WEB RADIO E WEB TV - AUMENTE O VOLUME !

Canções e videos de adoração cristã em várias partes do Mundo. Gospel songs and gospel worship songs videos from many countries on around the World. Canciones, alabanzas y peliculas de adoración cristiana en muchas naciones en el Mundo.
NO RODAPÉ - IN BOTTOM OF THIS BLOG - EN LA PARTE ABAJO

TRANSLATOR OF THE BLOG

Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain Spain

terça-feira, 3 de agosto de 2010

LEGADO: um poderoso instrumento influenciador.

LEGADO: um poderoso instrumento influenciador.


Assim como a vida está disposta em três fases - começo, meio e fim -, o legado de nossos feitos também o estão. Tudo em nossa vida possui o seu começo, alcança o seu curso e atinge o seu fim, ainda que a temporalidade de alguma dessas fases não seja notoriamente percebida ou de conformidade com o que nosso querer e nossas vontades imponham ou esperem. Independente de temporalidade, algumas coisas mal começam e logo terminam; outras se iniciam e mal chegam ao meio, aportam logo o seu fim. Não é o começo que decididamente determina o seu fim, apesar de alguns começos apresentarem identidade e determinação promissoras.


Quantos e quantas coisas começam mal, se perdem no meio e tristemente derrocam no fim. E quantos e quantas outras começam mal, passam temporariamente perdidos no meio, mas enfim terminam bem. Ainda quantos e quantas começam mal, acertam e seguem bem no meio e finalmente chegam bem ao fim. Todavia, é uma aspiração incontestável de todos o começar bem, continuar bem e terminar bem – dificilmente na vida se alcança este privilégio “in totum” sem que haja experimentado pelo menos passar pela alta temperatura do “calor da fornalha” e pela solidão noturna entre as feras da “cova dos leões”.


Para cada uma dessas fases existem princípios que as regem, muito embora que a muitos passem despercebidos. Alguns desses princípios impõem condições e requisitos como regras potencialmente básicas e naturais para o curso de nossa vida, ou de alguma coisa nela existente. Ignorar ou atropelar essas regras é sinônimo de a qualquer tempo vir a incorrer em sérios desapontamentos ou contrair desajustes. Não podemos ignorar a existência desses princípios.


Felizes são aqueles que conseguem construir os seus feitos observando essas regras e norteando-se nesses princípios – melhor e mais proveitoso seria que os entendêssemos logo no início para que construíssemos eficientemente os nossos legados. Aos que assim fazem, conseguem construir feitos admiráveis no seu tempo e para a posteridade.

Seria de grande valia conhecer os princípios que regem cada fase de nossa vida para que venhamos a errar menos e acertar muito mais, se possível fora nos perder menos e nos atrelar mais ao alvo nos proposto. Válidas são as oportunidades que vêm a nos presentear com incomparáveis conteúdos de lições que podem contribuir sobremaneira a nos educar e a nos forjar, a fim de que possamos construir feitos de forma correta, apropriada e consistente, a fim de que nossos legados possam promover incentivos e temporalidade duradoura na posteridade.

Durante a nossa vida vamos construindo muitas coisas, idealizando muitas outras, vamos aprimorando ainda outras e não obstante desprezando algumas na medida que novas assumem os seus lugares outrora ocupados por aquelas. É natural esta espetacular dinâmica da vida. E é muito necessário que a compreendamos, para que nos tornemos mais úteis e mais sábios a cada dia ao passo que construímos os nossos feitos. Que Deus nos “ensine a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios”.

Notoriamente os nossos feitos vão tomando forma e se consolidando a cada passo que adiantamos. E construímos bem quando não nos prendemos às circunstâncias das contingências que se nos acercam e nos circundam. Enxergar apenas as agruras ou as alegrias do momento seria pequeno demais diante da grandeza e amplitude que o nosso Deus espera em nossos legados. Todos os acontecimentos em nossa existência vão sendo vistos mais claramente e notados detalhadamente, senão por nós mesmos, sim e mais nitidamente pelos outros. Alguns deles logo nos revelam seus resultados e propósitos em nossa vida. É incontestável esse fato. Começamos por manter a consciência de reconhecer e identificar a nossa pequenez, as nossas fragilidades, as nossas limitações, bem como de que sempre existe a possibilidade de sermos melhores e confrontados com os revezes e temporais nos levantes de cada uma das fases da nossa vida. Isto nos prepara, nos move, nos ensina a aperfeiçoar os feitos que construímos a cada passo para o arcabouço de nossos legados.


Por vezes temos pouca consciência do impacto que nossas vidas pode exercer sobre outras. E quanto mais estamos comprometidos com o Deus que nos chama e vocaciona, nos tornamos completamente ocupados o bastante para acompanhar o nosso próprio sucesso advindo da boa mão do Senhor sobre os nossos feitos.


Quando a boa mão do Senhor está sobre nós e nos sendo favorável, emana em nós o forte compromisso pessoal de viver dedicado para Deus. Neste ponto, nossa realização pessoal singra e avança no segundo plano e tudo que precisamos é manter um relacionamento crescente e mais íntimo com Deus. Fatores externos podem de alguma maneira se levantarem para nos impedir ou nos desencorajar a realizar grandes feitos, entretanto precisamos lembrar diuturnamente de fazer coisas grandes e duráveis para Deus e para a posteridade – isto somente conseguimos pelo Espírito de Deus. Legados construídos puramente sob a força do poder e das habilidades humanas ganham suas recompensas e seus aplausos devidos, permanecem vivos até certo tempo, porém passam e ganham apenas um frio respeito nas lembranças esporádicas. Legados construídos sob o favor e a direção do Espírito de Deus certamente também recebem seus devidos reconhecimentos, permanecem e mantêm-se vivos pelos seus frutos e ganham maior temporalidade, utilidade e durabilidade na aplicação prática atravessando o tempo na experiência da posteridade, fazendo convergir com sucesso os muitos frutos conseqüentes como ramos e extensões daqueles frutos dos primeiros legados dos primórdios.

À medida que nossa vida passa, todos esses feitos vão assumindo um conjunto identificador que nos possibilita caracterizá-lo e qualificá-lo pautados em algum referencial que os defina, conceitue, ofereça-lhes comparações e confira-lhes a temporalidade e a utilidade que serão cultivadas na posteridade. Na medida que construímos nossos feitos, Deus com a sua boa mão nos concede pela Sua infinita graça, poder e misericórdia, as sucessivas oportunidades para aperfeiçoá-los ou corrigi-los, entretanto jamais as de completamente apagá-los. Podemos pouquíssimo nos lembrar de alguns de nossos feitos, todavia não está em nós a capacidade de completamente apagar a impressão que deixam para que nos sirvam de certa forma como elemento didático ou advertidor. Os feitos em nossos legados se fazem referenciais a serem notados, apreciados ou rejeitados.


E um dos elementos que nos servem de referenciais de feitos são os legados. Que seria da nossa história se não tivéssemos referenciais? Que seria de nossa construção de feitos e do aprimoramento destes se não houvesse os referenciais através de legados daqueles que nos antecedem, e dos que produzimos para a nossa posteridade? São os legados que nos permitem aquiescer de maneira segura em algumas coisas ou reprovar em outras. De certa forma eles contribuem para que erremos menos e acertemos mais e assim consigamos corrigir desvios, desfavores e desacertos na medida em que com isto vamos nos aprimorando. Aqui está um grande segredo para construir um bom legado duradouro. Felizes são aqueles que tomam como exemplo os legados de outros, e visualizando o seu próprio legado que transmitirá a gerações posteriores, trazem para si as lições e olhando para essas referências conseguem identificar as coisas e põem-se a corrigir e melhorar os seus feitos para que construa os últimos melhores do que os primeiros. Os legados também possuem a nobre função de nos fazer empreender os nossos últimos feitos serem melhores do que os primeiros.


Que são, pois, os legados? Que significa esta expressão? Permitam-me lhes definir, conceituar de forma elementar esta expressão tão importante e oportuna. Legado é o conjunto de feitos, de influências, de heranças, que recebemos ou transmitimos a gerações posteriores. É uma doação discriminada feita em forma de testamento. Um legado é o arcabouço de uma construção de feitos que serão vistos como testamentos pela posteridade. Existem os falsos legados, entretanto há os verdadeiros. Aqui e ali encontramos alguns legados imaginários, todavia nos acercamos dos reais. Existem os ruins legados, mas também há os bons. Existem os indesejados e desprezíveis, porém em contrapartida há os incentivadores e admirados. Enfim os legados possuem no seu conteúdo as lições testamentais de alguma maneira servíveis a serem seguidas ou rejeitadas.


Aproveitando estes momentos de tréguas em meus compromissos, venho aos caros e generosos leitores para lhes falar sobre um importante tema – o legado ministerial cristão -, especial e mais diretamente aos pregadores. Em vista da importância do assunto na natureza e características da atualidade, acredito seja também notoriamente útil aos demais de outras áreas ministeriais e eclesiásticas, quiçá seja para todas quantas existam ou demonstrem interesse. Legado ministerial cristão é algo no qual devemos nos predispor a pensar.


Realmente há legados nas mais diversas áreas da vida. Porém neste artigo refiro-me especial e especificamente ao legado ministerial cristão. O legado que se refere aos feitos construídos num ministério cristão. Num tempo em que multidões aquecem-se e contentam-se na momentaneidade transitória, raras e pouquíssimas pessoas pensam e agem de forma previdente e apropriada em conformidade com princípios, com respeito e probidade, com propriedade e seriedade, com uma visão de futuro, estando cônscias e lúcidas de suas fragilidades e limitações diante das periculosidades sorrateiras e influenciadoras dos tempos hodiernos.

E falando de ministério cristão, esta expressão “legado” se torna sempre oportuna especialmente para todos aqueles que encontram-se começando num ministério. E é tão primordial prioritariamente para todos aqueles que já estão em pleno desenvolvimento dele e por suficientemente tão contentadora para aqueles experientes que já passaram pelas tantas situações que caracterizam ativamente as fases de construção de seus feitos no desempenho de seus ministérios. O que está escrito na vida, nela feito está e não se há como mudar ou apagar, todavia se há como de muitas maneiras aperfeiçoar pelo que ora está em andamento e o que pela frente está por vir.

Um legado pode ser duradouro, digno de ser lembrado, aquiescido, respeitado, honrado e seguido. Mas também em contrapartida pode ser desprezado, evitado, esquecido. E em se tratando de ministério cristão, geralmente viemos a conhecer e a tomar consciência da força e poder do legado que construímos somente quando nos percebemos que já estamos em alto e pleno desenvolvimento de nossa vida ministerial e eclesiástica. O imediatismo e a pressa tem abraçado muita gente afoita e insipiente que antes de ascender ao ministério cristão pensa equivocadamente a seu respeito. Depois que passam a ocupá-lo alguns se perde nele descuidadamente por não preservar, ou lamentavelmente não saber conduzir, a identidade do ministério cristão que desempenha.

Que triste seria a ausência de legados e o desinteresse pela busca confiante e investimento seguro de sucessores para continuarem os nossos legados. Possivelmente seja encontrada aqui a resposta pela qual temos visto muitos haverem passado no ministério cristão e depois de haverem sido recolhidos à eternidade foram caídos no profundo esquecimento, ou deixaram imensas lacunas nos seus legados, por não haverem provido sucessores como frutos de suas indicações confiantes ou de seus investimentos seguros.


Alguns lamentavelmente construíram legados unitaristas, e pensando unilateralmente em si mesmos, impuseram indicações e investiram no que Deus não separou. Talvez haja sido em função dos olhares ansiosos haverem sido postos sobre alguns caracteres preconcebidos que “lhes fizera passar em sua frente”, esquecendo que ainda lhes faltava enxergar um novo caracter antes não visto à luz dos olhos. enquanto outros mais felizes e eficazes sabiamente construíram legados participativos e com isto imprimiram marcas de eficiência e probidade inesquecíveis em gerações posteriores e seus legados por conseguinte vêm ao longo desses anos nos promovendo incentivos, admirações, respeitabilidade, utilidade, dignidade e durabilidade.

Conheço alguns homens de Deus que, conhecendo o domínio apropriado de visar a temporalidade e a utilidade de seus legados, muito têm nestes tempos modernos ensinado nas suas simplicidades e capacidades os segredos de efetivamente preparar, confiantemente prontificar e seguramente aperfeiçoar sucessores para a obra, cada um destes nos seus respectivos ministérios para os quais demonstram inconfundivelmente haverem sido chamados e vocacionados – posso aqui com segurança afirmar que juntamente a outros sou um dos frutos desses homens de Deus fiéis e dedicados, mesmo dentro de suas realidades e limitações. Vezes por outras me disponho a ir algumas dezenas de kilômetros mais além e tenho o privilégio de ser cordial e irmanadamente recebido em suas mesas.

Assim como a vida, o legado possui também começo, meio e fim. Nem sempre uma pessoa que inicia a atividade ministerial se apercebe de que está com isto iniciando a escrever as primeiras páginas de seu próprio legado, e tudo o que visam são os números e quantidade de feitos. Que nos dera aos iniciantes tomarem consciência desta verdade, para que soubessem de fato construir melhor e com qualidade os seus legados e a posteridade tomar conhecimento deles e neles poder se espelhar.

No começo da construção de feitos, imperceptivelmente se está abrindo um legado. É interessante que nesta fase inicial do legado assume-se a posição de pouco olhar para trás, pois equivocadamente se pensa que por não ter palpavelmente nada ainda construído não precisaria por algumas vezes tomar tempo em olhar para trás. Quando exatamente aí muitos cometem a terrível negligência em não olhar os legados de outros que realmente Deus levantou antes de nós e para tantos servem muito bem.


Claro e evidente que no começo pouco se tenha construído quando ainda as escolhas das peças do grande “quebra-cabeça” da vida estão começando a surgirem e as junções dessas peças também ainda começam por se revelarem a quais dos “encaixes” elas se apropriarão.


Nesta fase do começo de um legado é muito natural e comum tomar-se a atitude de apenas olhar mais para a frente, para o futuro, e pouco olhar para trás. Ainda, nesta fase aparece a forte característica de olhar o agora tenra e limitadamente. Para quem está começando um legado é patente o estado de busca e anseios sonhando com o futuro esperado desejando que este comece o mais breve possível. Mas também se desperta com a visão de que tudo que está empreendendo ainda é muito pouco e carece de maior consistência em vista do que percebe em outros mais experimentados e do que ainda está por vir.

Um dos pontos de erros notados em alguns experientes é a paupérrima visão da extensão da seara e suas necessidades reais e a ausência de ousadia e incentivação em plantar sementes de investimentos naqueles que estão começando os seus legados, dessa forma permitindo negligentemente que alguns destes inexperientes caiam em estado de desmotivação e quando estes retomam ânimos saltam notadamente a cairem nas mãos de “tratadores de lobos” que maliciosamente subtraem a verdadeira simplicidade e motivação para o ministério cristão.


No meio dessa construção de feitos, já se é possível notar os fatos em desenvolvimento no legado. Claramente se desponta a preocupação de olhar mais para o momento do agora no que já está sendo realizado. O olhar para trás assume uma posição que se faz perceber e ajuizar as coisas com mais acuidade e consideravelmente melhor do que antes quando no começo do legado.


Agora já não se pode fechar os olhos para o que houvera feito para trás. É momento de começar aprender com o que ficou para trás e realizar o agora de forma mais consistente e aprimorada. Nesta fase da construção do legado surge um novo elemento na experiência ministerial cristã – olhar para frente de forma prudente, acurada e eficiente. Nesta fase de construção do legado tudo começa a tomar claridade na junção das peças do “quebra-cabeça”. Já não se pode mais olhar para frente como quando era feito no começo da construção do legado. Quem contraria ou ignora esta verdade entra em péssimas veredas e compromete a utilidade e dignidade do seu legado.


É no meio do legado, no alto e pleno desenvolvimento deste, que a luz daquele que o está construindo já se faz alta, tornando-se fácil de está sujeito às cobranças, às críticas, enfim a ser visto mais de perto e cuja mordomia toma um volume muito grande. Muitos esquecendo estes pequenos segredos e não se dando contas disto, continuam construindo os seus legados da mesma forma de como quando começaram a desempenhar os seus ministérios. Por esta causa tantos perdem a credibilidade, “caem na malha” astuta e sagaz do adversário, “passam os pés pelas mãos”, agarram-se onde e em quem deveriam evitar se agarrarem, fazem o que jamais deveriam pensar em fazer, enfim terminam prematuramente “fazendo coisas de meninos” inconstantes, envoltos em “fraldas” de ilusões temporárias e passageiras. Nesta fase do meio do legado, bom seria adotar a “visão de águia” em atingir com longo alcance quais os melhores feitos que ganhem maior temporalidade e utilidade para a posteridade.

O fim do legado. Os feitos concluintes de um legado. Na verdade nunca sabemos ou conhecemos realmente o fim da construção de nosso legado antecipadamente. Todavia alguns indícios nos levam a perceber pela nossa experiência de vida e pelas circunstâncias dos contextos que nos cercam que estaríamos bem avançados na construção de nosso legado. Um dos indícios é a revisão e declaração e contagem do que em nossa história já construímos.


Somos tendenciosos a enxergar mais a quantidade e menos a qualidade de nossos feitos. Sem dúvida a quantidade e a variedade de feitos que realizamos deve ser realmente levada em conta, entretanto o que mais confere maior temporalidade e utilidade é a qualidade desses feitos e quais frutos eles resultarão e a possibilidade e a probabilidade de serem multiplicados em outros frutos. Um triste erro que assalta sorrateiramente o empenho da qualidade de um legado é atentar apenas para o somatório de coisas e atividades que se tem feito e ocupar-se menos com a qualidade deles e dos que poderão realizar.


Não podemos nos limitar especialmente a números de feitos, entretanto nos firmar a quais dentre esses números possuem a qualidade real que os faça serem multiplicados progressivamente em outros números. Podemos tomar muito tempo e esforço numa atividade ou tarefa, mas que esta seja de tamanha eficácia e qualidade que obtenha a abrangência e a amplitude de serem multiplicados os frutos dela advindos.


Aqui lhes apresento um conselho natural, mas muitíssimo válido e útil – não tomemos tempo em fazer muitos paliativos, porém nos determinemos a construir uma única vacina que promova a maior amplitude de benefícios duradouros ao maior número que dela fazer uso. Não nos ocupemos a construir muitos atalhos, mas nos empenhemos a edificar um único caminho que supere potencialmente e atinja beneficientemente o maior número dos que nele trilhar.


Outro indício que lampeja o fim de um legado é o lugar e o volume em que as exortações se externam com maior contundência e relevância. Nessa fase tudo parece, e apenas parece, demonstrar que nada há mais de novo para ser visto ou feito. Nessa fase, se faz necessário rever as suas condições de fé, estar convicto e consciente de que “combateu o bom combate, terminou a carreira e manteve a fé”, sabendo que os feitos mais recentes serão mais lembrados e contados do que os primeiros ocorridos nos limiares da construção do legado.

Há quem se entregue por satisfeito pelo que já construiu declarando conclusivamente do que nada pode mais realizar, e existem aqueles que apesar das suas muitas experiências olha mais para trás oferecendo lampejos de que a redação de sua vida ministerial cristã está validamente concluída podendo empreender eventualmente em construir mais algum feito futuro.


Mas também felizmente há quem nesta fase, que realmente apenas estimamos seja antecipadamente a conclusão do legado, se mantenha olhando para o agora jubilosamente, por estar pleno de experiência e consciente de todos os seus feitos, concebendo melhor a existência de erros e acertos cometidos nas fases anteriores para que a posteridade seja melhor e possa fazer melhor em evitá-los, compreendendo que comparativamente já tenha adquirido as marcas suficientemente comprováveis do caminho percorrido.


Nesta atitude de satisfação surge o verdadeiro regozijo no íntimo de qualquer um que compreende e percebe a sensação antecipada do sabor do dever cumprido, ainda que saiba consciente e convictamente que encontra-se cumprindo-o continuadamente na condição de um eterno devedor até o momento efetivamente conclusivo.


Existem os que nesta fase da construção do seu legado, consiga olhar para frente esperançosamente ao que lhes está reservado. Olhando para trás conscientemente, observa o agora jubilosamente e enxerga o futuro esperançosamente. Que graça singular!

Em se tratando de ministério cristão, qualquer um de nós pode sentir e identificar em que fase do legado está atravessando. As nossas faculdades humanas percebem naturalmente essas fases de começo, meio e fim da construção de nossos feitos, mas nem sempre nos detemos e nos damos conta detalhadamente nelas, não as percebemos com maior diligência e propriedade. Negligenciar essa observação seria comprometer a habilidade de auto-exame da própria história de feitos e desaguar na insuficiência de avaliação.

Um legado para ser classificado entre os bons legados e ser duradouro pelo menos precisa apresentar duas qualidades fundamentais para ser admirado pela posteridade:


Primeiro, precisa ser útil para que sirva de exemplo a ser seguido e respeitado. Se um legado serve para ser admirado e seguido por muito tempo, então ele possui utilidade e respeitabilidade. Legados menosprezados são legados deficientes, sombrios e além da média das dúvidas e da inutilidade. Pouco durará e quase nada representará para a posteridade e tão logo passe o tempo cai efetivamente na inutilidade e se faz suplantado por outros.


E depois, precisa ser digno para que seja duradouro e obtenha temporalidade acima das expectativas da média comum dos que constroem feitos semelhantes. Legados facilmente esquecidos são legados indignos e aquém da média dos que constroem feitos de mesmas natureza e características. Ninguém copiosamente adotará um legado publicamente indigno e quase nada falará à posteridade. Pior se torna o legado publicamente inútil e indigno do qual nem mesmo a maioria dos mais próximos o desejaria copiar a sua menor parte que seja.


Qualquer um que inicie um ministério seria de bom alvitre entender estas verdades e saber conscientemente que está iniciando um legado para gerações futuras.

É muito comum encontrarmos nas últimas lembranças de um legado as expressões de reconhecimentos, de lamentos, de agradecimentos, de contentamento e de júbilo. Características quase comuns em todos os legados.


Alguns legados pouco expressam em lições úteis e aplicáveis e apenas reconhecem oportunidades, pessoas e instituições. Outros se contêm em resumos soltos de fatos isolados, lamentam pelo que não pôde ser feito e agradecem a pessoas e a instituições. Ainda outros de forma incompleta reconhecem, lamentam e agradecem, nos deixando lacunas em branco e nenhum incentivo que influencie a posteridade. Além desses, existem os mais admiravelmente completos que nos fazem perceber a importância e valores de oportunidades havidas, pessoas de alguma forma participantes dele, fatos e instituições, expressando de forma integral reconhecimentos reais, agradecimentos claramente devidos e sinceros, contentamento e profundas lições transmissoras de incentivos, júbilos, gosto e atrativos a serem aprendidos, copiados, seguidos, vividos, propagados e mantidos vivos.

Estamos infelizmente vivenciando o desprezo aos legados úteis e dignos. Estamos vivendo infelizmente um tempo de menosprezo e inversão de valores, de transformações sociais completamente desniveladas e inteiramente relativistas. Um tempo no qual pouco se percebe da responsabilidade sobre o que alguém está construindo para ser transmitido à posteridade. A momentaneidade e o imediatismo influenciam multidões a “trocarem mutantemente de cores, roupagem e camuflagem” de forma submissa à transitoriedade, pouco se importando com suas gerações. Um tempo de artificialidade e de superficialidade, no qual o imediatismo e a transitoriedade estão em alta e o mais importante é atender o que mais se quer ser visto e notado e até seguido no momento, ainda que contrarie aos ensinamentos contidos na Escritura Sagrada. Um tempo em que o mais importante não é a mediana e sim a moda. Um tempo em que os elementos da freqüência são desprezados e os parâmetros apresentem riscos e confusões. Um tempo em que quase ninguém se dispõe a enxergar e perceber a leitura das verdades contidas na representação gráfica da vida.


A Bíblia expressamente nos faz ver que estamos vivendo um tempo em que lamentavelmente alguns de maneiras inconseqüentes concorrem e somam para o menosprezo, banalização e desrespeito para com as coisas de Deus e tudo com que a Ele se adora.


Que nos empenhemos construir nossos feitos visualizando quais qualidades desejamos sejam caracterizados os nossos legados. Que desejamos transmitir de nossos feitos para a posteridade? Na busca constante de afinação aos padrões éticos cristãos em construir nossos feitos que certamente comporão nossos legados, ganhemos mais êxito no aprimoramento de fazê-los cada vez melhor diante desses dias pós-modernos e sombrios, nos quais o relativismo investe contra todas as áreas da sociedade humana. Vamos, pois, construir legados úteis, dignos, duradouros, para que as gerações posteriores possam se orgulhar de nossos desempenhos nos ministérios cristãos que nos foram confiados. Certamente a posteridade vai identificar nossos erros e acertos, nossas fragilidades e limitações, e aprender lições deles, todavia por outro lado que possam relevantemente sobressair nossas virtudes a serem admiravelmente aplicadas e serem sensatamente compreendidas as nossas deficiências, e se possível sempre nos fora que estas sejam naturalmente menores.


Respeitosa e cordialmente convido aos diletos leitores e caros companheiros a refletir no que podemos realizar efetivamente para que os nossos legados sejam instrumentos que poderosamente influenciem à posteridade.
PbGS
http://www.glaukosantos.com  

Um comentário:

  1. Deus te abençoe e continue firme, pois seu legado será sempre lembrado e reverenciado.

    ResponderExcluir

Bem-vindo ao Kerigmatikos ou Didatikos !
Welcome! Willkommen! Bienvenido!
EvGS - Ev. Glauko Santos