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domingo, 21 de maio de 2017

NABAL CONGELADO POR UM SUSTO.

NABAL CONGELADO POR UM SUSTO.
A tolice de não poder enxergar o que deveria ver.
 Na Bíblia Sagrada encontramos pessoas e nomes que nos possibilitam definir, classificar e enquadrar os tipos de caráter, personalidade e temperamentos circulantes na vida. E quanto a isso, as páginas sagradas expõem pessoas e nomes, objetivando nos ensinar um tanto mais nos detalhes e retalhos a varejo do que no grosso do atacado conseguiríamos identificar e aprender com maior especificidade e precisão. No Livro do Eterno, por trás de pessoas e nomes citados existem dois eixos de histórias, a saber: o da história vertical e o da horizontal. Isto revela que nenhuma pessoa foge dessa realidade do plano existencial.

Nabal foi uma dessas pessoas. 1Samuel 25.2-42. Apesar do texto bíblico haver registrado o resumo da vida de Nabal em um pouco mais de quarenta versículos, já nos faz esclarecidos o suficiente do arcabouço completo necessário ao que dele se precisa saber. O mais importante a ver da vida de Nabal não são curiosamente os seus crassos erros cometidos, mas sim consistentemente as lições, características e considerações deixadas e expostas para gerações futuras. Nabal não pôde e muito menos conseguiu enxergar o que deveria ver. Nabal parecia ver o que parece que pensou, quando na verdade não conseguiu enxergar e muito menos pensar sobre o que viu.

Da vida de Nabal, algumas considerações essenciais cabem à atenção. E no texto em foco, a primeira nos prende  quanto ao nome de Nabal. O nome “Nabal” não significa apenas um “tolo” em sentido de simplicidade ou estupidez de entendimento, ou bobalhão no saber. Definitivamente não. O nome Nabal fala e apresenta um conjunto de classificações que englobam a natureza da pessoa, do caráter, da personalidade, do temperamento e do proceder de Nabal. “Nabal” significa “grosseiro perverso moralmente”, “maligno insensível”, “rude irreverente aos direitos do Eterno e negligente aos dos homens”, “pessoa sem juízo e de comportamento vil e vergonhoso”. Enfim, um nome carregado de péssimos conceitos. A pessoa inteira e completa de Nabal fez jus ao seu nome. Impressionante e quase estarrecedor.

A segunda consideração é a de que o Nabal insensível para com o Eterno Deus e para com as pessoas, teve trancadas as portas de seu entendimento para a razão, a consciência  e o raciocínio. Nabal não se permitia ser iluminado nos seus posicionamentos e nas suas declarações impensadas e tempestuosas. Em outras palavras, Nabal extrapolou as linhas de uma pessoa desajuizada, ignorante e bruta, no agir e no falar. Nabal não conseguiu perceber bem e raciocinar equilibradamente o presente e nem enxergar o futuro. Nabal se agarrou ao “cesto do pão” perecível de hoje, sem ter se permitido enxergar a colheita permanente do melhor “trigo” abundante do amanhã. Nabal foi exatamente assim. Fez o que não deveria, e disse o que não poderia. Na escuridão de entendimento, Nabal arrastou a vida redondamente enganado. Quantos prejuízos.

Longe da razão e distante do raciocínio, Nabal viu apenas um então guerreiro simples Davi como um escravo, para ele quase anônimo, visivelmente desprezível, fugitivo, acompanhado de um bando de moços, e nada mais que isso Nabal enxergou. A cabeça fechada de Nabal lhe impediu de levar em conta a história conhecida de guerras do Senhor Eterno feitas por Davi em sua caminhada. O que era publicamente conhecida em direção à sucessão no trono do reino. Nabal viu em Davi apenas o cinza do chumbo, mas não enxergou nele o brilho da prata. Nabal apenas viu em Davi a zinabre e a poeira do cobre, mas não enxergou nele o reluzir e o brilho do ouro. Nabal definitivamente não enxergou em Davi aquele ungido divinamente destinado a ser o seu futuro e brilhante rei. A simplicidade e as cortinas do tempo ocultam e encobrem o brilhantismo até que chegue o momento oportuno da realeza se revelar. Nabal se fez não ter visto o agir de Davi e nem enxergou o mover do Eterno Deus. Que lastimável.

A terceira consideração é a de que o tolo Nabal, insensível aos benefícios que recebera do Eterno Senhor através de Davi e seus moços, se fez odiado e inútil. Nabal não foi um tolo rude e comum de classe social média vivendo e remoendo problemas, ou com apenas delírios desvairados de estupidez momentânea e intempestividades. Nabal foi um indivíduo citado e descrito como um elemento importante, poderoso, em poder patrimonial. Nabal era um cidadão abastado da cidade de Maom com seus amplos negócios na região de Carmelo; tinha muitos bens e empregados. Nabal tinha, mas não era, e tudo que foi se resumiu em tolice cega. Um mal conceituado e imprestável em sua própria casa e entre seus empregados.  

O patrimônio, os servos e os negócios de Nabal haviam outrora sido beneficiados pela proteção e cordialidade diuturnas oferecidas por Davi e seus moços guerreiros, contra o perigo real de poderosos roubadores e saqueadores astutos, tão comuns naquele tempo transitando perversamente no deserto. Porém, Nabal ignorou os benefícios e maltratou os benfeitores quando estes lhe foram rogar apenas por alguns suprimentos voluntários e sem medidas reivindicativas. Davi foi extremamente útil a um Nabal assustadoramente tolo e insensatamente inútil. As problemáticas de Nabal não residiam acidentalmente nas suas falas, mas provinham do seu caráter ímpio, péssimo e defeituoso.

A quarta consideração é a de que o tolo Nabal insensível ao temor do Senhor, na sua arrogância se tornou um filho de Belial. Rejeitando a sabedoria divina, colocou em graves riscos fatais a sua própria alma e as dos seus. O proceder de Nabal indica haver se fechado e se embrutecido aos conselhos sábios e sugestões úteis para as realidades dinâmicas e mutantes da vida. Nabal foi imprudente e imprevidente habitual. No seu mal comportamento habitual vil e vergonhoso, a mente arrogante de Nabal parecia não ter imaginado a tempestade violenta criada e levantada pelo seu espírito tolo, contra sua vida e sua casa. Nabal é a figura do tolo ímpio filho de Belial contumaz, mergulhado nas alegrias passageiras do engano e na soberba da imprestabilidade, caminhando despercebido para a morte eterna e arrastando outros consigo.

O tolo Nabal seguiu naturalmente dando coices contumazes, fazendo o que insensível e rotineiramente lhe era de hábito e costume peculiares. Seguiu desconhecendo pessoas, desprezando os movimentos da vida e ignorando juízos divinos. Sem que se tocasse ou notasse seu proceder ímpio, Nabal acendeu o estopim do bombardeio do juízo do Céu contra si. Incapaz de ajuizar fatos e situações por vir que comprometiam sua vida, seus bens e negócios e seu futuro, Nabal se ilhou e aprontou um grande banquete festivo à noite, regado a muita bebida.

No eixo de sua história vertical tudo de si estava sendo lambido pelas chamas do fogo eterno, enquanto que no eixo de sua história horizontal tudo estava lhe parecendo normal, anestesiado sob a alegria passageira do mosto. O que o tolo Nabal completamente bêbado e alegre não esperava era que ele e sua grande festa estavam sendo poupados por apenas uma noite. E somente na manhã seguinte, depois do amargo da boca e das dores da ressaca, recebeu o impacto da triste surpresa congelante que lhe levaram a sentir tamanho choque mortificador no coração e se petrificou de medos. Nabal caiu em si tarde demais, o juízo divino estava agora invisivelmente diante de si. O juízo do Céu desceu sobre o tolo arrogante Nabal, e na sua tolice ímpia se desmoronou congelado. Que tristeza quando o manto do juízo divino iminente desce e cobre sobre o ímpio.

Das lições e considerações sobre Nabal aqui se revelam que Nabal tinha, e realmente tinha. Entretanto, Nabal era o que nunca deveria ser. Nabal não era um cego tolo, mas um tolo cego. Nabal foi incapaz de se perceber a si mesmo, e era de seu costume não atentar para a vida e ainda menos para quem tinha consigo. Sem saber, o tolo ímpio Nabal estava por horas noturnas alheio a tudo festejando o seu próprio juízo e prenunciando aquela ser sua última noite de festa e embriaguez, e a partir dali deixar tudo que tinha, inclusive sua mulher Abigail para o futuro rei de Israel, a quem o ignorou, menosprezou e destratou quando este ainda coberto da poeira das guerras nem parecia ser o monarca histórico que estava a caminho de reinar. Urbanidade e reciprocidade não faziam parte do mundo interior de Nabal. No mundo mental fechado do tolo soberbo Nabal não cabiam esses valores humanos e desconhecia isso. Assim, quase dez dias depois de sua festa, Nabal debilitado foi visitado por completo pelo juízo do Eterno Deus sobre si, e Nabal congelado na sua tolice contumaz não pôde enxergar no antes o que deveria ver no depois.  
EvGS



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