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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PRISÕES E AMARRAS – Artifícios que vêm roubando a liberdade de multidões.

PRISÕES E AMARRAS – Artifícios que vêm roubando a liberdade de multidões.

JESUS CRISTO é o tema da mensagem de libertação para todos aqueles que se encontram por vários artifícios e artimanhas aprisionados e amarrados. Libertação é a mensagem mais premente e mais necessária para as multidões em todos os tempos – e mais ainda nestes anos que precedem o fim das eras, quando todos os sinais escatológicos da iminente volta de Jesus Cristo se mostram cada vez mais claros a todos e em todos os lugares.


Os anos se passam, e entre as multidões sofrendo e iludidas, há pessoas presas e amarradas por artifícios que lhes cativam sedutoramente fazendo se arrastarem carecendo a todo tempo da mensagem de verdadeira libertação em Jesus Cristo, o Senhor e Libertador. Quantas pessoas se perdem no caminho e quantas outras se extraviam por completo, vindo a manterem-se e sustentarem-se apenas nas aparências para se fazerem inseridas nas conveniências momentâneas da vida, algumas preferindo assumirem enfaticamente uma identidade de grupo mais do que as suas realidades individuais.


Para pregar a mensagem de verdadeira libertação não necessitamos inteira e essencialmente de grandes capacidades humanas nem de “palcos fantasticamente escolhidos e enfeitados” – tudo que precisamos é de nos preparar no nosso tempo com os meios a nós disponibilizados para estrategica e ofensivamente contra o adversário, “lançar nossos anzóis ou redes nas correntes ou nos córregos, nos rios ou nos mares, aonde Ele nos mandar, contanto que neles tenhamos sido dirigidos a perceber os cardumes famintos, cansados e oprimidos”, bem como sermos canais porta-vozes para o agir de Deus e nos colocarmos deliberadamente em Suas mãos e assim permitir que Ele, e somente Ele na Sua voz, através de uma mensagem inspirada na simples e pequena fala de simples pregadores, anuncie a mensagem que verdadeiramente liberta os homens.


Alegro-me sobremaneira em haver tomado conhecimento das muitas notícias de nossos queridos e amados irmãos que, além de em seus talentos e dons profissionais, estão efetiva e incansavelmente trabalhando nos campos de missões nacionais e transculturais, sendo-lhes também extremamente úteis anunciando a mensagem de verdadeira libertação em Cristo Jesus às multidões diversificadas e carecedoras.


E iniciando este novo ano ainda na alva de novas atividades, quantas alegrias e sucessos nos dão contas de centenas e milhares de pessoas agradecidas ao Senhor pela grande e preciosa liberdade por haverem se rendido aos Seus pés e em resultado poder adorá-lO e servi-lO! E nesta nova contagem do ano quantos sinais já no seu início nos clareiam e nos mostram a aproximação da nossa redenção final! Tudo claramente vem nos indicar que não temos tempo a perder. Mais do que as retrospectivas e mais do que os pareceres científicos e sociais, a Palavra de Deus nos faz estar cada vez mais convictos, sóbrios e conscientes da vinda de Jesus Cristo, nosso Eterno Amado, para tomar a Sua amada, redimida e esperada Igreja dos quatro cantos da Terra.


Em meio a todo esse panorama real que nos chama à atenção, e apesar de todo esse cabedal e leque de acontecimentos, facilidades de acessos e vias diversas de conhecimentos – a liberdade dos homens está sendo roubada por prisões e amarras engenhadas e artificiosas do adversário de nossas almas. Entretanto, uma coisa ainda nos resta a fazer e permanecer perseverantemente realizando – obedecer ao mandado do Mestre Jesus Cristo de pôr em liberdade os cativos!


Nestas preliminares, e movido pelo grande e doloroso clamor dos homens, volto-me para todos aqueles que de alguma forma acessam os púlpitos para pregar ou ensinar, quer sejam pregadores ou ensinadores, grandes ou pequenos, experientes ou leigos e doutos ou indoutos, a que busquem tomar as suas mensagens o urgente tema da liberdade aos cativos. O maior e mais eficaz remédio que podemos ministrar às almas presas e amarradas dentro dessa ciranda gigante e turbulenta de mecanismos assediadores e aprisionadores não é a temática da prosperidade nem de assuntos afins, e por certo muito menos a de ilusões místicas e fantasiosas.


Não é a temática da auto-afirmação alimentada pelo idealismo e pelo otimismo produzido e promovido pela engenhosidade das intenções humanistas, haja vista que temos encontrado tantos que possuem tudo e ao mesmo tanto nada têm, tantos que dizem nadarem no domínio e conhecimento de tudo e ao mesmo tanto ignorantes às coisas de Deus afogam-se nas limitações de seus raciocínios e filosofias. Não é a temática avivalista que ilude e engana as emoções e movem facilmente com os sentimentos de públicos, arrancando-lhes aplausos e deixando-os por um momento se sentirem super-homens e logo após por outros super arrasados pelas aflições e desânimos da vida que bate às portas diariamente. A grande verdade é que prisões e amarras têm sido usadas como artifícios para roubarem a liberdade de uma multidão de homens.


A prisão restringe, priva ou tolhe uma pessoa de sua liberdade. Existem os presos libertos e os livres aprisionados. A prisão e a liberdade não consistem apenas em espaço e ambiente.
Há pessoas que mesmo estando restritas de liberdade física e espacial, possuem e cultivam a capacidade e a habilidade livres para se expressarem, construírem e manterem amizades, e existem aquelas que mesmo estando em todos os aspectos físicos livres, mantêm-se aprisionadas e solitárias no seu mundo interior, se tornando incapazes de interagir livre e deliberadamente com os seus próximos e com os meios aos quais freqüentam.
Há pessoas que mesmo estando privadas de liberdade física e espacial, possuem consigo mesmas a capacidade de viverem livres emocional e psicologicamente, e existem aquelas que mesmo estando livres física e ambientalmente, mantêm-se enclausuradas nos traumas, sublimações e recalques camuflados no seu mundo interior escondido em suas almas.
Há pessoas que mesmo estando tolhidas de sua liberdade física e espacial, estão livres e libertas pela eterna verdade por crerem e seguirem os passos de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que verdadeiramente liberta, enquanto existem outras que estando em pleno exercício de sua liberdade física e ambiental, mantêm-se amarradas em conveniências, opiniões, credos, dogmas, filosofias humanas ou misticistas, em superstições e religiosidades e nos apogeus do ateísmo e do deismo.


Quantas pessoas por esta vida a fora poderiam viver livres e verdadeiramente libertas de prisões e amarras impostas por obrigações e tradicionalismos mergulhados em princípios e preceitos divorciados e estranhos à Palavra de Deus.
Existem diversos fatores na vida que podem prender as pessoas e mantê-las cegas e cativas naturalmente sem que percebam, muitas vezes nem mesmo permitindo-as enxergarem que na realidade estão aprisionadas. E mais lamentável e surpreendente se torna quando nos deparamos com pessoas que confessam servir ao Senhor e conhecer a Palavra de Deus e falar sobre assuntos e temas bíblicos e viver nas igrejas e nos seus eventos e até administrarem, dirigirem ou presidirem rebanhos na casa de Deus mantendo-se lamentavelmente presas e amarradas dentro de si mesmas.


Há mais gente presa por vícios meleficiosos e hábitos danosos, pela inveja e porfia, do que por qualquer outra forma de algema, e por obedecerem e seguirem suas próprias inclinações erradas suas vidas estão sempre produzindo maus resultados, fazendo-as estarem sempre sob fortes ansiedades, desejos desenfreados e desmedidos. Nessa gente paira despercebidamente a influência e o domínio dos queixumes secretos, das críticas destrutivas e das constantes insatisfações levando-a a prolongados períodos de crises consigo mesma.


Existem pessoas presas pelas algemas da avareza por serem precipitadas e imprudentes em não enxergar e admitir que o Senhor Deus vê todas as coisas e que é dEle que recebemos todas as dádivas para viver – que melhor nos exemplifique o caso de Ananias e Safira, os quais não vigiando se permitiram estar sob o domínio da avareza e assim concordaram mutuamente a confessar valores irreais aquém daqueles que o Senhor lhes presenteou em venderem suas herdades. Essas pessoas são dominadas pelo amor do dinheiro, e de forma alguma conseguem colocar o fator dinheiro em seu devido lugar; seus focos somente visualizam o dinheiro e bens materiais, fazendo-os sua fonte de escravidão interior. Qualquer fator que lhes exija obrigatoriamente ou requeira deliberada e voluntariamente algum dinheiro ou bem material representa uma grande e forte ameaça contra seus princípios e visões pessoais. Em estado e condição piores estão os presos e amarrados pelo amor do dinheiro dos templos, que brigam, batalham e lutam vorazes e quase violentamente pelas quantias circuladas e coletadas nos templos para os tomarem indevida e inescrupulosamente em favor de seus benefícios pessoais, ao mesmo tempo que menosprezam dissimuladamente, descartam friamente e desconhecem ignoradamente as pessoas que lhes rodeiam – estes para aqueles representam apenas números e não almas tementes a Deus e sinceras nas suas vidas de piedade e esperança no Senhor.


Além dessas, quantas pessoas no afã de serem solidárias e caridosas prendem-se entrelaçadamente em demonstrações de filantropias acreditando que sejam essas as atitudes únicas e essenciais que lhes garanta uma boa posição diante de Deus, ou que sejam atitudes expiatórias e salvíficas que as justifiquem diante de Deus, e outras esforçadamente fazem questão de apresentarem um perfil inteira e completamente piedoso e religioso que as cubram de reconhecimentos por atos de justiça própria – que melhor nos mostrem isto os fariseus do tempo de Jesus, os quais na tentativa de atraírem a atenção do povo para si, orgulhavam-se de que eram cumpridores da Lei ao demonstrarem publicamente seus atos de justiça própria. Em piores riscos espirituais estão aqueles que se estribam confiantes na posição que assumem para operarem suas justiças próprias e particulares impiedosamente sobre aqueles que pouco ou “nada são”.


E que podemos dizer daqueles que têm arrastado suas vidas por muito tempo aguilhoados pelos ardis da idolatria e da feitiçaria, colocando-se subservientes e serviçais dos mais humilhantes tratamentos a si tiranicamente impostos sem qualquer direito a recusas ou exercício de sapiência e de direito e liberdade arbitral, ainda que para obterem bens, honra e fama entre os homens – que mais apropriadamente nos exemplifique isto o notável e impressionante mágico Simão da cidade de Samaria que desejou comprar com dinheiro o poder de Deus ao ver a manifestação dos dons espirituais e o batismo com o Espírito Santo nos que criam na pregação, achando na sua tolice que o poder de Deus seria igual ou assemelhado às magias montadas na feitiçaria que ainda estava morando arraigada no seu interior fazendo-lhe preso e amarrado a ela.


Ainda, há entre as outras muitas, aquelas que carregam, suportam e cativam as amarras do mundanismo sobre si, lhes causando inúmeros prejuízos e privando-as da liberdade oferecida por Deus, fazendo-se amantes do mundo e seguindo em entrega pessoal total ao amor do mundo – que nos faça compreender melhor esta verdade o exemplo de Demas que após haver prestado bons serviços ao Evangelho ao lado do apóstolo Paulo, abandonou a este seu antes companheiro de viagens para seguir cativo pelo amor do mundo. Quem ama o sistema e conformidades do mundo faz-se inimigo de Deus.


Por outro lado, que lamentável é o quadro daqueles que em labirintos sujos e imundos, têm trazido suas vidas presas pela impureza e pela profanação, efetuando desmedida e inescrupulosas trocas entre o sagrado e o profano, não discernindo o verdadeiro valor reverente a que deve se dar aos direitos e coisas sagradas – que nos mostre isto o exemplo de Esaú que trocara o sagrado por um trivial e momentâneo bem movido por um desejo desenfreado e apetitoso. Diferentemente de Nabote, que reconhecendo o valor de sua herança, não a vendeu nem a trocou por preço ou bem algum diante da autoridade do rei Acabe. Quantos temos visto há se tornado presos e cativos de homens, sejam estes de quaisquer posição e representatividade religiosa, social ou política, por haverem aqueles cedido seus direitos sagrados e dobrado suas vidas nos caminhos da impureza oferecidos pelos corruptos e enganadores, assediadores deste mundo. Presos e amarrados pela impureza e pela profanação morrem consigo mesmos a cada dia.


E que podemos dizer daqueles que preso pelo medo dos homens, levam suas vidas cativas e minguadas, temerosas a críticas e oposições buscam esconderem-se receosas, ao passo que se conformam com a pequena luz e calor do fogo minúsculo de uma fogueira que lhes ilumine e aqueça diante do medo que lhes escuda – que melhor nos exemplifique o caso de Pedro, que após ter negado ser discípulo, seguidor e amigo de Jesus ao ser inquirido pelos homens do Sinédrio, lançou maldição sobre si afirmando que não conhecera nem houvera estado com Jesus, querendo com isto dizer que não compactuava com os ensinamentos e princípios de justiça, piedade e amor a Deus e ao próximo ensinados e pregados por Jesus Cristo, seu Mestre. Quantas pessoas que, presas pelo medo dos homens, para conseguirem ser inseridas nos agrados do secularismo e deste obterem alguma vantagem, negam ferrenhamente serem cristãs evangélicas e piedosas que servem a Deus ao passo que declaram serem amigas defensoras do relativismo, fazendo-se permanecerem indefinidas “em cima do muro”.


Há também as pessoas que vivem presas pela incredulidade, não conseguindo crer em coisa alguma que ultrapasse ou anule o seu conhecimento limitado, pior sendo ainda mais aquelas que negam e não crêem na Palavra de Deus. Estas conseguem acreditar nos mais absurdos produzidos e promovidos pela mente humana interesseira e presunçosa expressada na sua fala enfeitada pela persuasão lógica e engenhada pela imaginação humana. Para estas é mais fácil duvidar e descrer do poder e soberania de Deus e levarem outros a desacreditarem também, do que crerem, ainda que pela lei da possibilidade, que o Senhor faz tudo como Lhe apraz – que melhor e mais apropriadamente nos mostre o fato do capitão do rei, cuja eficiência militar era tão comprovada e patente que o rei se apoiava na força e capacidade dele, entretanto mesmo ouvindo a palavra segura e convicta de um homem de Deus, o profeta Eliseu, aquele capitão do rei foi incapaz de crer nela e ofender ao Senhor e menosprezar o poder de Deus. Assim como ele, estas pessoas incrédulas nunca conseguem ver a glória de Deus, não conseguem ser alcançadas e nem alcançar as bênçãos de Deus por serem incrédulas diante da verdade e da realidade de Deus. Elas vêem os crentes sendo abençoados ora por conseqüência de esforços pessoais e ora inexplicavelmente ajudadas por Deus, todavia não conseguem de forma alguma crer e ainda subestimam o poder de Deus e não admitem que o homem somente recebe as coisas se Deus concedê-las a ele.


E que dizer dos tantos solitários que vez após vezes encontramos nos diversos lugares por onde temos passado, e os que tomamos conhecimento através de outros amigos e companheiros que comprovadamente conhecem esses e outros fatos semelhantes e nos contam. Solitários rondantes que aprisionados pela solidão, sobrevivem presos e cativos entre os muitos livres que com eles convivem.
Ao longo destes anos temos observado um número relativo de pessoas solitárias “perambulando” nas muitas atividades religiosas, sociais e terapêuticas, buscando minimizar os males causados por suas solidões, bem como aqueles causadores destas. Umas buscam de alguma forma extravasá-los ocupacionalmente em diversões, religiões, cursos, viagens e passeios, estilos místicos de vida e outras se escondem e se camuflam atrás de representações na tentativa de não revelarem seus males e distúrbios psicológicos, suas incapacidades, deficiências e inferioridades. Com isto, ao invés de buscarem ajuda começando por lançarem-se em construir e manter amizades seguras e verdadeiras, terminam sempre em algum momento sem querer se tornando antipáticas, anti-sociais e rejeitadas, prejudicando o curso de suas vidas pessoais e de suas atividades relacionais.


A solidão tem sido um fator causador de muitas inquietudes e males psicológicos e psicossociais. Algumas pessoas são portadoras de males e manifestações psicossomáticos decorrentes da solidão como o fator principal causador de todos os efeitos dela decorrentes – umas não percebem e outras mal concebem que são de alguma maneira infelizmente solitárias – no seu mundo interior ou em relação ao mundo que lhes circunda. Vez após vezes o solitário tenta sair do “casulo da solidão”, todavia volta para ele pior do que quando dele tentou sair, pois ao voltar ao seu mundo solitário e enclausurado, deixa péssimos rastros de suas identidades e personalidades doentias, incapacidades e inferioridades prejudiciais tanto aos outros como a si próprio. E sem perceber que esse movimento se torna um círculo, ele está sempre aprisionado na cela de si mesmo desconfiado de tudo e de todos, mantendo sempre “a porta encostada com a sua tranca aberta para se sentir livre” ao querer experimentar o movimento do ir e vir, sair ou voltar por ela ao seu “casulo”.


Não têm sido raras as muitas vezes nas quais encontramos muitos solitários dentro dos templos e fazendo parte das igrejas, alguns deles infelizmente ocupando lugar e posição no sagrado ministério, outros tomando assento de liderança. Estes afetam comprometedoramente suas imagens prejudicando suas chamadas e vocações originais para as quais de fato lá nos seus começos foram capacitados pelo Senhor, bem como ferindo a imagem equilibrada e deliberadamente amistosa própria do sagrado ministério cristão, pelas suas maneiras de lidar e tratar com os outros quando convivendo de perto com eles por um espaço prolongado de tempo. Esses solitários por não saberem como interagir diretamente com os seus próximos, se fazem ser relâmpagos não conseguindo manter-se acompanhados por muito tempo interagindo com outros, nem de forma alguma prestar livres reconhecimentos e honras ao sucesso de outros, nem muito menos de serem confrontados em suas próprias atitudes maliciosas e ofensivas alimentadas despercebidamente no fundo de suas almas. Seus traumas pessoais interiores lhes amarram de tal forma que tornam-se em si mesmos presos cativos de seu mundo imaginário e solitário.


Sabemos que existem pessoas que vivem solitárias por escolhas determinantes – escolhem viver solitariamente distantes das demais em função de alguma obrigatoriedade ou necessidade funcional ou geográfica – é a solidão funcional ou geográfica – estas se obrigam funcionalmente a manter-se distantes das outras temporariamente por motivos de sobrevivência. Há outras que vivem solitárias por preferências pessoais – preferem enclausurar-se dentro de si mesmas e viverem alheias ao meio ou a pessoas – é a solidão preferencial – estas quase sempre sofrem de algum trauma sublimado ou possuem consigo algum fator recalcante como seqüela de algum insucesso experimentado no passado. O estilo de vida solitária é a sua preferência, às vezes como causa e às vezes como conseqüência ou seqüela. Ainda, existem outras que vivem solitárias por medo ou por distúrbios enrustidos e encapsulados na sua estrutura interior – vivem sempre levantando muros imaginários para protegerem-se de todas as formas de quem delas se aproximem e vêem-nas como ameaças iminentes aos seus potenciais e valores; estão sempre com medo de serem ultrapassadas, rejeitadas e julgadas incapazes; preferindo conviver com pessoas que sejam-lhes facilmente subservientes ou menos capacitadas ou forçadamente concordantes a elas; nunca sabem conviver com oposições de idéias e contrastes comportamentais e descartam outras com muita frieza e facilidade; acionam seus mecanismos de defesa sempre dirigidos para e contra o inesperado e o imaginário governado por algum tipo de medo – é a solidão defensiva-repulsiva (ao mesmo tempo se defende afastando os outros de si) – estas não conseguem manter as pessoas ao seu redor por livre espontaneidade e preferem se dirigirem aos outros quando forçadamente seja por causas funcionais, não sabendo aproximar-se livremente de terceiros.


Além dessas, há também outras que vivem solitariamente por causa de suas inferioridades e incapacidades – o eu interior delas já bate constantemente suas sentenças e as enjaulam por seus próprios sentimentos de inferioridades plantados como conseqüências ou seqüelas de algum passado repressor ou traumatizante, e diante das demais se tornam antipaticamente frias e incapazes de construírem e manterem relacionamentos duradouros; vivem solitariamente na maior parte do tempo preferindo compensar seus relacionamentos em seu ambiente familiar íntimo, e mesmo estando convivendo entre pessoas, pautam suas vidas fechadas em si mesmas e socialmente frias e com sentimentos congelados convivem com outras nos píncaros da formalidade ou quando seja nos da funcionalidade; não conseguem conviver de perto com pessoas com capacidades, potenciais e valores maiores e mais dotados do que os seus; possuem a facilidade de descartar as pessoas que lhes representam alguma possível ameaça ou abafamento ao seu potencial ou posição que ocupam no grupo em que com elas convive; são dominadas pelas suas incapacidades de relacionamentos – é a solidão mental – estas pessoas mentalmente parecem a si mesmas que estão ligadas aos demais, mas suas atitudes expressam implicitamente que elas são solitárias presas dentro de si mesmas. A solidão é um dos males que quase sempre e inconfundivelmente se revela no estereótipo do solitário na maior parte de seu tempo.


Alguns tipos de solitários não conseguem se relacionar abertamente junto com o extrovertido por muito tempo, e ao serem confrontados por pessoas de reações positivas e que demonstrem sinceridade, eles sentem-se ofendidos e em ressentimentos se enclausuram defensivamente, tentando demonstrar uma identidade amistosa todavia desestabilizada e desconfortante como se estivessem lidando com um fator de oposição ameaçador. Na maioria os solitários não sabem lidar e nem conviver com reações opostas diretamente às suas ações, preferindo bitolarem seu comportamento a um padrão forçado e formal para com todos os que lhe representem como um estranho à sua intimidade. Quando ocupando posição de liderança, impõem um tratamento padrão sobre os seus liderados, temendo que ao se portarem livremente possam sofrer críticas ou perder sua autoridade sobre o grupo ao qual lideram. Para este tipo de solitário, o melhor é se manter junto com o seu grupo apenas durante o tempo e situação necessários.


O solitário nem sempre admite e confessa suas deficiências relacionais, preferindo secretamente em primeira via buscar curas em cursos e leituras ou em ocupações que representem algum ponto de satisfação terapêutica. Ele se vê incapaz de relacionar-se duradouramente com outros, pois para ele estes outros sempre representam-lhe fatores surpresas de alguma maneira ameaçadores em potencial e em valores superiores aos seus. Para alguns tipos de solitários, todos os que se aproximam de si, se configuram representações traiçoeiras.


Quantos têm destruído seus relacionamentos e ministérios por serem ou se fazerem solitários. Quantos solitários armam defesas imaginárias e injustificadas, e no seu mundo particular tornam-se vulneráveis e inserem na verdade males contra si mesmos e acabam por se perderem na sua caminhada por haverem ignorado o campo real. Quantos líderes cristãos solitários quebram honras e respeito às coisas sagradas por serem facilmente engodados por talentos e títulos humanos, cooperando para a desrespeitosa irreverência ao lugar e às coisas sacrossantas. Na tentativa de compensar suas atitudes mentais, buscam agradar a outros quebrando princípios, atropelando pessoas e removendo marcos antigos para manifestar sua auto-afirmação pessoal solitária.


Certo amigo contou-nos numa conversa responsável em nosso grupo de amigos e companheiros que por muitas vezes presenciou púlpitos serem cedidos por exclusivo capricho de seus responsáveis no afã de se fazerem agradáveis a alguns e contrariarem a outros, temendo caírem nas malhas do desagrado. Sacrificando o rebanho e ao mesmo tempo privando-o de receber a mensagem de Deus pelos pregadores presentes nas tribunas sob suas lideranças. Que lamentável se torna quando um líder solitário se torna encharcado de medo misturado com a indecisão, inveja, insegurança e com atitudes e caprichos hostis particulares caminham como um equilibrista-malabarista nas alturas da profanação. Prisioneiros amarrados, carecedores da verdadeira libertação em Cristo Jesus.


Quantos solitários encontram apenas um ponto-âncora para de alguma forma segurar-se diante das necessidades e realidades que lhes confrontam as circunstâncias e contingências da vida – a força da posição e da autoridade representativa. Diferentemente de outros, estes solitários confessam publicamente que sua forma de lidar é de natureza solitária, ou ainda que suas personalidades e seus modos de ser têm que serem aceitos, acatados e cabidos a quem quer que com eles se relacionem por tempo prolongado, quando na realidade são eles que não conseguem enxergar-se solitários por se fazerem solitários e que muito necessitam de ajuda externa. Estão sempre buscando tentar apresentar-se eventualmente como se fossem socialmente abertos a relacionamentos firmes e duradouros, porém o curto espaço de tempo logo revela que sua auto-apresentação na realidade se resume numa representação circunstancial e temporária exigida pela contingência do momento. E como temos visto esse lamentável grupo de solitários sofrendo por tentarem ser como os demais que buscam deles aproximarem-se.


Algumas classes e tipos de solitários buscam encontrar cura ou aprender compensar seu comportamento deficiente e anti-social e solitário freqüentando persistentemente cursos, quando na verdade o seu interior solitário depois de algum tempo apenas passa a apresentar uma sensível melhora somente em pequenas áreas de suas vidas pessoais.


A solidão tem sido uma das causas pelas quais tantos perdem a aquiescência de si pelos outros e se tornam em simulações. Empreendem esforços para serem vistos como “comunicativos agregadores livres”, entretanto por causa de si mesmos continuam sendo os “solitários presos”. Algumas vezes estes até tentam “quebrar as amarras”, mas por sua deficiência de prisioneiro de si mesmo se vêem pesados de inconveniências e inferioridades para ao menos tentarem ser por algumas horas. Como lamentamos por tamanho sofrimento social que os solitários arrastam consigo. Em contrapartida, existe uma pequena ajuda, e esta começa pelo pequeno fator humano chamado “a arte e o prazer de construir e manter amizades seguras e verdadeiras”! A cada passo o solitário vai descobrindo que este fator pode ajudá-lo a perceber o peso dos grilhões que lhes prendem. Mas a esperança está na poderosa mensagem de verdadeira libertação – Jesus, Filho de Deus, o Libertador!


Outras das piores prisões são as religiões que promovem e defendem a violência, o homicídio, o suicídio, o ódio, o ostracismo estático e a iniqüidade, e sob disfarces culturais buscam com suas amarras prender os homens com filosofias desconexas ao amor de Deus, supostas e impostoras promessas, pensamentos idealistas e afirmações jamais apoiadas na Palavra de Deus. A libertinagem e o mundanismo deram-se as mãos conciliavelmente com a idolatria, o paganismo, o satanismo e a feitiçaria. E este conjunto diabólica e permissivamente alimenta a sensualidade, a perversão e a inversão total de valores, carregando os homens amarrados e por ele enganados e cegos os seus entendimentos para que vendo com os olhos não vejam, sentindo com a mente aprovem cativamente nos seus corações.


Entretanto, acima de tudo isto, eu li no Livro do Senhor e trago uma boa notícia: Jesus Cristo é o Libertador - “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”! – disse Jesus. Ser livre e verdadeiramente liberto por Jesus é o que faz a grande e notável diferença. Há uma esperança de liberdade e verdadeira libertação que somente o Senhor Jesus tem para os homens.
Se temos um Libertador por Excelência, por que tantas pessoas em prisões na alma, prisões pela avareza, prisões pelo amor ao mundo, prisões pela impureza, prisões pela justiça própria, prisões pelas superstições, crendices e misticismos, prisões pelo amor do dinheiro, prisões pelo medo dos homens, prisões pela incredulidade e prisões pela solidão!


Tenho uma radiante e excelente notícia – O Libertador Jesus Cristo põe em liberdade os cativos de todos as classes e níveis sociais e de todos os credos e crenças religiosos e filosóficos!
Um dos maiores presentes que o homem pode e precisa obter é a liberdade sendo verdadeiramente livres por Jesus Cristo, nosso Amado Senhor, para servir a Deus e aos homens naturalmente glorificando ao Senhor que solta e desamarra de todas e quaisquer prisões. Que nossas mensagens contenham na vontade de Deus, como propósito e tese, a grande temática da liberdade em Cristo Jesus, o Libertador que verdadeiramente nos liberta.
PbGS

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