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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PREGADORES: Algumas lições práticas das limitações que muito nos ensinam.

Algumas lições práticas das limitações que muito nos ensinam.

Existem muitas coisas na vida que são extremamente usadas pelo nosso Bom e Maravilhoso Deus para por elas nos transmitir profundas e valiosas lições. Deus sempre empregou coisas das mais diversas para fazer com elas Seus instrumentos e ferramentas a ensinar lições aos homens. Algumas destas lições infelizmente deixamos passar quase que precipitada e imediatamente por forças das circunstâncias que nos rodeiam o momento. Há vezes que por questões involuntárias, e por não identificarmos os seus verdadeiros valores destinados direta e individualmente a nós, desvencilhamos delas e preferimos nos ater a outras que julgamos mais promissoras.


Há lições que sacrificialmente ao longo dos anos vão se tornando mais acesas e sendo renovadas, cada dia apresentando uma nova faceta marcante com brilho diferente, e classifico estas como estando entre as maiores riquezas providenciais de Deus a nós para nos fazer continuadamente mais experientes, mais bem forjados e adestrados para a peleja, mais bem prontos, dispostos, equilibrados e seguros como pessoas, como cristãos, como servos de Deus e, em se tratando do ministério da Palavra, mais aptos como pregadores e ensinadores cristãos.


Há lições que custamos aprendê-las, bem como há lições que facilmente conseguimos extraí-las e absorvê-las com relativa facilidade no nosso viver. Principalmente quando estas se nos apresentam claras e de alguma maneira nos trazem ou somam valores práticos importantes que se revelam e se encaixam nas nossas realidades, ou ligeiramente entendemos a que se destinam em nossa vida.


O principal motivo que agora me faz trazer este artigo são algumas experiências extremamente úteis e vitais para todo pregador e/ou ensinador cristão. De forma especial e específica, dedico esta rica e singular oportunidade para passá-las aos demais companheiros pregadores e ensinadores cristãos, mais diretamente aos mais jovens e aos principiantes que ora se iniciam na jornada de pregação e/ou de ensino cristãos a fim de que com elas possam de alguma maneira ser mais eficazes em alcançar os seus propósitos na pregação e mais eficientes na condução de suas tarefas na ministração como pregadores e/ou ensinadores cristãos propriamente ditos.


Vezes por outras as aparentes adequações e as vantagens, segundo o julgamento da visão puramente humana natural, tentam nos atrair a entrar em caminhos julgados por nós serem os atalhos mais fáceis e menos penosos e menos custosos a seguir e, por isso, nas nossas limitações deixamos de aprender grandes lições que mais na frente nossas vidas vão cobrá-las de nós mesmos e requerê-las de nossos ministérios. Isto nos revela os motivos que levam  tantas pessoas despreparadas a ocuparem lugares onde não foram postas no devido tempo e  encontramo-las realizando ministérios de forma infantil, deficiente e prematura. Algumas destas até possuem a chamada e a vocação para tais, mas por não se deixarem ser moldadas e feito habilitadas, por perderem a capacidade de discernir o tempo, a natureza e importância para o que foram chamadas e vocacionadas, se precipitam a “passarem os pés pelas mãos” não sabendo que seus ministérios na verdade são muito mais do que apenas imaginam nas suas mentes limitadas e que requerem de si muito mais do que elas “acham” que são.


Nós pregadores, pequenos ou grandes, experientes ou veteranos, vez por outras estamos vendo essas lições passarem em nossa frente nas tribunas e púlpitos onde somos convidados a ora nos fazer eventualmente presentes e ora ativamente participantes, e por esta causa cabe-nos a responsabilidade em cooperar com o aperfeiçoamento de nossos irmãos mais novos e principiantes, realmente chamados e vocacionados, a fim de que eles venham juntamente conosco a ser motivo de louvores a Deus, principalmente neste tempo em que a proliferação de religiões, seitas e ensinamentos tortuosos está alastrando a sociedade tateante, sedenta e faminta de ouvir a Palavra de Deus por intermédio de nós pregadores sérios, aptos e idôneos.


Estas lições nos revelam com clareza o quanto podem as nossas limitações nos ensinar. E por entender que seja este momento oportuno e também didático e desejosamente edificante, aqui vou passá-las aos amados leitores e caros companheiros pequenos pregadores, para que delas seja o tanto quanto possível ainda mais extrair e adicioná-las a outras boas lições já porventura angariadas na caminhada ministerial. Todos os pregadores, quer pequenos quer grandes, quer experientes quer muito mais experientes, quer principiantes quer veteranos, em algum momento certamente passam no endereço das limitações e dele levam consigo estas lições.


Uma das coisas que faz sobremaneira lembrar e sentir o peso conseqüente da queda de nossos primeiros pais são as nossas limitações. Elas nos dizem incontestavelmente muito de que somos e estamos tão limitados em muitas áreas da vida terrena que nos fazem identificar alguns dos nossos pontos de concepção ignorantes e eventualmente insensíveis no que tantas vezes gostaríamos que assim não o fossem, e nisso sentimos mais fortemente nossos erros, falhas, gafes e equívocos ante a vontade ansiosa de acharmos que neles estamos acertando. Aceitáveis e toleráveis se fazem quando são cometidos ainda na fase de aprendizes, porém são mais notados e rebatidos quando cometidos por alguém em fase considerável e notória.


Mesmo sob a inspiração do Espírito de Deus, e reconhecendo os preciosos e ricos dons que o Eterno Amado de nossas almas nos concede, ainda assim por mais esclarecidos e fortes que sejamos e nos sintamos, não deixamos de ser limitados em nós mesmos.


De todas as nossas limitações, a que mais nos deixa inconformados é a nossa minúscula visão da imensidade do mundo espiritual. Dele enxergamos tão pouco que no momento em que nos é aberta apenas uma pequenina visão já achamos estar em plenas condições totais de vermos e compreendermos imediata e prontamente todas quantas forem as passagens que Deus assim graciosamente nos mostrar ou nos dirigir.


E nós, como pregadores e ensinadores cristãos em nossas jornadas ministeriais, às vezes tais como meninos tenros e surpresos, ficamos impactados quando o Deus da Glória nos presenteia com revelações daquilo que somente Ele sabe o inteiro teor e o propósito contido na Sua Palavra. Alguns ficaram satisfeitos como Abraão no deserto e Moisés diante da sarça ardente, outros ficaram temerosos como Gideão no lagar e Isaias no templo, outros ficaram sem forças para levantarem-se do pó como Saulo na caminhada perseguidora e João desterrado numa ilha. E nós no nosso tempo, neste tempo da maravilhosa graça, ficamos maravilhados ante a majestade do poder de nosso Deus ao se nos mostrar apenas fagulhas das incontáveis riquezas do Céu.


Às vezes somos desafiados pelas questões da vida e seus caminhos por nós trilhados e nelas achamos cada vez mais a fonte do incentivo para nos aprofundar e progredir no conhecimento do Deus Vivo e Verdadeiro e de Sua vontade. Gostaríamos imensamente de poder compreender a todo tempo todas as coisas contidas nas Sagradas Escrituras, entretanto nos conformamos apenas com aquelas pequenas – segundo a nossa capacidade de assimilação - que nos são reveladas, e por causa de nossas limitações as consideramos e as encerramos como se fossem as tantas e tão grandes do nosso Bondoso e Amoroso Deus.


As Escrituras Sagradas nos fazem cada vez mais amar e admirar o Senhor Deus e nos apegarmos a Ele, e muito mais quando sobre elas meditamos e orientados nos pomos a refletir em suas aplicações para o viver diário. Encontramos no texto as riquezas mais sublimes da excelência dos tesouros de Deus. Tornamo-nos enriquecidos cada vez que nos adestramos a ouvir a voz de Deus mais intima e devocionalmente. Parece-nos ser um exercício tão curto que quase não damos contas das horas trabalhadas sobre a passagem bíblica em estudo e sob oração.


Há textos nos quais temos que trabalhar dias a fio a fim de dele poder extrair as pequenas pérolas mais ricas do grande tesouro da vontade de Deus para a nossa vida e posteriormente para a de nossos ouvintes. Mesmo assim ainda somos limitados e notamos cada vez mais as nossas limitações. Há vezes em que o pregador alcança extrair e elaborar várias mensagens de um único texto em ocasiões diferentes e distantes entre si. Como também há vezes de passar meses sem encontrar se quer uma só mensagem dos muitos textos das Sagradas Escrituras como se a porta estivesse e permanecesse fechada ao seu bater. Mas ao se colocar perseverante e continuadamente exercitando-se no ouvir aos pés do nosso Deus Maravilhoso abre-se lhe a porta da palavra.


De nenhuma outra maneira o pregador consegue obter o orvalho do Céu. Nem mesmo ante a tecnologia moderna capaz de oferecer sua ajuda através de seus multipainéis interessantes de recursos dos mais diversos no teclar interativo e automático. Há pregadores que, de tanto utilizar de forma automática e mecânica esboços alheios contínua e habitualmente, perdem a capacidade interpretativa e a sensibilidade espiritual sobre o texto sagrado e ao assumirem o púlpito deixam claro aos seus ouvintes e levam-lhes a lembrar que seus sermões são “enlatados genéricos” encontrados em todas as livrarias e bancas da cidade. Nenhum recurso, por mais avançado, ou automático ou mecânico que seja, é capaz de nos fazer superar nossas limitações ante a imensidade e a amplitude do mundo espiritual.


Há vezes em que passamos meses para extrair as ricas lições e aplicações reais e seguras das verdades contidas em alguns poucos versículos do texto bíblico sobre o qual Deus nos direciona a trabalhar para dele extraí-las e entregar as mensagens delas aos nossos ouvintes. Aprofundamos neles singrando suas terminologias nas línguas originais, mergulhando na exaustiva concordância e comentários, pesquisando suas lexicografias e etimologias, recorrendo a sua geografia e costumes antigos da época, sem quase nada substancial ter obtido a não ser informações complementares. E depois de muito tempo nessa busca exaustiva uma centelha da fagulha do Espírito de Deus nos traz o esclarecimento, para nós completo, da forma tão singular que perguntamos a nós mesmos se aquilo estava ali na nossa frente e nunca o tínhamos percebido mesmo havendo lido em repetidas vezes detalhada e sistematicamente, por que o notamos naquela riqueza de detalhes em poucas e pequenas palavras ou expressões. Estas experiências nos fazem enxergar cada vez mais as nossas limitações acerca do mundo espiritual e da profundidade da Palavra de Deus. Nossas limitações nos ensinam lições significativas, principalmente quando se trata em lidar com os textos das Sagradas Escrituras.


Se alguém pensar que para ser um pregador cristão é o suficiente e preciso copiar esboços de outrem, rechear sua bíblia ou encher seu “caderninho” deles e sair pelas igrejas afora distribuindo “cartãozinho”, anunciando-se e oferecendo-se em classificados evangélicos, e assumir os púlpitos falando topicamente “três a cinco palavrinhas interessantes e fantásticas” bombardeando o público com discursos e argumentos frios e mecanicistas acompanhados de “gritinhos frenéticos e frenesis” e “pulinhos macaquiços” pretendendo com essas alegóricas fantasias ocupar o tempo de uma pregação cristã e impressionar lideranças e o povo de Deus e se estabelecer como pregador ESTÁ INTEIRAMENTE ENGANADO E ARRISCADAMENTE NA CONTRAMÃO. Pode “dar certo” por um tempo todavia depois chegará ao encontro fatal do cansaço, das frustrações, das desilusões ao cair em si e se despertar que a “fantasia da festa” acabou. E das suas limitações nenhuma lição aprendeu ainda. Nós, pequenos pregadores com certa medida de experiência e convivência, sabemos que as tribunas e púlpitos por nós conhecidos e recomendados, não se deixam ser enganados nem impactados com essas aberrações folclóricas e postiças que se lhes apresentam e se lhes auto-ofertam!


Por ocasião de uma festividade de aniversário de uma acolhedora igreja na cidade do Rio de Janeiro, estive ladeando a tribuna com outros companheiros pregadores também convidados para aquele feliz e marcante evento, e que pelas vidas exemplares dos quais louvo a Deus, e sem que fossem quase percebidos os detalhes das citações proferidas daquele púlpito em uma das noites, da retaguarda junto com os demais companheiros ouvimos uma “rajada” de citações de textos bíblicos em uma seqüencia de concordâncias que ao público alegre pareciam exatos e em perfeito encaixe naquele momento, porém ao folhear as páginas sagradas naquela ocasião percebi que as palavras ditas como sendo originais não condizem com o que realmente está escrito e referenciado nos respectivos textos citados daquele púlpito naquela ocasião. Dele foram também sob improvisos em forma de “enxertos” dados significados inconsistentes e traduções distantes daquilo que na verdade aqueles textos espelharam aos antigos ouvintes e aos seus leitores contemporâneos, forçando daquela forma o sentido e, por conseguinte comprometendo a estrutura encadeada de todas as demais citações e argumentações referentes. Aquela cena levemente comentada entre nós no momento, me levou particularmente a enxergar situações passadas semelhantes com outros, e que mais uma vez as limitações ensinam preciosas lições, especificamente as referentes à ministração da Palavra.

Em vista do propósito deste artigo, vamos então a algumas destas preciosas lições:


A primeira delas - não devemos afirmar afoitas declarações do que o texto não diz, não sugere, não deixa implícito e não apóia. Nem sempre o estrito tratamento de texto é o principal meio de alcançar facilmente o verdadeiro pensamento revelador e nem os métodos nos encaminham diretos à proposição central única e definitiva do texto. Quando nos pusermos ao púlpito devemos ter a boa consciência de que nele jamais deve ser posto mensagens definitivas como um ponto decisivo de encerramento do texto, e dele nunca devem sair expressões ilusórias de coisas infundadas e alucinantes, das quais não emana coisa alguma da verdade de Deus para a Sua amada igreja. Utilizar o texto bíblico para incitar o ouvinte a acreditar em promessas contidas em palavras proféticas sobre as quais nem mesmo o pregador demonstra piamente acreditar é obra de dúvida e fogo estranho. Portanto, se estivermos pregando o texto sagrado, ainda que as expressões nele contidas sejam de aparente promessa, devemos o haver segura e previamente conhecido ainda na fase de pesquisa e elaboração, para que não venhamos erroneamente destinar aos ouvintes aleatoriamente uma promessa específica feita aos povos antigos como se ela valesse literalmente a nós mesmos como igreja no nosso tempo, quando as que foram feitas escrituristicamente a nós como igreja são as maiores e as mais escatológicas, salvo aquelas destinadas infinitivamente para as gerações de cristãos em todos os tempos. Nossas limitações nos ensinam que apenas temos o que de Deus recebemos e não desprezamos o fator inspiração do Espírito Santo, mas devemos mesmo sob inspiração de fé ter de fato a fé requerida e o conhecimento adquirido para lançar citações e conteúdos de natureza profética e de promessa ao público ouvinte. Nosso trabalho de pregadores é sumamente espiritual, mas também altamente responsável e consciente, e nisto temos o dever de discernir quando somos tomados pela inspiração de Deus para uma ação específica.

A segunda delas – consiste em não forçarmos significados de palavras e colocarmos termos estranhos no lugar daqueles originais escritos no texto original. Por isso, seria de bom alvitre e de elogiável prudência o conhecer confiante do significado das palavras do texto através dos meios competentes disponibilizados. Encontramos atualmente muitas versões dos textos bíblicos a preços razoavelmente satisfatórios para aquisição, bem como as muitas e diversas ferramentas para dar base segura a um estudo mais apropriado das passagens bíblicas sobre as quais fomos direcionados a pregar sobre elas e suas verdades e lições ao público. Acreditamos que o nosso Deus nos entregou a Bíblia Sagrada e providenciou os meios humanos e naturais necessários para fazê-la conhecida na nossa língua, no nosso idioma, portanto, as versões de que hoje dispomos são o suficiente para embasar comparações em nossos estudos e pesquisas no nosso vernáculo inerentes à pregação. Quando queremos mais profundidade para ministrações mais amplas e mais sistemáticas que demandam longo tempo devemos então recorrer às ferramentas mais completas e especializadas e assim prontificar um conteúdo mais longo num trabalho mais extenso. Às vezes ouvimos significados forçados daquilo que a palavra escrita não quer dizer, e notamos companheiros tentarem se livrar das frases que proferiram, olhando para nós sentados na retaguarda tentando buscar de nós apoio e concordância sobre o conteúdo lançado por eles ao público. Nossas limitações nos ensinam que o que está escrito para nós foi escrito, não necessitando de locupletar em coisa alguma, e por sermos limitados devemos nos aferir diante dos recursos a nós disponibilizados. O público ouvinte não está exclusivamente interessado em terminologias e demonstrações de conhecimentos e domínio dos idiomas bíblicos antigos. O povo nas suas limitações está para ouvir homens limitados que na dedicação ao Senhor serem usados por Deus na verdade e nela transcender as limitações do visível e do palpável para o mundo espiritual do invisível, mas acessível e atingível. Forçar significados e dar sentidos estranhos aos textos bíblicos, bem como inserir termos inexistentes nos originais é correr o risco de proferir heresias e misticismos, ou disseminar irrealidades fantasiosas – isto é perigoso.

A terceira delas – não falar sobre algo que não domina e que de nada traz proveito ao público. Tentar citar com certa profundidade assuntos científicos sobre os quais nada expressam para uma pregação cristã com duração de minutos é inútil ao público e inadequado ao momento. Por que tantos pregadores querem dissertar sobre postulados científicos e acadêmicos que de quase nada alimenta nem edifica o público ouvinte que deseja e anseia em ouvir a voz de Deus. Por que citações exaustivas de estatísticas e saturações de notícias sobre ciências e tecnologias mesclando maciçamente os argumentos da pregação cristã? É preciso saber que as ciências e as academias seculares constantemente mudam seus pareceres nos postulados sobre seus resultados de estudos e pesquisas, demonstrando assim suas limitações, mutações e sombras de variações. E torna-se à beira do ridículo alguém pouco fundamentado, pouco capaz, pouco recomendado, dissertar e propor assuntos sobre os quais não possua grau e competência próprios para falar seguramente em profundidade. Sabemos que há ministros do evangelho que dedicam suas vidas em estudos científicos para apologeticamente escreverem suas obras e ministrarem estudos e palestras específicas, e que para estas atividades é requerido longo espaço de tempo. Como pregadores nosso assunto principal e do qual temos que possuir competência, maturidade e aptidão para falar é a Palavra de Deus, e desta anunciar de forma coerente, verdadeira e competente os conselhos de Deus aos homens! Quaisquer outros assuntos são apenas pequenos detalhes e a estes se reserva apenas pequenos espaços suficientemente cabíveis para como não-especialistas e não-especializados comentar em nossa limitação. A Palavra de Deus não muda e continua firme para sempre! Tentar na pregação cristã dissertar sobre assuntos não cabidos à pregação é também uma demonstração de infantilidade vestida de roupagem adulta. Tentar se posicionar em explicar profundidades de algo que não se domina competentemente é se passar por “sabichão” às margens da ignorância e da insensatez.


Em virtude das lições que neste artigo pretendo e acredito sejam oportunas e bem vindas a suprir necessidades, podemos concluir juntamente aos nossos caros leitores e amados companheiros pequenos pregadores que o povo quer e precisa ouvir a voz de Deus na nossa fala, por isso vem sedento e faminto de ouvir a pregação, e muitas vezes as pessoas chegam a sacrificar preferências de tempo, de lugar e de atividades e outras necessidades para virem especialmente nos ouvir na certeza que vão levar algo marcante de Deus, contido na Palavra de Deus, para as suas vidas! Isto não é casualidade e nem fatalidade – isto é o fogo do Espírito de Deus queimando-lhes por dentro nas entranhas avisando “vai lá que hoje vou falar e tratar com vocês usando os meus vasos escolhidos como meus porta-vozes na minha Palavra para este tempo”! Aleluia!


A pregação deve ser cristocêntrica, voltada para a obra salvífica, sacrificial e redentora do Senhor Jesus para com os homens. Seja sobre qual passagem bíblica for levado a pregar, se faça em todas as fases da pregação de forma que tudo dirija a si e também ao público ouvinte a reconhecerem e identificarem a presença do Senhor Jesus Cristo como parte principal integrante e vista na aplicação do texto sagrado. O público vem nos ouvir como a pregadores competentes nas coisas sacrossantas da Palavra de Deus. O público não está nem um pouco, ainda que se demonstre eticamente, interessado em ouvir profundidades científicas e tecnológicas para as quais se merece muito tempo para concebê-las e apreciá-las, pois essas informações científicas já lhes são apresentadas nas mídias falada, escrita e televisada no viver diário comum e rotineiro.


Nosso público ouvinte vem nos ouvir para receber as verdades intemporais e eternas de nosso Deus diretamente para si. Também não vem para nos ouvir explicar-lhes em minutos pontos teológicos difíceis aos quais é preciso uma carga horária consideravelmente longa para a ele ministrá-los e por ele serem concebidos.


A nós pregadores se requer, além das muitas outras coisas, a boa medida de habilidade em lidar com as ferramentas e com o texto sagrado das Escrituras, a fim de podermos compreender melhor os mundos espiritual e natural até onde nos for dado conhecê-los, e expositivamente pregar a verdade da Palavra de Deus dentro das nossas limitações, deixando que o Senhor da Palavra seja gracioso para conosco e nos faça sob Sua inspiração transpor muito mais elevados e além delas nos mantendo em Sua verdade.


Quanto aos trabalhos de texto e literário, a proposição central do texto é como uma linha fixa de pensamento, mas a proposição central da mensagem é variável mesmo sendo uma verdade intemporal, devido à aplicação desta em todos os tempos e a todas as gerações. A visão do pregador se dirige em fazer conhecidos os mistérios de Deus até onde Ele o deseja ser conhecido para que suscite ou acenda a fé, pois a nossa capacidade de assimilação é tão limitada a ponto de que se nosso raciocínio lógico operar sobre as coisas espirituais seremos levados sorrateira e forçosamente, na nossa forma natural de pensar e de conceber, a descrer fria e lentamente do poder e da dimensão infinita e insondável de nosso Deus e com isso influenciarmos o público ouvinte a isso também com relação às coisas espirituais.


A experiência na vida de pregação e ensino cristão nos faz enxergar nossas limitações sobre o mundo espiritual com mais consciência no passar dos anos, por isso devemos ser muito prudentes e vigilantes para não sermos tidos como disseminadores de heresias e de mentirosas pregações. Defensores de opiniões pessoais particulares sobre assuntos dos quais nosso raciocínio se torna impotente por ser limitado para discorrê-los.


Parece que os temas mais sugestivos e buscados por uma maioria de pregadores são concentrados sobre prosperidades ignoradas e abundâncias mal concebidas e inatingíveis nas realidades de cada ouvinte, auto-ajuda ao ego desestruturado e auto-afirmação idealista, otimismos e iluminação psicologicamente altruístas e explicações massacrantes sobre os avanços e multiplicação das ciências. Raramente estamos vendo os pregadores levarem o público ouvinte aos temas bíblicos que contém tantas riquezas, e mesmo com suas grandes lições espirituais, gerais e morais, com certa facilidade conseguimos perceber deles o que nosso Deus quer nos falar efetivamente às nossas vidas tão limitadas em todas as gerações. Os pregadores que usam um texto bíblico chave para apenas dizerem intituladamente que suas pregações são bíblicas quando nestas seus assuntos, temas e argumentações são estranhos à Palavra e Obra de nosso Deus, são alvos facilmente vulneráveis e expostos às astutas ciladas de um dos mais ardilosos veículos diabólicos – a mentira mesclada com a verdade. Lamentavelmente me absteria de dizer isto se fossem apenas em foco isolado composto por aprendizes iniciantes na pregação, mas como sabemos que não é, esses tais “pregadores” na realidade do Reino de Deus não são na verdade pregadores, nem cientistas, nem humanistas, nem homens de púlpito, nem muito menos ministros despenseiros das coisas de Deus – são biblicamente conceituados como “falsos profetas”, e ministerialmente definidos como ídolos ávidos por adorações a si mesmos, amantes das inverdades e cooperadores do diabo. Mais uma vez digo, lamentavelmente se torna duro e difícil expressar esta verdade tão dolorida, todavia curativa e necessária nesta oportunidade.


E para esta oportunidade, somente estas três lições já nos mostram nossas limitações e o quanto é constante o nosso grau de dependência de Deus, nos fazem reclames ao nosso empenho no correto e edificante trabalho da pregação, a fim de nos fazer prontos, habilitados e respeitados no anúncio do Evangelho. Nossas limitações nos ensinam lições significativas.


Em vista disso, proponho aos nossos generosos e amáveis leitores e pequenos pregadores a considerarem as nossas limitações e destas visualizarem as conseqüentes lições e, se porventura se depararem com situações semelhantes nos seus ambientes de adoração, lembrem-se amistosamente deste artigo um dia aqui escrito por este companheiro pequeno pregador e ensinador cristão, e sejam cooperativamente graciosos em retransmiti-lo a outros a fim de que sejam aperfeiçoados e com isso seus trabalhos se tornem fecundos e rendam glórias para o nosso Maravilhoso Deus Eterno dos pregadores cristãos.
PbGS

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