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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ANÚNCIOS E ANUNCIANTES

Anúncios e Anunciantes.

Aos meus caros leitores e companheiros pequenos pregadores, desejo de antemão apresentar-lhes meus sinceros e profundos agradecimentos em atenção aos e-mails contendo dezenas de expressões de singulares reconhecimentos aos temas por mim abordados e comentados, bem como as que por unanimidade dentre elas nos deixam claro que ainda existe um bom e expressivo número de homens de Deus em nossa pátria alcançando os horizontes da prédica e enxergando neles a existência dos mesmos indícios de que alguma coisa estranha e pouco virtuosa vinha sendo levantada e acontecendo com a pregação cristã. E nós que pensávamos que somente os experientes e os ainda muito mais experientes veteranos estavam vendo tais coisas se avolumando e forçando se estabelecer no meio do povo de Deus, ora vemos que até os mais jovens pregadores estão também notando. De certa forma folgo em tomar conhecimento de que também jovens pregadores estão vendo lamentáveis acontecimentos pelo mesmo prisma nosso, e não se permitindo estarem amordaçados manifestam e alçam suas observações juntamente com as nossas. Glória a Deus por estes Seus pequenos pregadores chamados, vocacionados e levantados para a Seara!


Nesta oportunidade de agora venho com mais outro tema, que nos faz valer tomar algum espaço e precioso tempo para nos ater nele com um pouco mais de detalhes. A temática deste artigo objetiva tecer algumas linhas sobre anúncios e anunciantes. Creio piamente que sua importância e significância podem nos despertar para alguns fatos curiosos que em muito se assemelham ao que o povo de Deus tem visto e ouvido.


Vez após vezes encontramos anúncios das mais diversas naturezas, classificações e finalidades. Dentre estes focalizamos os mais contundentes e esmerados pelas suas multiformes estratégias e arranjos quase miraculosos da publicidade, haja vista que estamos vivendo a era da informação supervalorizada graças a imponente ajuda das tecnologias e apoiada quase que na sua totalidade pela informatização.


São os caminhos, e por que não dizer os “atalhos”, da viabilidade acelerada para que os anúncios cheguem com maiores eficiência e abrangência ao público e confiados nisto seus anunciantes se vejam contentes e eficazes em atingir seus objetivos no público alvo.


Os anúncios tomaram conta de todos os setores da vida, e em nome da comunicação se tornaram cada vez mais modernizados e revestidos complementarmente pelas demais ciências humanas. Hoje já não se contenta mais apenas com as cores nem com as vinhetas e chamadas simplificadas indicando a realeza da sinceridade e da verdade daquilo que nos é comunicado pelos anunciantes. São necessárias as matizações e mixagens nos intrincados projetos engenhosos a fim de engodar e atrair a atenção e mover a vontade humana como se estivessem ordenando algo expressa e forçosamente ao público. Já se foram os tempos em que os simples anúncios pessoais no conhecido estilo “cara-a-cara” de porta em porta que aos poucos tomavam longo alcance no bairro e assumiam as primeiras posições nos elencos de diálogos das praças e logradouros da cidade. Sem qualquer tendência de saudosismo, lembro-me de que foram estes os mais eficazes métodos de anúncios por haver neles a oportunidade precisa de conhecer de perto tanto o anúncio e seu objeto anunciado como o seu anunciante. Temos certa medida de dificuldade e de desconfiança sobre as coisas que nos são anunciadas na maioria das vezes. A dúvida e a suspeita de falsidade comprometem negativamente o conteúdo dos anúncios por desconhecermos também o seu anunciante, quanto mais quando este não possui estabelecido um histórico. E por mais incrementados que sejam os anúncios sobre seus objetos de campanha, todos ficamos aterrados no senso de proteção defensiva, e quando mais tomamos conhecimento de que aqueles anúncios antes vistos não espelharam a verdade que agora constatamos mais somos arrastados pela frustração de que de quase nada valeram a pena aquelas tantas “vultuosas fanfarras alvissareiras” apresentadas quase artisticamente, e que ao surgirem outros sobre o mesmo objeto de anúncio são todos rotulados como sendo a mesma coisa desprezível e indigna de aceitação e por conseguinte devam ser desacreditados. Os anúncios hodiernos já não precisam se apoiar em demonstrar toda a verdade sob pena de seus objetos anunciados serem “pirateados” e invadidas as idéias de quem os produziu, sendo melhor e mais barato apenas mostrar frases resumidas em títulos substantivados, carregados de adjetivação para supervalorizar e superlativar as características de algo até então desconhecido ou pouco experimentado pelo público. Há de ser que sempre tenham que restar as “deixas” para que leve o público a responsabilizar-se cabalmente sobre suas escolhas e preferências imediatistas a fim de parcialmente isentar seus anunciantes de possíveis e futuras culpas e desmerecimento. Os segredos e mistérios são trabalhados a permanecerem entre linhas latentes e ora sugestivamente patentes nos anúncios até que sejam desvendados seus significados reais pelo público como possível promissor de suas aquisições ou contratações. Finalmente, e lamentavelmente, estamos vivendo a época da frase popular tão conhecida literalmente do “embrulha e manda”, sendo mais importante o “existir” fantasiosamente apresentado e não mais o “ser” naturalmente comprovado. Surgem os anúncios do tipo “mil e uma utilidades”, nos quais tentamos encontrar uma aplicabilidade específica do objeto anunciado, porém ainda na descoberta nos deparamos que nem mesmo seu anunciante se conhece basicamente a si mesmo e tudo quanto é, possui e anuncia é de caráter genérico e de consistência pouco suficiente. “Quem vê cara não vê coração” é a citação popular que muito bem conseguimos depreender das inúmeras deduções sobre o que numa maioria de anúncios e seus anunciantes deixam espalhadas nos seus rastros por onde trilharam. Como mudam os anúncios e os anunciantes...!


Quando tomamos algum tempo em analisar o anúncio do Evangelho no mundo neotestamentário da época dos poderosos romanos e dos sábios gregos, encontramos com relativa facilidade interpretativa o que de então tinham aquelas sociedades de avanços de sua época, pois o poder, o conhecimento e as correntes filosóficas daqueles dias eram suportes referenciais altamente almejados, considerados e buscados por elas. Foram as épocas nas quais o simples era visto como insignificante, o humilde reputado como fraco e vil, onde o auge do orgulho e da soberba humana aclamava e aplaudia somente as grandezas, as dominações e suas conquistas. Enfim, o orgulho, a luxúria e a soberba humanas tinham que se manter na mais alta posição do pódio da vida. E mesmo assim o arauto se punha como um elemento profissional neutro nos passos e palácios, nas esquinas e praças a alçarem seus anúncios a mando de quem os contratou e pagou. O importante era predominarem a grandeza e o luxo e abaterem a humildade, a simplicidade e a singeleza. Nos faz lembrar um anúncio de nosso tempo sobre veículos novos no qual o tema é aclamar não mais apenas o grande, mas sim o gigante poderoso e luxuoso.


Roma, com seu domínio e poder avassaladores, sendo aplaudida. Grécia, com seus conhecimentos e filosofias imbatíveis e desafiadores, sendo aclamada como astro. Ambas com sociedades notáveis porém marcadas pela decadência espiritual, moral e social batendo em suas portas, desprotegendo crianças, jovens e famílias. Os valores do homem ultrajados e vulnerabilizados na época e cada vez mais mergulhado na idolatria, na devassidão, nas religiosidades e crenças, e nas perversões e luxúrias. Que digam isto melhor e mais apropriadamente as literaturas de histórias. Mas ao saber sobre tudo daquilo nos conforta também saber que o nosso Deus escolheu um perseguidor Saulo e neste levantou o crente Paulo sábio segundo Deus e louco segundo o mundo, nas questões espirituais e vitais, humilde, pequeno em estatura, ousado na evangelização e doutrinação, e sobretudo um sincero portador de um anúncio diferente e jamais visto antes. Um anúncio revolucionário e transformador de pessoas, de lugares e de sociedades, no qual seu anunciante havia ancorado sua própria vida primeiro como selo testemunhal de garantia ao público que o ouvisse. Um anúncio capaz de nortear rumos que iriam fazer o diferencial para todas as línguas, povos, tribos e nações, onde quer que aquele anúncio chegue e atravesse as gerações. Nosso Deus escolheu um outrora perseguidor portentoso, rigoroso, zeloso e amplamente conhecido, e depois de abatê-lo, convencê-lo e prepará-lo no tempo de Deus o enviou aos estranhos e o destinou também para anunciar o Evangelho aos seus contemporâneos judeus, romanos e gregos onde quer que estes estivessem.


É próprio de nosso Deus escolher as coisas loucas, fracas e vis para ao usá-las como Seus anunciantes confundir os sábios, os fortes e os poderosos deste mundo. O anúncio deve demonstrar e fazer ser conhecido quem o está anunciando.


À vista disso, não é de nos admirar a expressão de Paulo, o apóstolo do Senhor Jesus Cristo, com vivência e experiência cristã suficientes, quando intentava visitar os crentes romanos de sua época e naquela visita anunciar o Evangelho em Roma. De tamanho projeto que era pela sua magnitude e amplitude, Paulo, o apóstolo pregador, anteviu as situações e circunstâncias e inspirado expressou: “...quanto há em mim, estou pronto a anunciar o Evangelho também a vós que estais em Roma”. (Rm 1.15).


Paulo não estava engendrando uma viagem de visita humanitária, não uma revista religiosa ou uma passagem representativamente politizada com práticas superficiais e elogiosas como os muitos religiosos e poderosos e reconhecidos deste mundo o fazem classicamente nos lugares aonde vão. Paulo sabia que pessoa ele era, que anúncio ele carregava, o que iria realizar e o que iria encontrar e enfrentar na sua trajetória ante a uma mega cidade imperial do mundo de então. Paulo sabia que iria abraçar e ser abraçado e confortado pelos crentes romanos, mas também sabia de que tipo de universo humano diversificado no qual ele iria penetrar e com o qual ele iria interagir. Paulo não buscou sob pretexto algum ser objeto de adorações, visto que tudo sobre ele registrado nos faz ver que ele mesmo sempre apresentou lucidez, inteireza e consciência de sua pessoa e missão em todos os seus momentos e locais de convívio e de visita. Paulo sabia que seu anúncio iria trazer mudanças conflitantes aos costumes, culturas e tendências por onde passasse anunciando-o. Paulo tinha marcas de um verdadeiro anunciante portador de um anúncio verdadeiro e eficaz ao qual não precisa anexos, apêndices e nem adendos para tranformá-lo em objeto de amistosas políticas religiosas por cruzadas interesseiras e catequeses sensibilizantes, lisonjeiras e atraentes. O anúncio do Evangelho sempre encontra terrenos conflituosos e sempre se deparará radicalmente com estes. Anunciar o Evangelho não significa se empenhar em obter adorações.


O que o Senhor Jesus procura não são adorações. Querem ver adorações requintadamente sinceras e reverentes? Conheçam as realizadas nas tribos e pelos tribais das muitas regiões espalhadas do nosso globo. Mas não são elas que o Senhor Jesus procura. Querem ver anúncios fantásticos e dinamicamente gigantescos e esplendorosos? Conheçam os tipos apresentados e falados nos centros das mega capitais dos maiores volumes de negócios financeiros e artísticos do mundo. O que o Senhor Jesus procura não são maravilhosos anunciadores e tipos de anúncios com montagens mirabolantes. O Senhor da Ceifa sabe onde estão os verdadeiros anunciadores das Boas Novas de Deus aos homens. O nosso Bondoso e Amoroso Deus sabe também onde encontrar e como preparar aqueles que, mesmo pelas circunstâncias jogados aos trapos das sarjetas ou mesmo aqueles arraigados nos credos e crenças da ignorância, pode o Senhor resgatá-los e transformá-los em Seus anunciadores poderosos em palavras e obras. Ser poderoso em palavras produz marcas eloqüentes apenas e ser poderoso em obras produz anúncio poderosamente eficiente. Ser poderoso em palavras e obras é produto de uma construção de vida e trabalho árduo e persistente sob convicção diante de Deus e diante dos homens - não é apenas o resultado de “ostentar” um título nominal de “conferencista”, e sim ser por chamada e vocação um evangelista. O que mais temos encontrado por esses lugares afora são anunciantes do Evangelho que num mês eram “conferencistas” e no outro já eram “escapistas” por terem caído da graça de Deus e vitimados pela infantilidade e despreparo pessoal sobre a desgraça das paixões e da falta do domínio próprio sobre seus apetites e desejos recalcada e sublimadamente camuflados na alma. Não é o anúncio, portanto, que diz quem somos, são as nossas obras que nos atestam o que somos como anunciantes dignos, idôneos e, sobretudo experientes e experimentados para anunciar o que anunciamos. Anunciar o Evangelho qualquer pessoa pode fazê-lo. Lembro-me de uma reportagem sobre uma novela secular de televisão na qual um ator foi previamente preparado e treinado para representar um personagem e interpretar nele o papel de um pastor evangélico. Aquela reportagem fazia elogios sobre aquele ator por este ter incorporado um personagem com um desempenho e desvelo tão afinados à vida real que naquela surrealidade, dizia a reportagem, “parecia literalmente com um pregador evangélico da vida real”. Reconhecemos e jamais ignoramos as necessidades e pré-requisitos humanos para tudo na vida, e por outro lado ficamos sobremaneira jubilosos quando olhamos nossa multidão de pregadores e ensinadores cristãos vemos as coisas louváveis que nos abraçam e favorecem abençoadamente em comum às nossas vidas de servos de Deus, despenseiros e porta-vozes sérios de um anúncio sobre todos os anúncios.


Senhores, o preparo e o adestramento exigem sobremaneira caras medidas de esforços disciplinares nas muitas áreas da vida, e por que não declarar em todas?


Agora, a esta altura do presente artigo, intencionalmente desejo chamar e direcionar a atenção dos nossos amáveis leitores e demais companheiros pregadores a colocarem a palavra “pregador” no lugar onde está o termo “anunciante”. Onde neste artigo se lê “anunciante”, leia-se “pregador”. Agora passo a me referir aos anunciantes denominando-os especificamente de pregadores. Uma coisa excetua muitos anunciantes – é a de que “importa que o Evangelho seja anunciado”, disse e deixou-nos registrado com muita propriedade o apóstolo Paulo.


Como cumprimento profético para esta era escatológica, um fenômeno que vem se nos apresentando já de alguns poucos anos para cá - é o de pretensos anunciantes pelas suas práticas mecanizadamente frias tentarem igualar o anúncio do Evangelho aos anúncios seculares do mundo, como se o anúncio do Evangelho estivesse sendo por eles colocado e exposto numa prateleira junta e igualavelmente como um outro produto. Enquanto nos anúncios seculares a ênfase se detém neles e apenas neles não importando quase nada sabermos sobre quem são seus anunciantes, no anúncio do Evangelho primariamente devemos nos deter o mais que tudo em conhecer quem são os anunciantes, quem pode vivencialmente dar referências e testemunhos seguros e comprovados a respeito destes. Nisto quero por minha conta inverter a supramencionada frase popular para: “quem vê cara tem que ver coração”!


É de nos surpreender como alguns anunciantes de nosso tempo se portam, se estribam e se auto convencem de que são seus exclusivos conhecimentos e diplomas escolares e teológicos, seus ternos, gravatas e sapatos patentemente grifados e valiosos, sua aparência pessoal artística e seus talentos naturais com certa desenvoltura de propagar algo ao público com relativa facilidade que os fazem e os atestam como anunciadores do Evangelho. Lembro-me que há algum tempo atrás passei em uma das calçadas de uma grande e famosa estação central ferroviária bem conhecida de nosso país, e nela notei um vendedor ambulante apresentando os seus produtos ao público, e com tamanha fluência e facilidade de expressão ele dissertava resumos sobre seus produtos tentando suscitar necessidades nos seus ouvintes persuadindo-os a admitirem o foco de suas condições de carência e assim lançar a sua rede para obter algum ganho. Longe esteja de nós o sermos anunciantes inconseqüentes, inconsistentes e inconscientes propagando um poderoso anúncio sem ter a experiência pessoal exigida e requerida para com o que de fato anunciamos.


Anunciar o Evangelho requer mais do seu anunciante do que alguns pretensos anunciantes descomprometidos imaginam. Senhores, precisamos repetidamente estar emitindo alertas de que estamos num tempo escatológico sem precedentes e incomparáveis, no qual em meio a tudo que vemos e vivenciamos, nos soam alto e em bom tom as palavras de Paulo a Timóteo dizendo: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos”. (2Tm 3.1). E corroborando isto em outro lugar ele diz: “Mas O Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé”. (1Tm 4.1).


Caros e amados leitores e pequenos pregadores, que nossos anúncios sejam voltados e construídos sobre o anúncio cristocêntrico, e que nós como seus anunciantes continuemos sendo provas vivas dele. Que não nos deixemos nos permitir ser envolvidos por titulações ilusórias desprovidas de qualquer certificação conferida e expedida pelos nossos honrados e respeitados seminários e institutos bíblicos até então existentes e reconhecidos. Que jamais permitamos ser igualado o anúncio das Boas Novas de Deus aos homens aos anúncios de produtos e bens seculares deste mundo. Que jamais permitamos que nossas atitudes e comportamentos nos apresentem aos homens como pretensos anunciantes de algo sobre o qual nosso propósito vise ganhos ou lucros. Enfim, que continuemos sendo embaixadores de Jesus Cristo aos homens aos quais sem manchas O anunciamos sendo nós pequenos pregadores fazendo a obra de um evangelista e não de um “conferencista” – pois este título é tão sugestiva e socialmente grande e transitório que não é tido como dádiva de Deus para a Sua amada igreja e nem coube ser registrado em nenhuma página do Livro de Deus.
PbGS






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