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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PREGADORES MODERNOS: íntimos do secularismo ou amigos da loucura?

PREGADORES MODERNOS: íntimos do secularismo ou amigos da loucura?

Por alguns minutos antes de assumir o púlpito para ministração de um estudo bíblico na série de estudos que a mim foi confiada ao atender mais um bom convite, e enquanto ainda sentado na tribuna de uma admirável igreja, após ouvir o canto de lindos louvores a Deus, digo realmente efetivos louvores a Deus, o Espírito do Senhor me fez folhear algumas páginas de minha Bíblia. E naquele momento minha atenção foi atraída a dois versículos escritos pelo apóstolo dos gentios, Paulo, em 1Coríntios 1.21-22.
E o relógio me conferiu tempo suficiente para que minha memória sob o impacto da graça de Deus penetrasse na cativante história de trajetória e currículo de um grande homem de Deus, possuidor de talentos, qualidades, dons espirituais, múltiplas experiências vivenciadas e poderosas obras em Deus – o apóstolo Paulo.

E agora neste momento de descanso oportuno, sou trazido a fazer registrar com clareza o que podemos absorver em nossa alma e imprimir no nosso espírito acerca da pregação, a fim de que não sejamos íntimos do secularismo, e sim amigos da loucura segundo Deus.


Vejamos primeiro algumas coisas notórias na trajetória e no currículo do apóstolo Paulo, começando por observar o seu tempo no Judaísmo como quando ainda era chamado Saulo, um dos principais cidadãos do Sinédrio judaico, e depois de convertido a Cristo como quando veio a receber o nome de Paulo, um pregador do Evangelho. Fatos curriculares bem conhecidos e citados por muitos, todavia ainda pouquíssimo refletidos ao pé da letra e meditados na profundidade da história, por um número considerável de pregadores modernos.

Comecemos por olhar que o Judaísmo conferira à vida de Paulo base sólida de sua convicção pessoal acerca de seu credo e de sua história e de seu zelo pessoal quanto à sua religiosidade e sua tradição. Paulo, o então Saulo, não era um homem de “poucas letras”, nem sequer um indouto. Bem como não era um elemento inserido num respeitável grupo de magistrados por uma questão de privilégios financeiros ou sob forças políticas que o favorecessem a fazer parte adjacente daquele contexto. Paulo, o então Saulo, não era um homem unicultural, de apenas um idioma e de apenas uma nacionalidade. Não era um elemento influenciador com vida resumida ao poder de presença.


Da história pessoal do tribuno Saulo podemos confiantemente compreender que se tratava de uma pessoa bem centrada e versada, convicta e segura, e determinada na sua visão de propósitos e no seu domínio social e religioso. Saulo demonstrava ser uma pessoa equilibrada em emoções e sentimentos. Seus atos e escritos demonstram haver nele um claro domínio da capacidade de ajuizar coisas e fatos mediante o firme crivo da lógica e do raciocínio assim como pelo conhecimento e pela sua crença. Era uma pessoa extraordinariamente sábia em lidar com as circunstâncias e contingências humanas e sensatamente conhecedora na capacidade e habilidade de comandar e liderar a ponto de obter a confiabilidade dos maiorais do seu povo através de carta representativa delegando-lhe plenos poderes para cruzar todo o território, penetrar nos recintos de ajuntamentos, cultos e reuniões, violar a intimidade dos aconchegos domésticos, diligenciar execuções penais e prisões para as quais as sentenças fossem fundamentadas nas leis e tradições judaicas e aplicadas as penas impostas instantâneas e tempestivas. Recebera um tipo de poder e autoridade tão consistentes que não foram em momento algum interferidos e nem doutrinados pelo governo romano de então.

Imaginem os meus caros e generosos leitores que histórico curricular possuía Saulo no Judaísmo. Imaginem a formação secular e religiosa, a capacidade titular, a inteireza e integridade de Saulo, a sua habilidade de interagir em seu mundo. Imaginem os privilégios e as honras que graciosamente Deus concedeu a coroarem a vida daquele Saulo.


Agora, passemos a olhar a vida de Paulo como um pregador cristão converso e convicto como servo de Deus que foi. Que choque de mudanças espetaculares ocorrera em sua vida a partir de sua nova experiência com o Senhor no caminho de Damasco. Imaginemos quais e quantas lutas e desafios houvera passado Paulo ao iniciar a sua nova missão independente de sua vontade pregressa. Aquele que até o momento de seu encontro com Jesus no caminho de Damasco possuía todas as honras e privilégios confiados e conferidos pelas autoridades judaicas e intocadas pelo poder romano para que exatamente perseguisse e executasse, e agora tamanha personalidade se deparava com uma verdade que antes ignorantemente perseguia por desconhecê-la. Imaginem como não foram os primeiros dias de conversão daquele tribuno que estava a partir daqueles momentos deixando a sua cadeira vazia no Sinédrio judaico, deixando o seu apogeu de posições, tradições e religiosidades, vendo-se singrando em outra dimensão espiritual, enxergando-se entrar em outro mundo que sendo ligado ao seu anterior mesmo assim para ele era novo.


Imaginem os primeiros dias de conversão, os primeiros meses de adaptação à nova realidade dentro da verdade que já conhecera pelas bases fundamentais. Imaginem a transição de identidade religiosa e de perspectivas. Como olhar agora o novo Paulo que antes havia sido o velho Saulo? Imaginem os primeiros anos de desafios pessoais começando a ser integrado ao meio dos crentes sem que nada dissesse já subsistia debaixo de fortes suspeitas e com uma sentença divina sobre a sua vida “este é um vaso por mim escolhido para levar a minha Palavra e padecerá muito por causa do meu nome”, disse Jesus naqueles momentos acerca de Paulo. Ninguém mais tivera prova pessoal mais clara e contundente do seu momento de conversão que o próprio Paulo. Provas aquelas que ficaram fortemente impressas em sua alma e para sempre marcadas em seu espírito, carregando-as acesas no seu íntimo durante toda a sua trajetória.

Uma nova proposta de jornada agora se apresentava para a vida de Paulo. Uma proposta que veio enriquecer sua trajetória e seu currículo de vida. Seus conhecimentos teológicos agora receberam uma visão abrangente, seus conceitos espirituais ganharam maiores claridade e definições. Todo o seu domínio de religiosidade e tradicionalismo obtive um foco mais amplamente detalhado. Enfim agora já não era apenas um Paulo cheio de privilégios por seu histórico de prestígios e conhecimentos e autoridade religiosa. Começava a se levantar uma nova estrutura de vida naquele que estava sendo preparado para ser o “vaso escolhido para padecer” pelo nome do Senhor. Foi discipulado e integrado ao seio da igreja, foi posto no meio dos apóstolos para obter experiências e vivendo diariamente no meio dos crentes teve a suficiente experiência fundamental que deram prova de sua conversão e aquiescência ao ponto de obter posição favorável confirmada entre os crentes, culminando a confirmação testemunhal de sua chamada e vocação ao ser separado pelo Espírito Santo para a obra de pregação do Evangelho de Jesus Cristo.

Durante sua vida de pregação, Paulo recebeu o privilégio de trabalhar incansavelmente para o Senhor, viajando em missões, pregando e ensinando ao mais que pôde. Experimentou as mais dolorosas agruras da caminhada pelas perseguições sofridas, pelos embates contra os ensinamentos religiosos legalistas, pelo combate contra as heresias e suas ameaças contra a fé cristã, pelas incompreensões e rejeições, pelos muitos e múltiplos riscos e desafios que vieram lhe confrontar contra a sua vida e tentar fazer desmerecido o seu ministério cristão.


Enfim a obra do Senhor na vida de Paulo foi sendo consolidada a cada experiência que vinha sendo coroada com a vida prática cotidiana na sua jornada. A aplicação de seus conhecimentos teológicos agora já por muito havia saído da limitação das letras e adentrado na elevada dimensão do Espírito a ponto de haver obtido a inspiração e a revelação divinas para escrever com muita propriedade e profundidade o arcabouço de doutrinas que vêm atravessando por séculos a vida congregacional da igreja e a vida individual particular de cada crente em Cristo, dando-nos incontestáveis provas da manutenção e cuidado do Espírito Santo sobre todos os que crêem e vivem em Cristo Jesus.

Paulo, o apóstolo pregador, empreendeu uma jornada de pregação tão eficiente que dirigido pelo Espírito “fez-se de tudo para poder ganhar alguns”, não se envergonhou do Evangelho quando este estava sendo odiado, perseguido, rejeitado e desprezado pelos grandes e entendidos e entre estes mediocrisado. O secularismo da época insultou o Evangelho, tentou mediocrisar a pregação, investiu forte contra o Evangelho utilizando o poder político, hábitos e costumes avessos à família humana, a ciência e as filosofias humanas. O mundo dos hábitos, costumes e práticas multi-idólatras sociais e gerais das pessoas do contexto da época dos dias de Paulo se levantavam como barreiras com fim impeditivo contra a pregação do Evangelho. Enfim, o secularismo perfazia um conjunto sincrético e dominava o mundo de então através das correntes de pensamentos que se alastravam e disseminavam o secularismo influenciando as sociedades por onde este aportasse.


O apóstolo pregador, Paulo, não se deixou ser dobrado pela influência ferrenha do secularismo. Paulo manteve-se firme e convicto na "loucura" do que cria e pregava. Paulo em momento algum cedeu a mensagem do Cristo Vivo às linhas de pensamentos e modismos do secularismo. Estar filiado e amigado ao mundo secular e conformado ao seu esquema eram fortes e atraentes propostas tentadoras usadas como instrumento de proteção de vida contra o desprezo e a vergonha por parte da sociedade daquela época. O secularismo conjugado se impunha com ferramentas de chantagem para manter subjugado todo entendimento a fim de que aquele que se levantasse ou fosse levantado para pregar contra ele sofria e padecia sérias conseqüências.


O mundo de então gostaria de ouvir coisas plurirreligiosas em geral, mas a doutrina do Caminho não poderia ser nivelada, assemelhada ou igualada àquelas. Ela certamente iria tocar em determinados assuntos que certamente iriam conflitar com as opiniões, vícios e tradições mundanos.


O Evangelho de Cristo poderia ser pregado, contanto que sincretizasse e juntasse todos os elementos do secularismo conjugados à pregação dele. O que o secularismo buscava era trazer com isto a estratégia de nivelar a pregação do Evangelho ao mundanismo filosófico e como isto fazer uma ponte que por ela transitasse seguramente o secularismo, o culturalismo religioso que é amigo íntimo das ferramentas da secularidade tradicional e que há minado a base de muitos segmentos, fazendo-os conformar-se ao sistema mundo para evitar choques e mantenha “a paz e a ordem” entre os homens.
Entretanto com isto a intenção do secularismo é impor forças implícitas e camufladas para que o homem não venha atentar em ouvir a pregação do Evangelho como este é, e que esse homem não venha ao conhecimento da graça de Deus e da salvação em Cristo pela fé ao ponto de que seja “liberto pelo poder de Jesus Cristo e transportado do império das trevas para o Reino do Filho do amor de Deus”.

O que mais se deseja realmente e se busca efetivamente são a paz e o entendimento entre os homens, entretanto é historicamente patente que esses valores seculares jamais vão ser convergidos entre si em função das diversidades e pluralidade humanas afastadas e divorciada da Palavra de Deus.


Como pregadores jamais pensemos em ceder aos múltiplos apelos e diversificados rogos amistosos do secularismo para que os pregadores do Evangelho revistam uma roupagem amiga dos conceitos mundanos às mensagens que recebemos do Senhor para serem entregues aos homens. Como pregadores também jamais pensemos em ferir a ética, o respeito, a urbanidade, as tradições humanas, às particularidades alheias, com pregações revanchistas “com sabor de mel”, nem pregações potencialmente explicativas e temerosamente aplicativas, negligenciando aos diletos públicos as suas devidas aplicações do que Deus nos diz para ser praticado nas suas vidas. Mudar os fundamentos da pregação e desviar os seus propósitos bíblicos seria nos colocar em posição fatal de prevaricadores contumazes, de hereges, falsos profetas, enganadores de homens, enfim de inimigos de Deus.


Quem quer que seja pode ter a liberdade pessoal de querer ouvir ou fugir da pregação, porém ela é o meio que aprouve e agradou a Deus para salvar os que crêem. Quem quer que seja pode ter a honestidade pessoal de julgar ou absorver a pregação, porém é ela o meio que traz o homem à fé e ao conhecimento de Deus. Qualquer que seja pode ter a espontaneidade pessoal de rejeitar ou aplicar a pregação, porém ela é o veículo provido e movido pelo Senhor para fazer o homem chegar ao conhecimento da salvação. Qualquer que seja pode ter a sensibilidade pessoal de ser movido ou intimado pela genuína pregação, porque ela é inconfundível, inalterável, inamovível. Qualquer que seja pode ter a franqueza de gostar ou odiar a pregação, mas ela não pode ser esquematizada e conformada aos gostos e aprovações particulares do homem. Por mais que o secularismo e os segmentos dos homens forcem influenciar ou mudar a prática da pregação, nenhuma pessoa tem a capacidade, a possibilidade e a probabilidade de mudar os métodos e a vontade de Deus para falar aos homens. A pregação é um projeto de Deus para alcançar os homens a fim de pelo Seu infinito amor convencê-los das coisas de Deus, do amor de Deus, da existência do pecado, da justiça e do juízo, do aperfeiçoamento dos crentes em Cristo no grande empreendimento de Deus aos homens.


Alguém pode dizer que substitua a pregação por discursos. Alguém pode também inferir que suplante a pregação por panfletos, figuras e vídeos. Alguém pode dizer que abafe a pregação com a mostra de músicas, danças e atrações cênicas. Todos esses recursos possuem o seu lugar próprio e devido para atuação, mas a convocação do Senhor Jesus e a equipagem de poder e autoridade para sair e percorrer expulsando os demônios, curando os enfermos e doentes, foram para empreender a pregação do Evangelho anunciando o Reino de Deus aonde quer que chegar a presença do povo de Deus.


Alguém pode ansiosamente desejar calar a pregação ou amordaçar os pregadores. Alguém pode decorosamente classificar e categorizar a pregação com o fim de desviar o seu foco para desmotivar os pregadores. Alguém pode culturalmente intentar encurralar a pregação como uma peça oratória que não deva ser coisa maçante e nem ocupar os pensamentos diários de quem a ouça. Alguém pode influentemente discriminar a pregação como uma prática arcaica e desnecessária para os dias atuais quando tudo se faz em novidade crescente em modernidade e avanço. Enfim, o secularismo “forçando barra” para minar a pregação até que o adversário pudesse conquistar as mentes para que não ousem a pregar e a outros não virem a crer na loucura da pregação, sendo ela provisionada por Deus para salvar os que crêem.

Entretanto, a Bíblia nos deixa claro que a pregação foi a atividade principal de Jesus. A pregação está no centro da missão do Evangelho, e Paulo demonstrou a importância da visão da pregação. A Palavra de Deus nos diz claramente que “agradou a Deus salvar os que crêem por meio da loucura da pregação”, 1Co 1.21.


A própria sabedoria de Deus é loucura para os homens. Aprouve a Deus salvar os homens que crêem na pregação. O meio que agradou a Deus para salvar os que crêem é a loucura da pregação.
Aqui se faz necessário chamar os pregadores modernos à despertarem consciência, se disporem a estudar diligentemente a Palavra de Deus para cumpri-la fielmente e ensiná-la com seriedade, presteza, originalidade e habilidade apropriada à pregação.


A pregação parece loucura para o homem. E quando a visualizamos deste ponto-de-vista escriturístico notamos e identificamos as razões pelas quais a pregação parece loucura aos homens. Uma loucura que conflitou no passado com todos os conceitos humanos que tentaram consertar o homem e são impotentes para fazê-lo. Uma loucura que permanece conflitando no presente com todas as opiniões, ciências, filosofias e metodologias humanas que tentam comportamentalizar ou reconstruir um novo homem segundo os padrões estabelecidos pelo homem.

1. A pregação parece realmente loucura para o homem quando consideramos o pregador.
Uma pessoa que dedica o tempo de sua vida por atender a chamada divina em dispor o seu íntimo para ocupar-se diligentemente a estudar a Palavra de Deus, para com efetiva demonstração de obediência consciente de cumprir a Palavra de Deus e para com irresoluta e firme determinação sair percorrendo a ensiná-la. Muitas vezes indo semeando e chorando em vista das incompreensões e dos obstáculos desafiadores. Muitas vezes sendo sábio faz-se de tolo, sendo lúcido e convicto faz-se de louco, sendo forte e fortalecido no Senhor faz-se fraco, enfim faz-se de tudo para por muitos meios poder levar alguns a serem salvos ao alcançarem o conhecimento de Deus.

2. A pregação parece realmente loucura para o homem quando consideramos a pregação em si.
Uma prática que exige preparo, domínio, conhecimento prático e aplicativo. Uma atividade que expõe a pessoa do pregador aos mais diversos olhares observadores. Uma sublime missão que leva o pregador ao campo de batalha da alma e do espírito. Uma ação estratégica provida e aprovisionada por Deus para que o Espírito com o seu poder peculiar visite o interior do homem e o convença do pecado, da justiça e do juízo. Uma tarefa espiritual que por ela Deus se agrada em alcançar e salvar os que crêem, esclarecendo o homem para livrá-lo das garras do mundanismo, da força satânica residente nas falsas doutrinas e nas práticas, dos enganos e ilusões religiosas, e do inferno descrito na Palavra de Deus.


3. A pregação parece realmente loucura para o homem quando consideramos o seu conteúdo.
A Palavra de Deus é o conteúdo da pregação. Ela é um conteúdo renovador do entendimento, nutridor do espírito, eficazmente penetrante até as junturas da alma e do espírito e possui a aptidão para discernir os pensamentos e as intenções do coração do homem. Ela é um conteúdo absolutamente potente para esmiuçar todas as estruturas petrificadas de conhecimentos, licitudes e conveniências humanos. Ela é um conteúdo puro que não se mistura aos ditames, regras e convenções humanos, nem mesmo daqueles que se lançam a fazer uso dela. Ela é um conteúdo como uma espada cortante de dois gumes e não permite seu teor e propósito sofrer alterações, emendas, acréscimos e mudanças. Ela é um conteúdo que não cabe ao profissionalismo das áreas humanas e recomenda fortemente que a piedade não seja causa de ganho de dinheiro.


Os vários projetos e visões de evangelização existentes possuem os seus respeitados e honrados valor, importância, utilidade e posição. No mundo moderno as empreitadas de evangelização requerem muito dos pregadores em vista das muitas demandas vindas da seara branca e carente para a ceifa. Para todos esses projetos e visões temos pregadores sérios empenhados aos quais o nosso Deus confiou grandes privilégios em servi-LO para anunciar o conteúdo da Palavra de Deus em espectro muitíssimo amplo.


4. A pregação parece realmente loucura para o homem quando consideramos o seu ouvinte.
As grandes multidões de ouvintes são classificas biblicamente em dois grandes grupos: o dos que se haviam perdidos e o dos crentes salvos e justificados pela fé em Cristo. Pensar nessa dimensão escriturística é um enorme desafio para a mente natural movimentada sob os parâmetros da lógica e do raciocínio limitados às leis da possibilidade e da probabilidade e da sensatez puramente humanas. Tanto é difícil que, como exemplo, desafiou um dos principais mestres judeus sábios e ensinadores considerados e respeitados no tempo de Jesus, o rabi Nicodemos. Tanto é difícil que o apóstolo Paulo buscou empregar vários tipos de linguagens de diversas áreas da vida para explicar e aplicar as verdades espirituais aos seus contemporâneos religiosos judeus, sábios gregos e forenses romanos.


O ouvinte espiritualmente perdido não desperta do sono espiritual que lhe mantém morto em delitos e pecados e distanciado de Deus enquanto não ouvir a pregação. A pregação é que vai lhe trazer a fé ao ouvi-la, e crendo nela passa a perceber que sua vida é tomada pelo Espírito de Deus que passa a fazer morada nele e a plantar uma transformação e modificação interior promovendo mudanças sentidas e percebidas em suas entranhas e enchendo-lhe de valores e coisas espirituais tão importantes e profundos que lhe faz transbordar em gozo e em conhecimento. Trazendo-lhe a nova capacidade de discernir todas as coisas mediante a ação do Espírito.


O ouvinte salvo e justificado pela fé em Cristo, agora despertado do sono espiritual e apto para compreender as coisas espirituais, ao ouvir a pregação aumenta-lhe a fé que se torna mais crescente pelo ouvir. A pregação lhe instrui e lhe faz corrigir erros, lhe causa edificação profunda e lhe motiva a tornar-se ousado em Cristo, lhe dirige aos meios de como se tornar apto e aprovado nas coisas eclesiásticas e na vida de ministério, assim como lhe doutrina.
Ninguém poderia afirmar que um ouvinte da pregação possui em sua frente o poder de escolha em permanecer em sua vida isolada de Deus e se fazer assim consequentemente um réu do juízo vindouro ou em crer na verdade da Palavra de Deus e ser salvo e justificado pela fé em Cristo Jesus, se não fosse a pregação.

Em face de tudo acima, e por essas fortes razões, temos que ainda que a pregação pareça ser uma ação de insanidade mental, um loucura para o homem, todavia ela é a verdadeira sabedoria de Deus para salvar os homens. Não sejam os ditames e os reclames do secularismo que venham influenciar as mensagens da pregação e não sejam as imposições dele que forcem os pregadores modernos a se fazerem íntimos do secularismo e inimigos da loucura da pregação segundo Deus.


Temos visto uma multidão de tendências invadirem os vários segmentos sociais e religiosos com o fim de fazer ruirem os firmes fundamentos da fé e forçarem para que sob a égide do pecado o homem mantenha-se obstinado e preso nas práticas dele, encoberto e abrigado em corações desviados da verdade de Deus, mortos na insensibilidade em não diferenciar o que é santo e o que é profano.


Agora numa época escatológica em que a cada dia os sinais da segunda vinda do Senhor se mostram cada vez mais claros e assimiláveis, que os pregadores modernos não se movam dos conteúdos e dos propósitos da pregação bíblica. Que como os veteranos de maior experiência e proficiência, assim se tornem cada vez mais corajosos e ousados em Deus para conservarem-se íntegros na pregação. Que ainda mais do que aqueles se tornem dispostos em serem diligentes na busca, em serem fiéis no cumprimento e em serem sérios e autênticos no que pregam e ensinam. Seguindo o exemplo de trajetória e currículo de Paulo, o apóstolo pregador aos gentios, jamais devemos recuar em função de possível ameaça de vergonha ou ridicularização contra a mensagem da cruz de Cristo. Jamais devamos nos permitir a sermos movidos de nossos marcos de amigos da loucura segundo Deus para nos fazermos contrários a todos esses séculos de pregações com gloriosos resultados ao flertarmos íntimos do secularismo muitas vezes não percebido em razão de seu engenhoso movimento e estratégias subliminares.
A intimidade com o secularismo arrasta ao estado de insipidez, e “quando se torna insípido, sem sabor ou com o sabor desqualificado, para nada mais tem utilidade a não ser para ser lançado fora e ser pisado pelos homens”. Quando se perde o sabor ou apresenta o sabor desqualificado, perde-se também a originalidade e a probidade, perde-se a distinção e se torna vulgarizado e desrespeitado.
PbGS
http://www.glaukosantos.com


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