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terça-feira, 4 de agosto de 2009

O MEIO É O MOMENTO ELUCIDATIVO DA PREGAÇÃO.

O MEIO: O momento elucidativo da pregação.Em artigo anterior lhes atendi trazendo a lume boas respostas a comentários sobre o começo e o fim da pregação – “Saber começar e entender quando termina” a pregação. E assim atendendo ao que se fez premente e necessário naquela ocasião, busquei aclarar o assunto com alguns pormenores enriquecedores. Faço votos de que com eles os caros leitores e companheiros tenham somado, ou possivelmente encontrado, respostas satisfatórias ao aludido assunto. Aos mais experientes certamente nada lhes falei de novidade que não seja de seus domínios, entretanto aos iniciantes seguramente descanso na certeza dos efeitos daquele teor que lhes apresentei. Como diz com muita propriedade e cordialidade um veterano e experiente pregador amigo: “Os frutos serão vistos a seu tempo próprio!”
Hoje venho trazendo como resposta ao nosso compromisso, e simultaneamente como complemento, a temática a que acordamos naquela nossa conversa do nosso círculo! Lembram agora, meu caro leitor e companheiros de labuta na pregação cristã? Apoiado eticamente nas nossas experiências de vida e ladeado por vozes unânimes de outros companheiros pequenos pregadores, não tenho sob força alguma o emitir juízos contra nossos colegas de púlpito, pois isto seria lançar-me contra o grande exército do qual também sou um pequeno integrante legalmente alistado utilizando as mesmas armas e movendo-me “azimutado” sob os mesmos procedimentos e visando os mesmos alvos! Longe de mim sejam tal presunção e tamanha indolência o arrojar-me contra meus pares! O objetivo maior visado sempre foi, é e sempre será o de contribuir com o contínuo aperfeiçoamento de multidões de novos pregadores e ensinadores cristãos que nosso Deus vem nos presenteando a cada dia em vários lugares por onde passamos e neste nosso imenso e amado Brasil! Toda glória seja, pois, dada ao Deus Eterno que é tudo em todos e nos presenteia com príncipes e com aprendizes que ora estão passando nos mesmos caminhos trilhados pelos príncipes! Os mestres que hoje vemos já foram discípulos no passado. A grande diferença é que quando discípulos eles não se deixaram ser abatidos pelos seus notados deslizes naturais do aprendizado nem deixaram de fazer com que aqueles, digamos, “erros e gafes” de discípulos os desencorajassem na “pesca”. E graças damos ao nosso Deus por haverem em todo o tempo pescadores mais experientes e maduros que tomam parte de seu precioso tempo dedicando-se em encorajar, ensinar e preparar novos pescadores a identificarem seu material de pesca, e como construírem e lançarem suas próprias redes, e levando-os ao vasto mar, orientando a localização e predominância dos cardumes, e a maneira de como utilizarem cada vez mais com maior propriedade as redes, e por fim compreenderem que a pesca possui também seus perigos, fragilidades e vulnerabilidades!
Então vejamos a seguir o que ouvintes tiveram dizendo a respeito de pregadores em momentos pós-pregação. Tive o cuidado de registrar muitas daquelas frases ouvidas por mim e por outros companheiros, porém apenas precisamos nos valer destas resumidas a seguir. São elas:
“Ouvi, gostei muito da desenvoltura e do fraseado dele, cheguei até pensar que ele fosse uma pessoa da mídia!” “Ouvi e alegrei-me muito, pois ele fala com tanto estilo e veemência que parece uma pessoa importante!” “Ouvi, foi excelente, gostei muito, mas até agora não compreendi o que ele queria falar ou não me fez saber claramente sobre o que propriamente estava falando!” “Ouvi, gostei por demais, mas longe de nós o poder de compreender as palavras de um homem tão santo daquele!” “Ouvi, prestei muita atenção, mas quase ele não disse o que queria dizer!” “Ouvi, mas eu esperava mais dele!” “Ouvi, mas tirando os rodeios que ele fez o resto foi bom, falou muito bem!”
O que você acaba de ler acima não é um parágrafo nos moldes gramaticais. Nem tampouco um trecho de uma única conversa! Mas o conteúdo compilado de frases soltas ouvidas de fragmentos de diálogos entre diferentes pessoas em diferentes lugares e em diferentes ocasiões, ora aqui por mim agrupadas e colocadas como se num parágrafo por razões quase didáticas, todavia mais oportunas a fim de poder satisfazer o solicitado. Estas frases visualizadas desta forma vêm soar a princípio como referências elogiosas desferidas a pregadores que tiveram acabado de concluir um “discurso público”. Elas não estão desconexas ao que alguém falou em suas prédicas anteriormente. Infelizmente elas são reais, elas foram fatos. Eu as registrei quando no meio do povo em cantinas, em estacionamentos, em bazares beneficentes, em saídas de templos, assim como as que outros companheiros se lembram.
Ao analisarmo-las equilibradamente desprovidos de juízos sentimentais, notamos indícios de certa demonstração de sinceridade, admiração e consideração para com alguém que falou publicamente sobre algo. Não estamos aqui levando em conta sentimentos de cordialidades e empatias pessoais. Predileções e preferências são vias muito pessoais que devem ser respeitadas e jamais invadidas ou invalidadas por terceiros – este também não é o teor intencional do presente comentário neste artigo.
Ao lermos o “tal parágrafo” inicial e agora nos transportando imaginativamente para as cenas onde foram faladas e comentadas aquelas frases lamentaremos que a profundidade de sentimentos pessoais torna-se insuficiente para reparar cabalmente o que foi deixado em aberto naquelas pregações. Foram saldos negativos e dívidas não-quitadas e despesas injustificadas assentados num balancete espiritual sombrio e rasurado nas mentes e corações carentes daqueles que estiveram presentes nas ocasiões daquelas pregações. Ouviram o que deveriam escutar, mas lhes foi ainda pouco suficiente o que lhes foi ser servido. Atentemos para alguns ouvintes que tiveram presentes ouvindo nossas pregações e aquelas lhes foram a última ocasião de suas vidas ainda aqui na Terra! Foi a última oportunidade para ouvirem e tomarem decisões sobre algum assunto! Aquelas pregações foram sua última oportunidade de talvez ouvir pela última vez o aconselhamento do Senhor sobre algo em suas vidas entre nós! Lembro-me de famílias que perderam crentes em acidentes e situações trágicas, inesperadas e repentinas em noites depois de haverem saído dos cultos de adoração para seus lares! Pessoas que estiveram no templo pela última vez de suas vidas aqui na Terra! Com tal e tamanha intensidade de reflexão devemos nos atrelar dedicada, equilibrada e adequadamente ao que temos que fazer logo depois de começar a pregação para que o nosso Deus diga o Seu querer em nossas falas.
Que devemos, portanto, fazer no momento elucidativo da pregação? No meio (no desenvolvimento ou corpo) da pregação devemos detalhar o assunto com a maior exatidão e clareza possível explicando o que precisa ser explicado; explanando o que se faz mister tornar amplo e acessível; ilustrando com a propriedade e veracidade condignas com as Escrituras e com o púlpito cristão de tal maneira que as ilustrações sirvam de janelas elucidativas aos nossos ouvintes; discorrendo a cadeia de argumentos com a mais contundente prova apoiada pela Palavra de Deus; desprezando todo e qualquer foco de argumentação duvidosa; exemplificando com a singeleza e singularidade adequadas; observando a unidade, a simetria e a progressividade da matéria que está sendo dissertada na pregação; ligando suas partes como se estas fossem elos de uma corrente sem emendas de tal forma que suas transições transportem suavemente seus ouvintes no curso da pregação, pois eles não estão enxergando o esboço que pregador leva consigo; evidenciando as verdades das Escrituras e nunca apenas as das experiências pessoais e cintilares imaginativos do pregador; evitando forçar sentidos e significados sobre algo que a Palavra de Deus não diz; lançando mão sempre que possível do paralelismo cabível; evitando a ambigüidade pois esta pode levar o pregador ao campo da sobreposição de idéias e assim arrastá-lo à redundância; extraindo as lições principais do texto e com estas fazer as aplicações ao homem moderno; conduzindo a pregação para que esta faça nossos ouvintes chegarem ao fim com consciência e claridade do que ouviram e do que isto requer de suas vidas, se arrependimento de atos praticados, se elucidação para questionamentos, se orientação para decisões pessoais, se envolvimento para com trabalhos ou ministérios específicos, se conscientização da obra do Cordeiro de Deus no Calvário, se tomada de novos posicionamentos na vida profissional, social, pessoal ou religiosa, etc.
Devo lembrar de que ao buscar de Deus o que precisa ser pregado a determinado povo, necessitamos ter propósitos para a pregação a que estamos destinados a entregar. São estes propósitos que servem de trilhos para seguirmos sobre eles sem vagar. O caro leitor encontrará mais específica e apropriadamente os detalhes complementares sobre os propósitos gerais e específicos da pregação nos meus artigos anteriores.
Em vista disso, note que depois de haver atingido o momento desafiador da primeira e maior tônica na pregação, o pregador deve transitar tão suavemente de tal forma que vá abrindo o caminho interligado em todos os seguimentos da pregação. Como citei em outro artigo anterior, o pregador depois que começa, deve saber adequadamente dar continuidade ao que começou a falar. Talvez alguns por utilizarem excessivamente a imaginação e a lógica de linguagem, concentram-se em navegar por rotas bitoladas de exaustivas argumentações, levando os seus ouvintes a ficarem a todo o momento da pregação praticando “exercícios mentais” sem tréguas ao que estão no momento ouvindo, como se a pregação cristã fosse um discurso acadêmico destinado a pessoas de um único patamar de conhecimento em dada cadeira curricular que estão buscando a todo momento terem suas concepções desafiadas. Em contrapartida, há outros pregadores que falam e gesticulam tanto no corpo da pregação que parecem que vão decolar feito helicópteros em que as pás circulando em torno do único eixo somente levantam o peso da aeronave depois de muito vento e barulho indicando ganho de rotação para suspenderem. Não precisamos de tanto exagero para desenvolver o corpo da prédica! O Espírito de Deus atua e sabemos que sim, mas ninguém há mais interessado do que Ele em nos fazer conhecer a vontade de Deus de forma consciente e lúcida, mesmo em meio à manifestação da glória de Deus no ambiente!
O meio da pregação é o que nos diz com maior força do que começamos a ouvir e o que torna claro o caminho pelo qual estamos seguindo argumentativamente acompanhando a claridade da impressão que aponta para o fim da pregação. Em resumo, no meio (corpo) da pregação temos que explicar, provar e aplicar o tema em pauta que começamos na pregação.
O pregador começa falando o que quer dizer, depois fala sobre o que disse e termina falando o que precisa ser feito do que disse! Não é esta súmula um tanto jocosa? Entretanto ela é a base sobre a qual todos os pregadores em todo o mundo e em todos os tempos, tanto no passado quanto no presente, aplicaram e aplicam! Qualquer pregador cônscio, dedicado e equilibrado que tenhamos conhecido passou ou passa por este princípio da pregação. Não há segredos nem mistérios, todavia há que se aprofundar, pois ela sendo aparentemente jocosa e como um trocadilho de palavras traz em seu bojo um leque fechado de várias nuanças ricas em detalhes norteadores para todo o roteiro e prática da prédica e do ensino. Cônscio das muitas necessidades no assunto, reconheço que este artigo ainda se faz insuficiente para completar e cobrir inteiramente a temática e seus questionamentos, haja vista que o campo da prédica é superlativamente vasto. Vejo isto ao lembrar-me das muitas citações e referências feitas por nossos antigos e experientes mestres da pregação a compêndios e manuais preciosos, e porque não dizer quase históricos, que até hoje servem às gerações de pregadores e que versam amplamente sobre o assunto. Entretanto estas linhas iniciais aqui traçadas por este vosso colega e companheiro na pregação e no ensino cristão como respostas ora parecem atender aos principais apelos e sugestões. Estamos todos sempre aquém da inteira completude de perfeição, e nos tornamos confortados e cada vez mais dependentes de nosso amado Pregador e Mestre por Excelência quando ouvimos nossos irmãos idôneos pregadores veteranos afirmarem que “suas pernas ainda hoje tremem quando no púlpito ante a responsabilidade da pregação e diante do público que por vezes percorrem distâncias a vir se dedicar em ouvir-lhes”. Sobressai aqui a alegre e oportuna frase célebre entre o povo de Deus: “prepare-se o quanto mais possível e então deixa Deus te usar”!

PbGS

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