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sábado, 1 de agosto de 2015

SARDES ESTAVA VIVA?

SARDES? PARECIA VIVA...
Linda, poderosa e exuberante, mas estava morta.
A auto presunção é um inimigo cruel e silencioso, cujas lentes destorcem o foco real das vistas e desestabiliza o eixo do olhar coerente com a realidade. Presunção é uma palavra deveras esquecida e pouquíssimo usual. Uma palavra que desnuda o que se imagina seja ou pareça que é. O ato de presumir não chega a ser um pecado em si mesmo, contudo é um condutor de dúvidas cruéis. A presunção tem o poder de incutir na mente algo que dista da realidade que que esse algo de fato é.

O capítulo 3 do Livro do Apocalipse é um dos avisos do Senhor Deus que nos ajudam a enxergarmos os riscos perigosos da auto presunção, ao olharmos os seus primeiros cinco versículos que falam da aparentemente linda, poderosa e exuberante igreja de Sardes. A promissora cidade de Sardes era uma das sete da Ásia Menor citadas no Livro do Apocalipse. Sardes era merecidamente aplaudida por ter sido uma das mais poderosas e ricas do mundo antigo. Suas fábricas de jóias, indústrias, seus pomares e sua extração de ouro a faziam brilhar no panorama comercial da região e inculcava o orgulho na cabeça dos seus cidadãos.

Entretanto, umas das feias realidades daquela cidade era a sua presunção. E como uma praga, a presunção estribada no orgulho assolava os seus habitantes. A igreja de Sardes não escapou daquela assolação, e por essa foi contaminada. Os crentes da igreja de Sardes absorveram a ideologia que predominava na mentalidade popular e na vida comum dos cidadãos daquela cidade, e assim prosseguia a sua vida de boa política sobre as ondas da calmaria e do sossego.

O panorama interno da igreja de Sardes parecia dizer que ela vivia uma vida de comunhão perfeita e distante de heresias e falsas doutrinas. Ela nasceu, floresceu, cresceu e se desenvolveu na cidade. Tornou-se famosa, renomada, reconhecida e aplaudida pela cidade e pelos poderes humanos que a aplaudiam. Ser crente da igreja de Sardes era sinal de possuir status de gente famosa, creditada e acima de qualquer crítica religiosa, política e social. E assim a igreja de Sardes viva o seu cotidiano em paz e sossegada na cidade. Parecia rica, poderosa e perfeita.

Entretanto, a radiografia espiritual daquela igreja não revelava exatamente isso. Um dia, bem distante dali, uma voz do Céu, como de muitas águas, veio na rochosa Ilha de Patmos e revelou o estado e as condições reais da igreja de Sardes a um homem mantido prisioneiro e exilado nela, cujo nome era João e cuja vida havia palmilhado o chão ao lado do Mestre e Senhor Jesus de Nazaré.

O apóstolo João que ouviu a voz recomendatória a escrever um livro contendo cartas às sete igrejas da Ásia Menor, enviou tempos depois os escritos às suas destinatárias. E assim fez a igreja de Sardes se tornar sabedora de sua real situação espiritual ao ter tomado conhecimento das realidades escritas sobre si. Verdades sobre uma triste e enganosa realidade que não era percebida no seio daquela igreja socialmente renomada e respeitada. Qual perplexidade aquelas escritas destinadas a si e sobre si não houvera lhe causado.  

Tanto a origem como o destinatário de cada carta estavam definidamente especificados. Não havia como alimentar dúvida alguma quanto a endereçamentos. E para a igreja de Sardes, o teor de sua realidade é aberto com um sinete de palavras inconfundíveis. Aquele que dirigiu a revelação declarou que bem conhecia quem era o responsável pela igreja, assim como sabia o que ela fazia e o que era e como estava existindo e o que estava acontecendo em seu meio.

A igreja de Sardes era alimentada pela auto presunção. Vivia de passado e de fachada. Era poderosa de nome e de fama. A sua glória residia no passado que teve. Era uma igreja que vivia apenas do “foi” e do “era”. Vivia de uma reputação horizontal invejável. A sua vida de rótulo a fazia se passar como um museu renomado e reconhecido. Sua exuberância e o seu nome ecoavam na cidade. Um esplendor entre os homens. Porém, tudo isso somente entre os homens, na sua vida horizontal entre os homens.

A igreja de Sardes, apesar de ser uma igreja e ter nome de igreja, vivia fora da realidade de igreja. Ela vivia numa condição neutra na cidade. Não era “perigosa”. Não “incomodava” a cidade. Vivia uma vida rotineira acomodada e complacente. Não vivia problema doutrinário nela. Não sofria qualquer tipo de oposição. E como resultado de um círculo vicioso de acomodação social, se tornou espiritualmente apática. Ganhou exuberância e pompa, mas perdeu o Espírito do avivamento. Elogios e admirações horizontais podem não conferir e atestar afinação com a visão vertical.

Se tornou uma igreja maquiada com aparência de viva. Caída morta no CTI espiritual. Viva socialmente entre os homens, mas morta espiritualmente. Viva horizontalmente, mas morta verticalmente. Cheia de obras, de feitos, mas sem dignidade e sem vida espiritual. Suas obras sociais e seu empenho religioso confinado e conformado a fazia a viver anestesiada por uma simulação de avivamento. Ela perdeu o espírito de sua missão. Não tinha problemas de heresias, mas não tinha problema de oposição do inferno. Acomodada em si e dentro de si, ela se desinteressou pelas almas de fora.

Ela deixou de se importar com as obras inerentes à sua missão imperativa. Tinha alegria social, mas não tinha fervor espiritual. Como igreja, ela deixou de influenciar e de temperar a cidade. Ela estava sendo vencida pelos seus próprios erros e enganos gerados e mantidos em função de sua auto presunção. Maquiada de esplendor, fachada, aparência e fama na cidade, contudo feia e morta para o Céu. Apesar de ser linda e luxuosa, sua voz como igreja cristã não ecoava na cidade. Mas veio a ela o alerta de vigilância espiritual, posto que já era bem conhecido na história da cidade, por já ter sido invadida, capturada e saqueada repentinamente por duas vezes no seu passado.

A Palavra de Deus quer nos alertar que é possível uma igreja ser e subsistir como a igreja de Sardes. Quer nos alertar que é possível uma igreja se auto aniquilar-se como a igreja de Sardes. Quer nos dizer que aparências, obras e fama podem ser apenas um esplendor horizontal, entre os homens, mas não um sinal de vida e avivamento espiritual na relação vertical. Que o hábito do comodismo espiritual e o costume do conformismo social não tomem e arrastem algum de nós para a presunção, sob pena de que presumindo estar vivo, esteja morto. Deus tenha compaixão e misericórdia de cada um de nós, e nos faça estar despertados para o real fervor e verdadeiro  avivamento espiritual.
EvGS




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