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sábado, 25 de fevereiro de 2012

COMO SERVIR A DEUS?

COMO SERVIR A DEUS?
Caminhos para o nobre serviço dinâmico.

Começo por lançar uma pergunta oportuna para os nossos dias, nos quais as influências de pensamentos humanistas e de correntes filosóficas, a confusão de idéias, os desvios doutrinários e a instabilidade permeiam hábitos, mistificam costumes, imprimem cobranças, opinam formas e práticas e induzem liturgias. Como servir a Deus?

Para alguns, seja de se esperar que esta pergunta não faça parte de seu elenco de questionamentos, visto que possa ser desprezível, utópica ou surrealista. Todavia, seja possível que para outros ela tenha sido tão fortemente viva e inquietante que lhes intrigue os pensamentos e faça rever suas práticas.

Para alguns, esta pergunta possa apenas ser um ponto solto e sem sentido vital no seu universo de buscas das respostas. Contudo, para outros ela lhes toque terna e profundamente a alma, e assim lhes faça abrirem os olhos para tudo que diz respeito à individualidade para com Deus e para com o próximo.

Não seria de se estranhar que um universo de pessoas mergulhadas na descrença e encarceradas no materialismo se vissem como fins e se sentissem distantes e frias em buscar conhecer a Deus como diz a Escritura Sagrada. Se para elas o conhecer já se mostraria como coisa sem importância, quanto mais seria a busca de servir.

Servir a Deus é uma soberana vocação divina que aponta para Cristo. Servir a Deus é um privilégio extraordinário concedido pelo Céu, visto que é um serviço jamais recompensado cabalmente com quaisquer tesouros da Terra. Servir unilateral e unicamente aos homens dá aplausos, rende ganhos, traz méritos, elege posições, promove à fama e satisfaz e exalta o ego. Ao passo que o servir a Deus nem sempre promove cativações, visto que ainda que em nome do amor, quase sempre contraria vontades ocultas e desígnios particulares.

Nesta altura, a pergunta mestra apropriada não seria POR QUE servir a Deus. E ainda que debaixo das atrações da curiosidade, seria redundante questionar ONDE servir a Deus. Estas perguntas têm oferecido uma monta de respostas por vezes sofridas pelas investidas do inferno contra as muitas vidas que estão debaixo de razões sinceras e de boa fé procurando a Porta e o Caminho estreitos da entrada do verdadeiro Reino de Deus.

Como servir a Deus num tempo superlativamente amante do egoísmo, freneticamente apaixonado pela ganância, fortemente manobrado pelo secularismo, sordidamente inimigo das coisas espirituais, brutalmente hostil aos conselhos de Deus, insensivelmente gélido à religiosidade, funestamente apático à fé e ansiosamente expectador de formulações de crendices, formas exteriorizadas e receitas misticistas?

A palavra “servir”, biblicamente significa: ministrar, prestar um serviço, trabalhar. Nos originais dos textos hebraicos bíblicos essa palavra recebe o emprego de dois termos principais:  “shãrat” e “’ābad”. O primeiro trata-se de um serviço de categoria superior, prestado por pessoas especiais, qualificadas e específicas para tal. O segundo, fala de um serviço comum realizado por pessoas simples, servis. Em ambos, a entrega por dedicação e os esforços para a perfeição são pontos de observação.

Tanto para servir a Deus, como para ministrar aos homens, é preciso que aquele que serve tenha coisas imateriais e coisas materiais para servir. Ambas as coisas possuem o poder de revelarem o íntimo daquele que serve. Do contrário, o ato teria qualquer outra conotação, menos a de propriamente servir.

De certo que a majestosa pessoa do Senhor Deus não precisa de coisas materiais para ser servido, porém Ele didaticamente inclui os homens no exercício da prática em servir com as coisas materiais que possuem, a fim de se revelarem virtudes e os seus valores imateriais. Quem serve a Deus com o que é, certamente revela isso com o que tem e o exterioriza no que faz.

O servir a Deus não se restringe ao exercício de dons e talentos, e nem se limita ao oferecimento de coisas materiais. Assim como o servir a Deus não está confinado a manifestações de coisas imateriais. Ninguém serve a Deus vazio de coisas imateriais e de coisas materiais. O servir a Deus também tem tanto os seus propósitos como possui o seu conjunto de maneiras, caminhos.

A Bíblia Sagrada tem muito mais a responder sobre o assunto com propriedade e legitimidade do que em qualquer outra fonte poderia se encontrar. E se não a tivéssemos, seriamos completa e inteiramente ignorantes sobre qualquer coisa a respeito de Deus e nem mesmo saberíamos como nos relacionar com Ele e servi-LO.

Com muita gentileza, convido o dileto e generoso leitor a refletir nos caminhos ensinados na Bíblia Sagrada de como servir a Deus:

1 - Com alegria. Sl 100.2
Aqui não se trata de apenas um serviço coroado de manifestações eufóricas e recheado de delírios emocionais comuns. Trata-se do servir imbuído de um prazer jubiloso, consciente e movido por um gozo de satisfação e responsabilidade pelo privilégio de ter a oportunidade de prestar um serviço ao Deus Criador e Soberano.

Se no serviço a Deus essa alegria não brota, ou o ambiente e as pessoas se fazem forçadas por gesticulações e encenações, ou há a ausência de liberdade, confiança e liberalidade, ou o desfavorecimento à espontaneidade, então definitivamente não há serviço nem a Deus e nem ao próximo, e sim uma conveniência por obrigatoriedade serviçal na tentativa de apenas oferecer gestos artificiais de agradabilidade. Servir a Deus é motivo de alegria espontânea e não produzida ou suscitada por incentivações da conveniência interesseira ou manipulada.

2 - Sob a direção do Mestre. Jo 21.5-8; At 8.26-39
Uma das coisas essenciais para a nossa orientação segura é a direção na qual seguimos. Depender do Mestre é primordialmente necessário seguir na direção por Ele oferecida. Todo e qualquer serviço está sujeito a uma direção. Servir a Deus não é diferente.

As situações, as pessoas, as circunstâncias, o panorama, o ambiente e os movimentos, podem servir como elementos poderosos e definidos como  indicadores da direção a seguir. Insistir em tentativas aleatórias é navegar mares em vão; é cair em buscas fatigantes e cansativas; é estar suscetível a ser tragado pelos assombros da insatisfação, é sofrer riscos de sucumbir em frustração e se afogar em desilusão. Servir a Deus é seguir na direção oferecida por Ele.

3 - Sem medo e seguro. At 4.13
Aqui está um dos pilares da coragem e da ousadia para servir a Deus. Num ambiente sem restrições, livre e favorável, o servir a Deus de maneira secreta e escondida é sinônimo de covardia, de negação e de vergonha do que é e do que faz. Temeridades e inseguranças são cadeias que aprisionam entusiasmos e desestimulam expectativas. Medrosos e inseguros não servem livremente a Deus e não conseguem assim servir liberalmente ao próximo.

O servir a Deus não se restringe aos momentos eventuais pessoalmente escolhidos e marcados para estar no interior do templo. O servir a Deus exige propagação, extensão, divulgação, a fim de que todos os moradores da Terra tomem conhecimento de Sua Majestosa Pessoa e de Suas obras, através daquele que O serve e seja alcançado pelos Seus benefícios. Servir a Deus é um ato de correspondência e de confiança para com Deus e de coragem e ousadia diante dos homens e para com eles.

4 - Anunciando todo o desígnio de Deus. At 20.27
Anunciar a vontade de Deus aos homens é um privilegiado serviço dedicadamente realizado com propriedade por poucos, porém lamentavelmente nem todos o apreciam e se entregam a ele. Alguns concentram o foco apenas nas áreas na caridade; outros na satisfação da religiosidade surrealista e contemplativa; e outros se bitolam apenas na prática operacional de liturgias e do anúncio de uma mensagem particularmente conveniente e parcial.  

Esse tipo de serviço anunciante não se trata de um anúncio tendencioso, parcimonioso, parcializando os desígnios de Deus. Recheando o anúncio com fatias mirabolantes da imaginação ou da opinião humana ou científica, a fim de atender a interesses cativantes e manobras particulares. Em todo e qualquer servir a Deus deve de alguma forma estar presente o anúncio da vontade de Deus. Servir a Deus exige a aplicação bíblica e espiritualmente sábia e a integralidade na nobre missão e inteireza nos conteúdos e nos procedimentos.

5 - Motivados pelo amor de Cristo. 2Co 5.14
Tentar servir a Deus com o fim de atender as vistas de terceiros é sinal de estranhos oportunismos, de manipulação humana e subserviência escravicista. O principal alvo do serviço é o Senhor Jesus e o seu primordial destino é a glória de Deus. Quando o servir a Deus envolve e abençoa o próximo, este é apenas um alvo secundário e limitado que vem a ser favorecido da ocasião.

O amor de Cristo nos constrange a servir a Deus como uma motivação inigualável. Amar é um verbo transitivo, portanto, exige um objeto a ser ligado e atendido por ele. No momento que se passa a ser obrigatoriamente condicionado a realizar alguma coisa, e esta esteja como um elemento de peso, causador de enfado e fadiga, ou subtraidor e desrespeitoso às particularizações da individualidade de quem serve, então nesse serviço não há motivação ao amor de Cristo. Há apenas a presença de um constrangimento humano normal e natural cujos frutos são passivos à futuras conseqüências assustadoras. Servir a Deus é ter primordialmente a motivação produzida pelo amor de Cristo.

6 - Realizando a obra de Deus de todo coração. Cl 3.23
Se a motivação de servir a Deus está fundamentalmente no amor de Cristo, a realização de sua obra também está ligada à integridade do íntimo daquele que O serve. Mesclar intenções, maquiar situações, penumbrar sentimentos, fingir e empregar simulações, são elementos que desarmam expectativas e desmontam certezas.

Tentar servir a Deus com o coração dividido é penoso e muito perigoso. Todos que assim tentaram se manter tiveram um final desagradável e desestimulador. Freqüentemente são encontrados manipuladores de objetivos alheios, aproveitadores das boas intenções alheias. Pessoas que ansiando satisfazer o seu ego e exaltar o seu brio tentam interferir em propósitos alheios para, através da integridade e inteireza do íntimo de seu próximo, conseguir brilhos humanos. Servir a Deus exige determinação consciente e sábia para realizar a Sua obra.

7 - Com as qualificações bíblicas. 2Tm 2.24-26
Todo serviço requer capacitação e qualificação. Não é diferente com o servir a Deus como trabalhador-agente executor, própria e exclusivamente da Sua obra. A capacitação para o servir a Deus vem dEle e as qualificações estão expressas na Sua Palavra. A capacitação aflora no exercício das qualificações. Enquanto o amor é a base e fundamento para o servir a Deus e ministrar ao próximo, as qualificações bíblicas são os lastros para realizar a Sua obra.

Equivocadamente, alguns líderes acham-se dominadores de capacitações e impositores determinantes de qualificações. Outros acham que as capacitações e qualificações alheias foram dadas para servirem aos seus intentos pessoais. Ao que devem se dar ao frutífero e insistente trabalho de descobrir e interpretar capacitações e oferecer meios propícios para serem desenvolvidas e aperfeiçoadas dentro das qualificações para servir a Deus.

Os dominadores de capacitações e impositores de qualificações enxergam e avaliam rotineiramente por uma estranha ótica. Quase sempre as lentes de sua ótica são vistas empoeiradas; por vezes cobertas pela película do perfeccionismo; convenientemente lustradas pelo preciosismo; fatualmente afetadas por algumas ranhuras tendenciosas e quase sempre desfocadas da significativa visão de servo para servir. Servir a Deus é possuir e praticar as qualificações bíblicas no exercício do serviço enquanto nele é capacitado.   

8 - Com prontidão e disposição. 2Tm 4.2
Se servir a Deus é assunto de destemor, coragem, ousadia e convicções firmes, também é um trabalho que requer prontidão e disposição. O que prepara para o servir são as instruções, o que o adestra são as práticas de seus princípios. A confiança liga-se à capacidade de prontidão e inspira coragem à habilidade de disposição, para atender com presteza o serviço.

O que move o coração de alguém para servir a Deus não é propriamente a bagagem de conteúdos que possui e domina. Também não é o leque de seus sentimentos. Da mesma forma não é a guia de sua inteligência conjugada à aplicação de arranjos pessoais. Mas sim a sua voluntariedade sabiamente dependente, arregimentada e adestrada a ser posta em prontidão e disposição para servir ao Senhor. Servir a Deus é uma ação tão nobre e dinâmica que invoca prontidão e disposição para tal honrado serviço.

Servir a Deus não é, portanto, simplesmente uma questão de querer, mas também de poder. Face a isto, há tantos que querem, sonham, mas não encontram a alegria do Senhor para servi-LO; outros querem, mas nem importam-se com a direção. Ainda alguns esquivam-se de servir a Deus por temeridades e inseguranças; além desses existem aqueles que acham que as suas predileções têm que sobreporem, predominarem e nortearem o anúncio do Senhor. Outros não encontram a motivação bíblica experimentada por si para servirem a Deus. Há alguns também que fogem das qualificações para o serviço; e existem outros que não buscam forças para poderem servir a Deus com prontidão e disposição.
EM ALGUM MOMENTO JÁ SE PERGUNTOU COMO SERVIR A DEUS?
PbGS



2 comentários:

  1. Muito bom e profundo,como eu aprendo lendo suas postagens...
    Que conhecimento o Sr. tem na palavra de Deus.
    Se eu viver mais cem anos não teria como adiquerir este conhecimento, mesmo porque eu tenho deficiencia na mente mais posso meditar nos seus textos. Que o Senhor esteja no controle de sua vida, com ricas benças do céus deramadas sobre seu ministério. Paz...

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  2. Olá chamo-me Antonio Batalha. Vim conhecer seu blog, dar-lhe os parabéns. Pois é muito bom, e gostaria de lhe deixar um convite: Ficava muito grato se fizesse parte dos meus amigos virtuais na Verdade que Liberta, decerto de volta irei retribuir. Obrigado e uma boa semana.

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