terça-feira, 16 de julho de 2013
PAULO: um apóstolo novo convertido.
Paulo: um apóstolo.
Um novo convertido
sempre!
Estamos vivendo dias de complexidades. Dias nos quais muitos
elementos estão sendo observados sob diferentes aspectos, e alguns de difícil
compreensão. Apesar dos muitos esforços na busca de simplificações, ainda assim
as complexidades se levantam chamando, atraindo e prendendo atenções.
O chique e elegante é ser complexo, difícil. Um erro crasso, e
de certa forma contraditório aos caminhos da vida cristã. E parece que para
alguns o ser simples está sendo um sinal de ser ordinário, desprezível,
mesquinho, medíocre e vil. Lamentavelmente a simplicidade está sendo
subestimada e desprezada. Parece que o atraente é ser difícil, complexo. E o
ridículo é estar sendo simples.
A simplicidade do Evangelho do menino nascido na manjedoura em
Belém de Judá e mais tarde do homem nazareno vituperado na cruz do Calvário está
sendo literalmente subestimada e desprezada pelas mentalidades que amam e se
deleitam em
complexidades. De tanto apego a complexidades, complicam a simplicidade
exposta e ensinada no Evangelho da graça de Deus aos homens.
Por contas disso, coisas ao longo dos últimos vinte anos vêm aos
poucos sendo desprezadas, sendo lentamente substituídas, suplantadas, sob a
força e a égide do querer e do preciosismo de desejar. Sutilmente, elementos
estranhos intencionam a perda da conexão com aquelas originais mostradas e
comprovadas nos legados que temos recebido.
Cada vez os títulos e rótulos de hoje parecem estar desconexos e
incoerentes dos sentidos de que deveriam ser à luz da Palavra de Deus. Linhas
de pensamentos tendenciosos trafegando na contramão dos princípios nos
ensinados no Evangelho de Cristo. A simplicidade nos referenciais do passado
nos deixa perceber o grande poder das coisas pequenas, fracas e desprezíveis,
segundo as vistas humanas.
Olhamos para os referenciais do passado, e encontramos um dentre
os demais nos quais podemos nos espelhar em sua simplicidade – o apóstolo
Paulo. Apesar de ser poderoso em palavras e obras, de não ter sido um tribuno,
Paulo se mantinha firmado sobre os lastros da simplicidade.
A vida, o ministério e as obras do apóstolo Paulo têm sido
apreciados, elogiados, reconhecidos, aplaudidos. Meritoriamente assim o tem,
assim como têm sido de um forte estímulo para os filhos de Deus. E com
propriedade e certa medida de autoridade espiritual ele nos estimula nos seus
escritos a imitá-lo. Imitar a Paulo é um caminho permeado de desafios em todos
os sentidos para obreiros e ministros do Evangelho neste século.
Olhar para a vida, o ministério e as obras do apóstolo Paulo é
ter o privilégio e a oportunidade de poder ser, ter, exercer e manter um
ministério pessoal saudável e edificante, ainda que não se possa servir de
agrado e polidez a todos. Afinal em todo tempo esses elementos horizontalmente
relacionais sempre receberam interpretações das mais diversas. Entretanto há de
se admirar e se levar em conta tanto a maturidade cristã do apóstolo Paulo como
os seus outros fatores pessoais.
O legado do apóstolo oferece marcos bem definidos que podem nos
influenciar e seguramente nos direcionar a que cheguemos bem ao bom final que a
nós está proposto. Se predispor a imitar a Paulo é sinal de alerta à prontidão
para um viver em simplicidade. É ser como um apóstolo na maturidade e ao mesmo
tempo sendo um novo convertido no fervor leal ao Senhor e no apego fiel às
coisas de Deus.
Vemos em Paulo um apóstolo experimentado e maduro. Mas também
enxergamos nele um novo convertido na busca de ser leal, fiel, entusiasmado,
avivado, resignado. Quantas vezes ouvimos que o primeiro amor é patente na vida
dos novos convertidos. Pois é, Paulo era assim. Cresceu e “deixou as coisas de
menino”, entretanto permaneceu crescendo e mantendo o garbo e entusiasmo no
fervor de um novo convertido.
Apesar de ser um apóstolo experimentado e bem vivido nos
caminhos pelos quais passa todo homem de Deus, Paulo não se deixou, não se
permitiu, ser coberto pelas “cascas”, mazelas, restolhos e rescaldos das lutas
e das malícias que surgem nos caminhos da vida. Apesar de ser um apóstolo,
lidando e interagindo com vários tipos de personalidades e labutando entre
diversos ambientes, Paulo se manteve com o entusiasmo de um novo convertido
sempre!
Estamos num tempo em que as interações relacionais estão
exigindo de nós o exercício inteligente do bom senso e do equilíbrio na
aplicação de cuidados comprometidos com a sinceridade, com a verdade e com a
ética cristã. E jamais deixar nos perder
da simplicidade no fervor e no entusiasmo de novos convertidos. Ainda que por
vezes os veios da malícia queiram e forcem invadir e enfraquecer o nosso
espírito varonil.
Um tempo permeado de fatores contrários e contraditórios aos
princípios ensinados no Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Num tempo que desafia
chamadas e vocações dadas pelo Senhor aos seus obreiros e ministros da Sua
casa. Continuemos revestidos e exercendo da autoridade espiritual nos outorgada
pelo Senhor, entretanto nos espelhando nos conselhos paulinos a nós obreiros e
ministros no Santuário.
Em quaisquer posição, cargo e função que estivermos e
exercermos, precisamos nos manter alimentados com espírito varonil, de novo
convertido. Amando a simplicidade sem nos deixar ser temerosos ou contaminados
pelas ostentações das complexidades e nem pelos visgos das malícias que chegam
diante das nossas vistas ou ao alcance de nossos ouvidos.
PbGS
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