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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

QUALIDADE TOTAL NA PREGAÇÃO: o pregador, a pregação e a metodologia.

QUALIDADE TOTAL NA PREGAÇÃO: o pregador, a pregação e a metodologia.
Caros leitores e respeitados companheiros de pregação e ensino cristãos, desta feita trago em foco um tema sobre o qual rara e eventualmente ouvimos em nosso meio. Talvez seja por ele provocar comichões e inquietações na alma idolatrada de uma fatia de “pregadores”, talvez seja por desencorajamento pelo desinteresse, ou talvez por possíveis esquivas ao despertamento de acusações de foro íntimo. Mas a verdade é que enquanto as crises de identidade e de credibilidade assolam pessoas, entidades e instituições pelo mundo afora suscitando profundas insatisfações, nossos olhos de pequenos pregadores ainda continuam orientados pelos lampejos dos marcos antigos a nós confiados para nos tornar cada vez melhores, aperfeiçoados, dignos e eficientes. E enquanto tais crises arrebanham homens que usam nossos púlpitos sob pretextos estranhos ao chamamento e vocação divinos levando ouvintes a alegrias e euforias passageiras, nossos corações e almas de pequenos pregadores ainda inflamados na chama do Espírito de Deus se atrelam e se ancoram nos exemplos de idoneidade, fidelidade e lealdade para com o Deus da Palavra e com a Palavra dEle, conosco mesmos e com o povo de Deus. Enquanto para uns o ato de pregar tornou-se como instrumento de negociatas e profissionalismo disfarçados em apresentações avivalistas e abusivamente remuneradas como prestação de serviços, nossos senso e tato de pequenos pregadores permanecem afinados, equilibrados e equalizados aos padrões aprovados pelo Senhor e respeitados, reconhecidos e aclamados pelo povo de Deus. O que profundamente buscamos e sobremaneira desejamos é continuar ouvindo a voz de Deus em nossa fala e em nossa vida e esforçando-nos para que os homens ouçam-na em nossa simples e humilde fala – isto por si já nos aponta para a necessidade de qualidade total na pregação. Qualidade total também abrange pregador e pregação. Quiçá ainda mais nestes tempos hodiernos e pos-modernos nos quais não mais se aceita ou se contenta com “alimento feito de volumosas palhas secas embutidas em recipientes enfeitados e sugestivamente atraentes”.
Mas onde todo esse preâmbulo se encaixa e coaduna com qualidade total na pregação? Não pretendo lhes trazer rudimentos nem complexidades, mas sim lhes causar profundas reflexões.
A pregação não é apenas um ato acionador de euforias avivalistas em si mesma com procedimentos retóricos e técnicas oratórias para dar-lhe roupagem de “espuma”. Entre grandes avivalistas e pequenos evangelistas, preferimos conscientemente reconhecer o segundo como a dádiva de Deus para Seu povo porque o primeiro facilmente encontramos em quaisquer esquina e anúncios classificados e avançadamente “marquetizados” enquanto o segundo procuramos seguramente e sem riscos nos celeiros de Deus. Qualidade total na pregação foi a vida prática da igreja primitiva, e é a necessidade apelativa de hoje. Ela engloba um processo muito mais amplo do que uma elaboração de um componente litúrgico para um evento puramente momentâneo e situacional. Mais do que qualquer produto ou serviço humanamente transitório, a pregação requer qualidade, e esta de espectro e natureza TOTAL. A qualidade total na pregação abraça os três agentes do processo: o homem, a mensagem e os métodos. O homem, como o recipiente e agente transmissor; a mensagem como o veículo de conteúdo da transmissão; e os métodos como os meios e recursos que o elemento transmissor emprega para si e para a mensagem que transmite.
Estamos vivendo a era da busca de qualidade total em todos os segmentos da sociedade humana para a efetiva consubstanciação e segurança em tudo quanto necessitamos, construímos e mantemos. Tudo parece indicar que apenas publicidade não resolve os problemas nem satisfaz necessidades. E olhando para isso, a nós pequenos pregadores, não são as campanhas publicitárias que nos atestam qualidade total como pregadores de qualidade e pregações de qualidade. O que atesta suficientemente qualidade total na pregação é o que passaremos a doravante ver no presente artigo.
Para ser preliminarmente claro e seguidamente explícito, vejamos o que é qualidade. Que entendemos por qualidade? É o atributo que determina e distingue a essência, a natureza, de algo. É a capacidade que uma dada coisa possui de atingir satisfatória e eficientemente os efeitos desejados. São as propriedades que uma coisa essencialmente possui. E para ser entendida como qualidade total é principalmente necessário que notemos além das capacidades, propriedades e acessividades – é necessário que sejam visualizados o processo, as exigências e os componentes intrínsecos que fazem o corolário da qualidade para que acrescentemos a ela o adjetivo “total” e assim passe a ser qualidade total.
Por que qualidade total na pregação? Onde percebemos isto escrituristicamente? Notamo-la nas vidas e obras desde o nosso Mestre Amado Jesus, atravessando pelos primeiros discípulos e apóstolos, singrando as de nossos antecessores e vindo requerendo até nas nossas em nossos dias.
A qualidade total na pregação engloba ativamente os três elementos principais supracitados como agentes: o pregador, a pregação e a metodologia. Quanto ao pregador, refere-se à sua vida de pessoa e de obreiro cristão. Quanto à pregação, refere-se à sua obra e trabalho ativo. Quanto aos métodos ou metodologia, refere-se aos meios e procedimentos gerais que o pregador usa e aplica à sua vida e obra.
Para que a pregação possua qualidade total ela tem que ser vista e concebida como um processo que visa satisfazer exigências e necessidades. E os dois pilares sobre os quais deve ser construída a qualidade total na pregação são: o alto grau de comprometimento e a responsabilidade. Comprometimento é mais do que envolvimento – comprometimento é assumir uma obrigação, é sujeitar-se com empenho em realizar ou produzir algo. O pregador não deve sentir-se simplesmente envolvido com a pregação, ele deve estar comprometido com ela. Não basta sentir-se envolvido por ter uma agenda a cumprir. O comprometimento envolve tanto o pregador quanto a sua agenda e abrange muito mais que agendas – abrange almas. Sentimento de estar envolvido pode ser confundido como falso sintoma do que é comprometimento. Sentimento é subjetivo e comprometimento é avaliável, distinguível, notável e definível. O envolvimento é transitório, o comprometimento é permanente.
A agenda que hoje está cheia e completamente alocada um dia esteve vazia de envolvimento. E se não houver os devidos respeito e cuidado, a agenda ora cheia poderá brevemente se tornar a estar vazia ou até lamentavelmente esquecida por falta de comprometimento. Que digam reforçadamente isto os pregadores “papagaios” – sonorizam apenas o que ouvem dos outros sem saberem o teor e nem discernirem a unção daquilo que estão retransmitindo pelas suas falas! Que Deus tenha misericórdia desses neófitos e deficientes irmãos retransmissores inconscientes de expressões alheias.
O pregador é envolvido pela família, amigos, igrejas e circunstâncias gerais, e é natural e aceitável que ele se envolva com esses, mas seu alto e maior comprometimento continua sendo primeiramente com Deus e com Sua Palavra, depois com ele mesmo, depois com o ministério e vocação, depois com os seus líderes ministeriais superiores e então, por fim, com o público. Quando o pregador inverte essa ordem, soma para si preocupações, ansiedades e frustrações. Que digam melhor isto os pregadores “negociantes” – comprometem seu nome, sua família e suas finanças confiando antecipadamente no acerto de possíveis pagamentos a serem recebidos dos seus “contratantes”. Alguns desses já não podem nem mais acessar ou comprar em alguns lugares e nem muito menos “pregar” em alguns púlpitos. Que Deus tenha misericórdia desses neófitos e deficientes irmãos portadores de mercadorias rotuladas de “sermões”.
O comprometimento espelha o que por muitas vezes tocamos e recomendamos repetidamente sobre o tema da originalidade, fidelidade e lealdade. É preciso praticar o que se prega e ser exemplo vivo do tipo de influência que precisa exercer para que o edifício de Deus seja edificado com resultados que glorifiquem a Deus, calem a boca de caluniadores e retomem respeito público.
Responsabilidade é mais do que contrato – é a capacidade de responder pelas ações (palavras e atos) perante Deus, perante a família e perante a Igreja. É a capacidade de assumir e cumprir seus deveres no agir e no falar de tal forma que estes glorifiquem a Deus, honrem sua pessoa e família e satisfaçam as necessidades do povo de Deus. Portanto, alto comprometimento e responsabilidade são exigências elementares que direcionam para o aperfeiçoamento contínuo para a qualidade total na pregação.
Ainda, é preciso salientar que a qualidade total na pregação requer os elementos que conferem consistência ao processo da mesma, abrangendo pregador, pregação e metodologia:
- clareza e precisão nas explicações de tal forma que produzam reflexão introspectiva e cura na alma do ouvinte, levando-o a conceber e assumir posturas ou decidir mudanças pessoais e motivacionais. Não basta apenas levar o ouvinte a compreender, entender o assunto, é necessário levá-lo a sentir e visualizar conseqüências e implicações. Não se trata de sentimentalização, e sim de reflexão, arrependimento e conversão. O relativismo e o idealismo em explicações na prédica são “venenos” perigosos para a fé!
- profundidade nos conteúdos da prédica observando a devida simetria para a duração adequada. Isto se adquire aos pés do Deus Todo Amoroso e Inspirador, e nos anos de vida e experiências, e nas leituras dedicadas e no aprimoramento contínuo.
- entusiasmo e otimismo consistentes e equilibrados para com a mensagem e o público. Isto é fogo que se adquire acendendo-o no altar.
- demonstração de credibilidade real na mensagem que transmite, sabendo que tudo quanto disser tem dupla validade e direção: a primeira para a pessoa do pregador e a segunda para a vida do ouvinte.
- suporte testemunhal na fala e na vida do pregador. Por falta deste elemento têm surgido “pregadores” que se tornam verdadeiros “artistas” por voarem tanto e por tanto tempo pelas igrejas que sua ausência do seu convívio causa a perda de seus referenciais ou enfraquecimento de seu suporte testemunhal. As pessoas que mais oferecem referências seguras a nosso respeito são as que conosco convivem no calor diário. Não se trata aqui dos pregadores itinerantes reconhecidamente sofredores pela causa do Mestre, com suas trajetórias patenteadas de lágrimas, de saudades, de ausências da família, de escassez e limitação de recursos e finanças. Lembro-me haver encontrado companheiros pregadores, alguns hoje bem reconhecidos e considerados, em logradouros distantes e inóspitos, afirmando certeza apenas de alimentação, pousada junto ao missionário local e passagens, atendendo a convites de igrejas de tábuas, de estuque, e de povo de pés semi-descalços.
- conhecimento e domínio bíblico, teológico, eclesiástico, ético e experimental dos conteúdos que transmite ao público ouvinte. A falta ou negligência a este elemento tem sido evidenciada nos pregadores “papagaios” tentando se estabelecerem e pregarem mensagens pobres, superficiais e artificiais nas tribunas de nossas igrejas, repetindo por retransmissão frases e jargões ouvidos de outros pregadores.
- condução do ouvinte ao convencimento através de fatos, argumentos e aplicações efetivas. Posso afirmar-lhes seguramente que isto não se consegue com discursos vazios ou estrategicamente montados. Mais esta vez digo - isto requer vida e intimidade com Deus e com o pagamento do alto preço requerido pelo ministério da Palavra. Não permitamos cair na infantilidade de que tudo o que dissermos vai ser recebido e assimilado pelo público. Pode ser na maioria das vezes momentaneamente aplaudido porém depois separada e certamente colocado em crivo de exame e julgamentos. Quantos CDs e DVDs lembro ter examinado junto a outros companheiros e encontrado heresias em conteúdos enfeitados de marketing, fraseologias argumentativas bem colocadas e cenas aplaudidas, porém recheados de “sedativos entorpecedores” para a alma e “venenos destruidores” para a fé cristã.
- a estruturação do assunto deve ser levada em conta de tal maneira que possa a pregação ser compreendida, alcançada e recebido seu sentido seguro e verdadeiro.
- determinação de propósitos a serem alcançados pela pregação – falei sobre esse elemento em artigos anteriores.
- investimento pessoal do pregador em sua pessoa, em seu ministério e em sua pregação. O ministério da Palavra nas vocações de pregador e ensinador cristãos requer dedicação em grandes áreas: a primeira, OBSERVAÇÃO CONSTANTE– observar o homem com seus comportamentos e variantes nas dimensões espírito (pneuma), alma (psyque) e corpo (soma); observar a natureza com suas múltiplas maravilhas, lições e facetas. Observar a sociedade e a natureza deve ser rotina constante e incansável de todo pregador. A segunda, LEITURA HABITUAL – ler a Bíblia devocionalmente para alimentar-se dela para aquisição e manutenção da fé; ler a Bíblia sistematicamente para conhecê-la e dominar o conteúdo literário dela; ler a Bíblia homiletica e hermeneuticamente para elaborar adequada e consistentemente as mensagens contidas nela; e ler conteúdos extra-bíblicos para aquisição de conhecimentos gerais e manter-se atualizado com os problemas e anseios do homem de seu tempo. A terceira, APRIMORAMENTO CONTÍNUO – aprimorar-se nos estudos e pesquisas, bem como no manuseio e utilização das ferramentas relacionadas com o pregador e com a pregação; aprimorar-se no idioma que fala e escreve para que a expressão oral seja aceita ainda que seja coloquial; aprimorar-se na vida familiar, social e espiritual para que seja um referencial nos ambientes onde vive e freqüenta. A manutenção espiritual e o aprimoramento ministerial do pregador são termos chave para servir ao Senhor Deus sempre melhor.
- acessibilidade aos ouvintes, pois isto é o “frontdoor” do inter-relacionamento humano: não se deve fazer o que citou um companheiro nosso que um determinado cidadão cristão evangélico intitulado pregador vivia se oferecendo insistentemente para pregar na sua igreja. Até que uma oportunidade lhe foi facultada e aquela lhe foi a primeira e última, pois aquela igreja identificou ao invés de um pregador um sujeito com o semblante tão fechado e carregado que foi comparado a um “pitbull” por causa de sua demonstração de arrogância imponente e de sua paupérrima cordialidade para com os irmãos diáconos e recepcionistas e ainda sua ignorada urbanidade para com os obreiros da tribuna. Senhores, o público nos ama e gostaria de nos ter em suas igrejas sempre que possível for! E o público é composto desde os irmãos mais simples até aos mais favorecidos, desde os mais indoutos até aos mais escolados e social e elevadamente nivelados! Os vasos são de barro mas o conteúdo dentro deles são tesouros que Deus põe pelo Seu Espírito inspirando e usando nós pregadores e ensinadores!
Em vista de tudo isso, por um lado lamentamos pela existência ainda de uma pequena fatia de pregadores que desconhecem, ou ignoram, a qualidade total na pregação, todavia por outro glorificamos e exaltamos ao nosso Deus pela oportunidade de poder encontrar entre nós um grande e expressivo exército de pregadores que buscam animosamente empreender esforços e dedicação persistente para obterem qualidade total na pregação. E o maior e mais interessado em coroar esses esforços é o Espírito de Deus porque qualidade total na vida e obra do pregador sempre foi a maior marca e selo conjuntos que move campanhas sérias e ações eficazes como agentes marcantes de Deus na Terra contra o mundanismo e o pecado que se alastram nos valores humanos e campeiam nas vidas e nas famílias e nos demais segmentos seculares dos homens. Portanto, é necessário buscar e praticar qualidade total na pregação, tendo em vista que discursos são apenas discursos e estes morrem lentamente na memória dos ouvintes porém pregação com qualidade total sobrevive com vida e atravessa anos na mente e no coração daqueles que nos ouvem, principalmente nos novos decididos colhidos por ela. Qualidade total na pregação faz a real diferença: glorifica a Deus, satisfaz as necessidades da alma, fortalece o espírito, aperfeiçoa a vida do pregador e aprimora a sua obra, anuncia com propriedade a Salvação, torna o pregador acessível ao público, mantém as portas abertas para novas e freqüentes oportunidades e nos apresenta reconhecidamente como homens de Deus! Pense nisso e busque qualidade total na pregação!
PbGS

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