WEB RADIO E WEB TV - AUMENTE O VOLUME !

Canções e videos de adoração cristã em várias partes do Mundo. Gospel songs and gospel worship songs videos from many countries on around the World. Canciones, alabanzas y peliculas de adoración cristiana en muchas naciones en el Mundo.
NO RODAPÉ - IN BOTTOM OF THIS BLOG - EN LA PARTE ABAJO

TRANSLATOR OF THE BLOG

Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain

sexta-feira, 16 de julho de 2010

UM ANIVERSÁRIO - Apenas uma imaginação no futuro do pretérito...

UM ANIVERSÁRIO - Apenas uma imaginação no futuro do pretérito...

Reunir-se fraternalmente em torno de datas para lembrar-se delas e de fatos ou homenagear pessoas em clima e ambiente festivo de confraternização, celebração e júbilo comemorativo é sempre uma bênção promotora de harmonia que pode fortalecer laços, fazer rever histórias, renovar incentivos, traduzir motivos e contribuir para que a vida encha-se cada vez mais de significação. A esta forma de reunião periódica chamamos de aniversário, de comemoração.


Aniversário é uma homenagem na qual se comemora um acontecimento, se relembra fatos e pessoas. Um aniversário pode possuir história e marcos que nos permitem voltar ao passado e rever os feitos que nos faz estar alegres e por eles motivados a permanecer firmes em nossa jornada olhando para frente e a vencer desafios futuros. Um aniversário pode produzir fortes incentivos e edificação na nossa alma.

Existem os pequenos aniversários e há os grandes aniversários. Nos pequenos aniversários conseguimos nos dirigir a quase todos presentes e também prestar pessoalmente as devidas e deliberadas homenagens ao aniversariante por se tratar de pessoa de mesmos nível e poder que nós. Mas existem os grandes aniversários nos quais reconhecemos não termos oportunidade e espaço para nos dirigir a muita gente e nem nos aproximar do aniversariante e oferecermos nossas sinceras e calorosas felicitações pessoais em vista de se tratar de pessoa importante, ocupante de eleva posição. Isto é perfeitamente compreensível e aceitável.


Existem aniversários bem esperados e bem queridos que realmente nos renovam e nos fazem estar satisfeitos e livres de pesados saudosismos, de lamentações, que nos engrandessem e nos honram por havermos sido lembrados e participante de tamanha cordialidade e felicidade e que nos arremessam satisfeitos e triunfantes a visões de futuro.
Mas a contra-gostos, há também aniversários que muitos gostariam que fossem deixados longe das lembranças, distantes dos júbilos, desprovidos de celebrações e mantidos apenas nos registros das letras frias na insensibilidade e frieza do registro escrito do papel.

Imaginemos que lamentável e triste seria uma festa de aniversário repleta de desencontros e pontilhada de desconfortos, despeitas, mágoas, rancores e insatisfações. Existem os contentes com os aniversários, todavia há infelizmente os desgostosos de aniversários. Pior se torna o aniversário no qual ao invés do próprio aniversariante estar plenamente feliz e sendo largamente homenageado e jubilosamente comemorado, estar sendo entristecido, contrariado, menosprezado, subestimado e desrespeitado sob fortes desconfianças e às margens do descrédito, mesmo sendo inocente e desconhecedor de “manobras” que intentaram contra o seu nome. Difícil acreditar nisto e imaginar um cenário desse, mas muito poderia ser isto infelizmente possível, ainda que indesejado, inaceitável e inacreditável.


Imaginemos recebêssemos um convite de um tão esperado aniversário de uma ilustre pessoa, que estaria perfazendo seus 100 anos de idade, fazendo nossos planos otimistas, buscando sinceramente agradar e felicitar aquele querido  aniversariante com os melhores de nossos presentes voluntários que sabemos no fundo lhe marcarão o seu evento e possivelmente contribuirão para felizes lampejos de recordação para a sua vida, de renovo para a sua alma e fortalecimento da sua consciência de dever cumprido. E em contrapartida estivéssemos nós e o próprio aniversariante sendo subestimados em nossas inocências e sendo rotulados de tolos e pouco-inteligentes e enganados que deveríamos necessariamente estar presentes na festa tutorada e conduzida por estranhos interesses que impusessem a nós, convidados, a “obrigação de um dever de presença frio, formal, fraco e frustrante”.


Todos contariam honrar de forma deliberada um aniversário extraordinariamente significante, antevendo os melhores preparativos, preparando-se em participar dele com os melhores adornos, escolhendo os melhores presentes, imbuindo-se das melhores e mais contentes alegrias, contando ouvir depoimentos e poemas tocantes, estar a uma mesa espontânea. Entretanto, imaginemos se algumas coisas se levantassem ferrenhamente contra o aniversariante depois de todos os nossos esforços terem sido concluídos e estarmos às portas de sua tão esperada festa comemorativa de seu tão almejado momento de aniversário, e às suas vésperas nos chegassem da mesma forma e intensidade com que vieram os eufóricos convites, os fortes e públicos rumores aos ouvidos de que todo o ambiente festivo estaria coberto pelo caloroso formalismo, que estaria ameaçado pelo calor da artificialidade educadamente politizada, que estaria calorosamente enfeitado pelo esplendor da superficialidade.


Que poderia estar passando na mente de todos os convidados nesse momento que antecedesse a ansiosa festa, sabendo que o aniversariante estaria sendo secretamente iludido com uma peça artisticamente elegante e vultosa, porém assombrosamente desconexa e falaciosamente desconectada com a verdade natural da história de sua vida, contrária a sua própria natureza? Que sentiria aquele aniversariante e como reagiria sabendo do que estariam lhe preparando? Que poderia estar sentindo os convidados preparados com seus convites nas mãos para uma festa de aniversário comemorado com desavenças e aversões contra a vida e história do próprio aniversariante?


Por exemplo, imaginemos se esse aniversário fosse de uma pessoa idosa, um aniversariante de 100 anos de idade, maduro porém vigoroso, experiente e dinâmico, com uma vida e uma história traçadas com marcas da aprovação divina e com fatos incontestáveis e passos de lutas e conquistas legitimadas. Imaginemos que esse aniversariante maduro e respeitável de pé diante de Deus e dos homens fosse um irmão mais velho, detentor de todo o reconhecimento e norteador de todos os conselhos, um respeitável idoso amadurecido, vivido, experimentado e merecedor de veneração e honra, um forte referencial confirmado entre os homens. Que faria o meu caro e generoso leitor se fosse um daqueles convidados preparado para uma festa rara e já de posse do convite nas mãos às portas do ambiente festivo, e quase sob os umbrais da entrada da grande festa tão esperada tomasse conhecimento de algumas coisas indesejadas e repudiadas que houvessem negligentemente arquitetado contra a vida e feitos do próprio aniversariante e dos seus convidados?


Imaginemos que aquele respeitado aniversariante idoso nos seus 100 anos de existência tivesse passado quase todos os anos de sua vida promovendo bom nome, fama comprovada, respeito acolhedor e representação confirmada. Além disso, imaginemos que esse respeitado aniversariante tivesse passado toda a sua história de vida marcando-a com feitos relevantes e pautadamente consistentes e sobremaneira respeitado e acolhido entre os seus vizinhos. Imaginemos ainda, que esse aniversariante tivesse preparado e investido em seus tutores constituídos para que mais tarde estes pudessem seguramente administrar e proteger os seus bens e patrimônio na sua velhice. Imaginemos que aquele respeitado aniversariante idoso tivesse passado toda a sua vida guardando suas economias para mais tarde disponibilizá-las confiantemente às mãos desses tutores com o fim de que estes atendendo ao desejo do aniversariante organizassem a sua festa de aniversário de 100 anos quando a data destes lhe chegasse e que poucos podem atingi-los com integridade.


Imaginemos que aqueles tutores de uma festa tida como a mais importante para aquele aniversariante houvessem se perdido no zelo, se perdido em imprudências, se perdido em ilusões passageiras e transitórias, e arrastados por intentos pessoais e particulares, havessem negligentemente gastado todas aquelas economias do aniversariante achando-se seguros e que em tempo algum iriam ser trazidos à luz a fim de que fossem cobrados delas ou requeridos a darem contas detalhadas para as providências de chegada da data de aniversário tão almejada. E agora aqueles tutores sob as fortes cobranças daquele aniversariante não tivessem justificativas e recursos para arcar com a festa de comemoração daquele aniversário. E essas cobranças fossem alcançadas pelos holofotes estranhos e opositores daquele aniversariante, fazendo com este respeitado aniversariante idoso viesse palmilhar vexames e riscos de se tornar o opróbrio e a vergonha, exposto aos riscos de execração pública. Que poderia ter passado na mente daquele aniversariante com tudo isto? Quem poderia avaliar e mensurar o que teria se passado nas entranhas e nos pensamentos daquele aniversariante que via em risco iminente e frustração fatal todo o seu plano não acontecer-lhe o que toda a sua vida de 100 anos raros houvesse sonhado realizar imponentemente aos seus convidados?

Imaginemos o que poderia ser o cenário daquela festa de aniversário que teria tudo para ser um marco na vida daquele respeitado aniversariante se tudo houvesse conduzido como este confiara primordialmente aos tutores da sua desejada e sonhada festa. Imaginemos que às vésperas daquele marcante aniversário todos nós fôssemos os seus convidados de honra e de direito. Imaginemos adentrando um suntuoso salão com estrutura pitoresca e arquitetonicamente imponente com nossos convites nas nossas mãos alegres, sinceras e inocentes, pisando firmes passadas com garbo e erguidos, sem em coisa alguma sermos devedores envergonhados e escondidos.


E chegando a hora da mesa ladeados aquele aniversariante notássemos surpresos algumas coisas tais como:


- A mesa rigorosamente coberta por uma toalha especialmente bordada, porém de letras borradas das muitas lágrimas do aniversariante com seus olhos vermelhos lacrimejantes de seu pranto quase forçosamente mantido em segredo.


- O bolo rachado cuja cobertura cara e apetitosa aos olhos estivesse apresentando um odor duvidoso e quase repugnante. Cujo recheio estivesse com a massa crua e sem liga, arrefecido pelas mágoas, pelas mentiras, pelas hipocrisias, pelos rancores e pelos receios.


- A vela em posição perpendicular apagada e sem força de ignição por motivo de seu pavio não tivesse sido devidamente untado com o azeite desejado pelo aniversariante. Desprovida de fogo verdadeiro, e rejeitada por haver sido violentada pela força da pirotecnia artificiosa em forçar a instantaneidade daquilo que não aceita faísca desnaturada.


- O aniversariante de semblante triste, cabisbaixo, insatisfeito e desapontado, mesmo estando ladeado pelos tutores forçosa e aparentemente alegres e contentes esboçando “sorrisos artistas coloridos apenas de amarelo” como se estivessem posando ao “outdoor”, mas que pouco ou quase nada lhe representassem. Um aniversariante pesaroso e frustrado por ter visto que seu desejo antigo de comemorar aquele aniversário fora menosprezado, desconsiderado, desrespeitado, escamoteado, pelos tutores de sua festa a quem tanto prezara, amara, a ponto de os haver protegido, preparado, representado durante todo o tempo que os recebera e abrigara em sua casa.


- Os convidados decepcionados no momento do grande salão da festa por terem percebido que o aniversariante fora secreta e camufladamente enganado e iludido, e naquele momento em que deveriam estar alegres e comemorando, estavam ao contrário, percebendo o seu anfitrião aniversariante desajeitado externar incontidamente o triste sentimento próprio de quem fora traído, enganado e iludido. Os convidados percebendo que estavam participando de uma festa com elementos postiços, estranhos e pretextuosos.


- Os comensais divididos e sem apetite por estarem desencorajados a aproximarem-se do bolo e a sentarem à mesma mesa com aqueles tutores negligentes e interesseiros. E por sentirem a profunda dor daquele aniversariante que passara toda a sua vida construindo história e representando bem a sua casa, perderam o desejo da festa.


Então, imaginemos se naquela festividade de aniversário, como convidados ficássemos a procurar nos arredores da mesa aqueles que poderiam estar ocupando um lugar de honra legítimo junto com o aniversariante e não os achássemos porque foram quase literalmente “metralhados” por aqueles mesmos tutores que desrespeitaram e subestimaram aquele aniversariante idoso anfitrião que poderia estar em clima de comemoração, mas porque isto lhe fora escamoteado, estava sentindo a ausência de amigos verdadeiros em clima de desapontamento vendo quase tudo que idealizara ser ameaçado de perder o seu colorido e vigor. Uma festa que poderia ter sido comemorada com realeza e originalidade, fora feita pelo lamento e marcada por incertezas.

Como estamos no tempo presente e estamos imaginando um fato no futuro do pretérito, temos que tomar algum tempo hoje para refletir condicionalmente se aquele aniversário, no futuro do pretérito, fosse um acontecimento da realidade presente, o que realmente deveríamos e poderíamos fazer por aquele aniversariante a fim de vê-lo realmente feliz? Temos que tomar algum tempo hoje para refletir decisivamente sobre como realmente seriam vistos aqueles tutores hoje, qual o tratamento justo que deveriam ou poderiam receber adequadamente se aquele acontecimento fosse um fato real no presente. Seria justo deixar no presente um aniversariante com semelhanças idênticas àquelas passar por momentos de vexame tais como aqueles imaginados no futuro do pretérito?

Para melhor compreensão da seriedade do acontecimento imaginado, tomemos, pois, o lugar do aniversariante e sintamos a sua dor e desapontamento, ou assumamos o lugar de convidados e sintamos as suas perplexidades, ou ainda, o lugar de comensais e sintamos a sua ânsia de vômito, suas náuseas, seus enjôos e a sua falta de apetite no paladar, para que o quanto pudermos não deixarmos que aconteçam semelhanças no nosso meio hoje. Não vamos deixar que o futuro do pretérito imaginado venha entre nós se configurar em realidade no presente, ou se instalar num plano situacional no futuro.


Vamos fazer de tudo para venerar uma pessoa semelhante ao aniversariante deste singelo artigo, prezar o valor e o respeito de quem possui feitos, história e trajetória dignos de serem reconhecidos, principalmente de quem perfaz seus 100 anos, uma raridade e preciosidade...
PbGS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bem-vindo ao Kerigmatikos ou Didatikos !
Welcome! Willkommen! Bienvenido!
EvGS - Ev. Glauko Santos