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domingo, 20 de maio de 2012

ÁGABO: Atos 11.27-30 e 21.10-14


ÁGABO:  Atos 11.27-30 e 21.10-14
Um profeta que não desceu em vão...
Um profeta que cumpriu sua missão.

Quase como que escondidos, mas como raras pérolas preciosas estão, assim alguns nomes de servos de Deus nas páginas do Novo Testamento residem, cujas ações ou palavras não foram caídas por terra, não foram apagadas pelo tempo e nem sofreram o embotamento da incredulidade.

Apesar de sabermos os nomes daqueles servos pelos registros das Escrituras, apenas pouco em profundidade conhecemos de suas vidas. E por vezes o quase nada que sabemos já se faz suficiente e bastante para entendermos o todo e necessário para a nossa edificação.

Neste artigo, preciso me ater a um raro nome em especial e apenas mencionado por duas vezes na Bíblia Sagrada - o nome de Ágabo -. Um profeta entre outros de Jerusalém, da igreja primitiva, um dos raros profetas da igreja do Novo Testamento que foi mencionado nominalmente. Realmente nada se tem do significado de seu nome e tradicionalmente seu nome é visto como de sentido incerto.

Este artigo se refere responsavelmente a um profeta, como a Escritura indubitavelmente narra. Alguém encontrado digno de ser mencionado por haver passado no crivo cuidadoso de um relato de investigação detalhada e minuciosa feita pelo escritor do Livro de Atos. Enfim, alguém com uma história testemunhada.

Ágabo por duas vezes desceu de Jerusalém e esteve na presença de Paulo em dois momentos distintos, no Livro dos Atos registrado claramente está. At 11.27-30 e 21.10-14. Em nenhuma daquelas vezes, o profeta Ágabo desceu vazio e em vão. E o teor central de cada uma de suas profecias teve o cumprimento testemunhado.   

Apesar de algumas observações sugestionarem uma aparente e suposta possibilidade de “erros” quanto à imprecisão nas profecias ditas por Ágabo, em função da aplicação de palavras cujo cumprimento ao pé da letra não tenha ocorrido conforme a exatidão contida em pequenos detalhes literais vistos no texto original grego, Deus fez com que as profecias ditas por Ágabo estejam eternizadas no Seu Livro para testemunho às gerações. Ainda que houvessem pequenas imperfeições ou aparente influência da imprecisão humana, Deus não permitiu que a consistência do teor central dos fatos fosse perdida.

Em termos de exegese literal nos textos das Escrituras Sagradas, seria de muita valia que sejam considerados algumas lacunas históricas e certos fatores geográficos e antropológicos presentes nas línguas bíblicas da antiguidade, assim como as considerações conduzidas pelas ferramentas competentes e especializadas nesse fim. Mas este é definitivamente um ponto alheio e desprezível ao foco deste artigo.

O gume deste artigo pretende incidir sobre as profundas lições extraídas de dois cenários na vida de um profeta da igreja primitiva, cujos propósitos da missão em cada um deles foram corroborados pelo cumprimento de suas palavras, tempos depois das duas vezes que desceu de Jerusalém.   

Seguindo o texto, na primeira vez, Ágabo desceu de Jerusalém para a Antioquia, e predisse uma grande fome no mundo romano. At 11.28 (NVI). Algum tempo depois isto veio de fato acontecer durante o reinado do imperador Cláudio. Textos da História dão conta de que no mundo romano sob a égide daquele imperador houve um tempo em que começou a experimentar uma carestia esta veio a culminar em uma fome massacrante. Ainda que o consideremos como um profeta leigo, Ágabo falou pelo Espírito Santo diante de um grupo de pessoas testemunhas, e esta sua profecia teve o seu cumprimento.

Após haver tomado conhecimento daquela palavra profética, e como resultado motivacional sincero, os crentes de Antioquia decidiram se mobilizar, conforme suas possibilidades, para enviar ajudas aos demais irmãos da Judéia. O Senhor Jesus deu profetas para a Sua igreja amada.  Seríamos sempre mais sensatos e mais sábios e teríamos mais sucessos se déssemos um pouco mais de atenção ao que diz o profeta Amós: “Certamente o Senhor, o Deus Soberano, não faz coisa alguma sem revelar os Seus planos aos seus servos, os profetas”. Am 3.7 (NVI)

Ainda seguindo o texto, na segunda vez, tempos depois, Ágabo desceu de Jerusalém para a Cesaréia, e desta vez foi diretamente ao encontro do apóstolo Paulo e a este se dirigiu com palavras proféticas. At 21.10-11 (NVI). Desta vez, empregando uma demonstração ilustrativa numa linguagem simbólica, acompanhada de sua fala, o profeta Ágabo diante de Paulo e de um grupo de crentes daquela igreja nos arremete a lembrar dos profetas do Antigo Testamento. Jr 13.1-9 e Ez cap 4.

O que o povo viu e ouviu o levou a um impacto responsivo rogando insistentemente com choros, buscando dissuadir ao apóstolo Paulo a que não subisse à Jerusalém. Aquele povo conhecia a Ágabo e certamente já ouvira falar sobre aquele profeta da igreja primitiva e fatos ligados a ele. Não se tratava de falas de um encantador de cenas com palavras evocadas do seu próprio coração, movidas por sentimentos contingenciais.

Ainda que sabido dos cristãos e também da maioria naquelas regiões comandadas pelo império romano de que os ares estavam cheirando intrigas e hostilidades contra os cristãos, Ágabo exerceu o seu papel de profeta em prenunciar ou anunciar fatos envolvendo diretamente a pessoa de Paulo. As responsabilidades, a prontidão e as decisões pessoais sobre o assunto e os riscos da missão eram especialmente da competência de Paulo sobre si mesmo com suas experiências vivenciais com o Senhor.

Alheio a detalhes de cunhos exegéticos literários, fica, dessa forma, claro que o profeta Ágabo não desceu de Jerusalém vazio e em vão. Ágabo cumpriu sua missão. Fica terminantemente compreendido que o Senhor revela os Seus planos aos Seus servos. Historicamente isto tem sido testemunhalmente comprovado em diferentes épocas e lugares desde os dias da igreja primitiva até os nossos tempos no seio do povo temente ao Senhor.

A ignorância, a influência cética e os interesses das vistas da impiedade buscam impedir a igreja do Senhor para que não perceba as necessidades nessa área, e imprimem forças contra a verdadeira palavra profética, contra o dom espiritual de profecia, que deveria predominar com maturidade e sabedoria na igreja dos nossos dias, assim como haver a consciência e a lucidez quanto a aplicação do exame apreciativo com sensibilidade, propriedade bíblica e fundamentação teológica sobre tais conteúdos expostos.

Num tempo em que nos parece que o exercício do apascentamento está sofrendo sérios comprometimentos e abandonos, a negligência paira contra as bases de oração, o sensacionalismo fantasioso abraça inexperientes e aventuras abarcam neófitos na fé, o exercício pouco responsável para com o ensino bíblico e o desinteresse pela sua aprendizagem, cooperam conjuntamente para um ambiente de artificialidade, superficialidade e a ameaça de instalação do menosprezo pela profecia como um dom específico para a igreja do Senhor Jesus.

Se algumas denominações evangélicas se privaram de reconhecer com legitimidade aqueles que o Senhor Jesus deu para a Sua igreja como profetas (pessoas cujo dom espiritual específico para a igreja é o de profecia), e nelas está ausente o exercício desse dom, sente-se muito por esta imaturidade, em vista do enfrentamento ao panorama hodierno de confusões, heresias, desencontros de ensaios e de teorias, falas fantasiosas, ilusionistas e sensacionalistas que a cada dia campeiam, permeiam e se alastram. “Sem profecia o povo se corrompe”, diz a Bíblia, mas pior se torna com as falsificações e enganos rondando os rebanhos.

Mesmo com determinadas linhas de críticas literárias e observações sobre alguns detalhes vistos nas profecias ditas por Ágabo, fica claro que ele era um profeta entre outros profetas no tempo do Novo Testamento e segundo a visão e consideração da igreja primitiva. O escritor do Livro dos Atos, nos seus relatos investigativos, considerou o papel e a condição de Ágabo como um profeta que falou pelo Espírito Santo e em nome deste.

Dessa forma, podemos descansar confiantes na veracidade investigativa nas palavras dos escritos lucanos e por elas referentes a Ágabo podermos perceber grandes e boas lições aos profetas das gerações futuras a ele. Não desça do lugar santo em vão. Tenha convicção e experiência no que diz. Esteja seguro, lúcido e previdente do peso de qualquer conteúdo que venha sair de sua boca. Esteja seguro de seus lastros de intimidade com o Espírito que comissiona os Seus profetas. Não se permita ceder ao caprichismo das eventualidades e nem a demonstrações de sensacionalismo fantasioso. Não se intimide e cumpra com legitimidade, sensibilidade, firmeza e coerência a sua missão!  

Os profetas que são verdadeiramente profetas, profetas verdadeiros, sabem discernir e respeitar as reuniões cristãs, conhecem experimental e vivencialmente a operação e o mover do Espírito que lhes equipou e sabiamente compreendem que púlpitos e tribunas jamais foram palcos de espetáculos e coisas infrutíferas, de procura ou oferecimento do apogeu do ego. Louvamos a Deus pelos profetas verdadeiros a cada dia levantados pelo Senhor e concedidos à Sua amada igreja até a vinda do Senhor Jesus para nos buscar ante ao toque da trombeta.

Faça como Ágabo: desça sempre com propósitos e cheio do Espírito, da graça, da unção e da Palavra! Cumpramos a nossa missão como servos de Deus!
PbGS

  


Um comentário:

  1. "Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica". (2 Coríntios 3:6)
    Li um comentário sobre os supostos erros na profecia de Ágabo em Atos 21:11, que dizia que os judeus não amarraram a Paulo e nem o entregaram nas mãos dos gentios (romanos), e que se fosse cometido um erro desses no Antigo Testamento, ele deveria ser considerado um falso profeta, mas como eu gosto sempre de frisar, "a sabedoria é justificada por seus filhos" (Mateus 11:19). Acho que é a mania de certos espertalhões de procurar "pelo em ovo". A verdade é que a profecia se cumpriu e o próprio apóstolo Paulo, ao descrever os acontecimentos de sua prisão em Jerusalém, diz o seguinte em Atos 28.17: “E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: ‘Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos". Outro fato é que em nenhum momento se diz que os judeus “não prenderam ou amarraram" a Paulo, está escrito que os judeus o arrastaram no alvoroço, que eles estavam ferindo-o e tentando matá-lo (Atos 21.30-32). Portanto no "alvoroço" os judeus bem podem ter amarrado Paulo para matá-lo, mas tiveram que entregá-lo aos romanos (verso 32). Questão resolvida, pois assim disse o Espírito Santo pela boca de Ágabo, e assim a profecia se cumpriu. Amém!

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