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domingo, 28 de maio de 2017

MORDECAI: O SEGUNDO DEPOIS DO REI

MORDECAI FOI O SEGUNDO DEPOIS DO REI.
De sentado à porta ao assento de primeiro-ministro.
 Há histórias nas quais se o nome maravilhoso do Eterno não estiver mencionado ou visto explícito nelas, Seu dedo poderoso está. Ainda que o nome do Eterno Deus não seja visto pelos olhos nelas, Ele está escondido por trás de cada palavra, de cada fato, presente em cada página delas. E uma das grandes fraquezas humanas reside exatamente na mediocridade de catar atos com a mesquinhez limitada dos olhos relativos sobre fatos, sem perceber, sem transcender, sem identificar e sem penetrar mundos através do espírito e dos sentidos das coisas.

Uma dessas histórias é a do judeu devotado Mordecai (também conhecido em algumas versões bíblicas como “Mardoqueu”). Ester 10.1-3. Na história de Mordecai o Eterno Deus está, sem aparecer o Seu nome. No entrementes dos contratempos dessa história, através de Mordecai, surgiu o livramento e o triunfo final da história do povo judeu cativo no reino persa de então. Vivendo em meio a crises no palácio, rejeição e deposição da rainha e conspirações movidas pelas forças do ódio e de interesses alheios, o pequeno homem desprezado Mordecai passava seu tempo de empregado, assentado a efetivo serviço na porta do rei persa Xerxes (Assuero).

O delicado, atento e meticuloso crivo da censura dos oficiais escribas persas não detectou o maravilhoso nome YHWH no documento, e muito menos o sentido desse nome escrito nele. Sem que suas vistas alcançassem, o DNA 10-5-6-5 da assinatura do Eterno Deus regente estava presente e conduzindo imperceptivelmente de dentro da exuberante fortaleza persa de Susã o intelligence design na História. Com os reviravoltas da história, mais tarde interesses estranhos tentaram inferir e disseminaram o documento bíblico se tratar de uma “novela” judaica e não considerá-lo como fato histórico. Entretanto, a inegável evidência histórica ao longo dos anos o declara real e permanece viva na “história de Pur”, na Festa do Purim, ou “festa de Mordecai”.

A história de Mordecai é confirmada na realidade e está marcada por pontos divinos que indubitavelmente vão bem mais distantes de muitas outras consideradas fantásticas que passam apoiadas em sucessos e políticas curiosos comuns na vida, quer registradas ou não. Mordecai foi um judeu da tribo de Benjamim, seu pai era Jair. O nome hebraico “Mordecai” quer dizer “pequeno homem”, ou no hebraico mais radical significa “amargura da minha opressão”. Mordecai foi um dos transportados cativos de Jerusalém para a Babilônia, mais tarde no domínio persa. Foi levado junto com o monarca Jeconias, rei de Judá.

A história de Mordecai brilhou em lealdade para com o rei, reluziu em fidelidade para com o seu povo e seu compromisso com a sua visão de soberania do Eterno nas questões do povo ficaram claras nas suas palavras conselheiras e atos de coragem e riscos. Mordecai possuía boa e considerável noção sobre o mover do tempo das providências do Eterno Deus sobre vidas. Mordecai possuía a boa noção conhecedora de identificar para onde estavam indo os caminhos da vida. Mas a fidelidade de uns parece incomodar interesses e tendenciosidades de outros. A fidelidade de uns sempre frustra e desagrada deslealdades de outros. A fidelidade mal interpretada de uns pode se fazer alvo gratuito do ódio e do rancor de outros.

Ante a uma tentativa engenhada por um complô de oficiais que visavam assassinar o rei Xerxes Assuero, o empregado de porta Mordecai mesmo como um estrangeiro se antecipou em frustrá-la, impedi-la, e o fez para evitar tragédias futuras que poderiam mais tarde pesar contra o bem-estar de seu próprio povo cativo em terra persa. Os dias se passaram e o nome do pequeno homem comum judeu empregado Mordecai, apesar de registrado pelos seus feitos, fora caído no esquecimento. E como acontece a todo homem, os dias de teste da fidelidade das palavras e atos de Mordecai chegaram trazendo contra si ódio, furor e rancores desferidos por um coração nutrido pelas sede e fome por poder. Mordecai passou a sofrer oposição e se tornou em alvo de um tipo de ódio vingativo revanchista que tem envenenado corações e levado muitas almas opressoras e gananciosas ao fim trágico iminente para si mesmas.

A partir daqueles dias sombrios e por um período tenebroso Mordecai foi odiado de morte, acusado e desprezado em extremo pelo oficial da mais elevada patente Hamã, a autoridade do alto escalão do rei. As forças trevosas tramaram e montaram uma forca injusta e um decreto fatal contra Mordecai. Na visão lógica natural e humana dos fatos, o judeu Mordecai se portou com atos literalmente desobedientes, infratores de costumes, irreverentes e desrespeitosos diretamente para com a patente do oficial do rei e indiretamente para com o poder monarca. E a partir dali Mordecai foi submetido a dias consternados à humilhação e tristezas juntamente com o seu povo. Entretanto, para todo homem que caminha honesto e cônscio do bem que faz e para o bem de outros, os olhos e ouvidos do Eterno Deus não dormitam e nem deixam passar e cair por terra e ao vento o bem que faz. Mordecai e seu povo se cobriram de luto, choros inconsoláveis e lamentações, diariamente diante do Eterno Senhor. Enquanto o oficial Hamã, fissurado e faminto por poder, tirava proveito da humilhação e tristeza do empregado de porta Mordecai e do povo judeu de então, e alimentava sua alma com ódio, rancores e presunção, Mordecai passava dias sombrios sob a força de um decreto pernicioso e tendencioso contra sua vida e a de seu povo.

Todavia, o mover do bom favor da mão do Eterno Senhor não dormita e nem se modela na sombra de variações. Os movimentos do dia no exuberante palácio persa passaram, o opressor Hamã faminto por poder não imaginava o desfecho de seu decreto pernicioso que exarou contra o povo judeu e nem lhe passava pela cabeça em quem iriam cair o peso e o repuxe da corda da forca injusta e perversa que preparou sob encomenda específica contra Mordecai. O sol declinou e a noite chegou trazendo outros movimentos que não se havia para tal atentado antes. O sopro dos ventos estava sendo mudado e varrendo a noite sobre a fortaleza de Susã.

E o que não se esperava as altas horas da noite trouxe, uma insônia ao poderoso e eminente rei Assuero. Enquanto o silêncio das câmaras e dos corredores do palácio declaravam calmaria em plena frieza da penumbra de luzes das lamparinas fixadas nas paredes de pedras trabalhadas, e os residentes dormiam assegurados de paz, o sono do rei Assuero fugiu. No seu estado de vigília noturna, chegou-lhe a inspiração na vontade de ouvir a leitura de livros das crônicas dos reis do império Medo-persa. E assim seus jovens servos estavam sendo chamados “à ordem” para executar as leituras. E nelas o nome e os feitos do empregado de porta Mordecai saltaram-lhe às vistas e o espírito de gratidão e reconhecimento levou o rei Assuero a questionar o assunto. E a partir daí foi exarada a ordem real e suprema para reparar a injustiça e efetuar a distinção honrosa ao pequeno homem judeu empregado da porta do rei. Enquanto o palácio e o império dormiam o pesado sono da noite, o nome de Mordecai estava acordado e aceso sendo examinado diante das vistas do rei Assuero e indicado ao galardão público e honroso outorgado pelo monarca do mais poderoso e famoso império persa de então.

Mordecai, que em tempos outrora havia entrado pelos portões do império, transportado na condição de escravo cativo; que tinha cuidado e educado sua “filha” sobrinha que, sendo uma moça judia, mais tarde providencialmente veio a ser rainha de um império estrangeiro. Mordecai, que havia passado seu tempo trabalhando sentado na porta do rei; que teve seus atos e palavras testados e seu caráter e sua fé provados sob crivos injustos e ímpios e debaixo de crivos justos e honestos; que foi alvo gratuito do ódio e da opressão; que vestiu-se de consternação e humilhação; que cobriu-se de choros e lamentações pelas ruas, praças e calçadas; que sofreu ameaças odiosas com sentença secreta de forca, agora estava numa noite de insônia do rei sendo enfim visto com outros olhares.

Aquele Mordecai que outrora foi um judeu empregado da porta do rei, agindo com bondade e honestidade para o bem, veio a ter a oportunidade providencial e divina de ser chamado à presença do rei persa e sair dela vestido com veste real azul celeste e branco, com o anel de ouro real no dedo direito, levando sobre sua cabeça uma coroa grande de ouro, coberto com capa de linho fino e púrpura, e a cidade de Susã com ele se exultou e se alegrou. Sem arranjos, jeitos e nem trapaças, chegou a ser o segundo depois do rei, e grande e agradável, procurando o bem do povo e trabalhando pela prosperidade do povo. Mordecai, de sentado à porta do rei ao assento de primeiro-ministro do reino. Quando o Eterno Senhor Deus quer, o sopro dos ventos mudam, e a vida ganha boas e felizes influências e grandes valores a revestem.

Da história de vida de Mordecai se entende seguramente que o príncipe do mundo pode começar no governo, mas é o Príncipe do Eterno que o conclui no poder. O fantástico e notável não é representar e levar nas mãos as rédeas do governo aqui embaixo, todavia o majestoso e louvável é exercer o poder legítimo delegado e outorgado sobre ele com aprovação de cima. Ainda que numa história não se possa ver o nome do Eterno Deus, nela procuremos o dedo dEle escondido que certamente vamos encontrar. Que das histórias que passam diante nós, não caiamos no laço de catar atos e fatos com a mesquinha, medíocre e limitada visão dos olhos da lógica consensual ou convencional, entretanto percebamos e transcendamos o inexplicado. Na história daqueles que na providência divina hoje fazem o bem e promovem a prosperidade honesta de outros, não é o merecimento pessoal que prevalece, porém são o carimbo e a assinatura do dedo do Todo-Poderoso nela.
O Eterno Deus seja louvado.
EvGS




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