domingo, 9 de abril de 2017
JOABE ESQUECEU LIÇÕES
JOABE: ESQUECEU AS
LIÇÕES.
Bem
poderia ter sido melhor.
No exército real de Israel figurou um guerreiro valente e herói
cujo nome era Joabe, um dos filhos de Zeruia. 1Crônicas 11.6-8; 19.8-10. Integrante
experiente de cruas pelejas. No seu histórico se contava a vivência de haver
pessoalmente testemunhado de planos estratégicos e presenciado oportunidades de
vida assim como infortúnios de mortes. Joabe tanto viu valentes serem tombados
e esquecidos como também presenciou feridos e esquecidos serem levantados e
reconhecidos. Joabe teve o privilégio de haver participado da vida de Davi desde os momentos de compartilhamento de suor nas pelejas e ascensão e assunção deste ao poder. Joabe não era apenas um soldado de batalhas, e nem um inexperiente inexpressivo no calor e labor dos combates.
Na cartilha da arte da guerra, Joabe certamente aprendeu as
medidas e os cordéis que delimitam as ambições de um homem e regem as ações pensadas
de um guerreiro. Joabe sabia muito o que fazia mas pouco e torto o que
realmente queria. Possuía uma energia e capacidade de combate inesgotáveis. Porém
seus desejos e ambições o arrastaram para o terreno movediço da precipitação e
o fizeram esquecer das lições aprendidas e desprezar os corredores mantidos no
silêncio sábio da vida. Joabe era forte para o rei Davi todavia fraco para si
mesmo e contra si mesmo.
Joabe teve o privilégio de no tempo certo haver saído de detrás
das fileiras para enfim começar sua vida pública como chefe de uma das três
divisões do exército real de Israel e ter chegado à investidura final de
general-chefe sobre esse por ter sido alvo da confiança adquirida na
investidura outorgada pelo rei Davi. Joabe foi alvo de provas prolongadas,
todavia “desantenou” e desprezou o bom favor da mão do Eterno sobre os seus
conceitos, e sobre o que estava por vir galopando laurear a sua vida no palácio
real de Israel, como eram finalmente tratados os seus pares valentes heróis como
ele.
Em função de seu peso de comando e de suas responsabilidades
gerais, para Joabe o se precipitar fora de planos seria o selo fatal e irremediável
da tolice e o diploma determinante do fracasso. Contudo, Joabe esqueceu dessas
lições e vacilou vindo a fracassar e sossobrar na incompletude. Mesmo tendo
obtido sucessos louváveis nas suas empreitadas, Joabe não viveu a completude de
seu potencial. Veio com isto a ser derrotado nos seus próprios desejos e
ambições.
Joabe bem poderia ter sido melhor e haver galgado o que poucos
homens subindo determinados nos seus esforços desde a carreira de base alcançam
se não fossem os seus desejos que o derrotaram e o limitaram e o conduziram a
ser restringido a terminar apenas como um alvo de mandado de morte declarado
pelo mesmo rei que outrora o havia honrado nos seus começos, o rei Davi pouco
antes quando no leito de morte.
Que brilhante e invejável histórico poderia ter o valente guerreiro
Joabe se não fossem as ambições e os seus desejos e as precipitações ocultados
no seu coração. Estava mais do que provado que ele possuía as características e
cumpria os requisitos de um grande líder, um valente herói de batalhas. Seria
apenas uma questão de lealdade, tempo e hombridade, e o general-chefe Joabe estaria publicamente
reconhecido como um herói residente no palácio real e de trânsito livre nesse.
Não se pode negar que Joabe foi um brilhante em questões de
planejamento de meios funcionais e um tático estrategista em estabelecimento de
objetivos. Confiança, coragem e perspicácia faziam parte de sua cartilha de guerreiro
a tal ponto de haver obtido a total confiança do rei Davi. Contudo, e apesar de
tudo isso, Joabe se perdeu nos ímpetos de seu coração e se limitou aos detalhes
da visão momentânea de si próprio e deixou de viver a plenitude do seu
potencial. Joabe se perdeu e assim perdeu o que era destinado a guerreiros
valentes.
Mesmo contando com sucessos, talentos e habilidades, e haver
experimentado a vida como visitante acreditado nos corredores e nas mesas do
palácio real, Joabe desconhecia as trilhas do limite moral, assim como o bom
favor do Eterno Deus sobre tudo de sua pessoa e o melhor do rei que estava reservado
a vir galardoá-lo. Joabe se perdeu e passou a se preocupar em funcionalidade
para atender a momentos mais do que se ater no que era correto e seguro. Como
valente herói do rei Davi, Joabe havia tido no seu visual a certeza de promessas
divinas através do rei, porém com os seus próprios desejos Joabe passou a não
contar nem com uma proteção e nem mesmo com uma resposta de oração ao Eterno
diante do altar.
A partir de seus desgovernos em função de seus próprios desejos
e ambições, Joabe passou a reagir com vingança partindo de sua ira tosca, fosca
e maldosa, e não obstante passou a utilizar-se das manhas sinuosas e sombrias da
traição e a fazer o que lhe subisse à cabeça e aninhasse mais ainda no seu
coração para conseguir os alvos de seus próprios desejos. Joabe não somente
esqueceu das lições, mas também esqueceu que havia um rei estabelecido por
vontade divina sobre si e as realidades de uma cartilha a serem levados em
conta.
Melhor é o fim do que o princípio das coisas. Pv 7.8. Contudo
sempre antes do fim está o meio a ser palmilhado e considerado. Joabe começou
bem, e jamais se pode negar que correu bem, mas se perdeu no meio e nem chegou
aos lauréis que lhe estavam reservados bem antes do fim. E como fruto de suas
vinganças e traição, o coração de Joabe sutilmente passou a trilhar um meio por
caminhos progressivos de violência sem que ele mesmo sentisse e percebesse a
chegada surpresa do veredicto fatal sobre si.
A história que envolve o general-chefe Joabe ocupa mais de
setenta versículos da Bíblia Sagrada para nos ensinar lições que não devemos
esquecer de que um coração que ignora certezas divinas e a direção do Eterno
Deus passa a ser aninhado por ambições e desejos que levam uma pessoa a mais
cedo ou mais tarde viver tragédias de dores, tristezas e remorsos nem sempre
percebidas durante o calor precipitado da vingança e da traição. Que o nosso
Eterno Senhor nos mantenha de coração firme no alvo, equilibrado nos desejos,
seguro nas promessas pessoais do Eterno a nós e inamovível nas certezas e
direção divinas a nosso respeito.
EvGS
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