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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PREGADORES: Mensagens que edificam, restauram e produzem reflexão e avivamento.

PREGADORES: Mensagens que edificam, restauram e produzem reflexão e avivamento.

- Este artigo é extenso por ser resposta explicativa a um grande número de pessoas, inclusive expressivos membros de comunidades “orkuteiras”, que generosamente se dirigiram a mim por diversas vias pedindo comentar o tema “Avivalismo e suas mensagens”.


Hoje, havendo obtido um pouco mais de tempo e boa oportunidade, reservo estes preciosos minutos para escrever-lhes este artigo como resposta um tanto quanto segura e abalizada ao que sincera e honestamente me foi dirigido. Agradeço sensibilizado a demonstrada consideração.


Pelas muitas e rotineiras experiências que nos envolvem e nos circundam no fervor do trabalho da pregação e do ensino cristão, temos visto com tamanha clareza, e entre nós pequenos pregadores do nosso bom círculo de companheiros comentado, e da mesma forma também ouvido de líderes que têm se dirigido a nós e por muitas vezes como bons hospitaleiros nos recebido e nos honrado no seio de seus liderados nos muitos lugares por onde temos sido por outros seguramente recomendados e espontaneamente acolhidos, da necessidade de mensagens que poderosamente edifiquem, que efetivamente restaurem, que sensivelmente produzam reflexão e que notavelmente canalizem a um avivamento significativo e duradouro. Essa necessidade tem chamado a atenção de todos, e particularmente nos trazido, como pequenos pregadores, a observar e a fazer ponderações sobremaneira contundentes a um grande número de “mensagens” tendenciosamente magicistas e ilusoriamente faraônicas que têm sido “arremessadas” como sugestões orais sobre públicos.


As observações feitas por nosso expressivo número de pequenos pregadores são jamais negativamente julgadoras, todavia merecida e inevitavelmente avaliadoras em função dos estragos que tais mensagens avivalistas humanistas vêm causando à seara e chegado aos nossos ouvidos num volume que já requisita nossas atenções. Quando substitutivamente surgem mensagens tendenciosas ao avivalismo humanista coroado de sentimentalismo emocionado e aplaudido artisticamente de algumas tribunas e púlpitos já vislumbramos seus péssimos resultados espirituais como sendo os piores contra a fé cristã genuína. Algumas dessas tendências são negativamente influenciadoras, terrivelmente pobres em conteúdo bíblico, insignificantemente nutridoras, lamentavelmente vazias de doutrinação e espiritualmente cambaleantes e artificiosas. Mensagens sedativas e entorpecedoras, que lamentável...!


Que frustrante quadro é o dessas ilusionárias mensagens festeiras para as quais jamais nossos mestres ensinadores homiletas e exegetas dariam ouvidos e tampouco perderiam seu tempo em conceituá-las como pregações cristãs, assim como jamais as recomendariam a seus alunos! Discursos eufóricos sedutores de emoções, desgovernados nos objetivos e nos argumentos rasos e sensacionalistas nas expressões, “jogados” como que por uma “tarrafa de pesca” sobre o público como se fossem elas pregações cristãs ao povo.


Mensagens anônimas nas quais não se deixa ao menos o ouvinte saber quais são as vontades de quem as inspirou, nem as que estão por trás de quem as elaborou e transmite e nem para quê e nem a quem as transmite. Às vezes quando as ouvimos, somos ligeiramente levados, mesmo em meio às muitas manifestações características da alegria e fervor pentecostais em pessoas sinceras, a perceber como se pela visualização de uma pequena janela, um pouco e resumidamente do poder que a influência artística do entretenimento exerce sobre o mundo dos homens. Alguém falando artificiosamente e gesticulando inflamadamente buscando influenciar e persuadir para obter o retorno por respostas comportamentais imediatas a alguém bradando e saltitando, gritando e gesticulando, ao pronunciamento de mensagens emocionalmente avivalistas e racionalmente humanistas, sem ambos saberem de suas partes o que de fato efetivamente estão fazendo de substancial em prol do Reino de Deus e para quê com a razão e o entendimento estão fazendo sobre o quê está lhes envolvendo. Mensagens versando um tema, porém com argumentação esfacelada em muitos e minúsculos assuntos que mesmo estando juntos são soltos e desconexos num mesmo “discurso”, comparado a uma caixa rotulada contendo no seu interior juntos muitos ossos soltos e secos sem conectividade e sem relação alguma entre si. Mensagens estas levadas e carregadas sobre muletas de gritos e sob cobertura de jargões emotivos para impactar e envolver os ouvintes, sem produzir lições substanciais e significativas capazes de produzirem edificação, restauração e reflexão para suas vidas espirituais como servos de Deus e nEle crentes em Jesus Cristo.


Em nome do pentecostalismo, que é reconhecidamente vivo e real e saudável em todos os sentidos, o que mais valem para tais avivalismos humanistas é a ânsia de buscar respostas imediatas no mundo emocional em gestos inflamados para fazer estremecer de alegrias as entranhas do povo, ainda que este nada aprenda e nada leve consigo de substancial da parte do Senhor Jesus Cristo. Isto lamentavelmente vem levando multidões de pessoas a “rolarem” pela vida afora com Bíblia nas mãos, porém sem raízes da fé cristã genuína no coração e tem arrastado pessoas a serem feitas cristãos contingenciais construídos com emendas quebradiças sobre alicerces das conveniências circunstanciais.


Por um lado, antigamente se dizia que o povo era pouco “letrado” e pouco esclarecido e por isso este não sabia nem entendia o que estava realmente fazendo. Por outro lado, hoje, com todos os fáceis acessos à informação se diz que o povo esclarecido está interessado mesmo é em trocar calorosas energias e quanto mais no calor da alegria otimista e altruísta melhor ainda será. E como resultado desse tal avivalismo humanista, cada dia mais nos deparamos com cristãos repletos de alegrias transitórias ao vento das circunstâncias e ao mesmo tempo vazios de compromisso marcante com Deus, cristãos cheios de otimismo racional e idealismo misticista e ao mesmo tempo vazios de temor e de poder espiritual; cristãos altamente conhecedores e íntimos dos diários e agendas de “estrelas” e famosos e ao mesmo tempo rasteiramente ignorantes aos sinais e milagres do avivamento e distanciados da intimidade do Espírito de Deus, cristãos embriagados pelas seduções do mundo e ruminantes de desejos desenfreados se declarando “fracos” ante as pressões naturais da vida.


Líderes temerosos e receosos da rejeição, desejando preencher as agendas de seus ministérios e igrejas com eventos impactantes, fantasticamente vultosos e impressionadores, sendo o mais importante que seus congregados se vejam e se sintam emotivamente satisfeitos e persuasivamente predispostos a cooperarem com suas presenças alegres e generosas, ainda que pouco se tenha, ou não, o devido cuidado para as mensagens e nem as recomendações de quem sejam os pregadores para os seus tais eventos. Temos conversado com líderes que depois de muito tempo chegaram à conclusão destas realidades com volumosos prejuízos em várias áreas de seus rebanhos e ministérios. Alguns hoje retomando o crescimento por haverem outra vez reconhecido e retornado ao rumo correto e verdadeiro trazendo para si os pregadores sérios na Palavra, idôneos no viver, maduros na experiência, marcados por trajetórias e aptos aos lugares das suas tribunas e púlpitos.


Tanto antigamente como hoje, o foco principal se concentra nas atitudes precipitadas em vias de assombrosos precipícios espirituais sugestionados antigamente pela falsa santidade visual e aparente, e hoje pelos requerimentos tentadores da pos-modernidade social, opressora e formalista. Quando na verdade estamos percebendo as tribunas e púlpitos carentes de verdadeiros profetas pregadores, mestres e ensinadores, de fato comprometidos com Deus e respeitados entre os homens, ao invés de artistas e atores memorizadores de textos bíblicos e decoradores de “gospealidades”, nem de “estrelas famosas” promotoras de entretenimentos e diversões terapêuticas por sugestões orais convenientes tidas como “mensagens” acompanhados de sessões de exercícios corporais, levando o público unicamente ao delírio irrefletido e forçadamente ao suor dos movimentos eufóricos.


Por essas e outras razões, o verdadeiro avivamento do Espírito de Deus é erroneamente combatido e ignorantemente evitado, pois ao se cederem e forçarem lugar as “mensagens avivalistas”, suprimem, denigrem e desprezam as mensagens verdadeiramente edificantes, restauradoras e produtoras de reflexão e canalizadoras ao avivamento, nascidas de verdadeiros avivamentos, permanecendo em algumas igrejas não o avivamento, mas sim o avivalismo humanista nebulosamente periódico sob efeitos de “fumaça e espuma” e tribunas e púlpitos sofrendo sob conseqüências de “apagão” arcando com elevadas despesas e prejuízos resultantes do avivalismo humanista passageiro e forçado.


Pois, então, precípua e necessariamente vamos a alguns lampejos das terminologias, a fim de que comecemos assim para melhor trazer à memória e posicionar os nossos amáveis leitores, nossos corajosos companheiros pequenos pregadores e ensinadores cristãos.


Que significa e quais conotações possui o termo “mensagem”? Ao responder, não seria redundante defini-lo como sendo uma comunicação que na sua natureza traz consigo significado e propósito em transmitir uma informação, um pensamento, uma doutrina. Também não seria de forma alguma um exagero nem um desdém relembrar que no seu trâmite toda mensagem tem sua origem e seu destinatário.


Daí, logo depreendemos alguns elementos básicos e comuns de uma mensagem, e para que seja uma mensagem precisa fundamentalmente ser uma comunicação, e esta possui natureza, conteúdo, finalidade e trâmite. Nenhum de nós nos habilitaria e nos lançaria a transmitir uma mensagem sem conteúdo, sem significado, sem propósito e sem destinatário. Isto seria classificadamente considerado como um ato de insensatez, e por que não dizer um ato vazio e sem qualquer existência de comunicação e, por conseguinte nem se quer ser mensagem. Desde as mais antigas descobertas sobre as milenares, empíricas, rústicas e rudes formas de comunicação até então conhecidas, em nenhuma encontramos assinaladamente ausência desses elementos básicos que efetivamente compõem uma mensagem.


Quando mais encontramos elementos aparentemente soltos e isolados naquelas formas de comunicação, mais somos convencidos de que alguém as registrou, e as registrou sobre algo, e as emitiu visando alguma coisa, e as emitiu para serem recebidas por alguém.


Respeitando todos os nossos conceitos e classificações que obtemos da homilética, da hermenêutica, da retórica e dos diversos estudos da lógica de linguagem e seus estilos e funções aplicativos, precisamos sobretudo iniciar qualquer trabalho de comunicação partindo desses elementos básicos para podermos nos assentar confiantemente sobre qual tipo de trabalho de comunicação estamos realizando, ou intencionando realizar, efetivamente.


Nosso grande e supremo exemplo é o nosso Maravilhoso Conselheiro. E tomando por base a Palavra dEle, encontramos que, mesmo sendo Ele inatingível e inassimilável em Sua plenitude, assim mesmo nos deu no passado a Sua Palavra escrita, e nos dá atual e constantemente as Suas mensagens. Glórias, pois, ao Deus Comunicativo por Excelência! Ainda que por algumas vezes Ele se expressou usando símbolos, tipos, figuras, palavras e acontecimentos, a Seu tempo Ele mesmo nos providencia meios para compreender e receber a Sua mensagem. Se as circunstâncias e transitoriedades em nossas limitações nos deixam quase incapazes de entendermos plenamente a Sua linguagem, todavia aos poucos pelo andar com Ele e pela prática e exercício da fé vão se nos abrindo a inteireza e completude de Sua revelação progressiva corroborada na Sua Palavra Eterna. E assim entendemos que o Deus Vivo e Verdadeiro, que conhece nossa estrutura, nos diz que Ele é o origem da mensagem, que esta Sua mensagem contém seu significado, que esta Sua mensagem tem seu propósito, que esta Sua mensagem se destina aos homens individualmente, e muito mais rica e majestosamente ainda – é que esta mensagem torna realidade a Sua vontade e não volta vazia para Ele (Is 55.11). Ainda que o objeto de Sua mensagem não haja existido, Ele todavia faz trazê-lo para a existência! Notemos nisto que existe uma unidade inseparável entre a palavra (mensagem) e seu cumprimento, e esta unidade está presa e enraizada na vontade de Deus.


Ao lermos o profeta Isaias, vale dizer que o termo “vazia” da hb. RÊQAM, com sua raiz em ReQ, diz de algo não satisfeito, sem valor, vão, inútil; algo sem sentido, sem razão e sem motivo. Então ao lermos o texto registrado pelo profeta com a palavra “vazia”, podemos entender que o Senhor em tudo o que diz Ele o faz para satisfazer a vontade dEle, o faz por ser útil, valioso e valoroso o propósito da vontade dEle, o faz porque isso tem sentido e nisso o porquê e o para quê se curvam à suprema vontade dEle. Deus não tem nem dá mensagens vazias! Glórias, pois, ao Deus Maravilhoso e Eterno!


E agora inferimos no por quê de alguns pregadores insistirem em transmitir mensagens que não edificam, não restauram, não produzem reflexão e nem refletem em avivamento e em crescimento do Reino de Deus, cultivando pessoas alegres, festeiras, convenientes e contingenciais. E muito mais perigoso ainda se torna quando é notado que essas mensagens são parcialmente bíblicas, apesar de algumas conterem tópicos bíblicos; não serem cristocêntricas, apesar de tocarem amplamente apenas num dos lados do dom abençoador de Cristo; e não serem retiradas do altar de Deus, nem obtidas aos pés do Deus Todo-poderoso.


Avivalismo humanista abre rastros de conformidades lógicas adoçadas nos delírios do idealismo, de terapias orais sedativas facilmente sedimentadas nas mentes que se iludem aos delírios. Avivamento produz claras e profundas marcas de satisfação comportamental nas almas tementes e nestas faz abalarem e reestruturarem seus caminhos, repensarem suas vidas e saltarem para o melhor.


Alguns pregadores somente concentram suas linhas de visão estritamente na homilética e na retórica, importando-se exaustivamente com os fraseados e suas colocações ocasionais, quando em muito destas poderiam bem tirar excelentes proveitos enobrecedores. Alguns outros pregadores buscam esforços a se resumirem apenas no texto isolado e desconexo ao vasto teor dos seus contextos remotos ou imediatos chegando a profetizar e citar heresias camufladas e aleatoriamente. Ainda alguns outros apenas se atiram à estrutura de que dizem ser seu “esqueleto” e com isto vão na sua autoconfiança e sinceramente aos púlpitos sob altos e longos gritos e gesticulações arrastados preenchendo-os com rajadas de jargões e enxertos enfáticos em tópicos de prosperidades, de otimismos, de auto-ajudas, de auto-afirmação, apoiados em sub-tópicos de linhas de pensamentos das ciências humanas, e algumas vezes de coisas tão estranhas e imaginativas provenientes da mente humana limitada, buscando nessas elucidar as coisas espirituais, divinas e eternas do texto bíblico. Mensagens racionalistas mescladas e recheadas com textos bíblicos. Ainda vale nestes tempos modernos bradar a antiga frase clássica de nossos mestres pregadores antigos – “a Bíblia explica e revela a si mesma e tem o poder e a eficácia de penetrar no mais interior do homem.”! Mensagens separadas e divorciadas da obra vicária e salvífica do Senhor Jesus Cristo não funcionam nem movem a mão de Deus. Muito alarde e muita “fumaça e espuma”, pouco fogo do altar, pouco conteúdo e pouco poder de Deus, todos estes num conjunto promotor do avivalismo humanista raso, transitório e eventual.


Por outro ângulo, concentrar-se isoladamente em trabalhar apenas nos rudimentos extraídos das terminologias gregas do KERIGMA e suas relacionais variantes aplicativas, achando que tudo na mensagem e pregação bíblicas se resume estreitamente nesses significados, e abandonar a essência da pregação em si, é um desleixo e uma atitude relapsa tão fraudulenta que as Escrituras no Antigo Testamento conceituam tal mensageiro parcial como um réu pré-julgado e um atalaia culpado e negligente, e as no Novo Testamento o enquadram como desconhecido de Jesus Cristo, desapropriado de galardão com perdas de dádivas divinas, participante do fogo do inferno e possuidor de obras consideradas palhas e estas lançadas para a queima fatal. “Produtores” de mensagens artificiais, jamais terão dessa forma o contato e a intimidade da inspiração e da voz de Deus. Certamente terão o apoio dos livros e se tornam em reflexos de leituras. “Disseminadores” de mensagens fogosas sem fogo do altar e elegantemente avivalistas e alvissareiras, jamais terão dessa forma a nobreza e a honra de verem de perto a verdadeira ação renovadora e restauradora do avivamento. Enganosamente citam apoio comparativo em profetas veterotestamentários usados para animar o povo de suas épocas.


Não nos deixemos nos enganar ou sermos enganados – espetáculos são artifícios artísticos de entretenimento para os palcos e avivamento é a operação do mover de Deus como marca duradoura para os púlpitos e para seus ouvintes!


Senhores, o avivamento não possui e nem é trazido por propaganda e nem por gritarias e alardes, o avivamento tem seu caminho próprio e, segundo as nossas boas e felizes experiências de pequenos pregadores experientes e das dos nossos companheiros veteranos ainda muito mais experientes, somos concordes e unânimes em declarar que uma mensagem que edifica, restaura e produz reflexão e canaliza ao avivamento somente nasce no coração do pregador em vida constante e ritmada nas labaredas do avivamento. A verdadeira mensagem é um veículo de avivamento, ela não é o avivamento em si, bem como avivamento não é sinônimo de apenas alegria e euforismo emocionais! Ela salta das páginas sagradas, acende os olhos lacrimejantes, sobe na mente avivada ao panorama das letras, abala conceitos e abafa a lógica, desce e penetra no peito avivado e afogueia o coração, penetra no entendimento e discerne e confere com a unção. No seu curso inverso, ela volta no mesmo trajeto todavia agora de forma incendiada que produz arrependimentos e conversão interiores na alma, faz refletir e causar sede de mudanças pessoais para agradar ao Senhor Deus, faz remoer nas entranhas, toca nas estruturas individuais, queima o peito aceso e encontra o livre curso de saída na fala inconteste do pregador avivado. Esta mensagem produz mudanças profundas tanto no pregador como no ouvinte. Aleluias para sempre ao Cordeiro Eterno que nos aviva!


Avivalismo não significa avivamento. Mensagens avivalistas jamais canalizam ao avivamento. O secularismo com suas multifacetas domina e sabe extremamente empregar suas técnicas eficientes para manipular e entreter as faculdades interiores do homem, que digam muito bem sobre isto os produtores de eventos e programações artísticos. Portanto, não nos enganemos nem nos deixemos ser iludidos. Avivalismo demonstra euforia passageira elaborada para mover circunstancialmente o ambiente para que ela permaneça enquanto durar o evento, sendo pouco importante o depois, e quase sempre ela é desprovida de razão ponderada e de espiritualidade convicta e de atos exemplares de uma vida realmente marcada pela experiência pessoal contagiante do avivamento de quem vive no altar aos pés do Eterno Deus.


Definitivamente não são as classificações das mensagens que são responsáveis pela edificação, restauração, reflexão e avivamento. Entretanto, mais uma vez concordes e unânimes posso seguramente afirmar que nós, pregadores, pequenos ou grandes, reconhecemos que a verdadeira mensagem expositiva certamente requer como obra expositiva um grande e perseverante esforço do pregador em um trabalho custoso, exaustivo e paciente, mas sobremaneira enriquecedor, edificante, restaurador e promotor de reflexão e canalizador ao avivamento. Mensagens estas que sua elaboração nos obrigam a recorrer paciente e perseverantemente ao altar por muito tempo, até o ouvirmos a voz de nosso Amoroso Deus nos dando a Sua Palavra e nela a Sua mensagem eficaz que edifica, restaura e aviva efetivamente.


Senhores, mensagens engenhosamente enfeitadas com a laboriosidade da imaginação da mente humana, produzem apenas os engodos atraentes do avivalismo humanista e ao mesmo tempo apenas lançam as sugestivas iscas para pescarem os aplausos emotivos momentâneos. Produzem um abalo arrasador e tempestuoso, mas é tão rápido que não deixa sinais positivos nas vidas nem levam ouvintes a produzirem frutos e quanto menos criarem raízes. Nelas tomam lugar apenas as fortes manifestações das emoções humanas, e não a manifestação dos dons espirituais e da glória de Deus entre os homens.


Por lugares afora, temos comprovadamente visto, ouvido e tomado conhecimento de grandes prejuízos deixados por causa desses tais avivalismos espantosos. Avivalismos causadores de estragos sorrateiros em ministérios e igrejas, principalmente em larga escala nos pequenos e médios, que preferem ter em suas tribunas e púlpitos aventureiros e descomprometidos avivalistas, tenros na jornada e/ou meninos no entendimento, do que com mais segurança os pregadores experientes, sérios, idôneos e reconhecidos na jornada de pessoa e de homem de Deus, porta-vozes de mensagens edificantes, restauradoras e promotoras de reflexão e veiculadoras de conseqüente avivamento vindo da parte de Deus; mensagens que produzem saltos e brados significativos de alegria contagiantes na alma e no espírito do ouvinte e o faz levá-las para o seu interior por longos anos se alimentando delas.


Os avivalismos são como temporais com tempestades e furacões, que no momento de ajuntamento há uma explosão e alvoroço de volumosas euforias, ao som dos diversos integrantes contratados, porém depois quando tudo passa voltam as igrejas e aqueles ministérios a assumir a carência de solidez na estrutura espiritual de congregados, a convivência rotineira e às vezes metódicas caindo na inanição, a temerosidade e a receiosidade nos seus titulares de sofrer alguma reprovação e rejeição vindas do povo, a viverem cambaleantes entre os limites da fé e das dúvidas. E com o fatal saudosismo e as insatisfações, brotam os queixumes e pedidos de presença de eventos mais impactantes e as prementes discordâncias de opiniões arrastam as ovelhas a “pularem o cercado e visitarem outros pastos em busca de gramas verdejantes”, deixando seus líderes preocupados em “como fechar as brechas do aprisco com artifícios de tapumes esquisitos e alheios”.


Quais sintomas de tudo isso? O principal é a ausência de mensagens edificantes, restauradoras e promotoras de reflexão e avivamento. É a ausência de mensagens que curem as feridas do ouvinte, mensagens que penetrem na alma e nela cooperem com o Espírito de Deus em plantar uma semente que O permita nela convencer o ouvinte para as realidades do Céu e da Salvação em Jesus Cristo, mensagens que trabalhem nas entranhas do ouvinte, mensagens que façam o ouvinte ser fortalecido em Cristo Jesus e com isso crie raízes espirituais ou fortaleça as existentes, mensagens que revigorem e renovem o ouvinte como um todo, mensagens que possibilitem o ouvinte ter sua alma repleta de gozo espiritual e lhe respondam seus questionamentos íntimos, e por fim mensagens que levem o ouvinte a ficar “remoendo-as” por muito tempo acesas na alma. Mensagens assim dão trabalho a serem conseguidas e elaboradas, e muitas vezes a constante oposição do inferno trabalha em áreas para que elas sejam abafadas e não sejam entregues ao povo, e em outras até na hora da entrega elas sejam de alguma forma parciais ou obstruídas, ou mesmo suplantadas por coisas secundárias.


Não estou de forma alguma, em nenhum momento e espaço neste artigo, me referindo a reprovadas “mensagens espancadoras, expressões vingativas e revanchistas e lançamento de indiretas” desferidas de púlpitos para atingirem algo ou a alguém, não! Isto é antibíblico, antiético e sobretudo um ato de covardia, tirania e abuso reprovado e inaceitável! A falta de autoridade e de respeito mútuo juntos, tanto de líderes como de liderados, são como um câncer que somente vem à luz depois de descoberto sob fortes e doloridos sintomas em fase inevitável. E esta falta de autoridade e de respeito mútuo fatalmente veiculam em pessoas desequilibradas que equivocadamente encontram lugar de se expressar e se fazer respeitadas apenas nos púlpitos, e usam destes para arremessarem tais tipos de mensagens aos seus líderes e/ou liderados. Isto é diabólico, infernal e demoníaco, pois existem muitas vias aprovadas e úteis para se resolver pontos difíceis, discordâncias e vencer dificuldades!


Não pensemos que pela natureza de nossa época, devido à sobrevivência e a imediatividade, as circunstâncias e fatos apagam as mensagens. Mensagens apagadas são aquelas produzidas no finito e limitado mundo da imaginação humana, “montadas” especial e especificamente para impactar o momento, alvoroçar a euforia imediata, ainda que não tenham origem definida, significado claro, conteúdo substancial, propósito e destinatário conhecidos ou existentes.


A mensagem de Deus, recebida no altar, e entregue fielmente ao ouvinte, produz o efeito que apraz e cumpre cabalmente suas função e finalidade como veículo da vontade de Deus. Ela não está isenta de passar pelos conhecidos passos e procedimentos da hermenêutica, da homilética, da retórica e da oratória, entretanto não são esses os responsáveis que lhe coroam e enriquecem de valores espirituais eternos. Estes apenas servem de ferramentas de trabalho para facilitarem a transmissão e recepção.


Conclamo, pois, aos amáveis leitores e honrados companheiros pequenos pregadores a sempre continuarem buscando levar ao ouvinte mensagens que edifiquem, restaurem e produzam reflexões e marcas profundas e duradouras, e com isto haja um avivamento visível, palpável, definível, conceituável e também duradouro, capaz de ser testemunhado por longos tempos na vida do ouvinte.


Temos notado claramente que a maturidade do pregador puramente avivalista é calçada no imediatismo insolente, irrefletido e inconseqüente, bem como a sua trajetória é de curta e fraca sustentabilidade e sua aptidão é construída sobre alicerces movediços, rasos e quebradiços colados pela mistura das conveniências ocasionais da emoção. Aos passos das provações acirradas e das tenebrosas tentações e perseguições surgidas dos revezes naturais da vida, o pregador puramente avivalista desmancha lentamente toda a sua fachada e costado de manifestações puramente alarmantes e impactantes e passa aos poucos a recolher e minimizar o toque de sua trombeta, reduz suas turbinas, afrouxa seus lemes, apaga sua luz de alcançado, recolhe suas asas, lança suas âncoras, encostam suas ferramentas e finalmente voltam alguns infelizmente às práticas da vida velha, e outros mais tementes voltam a sentar no banco de aluno discipulado para na nova oportunidade aprenderem a construir uma real estrutura de vida cristã sadia e capaz de com consciência e convicção suspender e suportar o peso da estrutura a eles requerido e imposto para a jornada de pregação e de pregador.


Nós, pequenos pregadores, não somos promotores de diversão e entretenimento, nem tampouco de espetáculos, buscando saciar vidas com avivalismo humanista e nem ter e apresentar uma agenda completamente alimentada por tribunas e púlpitos famintos e ansiosos por famas. Não fomos de maneira alguma chamados e vocacionados pelo Eterno Deus para manter cativos e reféns “ministérios e igrejas” e nem para “abalar” e iludir as emoções das aglomeradas multidões tecnicamente festeiras e espiritualmente sedentas e famintas da cura e dos Conselhos de Deus.


Somos tão somente servos de Deus, desprovidos e desinteressados da fama, comprometidos com Deus e com Sua Palavra e respeitados e acolhidos entre os homens que nos rodeiam. Somos cumpridores de uma tarefa incalculável e devedores de uma honra imerecida para entregar mensagens edificantes, restauradoras que produzam reflexões, movam estruturas e possibilitem o avivamento.
PbGS

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