cada faixa etária. É preciso mais projetos que envolva faixas etárias distintas.

E enquanto o tempo escorre, os movimentos sociais se engajam em desafios à sua maneira, os grupos humanos seculares sentem-se incomodados e inconformados com os clamores advindos das demandas sociais. O mundo não tem a resposta ativa e solucionadora de que precisa. E algumas igrejas  lamentavelmente parecem se calçar na desculpa de que sua tarefa está concentrada unicamente em anunciar a mensagem do Evangelho através de apenas palavras faladas, verbalizadas. Um triste equívoco que tem afetado várias vidas de seus próprios rebanhos. Um equívoco que tem causado danos até mesmo contra o anúncio completo da mensagem da Salvação. É preciso ir mais do que falas e subjetividades.

Algumas igrejas parecem ser abertas e resumidas diariamente a grupos reunidos apenas em torno de liturgias, leituras, cânticos e testemunhos rotineiros, realizados no interior dos seus templos. Mentalidades cuja visão parece se fazer inconclusa diante dos clamores da atualidade. Cuja eficácia parece declarar incompletude. Cuja ausência de firmeza de propósitos parece atestar a temerosidade em face aos desafios seculares. Cuja ausência de foco na determinação sensata e persistente em alvos parece se revelar incoerente e incongruente com a mensagem que ensina e que prega. É preciso ir além das paredes com algo mais que traduza em ações as palavras faladas, verbalizadas. É preciso ação sábia e inteligente somada à visão de nossa espiritualidade segundo os ensinos do Senhor e dos pais da igreja.

Apesar desse crescimento aludido, ainda muitas igrejas parecem ter preferido, optado e decidido a se resumirem nos seus templos. Nesse universo, ainda algumas delas são notadas se mantendo alheias, isoladas e alienadas em si mesmas de exercerem a sua influência de cidadania lúcida, coerente, consciente e apropriada na sua localidade e no território pátrio. Todas as igrejas abrem suas portas rigorosamente respeitando os poderes humanos, mas lamentavelmente algumas delas parecem se abster de exercerem respostas e sustentarem firme e incólume o seu posicionamento diante deles nas demandas de cada época e de cada tempo.
Diuturnamente, várias igrejas evangélicas, assim como multidões de famílias evangélicas se deparam com a perda de membros para a miserabilidade social do alcoolismo, da dependência química em geral, etc. Que fazer para contribuir com ações, medidas e iniciativas? Igrejas não são culpadas e jamais dolosas, contudo poderiam contribuir participativamente em ações, iniciativas, em projetos e parcerias. Igrejas desprovidas do engajamento determinado e do senso social e despovoadas de iniciativas e de projetos sociais parecem não preencher lacunas a fim de atenderem as classes e faixas etárias dos novos tempos nas realidades do atual contexto social.

Mesmo enxergando os desafios destes tempos, ainda há igrejas que parecem estar se resumindo e se conformando em fechar os olhos para as perdas e para a falta de cooperatividade nas tomadas de decisões coesas sobre assuntos das áreas sociais. Algumas igrejas parecem priorizar a canalização de recursos para apenas demandas internas. E muitas outras parecem ainda manter o seu olhar partidário e separatista em relação aos assuntos das causas sociais até mesmo para os seus próprios membros. Bocas cheias de palavras bem trabalhadas, rogos e orações solenemente esperançosos, mãos lamentavelmente vazias de pão bem planejado. Um dos fatores que mais apresentam deficiência é o da obra social organizada com eficiência e resultados eficazes.

Ainda são encontradas não poucas igrejas que parecem se tabelar em apenas equipar e manter seus rótulos identificadores para si mesmas sob o olhar do conservadorismo desafinado aos contextos que lhes circundam. Indecisões e incertezas parecem minar tradições lentamente e retirar do cenário famílias de seus ambientes que parecem experimentar silenciosas algum tipo de assédio secular rotineiro e cotidiano de valores sociais extra-templo. São os desafios exercidos pelo terreno das distrações e das variedades sociais. 

Hoje, neste tempo, algumas igrejas parecem ainda estar impotentes para lidar e enfrentar determinados problemas sociais localizados em torno dos anelos e necessidades de seus membros, assim como diante de alguns novos desafios que adentram as portas e se instalam entre as paredes de seus templos em busca de  respostas eficazes, de amparo, de mudanças e socorro eficientes e transparentes que transcendam a arte da oratória, que alcancem alvos consistentes além de sorrisos temporãos e de boas maneiras contingenciais e passageiras.

Passaram-se anos e transcorrem épocas, e o mesmo panorama engessado parece se arrastar dentro de muitas igrejas. Ainda existem igrejas que se contentam e se conformam em manter distanciadas de alvos,  em se conformar e se acomodar em não direcionar jovens para os campos das especialidades seculares. Jovens ainda sem visão de perspectivas sociais e profissionais e não direcionados aos meios e vias da descoberta de seus dons naturais e habilidades vocacionais para os campos da profissionalização secular. Deixar de contribuir para investir em seus domésticos da fé hoje, seria promover a secagem e escassez de recursos para si mesmas amanhã.  

Que lamentável é, quando se depara com tantas e inúmeras desculpas injustificadas, desafinadas, cujos atestado e declaração parecem se resumir em algumas expressões que causam arrepios, pelo medo das futuras cobranças do mundo social. Remorsos, em razão de tantas coisas que deveriam ser cuidadas e realizadas de há muito tempo. Lamentos, pela falta ou vacilo na visão determinada de alcançar alvos e prazos previamente estudados e decisivamente estabelecidos. Os contextos da vida estão requerendo de todos os meios mais ação e menos justificativas.


Apesar desse crescimento estatístico expressivo no número de evangélicos, ainda há muitas igrejas evangélicas que parecem estar distantes da realidade de investir em projetos e parcerias especializadas que atenderiam aos seus próprios membros congregados, principalmente aos das faixas mais jovens. É lamentável o panorama no qual ainda algumas igrejas parecem encarar e nutrir desafinações em suas membresias em relação ao fim dos tempos. 

Neste pleno século, muitas igrejas plausível e competentemente parecem ainda expor uma escatologia bem escriturística, porém ainda mal trabalhada na orientação aplicativa. Deficiente na conscientização dos seus ouvintes quanto à normalidade do curso da vida enquanto os atos e fatos apocalípticos vão tendo o devido cumprimento na escalada do dia-dia. Se faz mister que haja uma exposição confrontadora e uma orientação despertadora, com a ênfase de que a vida não pára, a fim de que cada pessoa nos rebanhos se conecte aos esforços que preenchem lacunas de suas próprias vidas.

PbGS 


  

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