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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

UMA VISTA NA REFORMA

UMA VISTA NA REFORMA
Alguém ainda se lembra dela?
O dia 31 do mês passado trouxe algumas surpresas. Digo realmente surpresas pelo menos no seio do povo de Deus. Enquanto em alguns rebanhos ele pouco ou quase nenhum impacto fez em corações nos santuários, também por outro lado é desastroso que muito menos se tenha norteado mensagens prementemente necessárias aos púlpitos cristãos em todo tempo. Contatos e conversas daqui, dali e de lá dão contas dessa lamentável verdade “gospel”.

Fato lamentável que alguns rebanhos da chamada “igreja moderna”, mergulhada no clima das euforias do imediatismo interesseiro, nas nuvens de temores e nos apêndices e adendos de buscas de satisfações do que mais importa e interessa aos momentos, parece haver desprezado o oceano do Espírito da Reforma e se deleitado no falso apego aos lagos da conformação. Alguém ainda se lembra da Reforma?

Passaram-se os dias, contudo não se foi esquecido por alguns observadores um pouco mais atentos nos fatos inesquecíveis da Reforma Protestante. E no panorama hodierno eles gritam tão alto e fortemente que parece nos querer despertar, nos sacudir, nos dizer que Lutero estaria outra vez mais batendo o martelo pregando as Institutas nas portas de não poucas igrejas de nossos dias.

Parece que os reformadores, que sacrificialmente derramaram suor, lágrimas e sangue, lamentavelmente pouco ou quase nada estão dizendo para não poucos crentes da geração dos dias de hoje. Lamentavelmente parece que os fatos da Reforma pouco ou quase nada estão sendo de fato lembrados por alguns líderes caminhando trôpegos no malabarismo das necessidades, dos temores, dos orgulhos pessoais desenfreados; nem por pregadores deste tempo e nem por cantores de arraiais dos filhos da casa de Deus, caminhantes ávidos na busca sedenta e desejosa de projeção humana. Anestesias modernas estão norteando gentes e encurralando e neutralizando líderes nos cercados das artificialidades, dos temores e das fomes e sedes deste tempo.

Ainda que algumas mentalidades tentem fazer arranjos de justificativas e apologias, e fujam de encarar os fatos modernos que gritam na mídia e em experiências nos santuários, literalmente a mesma presença que levou a igreja cristã de forma sutil e forçosa se dividir no velho continente europeu, está nos mesmos moldes forçando hoje dividir a igreja cristã brasileira. A voz da Reforma continua gritando incessantemente, e pena que uma das piores ilusões é achar que a ouve, quando para ela se desleixa e não se atenta.

A igreja moderna brasileira, salvo exceções, vem vivendo um outro evangelho, um evangelho diluído em conveniências e modismos fatuais, que não é o Evangelho. Aqui e ali, nega-se nas falas, contudo declara-se com fatos. Uns bizarros e outros nas linhas do inaceitável, desprezível e aborrecível. Uma igreja partidária e separatista dentro de si mesma. Promove grupos e expectativas pretensiosas, desrespeita moldes e despreza indivíduos. Alguém ainda se lembra da Reforma?

A igreja moderna brasileira, salvo exceções, vem seguindo um caminho que não é o seu. Parece haver esquecido seus fundamentos, assim como parece notoriamente ter se afastado de suas origens. Parece que os esforços modernos de alguns estão canalizando rebanhos ou grupos a tomarem e assumirem a configuração particular associativa de clubes de conchavos faccionados, objetos de lucros, pauta particular de negócios, auditório partidário e fracionado, teatro de apresentações artificiais e representações articulosas. Alguém ainda se lembra da Reforma?

A igreja moderna brasileira, salvo exceções, parece vir se conformando, se nutrindo e sendo alimentada por massageamentos espetaculosos ao ego, por enfeitiçamento de vidas através da injeção de jargões ocos, artificiais, inconsistentes, rasos e ilusoriamente aplaudidos. Uma falsa imagem da graça de Deus e uma manifestação de conceitos equivocados a respeito do que é a graça de Cristo. Mensagens não cristocêntricas, mas egocêntricas, hedonistas, estranhas ao Senhor da Igreja. Um mixto frio alimentando falsos conceitos e ilusões anti-bíblicos. Alguém ainda se lembra da Reforma?

A igreja moderna brasileira, salvo exceções, vem caminhando entre extremos e boa parte sucumbida em extremismos. Alguns rebanhos parece não saberem lidar com os teores e conteúdos da centralidade. Percebe-se isso nos seus alvos que recebem a atenção frenética na aplicação de sua atenção sobre áreas isoladas em detrimento de outras. É notável a confusão entre a aplicação de paciência e o tato de tolerância. Um observado afastamento dos padrões de Deus e um apoio simpático em padrões humanos sutilmente efetua exclusões silenciosas e leva a perdas desastrosas percebidas somente depois quando prejuízos batem em suas portas. Alguém ainda se lembra da Reforma?

A igreja moderna brasileira, salvo exceções, perdida apenas em canções de lábios e sacudida em heresias engenhadas pelas sugestões humanas interesseiras. E por falta ou ausência do espírito reflexivo e medidativo para com os fundamentos teológicos, troca-se a sua configuração original pela de ajustamento por associação de amizades contingenciais e de afinidades participativas. Mensagens que não falam de arrependimento e nem de conversão, porém de adesão a um estilo de vida, aderência a estilo de visão concentrada na busca do bem-estar amistoso segundo a visão dos interesses humanos. Alguém ainda se lembra da Reforma?

A igreja moderna brasileira, salvo exceções, parece que aplica seus esforços sobremaneira impetuosa na corrida que um dia já foi de fato veloz e publicamente ousada na evangelização. Hoje apenas para conquistar simpatias e amizades, ganhar vidas, entretanto na ausência dos mesmos cuidados relaxa e opõe-se contra algumas que estão dentro dela. Parece que para algumas mentalidades o importante é não cair da graça, não deixar a fé, entretanto nada ou pouco se fazer para levantar vidas e ensina-las a não serem confinadas a cativações humanas, independente de visões particulares tendenciosas e partidárias que se tenha sobre essas. Fatos que se sobre somaram e acarretaram a pressa da chegada da Reforma Protestante.  

Alguém ainda se lembra da Reforma? Pois é. Passando as vistas na Reforma, e olhando para a igreja moderna brasileira, salvo exceções localizadas, são percebidos os paralelos comuns entre esta incrivelmente moderna e aquela dos dias que antecederam a necessidade da Reforma. Aqueles foram dias de uma igreja fracionada e desencontrada perdendo a identidade cristã; aderindo procedimentos estranhos ao Evangelho de Cristo; desfocando-se dos seus propósitos e desprezando os seus fundamentos teológicos. Lideranças da época pregando discursos desconexos dos valores aprendidos nos caminhos da fé cristã; lideranças desafinadas entre falas, atos e Escritura; lideranças se tornando avessas às Escrituras e engenhando perseguições intolerantes e facções partidárias contra outros líderes dentro de si mesma; aderindo e assimilando interesses afeiçoavelmente politiqueiros e tiranamente partidaristas dentro de si mesma.

Aqueles foram dias de um cenário se desmoronando pelos desastres da hipocrisia teatral contagiando e arrebanhando pessoas pela impetuosidade de promessas otimismistas recheadas com a égide do positivismo egoísta e dos privilégios exclusivistas, e aquilo que era construído sobre os lastros das doutrinas cristãs fundamentais foi sendo aos poucos desprezado e transformado pelas influências das mentalidades tendenciosas, diluídas em interesses com misto de religiosidade. Um quadro lamentável, desastrosamente perigoso de uma igreja que quis se sustentar na força do braço e se impor empregando poderes seculares e buscando aplausos com sutilezas humanas. Que isso diz para a igreja moderna brasileira dos dias de hoje?

Alguém ainda se lembra da Reforma?
EvGS




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