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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

IMITAR O MESTRE: o caminho do sucesso.

Imitar o Mestre é o caminho.
Tal qual o Mestre, deve ser o discípulo.


Um dos passos na metodologia da aprendizagem é a imitação. Desde a infância até a velhice, tanto no reino animal como no humano, a presença da imitação está em constante reprodução. Não se tratam de rudimentos e nem de fórmulas mágicas experimentais, mas da dinâmica da vida. A vida cristã envolve diretamente o fator imitação no processo da aprendizagem.

Palmilhar nos passos do Mestre não significa triunfar em sucessos humanos. Mas sim no de palmilhar os passos que nos conduzem ao êxito seguro do viver em Cristo. A Bíblia Sagrada nos revela com propriedade singular esse caminho altamente promissor e nos incentiva e encoraja quase que imperativamente a imitar. Imitar é o mais antigo método simplificado de ensino/aprendizagem com resultados espetaculares e extremamente eficazes.

Imitar o Mestre é o maior e mais norteador caminho que o discípulo possa trilhar para alcançar os mesmos alvos atingidos por Ele. O apóstolo Paulo declarou "Sede meus imitadores, assim como sou de Cristo". Imitar é uma questão de possuir referênciais que apontem para a Referência Maior. Nesta vida não se aprende coisa alguma, sem que haja passado pelo processo da imitação, mesmo que inconscientemente.  
Imitar o mestre significa ter, e guiar-se por um referencial de natureza e conduta para guiar-se por ele a realizar as mesmas coisas que ele fez e ensinou. Possuir a estrutura e a estatura do Mestre é a meta buscada por todo discípulo motivado, consciente, convicto e determinado ao que se propõe alcançar. O discípulo que decide imitar o Mestre precisa antecipadamente saber que na sua trajetória vai passar pelos mesmos trechos que aquele passou, porém nem sempre vai experimentar as mesmas coisas que o mestre ou o Mestre viveu. E aqui está uma eqüidistância natural colocada providencialmente entre as vivências de cada um.

O discípulo reconhece e dimensiona os seus referenciais.

Imitar é uma atitude que deve ser bem interpretada. “Basta que o discípulo seja como o seu mestre”, disse o Senhor Jesus, o Mestre por excelência. E para ser como o Mestre, o discípulo deve primar por carregar e externar em sua vida a identidade dos mestres que são referenciais que apontam para o Mestre. Pessoas se perdem e se desgovernam em razão de haverem antes se perdidas dos caminhos ensinados pelos mestres apontando as coisas do Mestre. Gerações estão se perdendo por desconexão do que os mestres lhes ensinaram. O discípulo deve a todo tempo reconhecer e dimensionar DE QUEM aprendeu, COM QUEM aprendeu, DE ONDE aprendeu e QUANTO TEMPO passou aprendendo. 

Saber lidar com esses fatores sem perder a individualidade própria e sem se deixar ser influenciado por fatores externos e alheios à esta relação de cooperatividade, por si se fazem um grande desafio para o discípulo, da mesma forma como o foi na vida do mestre. Ser discípulo significa possuir patentemente as marcas impressas interiormente e exteriormente das coisas do Mestre ensinadas pelos mestres.

O tempo do discípulo e a vida do mestre.

Um dos fatores das ocorrências da imaturidade diante das multi questões da vida é o ignorar o fator tempo. É preciso tempo de aprendizado se dedicando com disciplina. Não se pode construir um legado sem haver se espelhado em outros legados. O que se recebe é o que se ensina. A paciência e o compromisso dos mestres envolvem o passar o restante de suas vidas ensinando e lidando com as dinâmicas da vida dos discípulos, para que o fruto dos seus ensinamentos permaneça e gere outros frutos.

Imitar não é tarefa tão fácil.

A visão do mundo ocidental desconhece o valor e a importância do constante aprendizado por imitação. O apóstolo Paulo ao encorajar Timóteo (que fora seu aluno) a fim de que este fosse seu imitador, deixou claro que assim era como ele disse ser de Cristo. Timóteo conhecia o estilo de vida e todos os fatores e características de Paulo bem como as lutas e todos os demais detalhes de labor e lida deste. Não lhe fora tarefa fácil o ser imitador de um homem bastante capaz, muito experiente e diuturnamente experimentado nas muitas coisas inerentes à vida, aos ambientes e às questões de religião.

Nesse sentido, não é prática fácil o imitar um mestre olhando para o Mestre, visto que este é um caminho que exige esforços persistente de conhecimento, disciplina, trabalho, resignação e disposição para alcançar prontidão e propósitos. E bem que muito nos vale imitar a Paulo, haja vista que na totalidade de suas atitudes e comportamentos buscou ser irrepreensível. Paulo foi um bom referencial de seriedade e compromisso morais a ser imitado. Coisa que anda em crise e está em escassez em nossos dias.

Diferenças entre imitação e plágio.

A imitação na nossa cultura ocidental assume ainda por algum ângulo a visão com um distorcido foco, pois para muitos de nós ocidentais o imitar é visto como um elemento mal interpretado, por muitas vezes incompreendido, equivocadamente visto como antididático e amplamente parcializado. Prova desta distorção está presente em um numeroso grupo ao correlacionar confusamente as palavras “imitação” e “plágio”. Imitação não é plágio. Plagiar é horroroso, desrespeitoso, inescrupuloso e indecoroso. E em contrapartida, imitar é bíblico, louvável, didático e se constitui numa manifestação de se estar predisposto a seguir os bons exemplos, a cumprir uma tarefa ou fazer uma atividade da melhor maneira que se pode ao desempenhar uma função ou um papel em qualquer área da vida. Ninguém aprende alguma coisa de prática sem haver passado pelas vias da imitação.

Imitar, além de ser um elemento didático empregado na metodologia de interação no processo ensino-aprendizagem, também é uma questão de visão cultural. Cada povo tem a sua cultura. E um dos indicadores de pobreza de cultura é o descaso para com o que se recebeu dos mestres que vieram antes. E há culturas que valorizam o emprego da imitação como um método eficiente para transmitir ensinamentos e perenizá-los vivos e eficazes por gerações. 

Ausência de foco para a imitação.

A negligência na imitação tem se revelado na perda do direcionamento de seus trabalhos e de valores. Por esta razão, muitos discípulos depois de ouvirem o ensinamento ou a pregação, saem para suas casas sem haverem recebido ou identificado o alvo referencial inspirador do Mestre nos mestres aos quais precisam imitar aplicando nas suas vidas pessoalmente e individualmente o que receberam, a fim de que se consolide o processo progressivo de imitar o Mestre pelas muitas coisas que ouviram dos mestres, quer pelo ensino ou pela pregação.

Imitar o Mestre é o nosso alvo e o caminho do sucesso. Imitar o Mestre confere brilho, legitimidade, autenticidade, coerência e originalidade, sem contar que é mais promissor e inteligente. Não são as particularidades pessoais e individuais dos mestres que devem ser tomados para imitação. Mas as metodologias e a mecânica de cada segmento recebidos deles.

Os púlpitos respeitados sentem, confessam e expressam verbalmente a profunda compaixão pela ausência de valores reais recebidos dos mestres. Estudos, mensagens, sermões e pregações que não inspiram o ouvinte a imitar o Mestre devem ser reformulados, revistos e sentidos primeiro na ótica dos mestres, antes de entregá-los aos públicos para que também estes sejam inspirados a imitar o Mestre.

Imitar reforça e consolida a estrutura de discípulo devedor.

Não se pode fechar os olhos para os requerimentos e avisos do branco da seara madura para a ceifa, nem se perder o senso de dever, de obrigação para com Deus e de compromisso para com os homens. Não se pode abandonar o conceito paulino de sermos “OFEILETES” (vocábulo grego dos originais neotestamentários nos escritos de Paulo que diz daqueles que são devedores com obrigação para com Deus e devedores com compromisso para com os homens). Por isso, existe e predomina a necessidade constante de sermos imitadores do mestre Paulo, apóstolo, assim como ele foi do Mestre Jesus Cristo.

Precisamos compreender a essência dessa relação de papéis - discípulo e mestre -. Nenhum de nós se tornará mestre sem que antes tenha sido discípulo. O Senhor Jesus disse de si mesmo que “estava fazendo tudo que via o Pai fazer”, e que “lhe importava fazer a obra que o Pai Lhe mandou realizar”. Em termos humanos, um mestre que nunca se fez um discípulo para aprender, não carrega consigo a marca de mestre e nem pode propriamente possuir e externar a estrutura integral de discípulo. Haja vista que não há lugar para o tamanho contra-senso em algo que exige natureza e não apenas estado.                 

E para sermos cada vez discípulos melhores e mais eficientes no aproveitamento dessa linda relação discípulo-mestre, algumas palavras e expressões muito nos valem ser percebidas e assimiladas direto dos textos bíblicos originais. 

1 - O sucesso começa quando somos MIMETES.

Começo, pois, pela expressão paulina “Sede meus imitadores, assim como eu sou de Cristo”. Que expressão espetacular e profunda é essa de Paulo quando indica uma atividade básica de um discípulo. Aqui as palavras são claras e delas entendemos que ele disse aos demais que apenas não ESTIVESSEM imitando a ele, mas sim que efetivamente FOSSEM seus imitadores. Não é uma questão de estado e sim de natureza! Não se trata de uma condição conformada de estado e de representação apenas, mas sim de uma característica própria de natureza que vai além de uma comparação.

No sentido humano, aqui encontramos um mestre ordenando aos seus discípulos (geração de cristãos que deveriam se pautar na pessoa de Paulo, na mecânica do seu trabalho, e tê-lo como uma referência legítima, original e autêntica do Mestre, assim como a natureza dele era de um discípulo de Cristo) que assumissem uma natureza e característica e não apenas um estado condicional ou circunstancial de imitação. E esse mesmo mestre aponta aos seus discípulos que tudo de sua natureza não finda no seu exemplo, mas sim no de Cristo. Paulo não demonstra que o seu ensino finaliza em si mesmo, ele não traz a sua pessoa como o fim do seu ensino, mas que assim como ele era e fazia as mesmas coisas ensinadas e marcadas na vida de Cristo, os discípulos poderiam confiar que estavam na direção e propósito corretos e autênticos como se estivessem seguindo diretamente a Cristo.

Nessa expressão paulina encontramos uma palavra bastante apropriada – imitadores -. Que vocábulo magnífico! Essa palavra “imitadores” traduz a original “MIMETES” do texto grego original. Paulo estava, então, dizendo “Sede meus mimetes, assim como eu sou “mimetes” de Cristo”. Um estado ou condição passa transitoriamente, todavia uma natureza demora ser concebida e assimilada, porém ao ser assumida, permanece a partir daí impressa como uma marca característica própria e duradoura.   

Na vida cristã temos que palmilhar os passos como “MIMETES” de Paulo, porquanto sabemos de forma segura que assim estamos extensiva e concomitantemente sendo imitadores de Cristo. E entre os nossos mestres encontramos os que são “mimetes” de Paulo. Uma pessoa que na sua vida cristã desconhece o emprego pessoal e prático da verdade e realidade desse vocábulo, também está distante do Mestre e por demais longe de conceber a vida de um verdadeiro discípulo. Repriso que um dos métodos didáticos básicos mais eficientes que produz resultados eficazes da aprendizagem a curto prazo é o da imitação. A simplicidade e a eficácia da didática da imitação são coroadas pela solidez, robustez e originalidade que podem ser conferidas nos êxitos de seus resultados. Se um discípulo não possui a marca do seu mestre, logo ainda está e é alheio a ele.

O Senhor Jesus com Sua excelente propriedade disse que “pelos frutos conhecereis a árvore”. Esta verdade também toca implicitamente na aplicada desse assunto. Quando presenciamos as práticas de uma pessoa, estamos na verdade vendo além do visível e aparente. Está sendo nos dado conhecer além de ações produzidas, o cerne, a origem e a identidade individual representadas dela. Certamente as práticas  foram trazidas de alguém no qual se fundamentaram, ou desenvolveram a partir de um dado momento. Alguém imita a alguém. E nessa relação, alguém também está constante ensinando ao passo que aprendendo e dando mostras de como se deve fazer as coisas.

2 - O sucesso é legítimo quando agimos em MIMÉOMAI.

Em seguida, a incisiva palavra de ação “IMITAR” propriamente dita que traduz o verbo original “MIMÉOMAI” do texto grego original que diz de imitar o que se vê de alguém fazer. Imitar um tipo de conduta específica de alguém com o qual mantenha vínculo. Imitar significa copiar o mais fielmente possível. Significa se espelhar no exemplo de modo de viver, nas instruções e na conduta de alguém. Este verbo tem a estreita relação com o substantivo adjetivo “MIMETES” citado acima.

Ainda que poucos se importem com seu compromisso de exemplo, este tem a sua tônica e força de voz significativamente influenciadoras. O exemplo fala muito alto, ele contagia enquanto ensina, ele arrasta ao campo da assimilação, posto que atitude alguma é mais contagiosa que o exemplo. Desde o Mestre até os mestres que "Ele mesmo deu", o ensino e a prática se consolidam a partir da imitação de exemplos. Entendemos que Paulo estava com isto também dizendo para que sejamos exemplos para outros nos imitarem e não apenas emularem ou simularem ações semelhantes. Se houver senso de compromisso prático com os legados referenciais que recebemos de outros homens fiéis e idôneos, certamente da mesma forma iremos espelhar legados referenciais para outros.

O caminho é se ter como alvo primordial o de seguindo e imitando mestres, assimilar condutas e exemplos dados pelo Mestre. João Batista disse uma frase interessante – “que Ele cresça e eu diminua” -. E mais tarde Paulo escreveu “não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim”. Este é o lado benéfico, consciente, producente e edificante deste outro caminho que deve predominar aceso na mentalidade dos discípulos de Cristo. Seguimos e imitamos a Cristo de tal maneira que aos poucos vamos assimilando, percebendo e sendo percebidos de que Ele vai aumentando e assumindo lugar em nós até chegar o momento de estarmos conscientes de que temos diminuido de nós mesmos e que Cristo juntamente conosco e em nós assumimos que Ele aumentou e vive em nós através do que somos e fazemos.

O que significa seguir senão imitar? Não se pode ser um discípulo sem existir uma relação de proximidade e de estreita ligação pessoal com mestres que apontam para o Mestre. E sem existir relação de proximidade entre o discípulo e o mestre, a imitação sofre pontos de discrepâncias e se torna incompleta e artificial. A maior evidência é o próprio Senhor Jesus Cristo, o qual nos deixou o grande exemplo, para que Lhe sigamos os passos e o imitemos. Imitar o Mestre é o caminho do sucesso.

3 – O sucesso prossegue quando agimos com AKOLOUTHEÓ.

Indo um pouco mais além, chegamos na palavra grega “AKOLOUTHEÓ”. Um termo raiz pouco usado sozinho, mas com a adição de prefixos nos textos originais. Esta é uma palavra especial e muito significativa para um discípulo. Ela nos diz de acompanhar pessoalmente, com entendimento e de perto alguém enquanto aprende deste e serve a este. Aqui está um conceito pouco compreensível nas culturas ocidentais, haja vista que o mundo ocidental encontra sérias dificuldades em lidar com o ato de entrega voluntariamente e submissa a alguém a quem se segue. No mundo os homens encontram uma facilidade espetacular de seguir e assimilar instituições, organizações, conceitos lógicos e modos pela visão da similaridade e pela relação de admiração e afinidades sob condições e limites. Aqui esse vocábulo vai muito adiante da visão pessoal de vínculo por admiração condicional pura e simplesmente.

Aqui vamos ao sério vínculo que transcende a contemplação e a admiração – vamos ao lado prático demonstrativo e comprobatório por ações. É a prova que o discípulo mostra que assimilou a identidade do Mestre através de seus mestres, pois enquanto aprende destes também serve ao Mestre. Quando os públicos voltaram sua atenção em ver os discípulos, os identificaram de quem eles aprenderam e que seu mestre era Jesus, o Nazareno. Foi exatamente isso que aconteceu com aqueles primeiros discípulos, com os apóstolos e depois com todos os que quiserem viver piamente no Senhor Jesus.

São os marcos de quem aprendemos e as marcas da identidade do Mestre que possuímos que nos fazem distanciarmos naturalmente do sistema mundo com a sua visão distorcida e desfocada da Palavra de Deus e com sua vida divorciada de Deus. Assim como foi com os discípulos, com os apóstolos e com o Mestre, será com todos aqueles que quiserem viver piamente em imitar o Mestre, os quais padecerão perseguições por possuírem a essência contrária ao sistema mundo. 

A visão desfocada da mentalidade influenciada pelo relativismo, pelo liberalismo e pela libertinagem conclui e prega precipitadamente no veredicto “não devemos seguir a ninguém. Temos que seguir a nós mesmos”. E com isto prosseguem vidas no obscurantismo secular tateando, e alheias na “doce” ilusão de imitar os seus próprios erros inconseqüentes e desiludidas nas suas profundas lamúrias.

4 – O sucesso se fortalece quando assimilamos OPÍSO.

Ainda, chegamos até uma palavra também interessante e confirmadora no assunto. O vocábulo grego “OPÍSO” dos textos originais nos revela ainda mais detalhes dessa relação discípulo-mestre. Ele é traduzido para a nossa expressão “ir após alguém”, ou “seguir depois de alguém”. “OPÍSO” mais profundamente diz de seguir alguém com apego e lealdade participando da mesma vida de sofrimentos, de labores e de comunhão. “OPISO” também diz de uma pessoa que desassociada, desvinculada, das coisas deixadas para trás, segue após alguém indo junto com este numa mesma direção. Entram fatores importantes nesta relação – apego, lealdade e direção. Esta palavra confere um novo ângulo de visão e seus segredos para o sucesso de imitar o Mestre.

Diante desta palavra, o discípulo não sustém sua vida em seguir os mestres, motivados por interesses ou conveniências pessoais em troca de “um bocado de pão ou de alguns pedaços de peixes”, ou participação de momentos de alaridos, euforias, glórias e fama, como aconteceram com alguns dos tempos bíblicos. Há a predominância da relação de apego e lealdade pelo forte vínculo do amor cristão na mesma direção, e não existe uma determinística cega para fazer valer imposições desumanas de uma lealdade ou fidelidade friamente cega e irracional, sem os princípios do amor e da razão prevalecerem na relação discípulo-mestre. O discípulo é pessoal, afetiva e racionalmente apegado e leal ao mestre sem perder as bases do amor. Este termo tem sentido próximo da relação com a palavra “AKOLOUTHEÓ”.

5 – O sucesso se realiza quando somos MATHÉTES com MANTHANÓ.

Por fim, outro vocábulo muito significativo e esclarecedor vem à tona. A palavra do texto original grego “MATHÉTÉS”. Esta é uma palavra sumamente importante que completa a inteireza de significado do termo “discípulo”. Ela quer dizer de aprender os ensinamentos de alguém com o pensamento acompanhado com esforços (“MANTHANÓ”). Em suma, o vocábulo “MATHÉTÉS” nos diz de que aprendemos empregando a mente e o esforço pessoal. Mais uma vez, isto lança por terra a falsa idéia de que discípulo seria alguém que aprende passivamente e por contemplação e admiração.

Aqui há uma demonstração de razão, raciocínio, atenção, operando juntos com o emprego de esforço em ação. Enquanto se entende, se age. Enquanto se age, compreende e aprende. Aqui também está a significante essência da imitação legítima, didática e autêntica.

O mestre no seu trabalho de fazer enquanto ensina, incentiva e guia os discípulos que se tornam motivados enquanto pensam, se esforçam, realizam e aprendem. Nas culturas orientais e nas terras bíblicas a eficiência em aprender está em o discípulo se ater mais a ouvir e ver o mestre ensinar, aplicar o adestramento e falar mais, e o discípulo aprender disciplinadamente se esforçando em agir e imitar falando menos, aplicando o aprendizado, se esforçando e raciocinando mais.

Um dos erros crassos de discípulos de nosso tempo é o de passarem pouco tempo raciocinando e aprendendo os ensinamentos que lhes foram ministrados pelos mestres. Seja possível que estes erros advenham de onde, com quem e quanto tempo eles aprendem. O imediatismo e a impaciência são duas ferramentas que interferem contra a aprendizagem por imitação e aniquilam a eficácia dos resultados do ensino por ela.

Ausência de imitação atrofia, causa males e provoca deficiências.

Em alguns rebanhos a evasão, ou a substituição, ou a suplantação das reuniões de ensinos e de estudos bíblicos revelam deficiências tanto nos discípulos como nos mestres. Mostram a ausência de requisitos e de dedicação ao trabalho realizado. A inversão de prioridades ou a inconsistência de conteúdos, ou a impropriedade, ou a inadequabilidade, de metodologias de ensino, ou ainda a presença de alguma complexidade incidem contra a simplicidade do método da imitação que seria a melhor via de se conseguir melhor assimilação dos conteúdos ensinados e aprendidos.

Dando menor importância ao método eficiente da imitação, quantas vezes se ouve que esses rebanhos têm confessado e publicado a deficiência de ânimo, a ausência de encorajamento e de incentivação corretos e adequados, de desmotivação e desapego aos pontos salientes e essenciais dos ensinamentos bíblicos por parte de mestres ou de discípulos. Imitar é, pois, ainda o método de ensino-aprendizagem que traz os melhores e mais duradouros resultados. Por isso, imitar os mestres que por sua vez também imitam o Mestre é o caminho seguro, legítimo e autêntico do sucesso.    

Portanto, um discípulo deve carregar consigo a marca patente de sua escola e de seus mestres, e melhor se faz quando estes mestres são imitadores do Mestre. A marca se pereniza, comprova o fruto, revela legitimidade, originalidade e autenticidade, bem como traz à luz a sublime pessoa do Mestre na vida do discípulo e do seu mestre. Jamais vamos identificar a marca de uma escola ou de seus mestres se ela não for notável na vida de seus discípulos. As marcas de um discípulo revelam a do seu mestre e a da sua escola, apontando para o Mestre. Discípulos precisam ter as marcas da imitação do Mestre no seu mestre e na sua escola.

A ausência de marcos dos mestres na vida dos  discípulos coloca em dúvida a sua origem e põe em risco a confiabilidade sobre a identidade destes. O mestre deve espelhar o Mestre nos discípulos, e estes somente estão seguros da legitimidade, da originalidade e da autenticidade do Mestre em suas vidas quando os mestres de fato imitam o Mestre.
Imitemos, pois, os mestres que são imitadores do Mestre, e assim palmilhamos o caminho do sucesso estando em Cristo Jesus, o nosso Mestre por excelência.
PbGS


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