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sexta-feira, 1 de julho de 2011

ANOS 90: o que não vale a pena ver de novo.


ANOS 90: o que não vale a pena ver de novo.
Ou será que valeria?

Os anos 90 foram potencialmente cooperadores em abrir diversas revelações. Muitas coisas úteis e edificantes vieram mais a lume e aceleraram dinamicamente mais a jornada de uns levando-os a refletirem e se mensurarem nos reflexos que estavam por vir.

Naqueles anos outros começavam a sentir-se frustrados, e a promover choques e desencontros atestando o reflexo do deslocamento tentando ajustar mentalidades açoitadas pela falta de percepção dos tempos, pela carência de reciclagem e pela ameaça de perdas de identidade e de poder.

De cada uma das épocas daqueles anos, vimos muitas lições e começamos a lidar com novos movimentos desafiantes que se tornariam mais tarde em elementos perceptíveis e palpáveis que vieram a testar a fé e as capacidades de discernimento e de confiança de cada um. A partir daqueles anos pudemos enxergar algumas coisas que estavam por vir nos cenários dos anos futuros.

Muitos acontecimentos a partir daqueles anos começavam a bater em nossas portas e a surgir mais abertamente nos horizontes. De modo receoso as inovadoras influências importadas começavam a dar as caras conflitando com os marcos antigos que recebemos de nossos primeiros pais na fé. A supervalorização das artes e a sofisticação do império de Mamom começavam a forçar classicamente mais a sua mescla artificiosa com as coisas sacras e menosprezar a humildade e a simplicidade inatas da casa de oração e adoração.

Os resultados não foram dos melhores, visto que alguns de passos dúbios e coxeantes começaram a absorver e adotar as linhas de pensamentos congelantes que já pisaram solos estrangeiros varrendo nações por inteiro até intoxicá-las e resfriá-las de seus referenciais e identidade cristã. A partir dali muita gente boa passou a apresentar os fortes sintomas da perda de identidade bíblica e a descaracterização de identidade cristã, assim como da humildade do Evangelho e da simplicidade de seus labores.

A partir daqueles anos a humildade do Homem de Nazaré passou mais abertamente apenas a fazer parte das estrofes de canções, das quais estavam sendo confiscados a natureza espiritual e o conteúdo legitimamente sacro e adorador. Muitos arrogantes e soberbos corações já possuíam a intenção tendenciosa de implantar confusão ao invés de senso responsável de flexibilidade e de equilíbrio. 
Enquanto uns estavam a partir dali publicando novos arrojos com “cara de leão”, outros estavam se matizando na simplicidade de ovelha sem terem a lúcida consciência dos dejetos que estavam absorvendo em suas portas e oferecendo a sua “clientela”.

Naqueles anos os valores cristãos interiores começavam a sofrer acelerada desvalorização por parte de uns, e em detrimento a eles passaram a ter validade e receber fortes incentivações as aparências exteriores e os incrementos da dinâmica autônoma. Por alguns corações o chamado de Deus passou a ser concebido como uma teoria experimental restrita aos registros da literatura canônica.

A febre do levante contagiou uma geração de revolucionários cujo lema isolado e desconexo de piedade era “mesmo se Deus não quiser, eu quero”. O “achismo” particular instalou as suas tendas e esticou as suas cordas com o apoio das boas intenções sinceras, mas pena que divorciado da certeza da resposta de Deus tentou se agarrar a bons e tradicionais nomes como se estes salvadores fossem, sendo abandonados à inexperiência e insipiência de sua própria salvatagem.

Hoje, de modo mais sábio, maduro e inteligente estamos vendo, constatando e convivendo com a força da impiedade, da depravação e do descomprometimento fantasiados com títulos de arte e cultura tentando forçar lugar de destaque e aprovação nos lugares sagrados. A honestidade e o pudor transparentes em alguns corações passaram a cada passo serem substituídos por artifícios estratégicos das conveniências e serem vestidos com os brilhos da artificialidade promovida pelas ambiências e licitudes particulares, oportunistas e interesseiras.  

Naqueles anos, cada fato e acontecimento nos serviram de recursos instrucionais para que através deles pudéssemos enxergar e alcançar o quadro que estaria por vir nos anos que se seguiram. Diante de cada fato e de cada ato, atentamente pudemos passar a considerar e guardar a manutenção de nossa legítima identidade cristã e cuidar em ancorar a nossa vida espiritual mais prioritariamente na Palavra de Deus e nas nossas próprias experiências individuais com Deus.

O quadro dos anos 90 nos instigou a apartir dali visualizarmos com olhares mais sobriamente discernidores algumas coisas na tela que estava se abrindo mais rapidamente e nos permitindo ver antecipados a gama de miscelâneas discrepantes dando as caras para os anos futuros numa revolução afoita promovida por revolucionários embriões cujos frutos estão revelando hoje o descarrilamento de suas próprias vidas.

A partir daqueles anos começavam mais abertamente a serem injetados princípios “lights” e “softs” em algumas vitrines religiosas, próprios apenas para atender a momentos e fazerem a política amistosa com os transeuntes descomprometidos, visto que amar e servir a Deus e ao próximo seriam tarefas “heavy” e “hardy” por demais para nelas dedicarem com lealdade as suas vidas.

Olhar para os fatos da década de 90 é ter a clara visão retrospectiva de algumas lições do velho momento que não vale a pena ver de novo, posto que a partir daquela década um estereotipo estranho ao espírito cristão e literalmente infiltrado no seio do ambiente sagrado passou a forçar morada mais e mais dividindo como co-participe o inquilinato sob o mesmo teto ameaçado pela banalização e pela profanação.   

Na verdade, aquela foi a década na qual começaram a surgir mais abertamente grandes revelações de algumas coisas que estariam por se multiplicar nos anos que se seguiram. Naqueles anos começavam algumas ferramentas sociais a trazerem a lume o que pouco era visto em décadas anteriores quando nelas os passos da informação trafegavam menos rápidos e um pouco limitadamente ainda.

A partir dali a crescente necessidade de observarmos e mantermos a verdadeira identidade cristã e os propósitos norteados pelos nossos primeiros pais e mestres passou a ser mais do que nunca um ponto de honra elevado para gente séria, responsável e ordeira, visto que o nítido íntimo transparente de cada ceifeiro da seara do Mestre começava ali a ser mais abertamente acessado e percebido onidirecionalmente.

A partir daqueles anos estava sendo mais abertamente descortinada a revelação das diferenças de perfis. Para os homens de Deus legitimamente levantados por Ele, o sincero cuidado e o bom zelo pela obra de Deus mais do que tudo passavam a ser diretivas gerais de manutenção da confiança e da credibilidade, haja vista que as palhas do joio estavam começando a receberem os brilhos cintilantes da mídia, porém sendo colocadas sob suspeitas e volumosas rejeições nas bancadas de crediários comerciais.

Aqueles anos estavam despontando mais do que antes a necessidade premente e precípua de conhecer melhor e com mais propriedade quem reúne as condições totais evidenciadas para o sagrado ministério cristão. Aqueles anos estavam nos fustigando também a inquirir continuamente em quem e sobre o que precisa e apropriadamente se deve e pode depositar a nossa confiança, visto que a indústria da traição começava a levantar bandeiras, banners e painéis e produzir mais aceleradamente os seus protótipos incrementados pela força da autoridade acadêmica.    

Os anos 90 estavam nos dando a conhecer que mais cedo ou mais tarde iríamos nos deparar efetivamente com a escassez de valores cristãos autênticos e com a procura de corações legitimamente piedosos, empenhados e comprometidamente penhorados no trabalho prático e efetivo de servir ao Senhor e conservar os conservos.

Aqueles anos estavam começando providencialmente a nos oferecer as ferramentas para enxergarmos, discernirmos e traduzirmos com mais segurança e certeza as entrelinhas de motivações e objetivos de cada trabalhador na seara do Mestre. Os anos 90 foram o ponto de partida para o acionamento dos aceleradores no “grid” de largada da autonomia e da independência de poder com vistas intencionais e desejos aventureiros alimentando células e fragmentando unidades como mais uma febre sazonal e passageira.

Naqueles anos começou a se revelar quem mais propriamente sintomatizava a febre dos ministérios pessoais e particulares, que mais tarde irrompeu em marcas e títulos individuais, pois os constantes embates e desencontros começavam a delinear separações. Começava a chegar ali o descomprometimento com os rebanhos e as sequiosas e fungíveis corrida e busca por um lugar ao sol, mas que pena que a escuridão trevosa começou a assumir formas e tomar volume.

Naqueles anos começava a ser mais abertamente percebido que o trabalho do cuidado pastoral estava sendo terceirizado para os divãs e consultórios seculares que tratam da mente e trabalham com a alma, mas pena que suas teorias não conduzem à necessidade de arrependimento e de conversão.

Lamentavelmente começavam também a surgir e aparecer aqueles que mais se identificam com os lobos, se conluiam e consolidam secretamente nas matilhas e se confortam nas penumbras das alcatéias amantes e apaixonadas pela fria arrogância e pelo dissimulado orgulho de posições, status e dinheiro. A adoração e veneração ao “money” lançavam aos palcos os “pastores dólar” e os “pregadores cash

Naqueles anos, a prática da acirrada disputa cruel e perseguidora por “tronos” e posições começava mais abertamente a mostrar seus vergonhosos e estranhos meios artificiosos e ferramentas para legitimar posses, assim como para arquitetar e engendrar campanhas traiçoeiras.

Naqueles anos uma estranha embriaguez começava também a paralisar e desterrar engenhosa e taticamente algumas vidas que muito se entregavam e se dedicavam no trabalho da grande obra. Os holofotes dos anos 90 começavam a mostrar vastas teias de invejas e porfias que estavam por se alastrarem, influenciarem e tomarem corações nos anos que se seguiram.

De alguns o caloroso espírito pastoral estava sendo despedido para ceder lugar ao frio espírito empresarial que começava a engodar e atrair corações para esse movediço terreno de descaracterização. Naquela década começava a ser instalado e colocado em prática o “modus operandus” dos templos do Mr. Bill açoitados pela gelada  incredulidade e do Tio Sam impregnados pelo calorento materialismo.  

Naqueles anos alguns corações foram pesados na balança da fidelidade, foram provados no fogo da lealdade. A partir dali  começava a ser vista a grande e premente necessidade de sabermos cuidar melhor e apropriadamente bem daqueles que conosco convivem e lidar atentamente com sabedoria, tato e inteligência com as facilidades ofertadas pelos meios seculares. Forças do mundo secular começavam ali a estreitarem e interagirem vínculos mais direta e abertamente com a administração da igreja de Cristo.

Para cada ocasião, faces diferentes começavam a ser mostradas conforme a conveniência, a ambiência e os propósitos dos interesses na aproximação. A arte da dupla face buscava se suster em pé e equilibrar amistosamente os seus pés ora sobre fundamentos mundanos e ora em cima dos ensinamentos do Senhor Jesus, numa tentativa sincretista de agradar os cetros de César e simpatizar ao mesmo tempo com as bênçãos de Cristo na vida dos servos de Deus.    

Aqueles foram os anos nos quais as portas da hipocrisia começavam a tentativa de abafarem algumas vidas. Aqueles realmente foram os anos nos quais o calor das confrontações e das provações começavam a nos dizer o que estaria por vir nos anos que lhes seguiram. A partir deles a tarefa da evangelização passou a ser indevidamente interpretada por alguns corações, e o que conhecemos como evangelização passou a ser visto por eles como concorrência competitiva na delimitação de territórios.

A ousadia, a intrepidez e a coragem próprias do anunciador convicto das Boas Novas começavam a ser minadas pelos ditames de vontades e anseios das correntes sociais. Os anos 90 estavam literalmente demonstrando a intenção de encerrar e despedir as poderosas campanhas evangelísticas para que fossem abertas as temporadas de brilhosos shows gospel que singrariam emocionando e embalando as numerosas “galeras” nos anos pela sua frente.

Pena que aquelas que sempre foram repletas de poder, unção, sinais e maravilhas, foram abafadas pelos enfastiosos momentos de ritmos, luzes e cores de palco artísticos com canções cujas letras são excelentes para auto-afirmar o ego, cujas músicas ótimas para movimentar o corpo, entretanto péssimas para exercitarem o espírito e convencer do pecado, da justiça e do juízo.

Com a ausência do anúncio aberto, insistente e perseverante das Boas Novas, a partir daquela década, alguns dos logradouros públicos passaram a ser invadidos e calados pela insegurança, achacados pela multiplicação da iniqüidade e pelas portas parceiras da depravação. A comodidade e o receio tentaram arrastar e confinar o anúncio das Boas Novas para dentro de paredes. A influência do mundo secular acuou e tolheu algumas vidas medrosamente inseguras e receosas temendo conflitarem com as opiniões mundanas e iníquas.

A ausência e retirada do Evangelho, assim como o recuo do corpo-a-corpo no caloroso e ardente anúncio dele, em algumas praças e ruas, cederam a uma completa tomada de terreno pela desesperança e pela perversão em muitos corações desiludidos, desatinados e distantes da casa do Pai. Pena que a potência da boa vontade da ordem pública possui base e força insuficientes e poder inservível para restaurar vidas e tirá-las das sarjetas do pecado e muito menos de viabilizar aproximá-las de Deus.     

Aquela década foi uma mostra em forma de aviso do que teríamos nos anos que se seguiram e de péssimas lições que não vale a pena ver de novo. Todo aquele panorama parecia nos dizer que nos anos que se seguiriam, ao invés de poderosas mensagens evangelísticas e canções legitimamente sacras, iriam surgir as famosas mensagens psicológicas e as brilhantes músicas gospel aclamando nomes debaixo do suor embalado pelo frenesi ritmado.

Aquela década começou a nos mostrar uma nova era da cruz, um evangelho sem resignação, sem sacrifícios e sem humilhação. Nela a futura força comercial empreendedora cativando “artistas gospel” e oferecendo plataformas vultosas para fama relâmpago e aplausos arrebatadores aos talentos humanos começava a oferecer suas promoções.

A partir daqueles anos os mesmos holofotes e plataformas que promovem e enfeitam o teor do brilho mundano, também da mesma maneira passaram a promover o alarido dos shows gospel. Uma tentativa de compatibilizar fachadas simpaticamente mundanas com conteúdo de gente santa. Mas felizmente que os respeitáveis e diletos públicos sempre precisam ouvir e carecem absorver a legítima e genuína pregação bíblica e ver os sinais e maravilhas sendo operados pelo poder do Evangelho de Cristo nos pregadores comprometidos com o Céu.

Naqueles anos, o pleno e amplo agir do Espírito de poder, de ousadia e de unção, que cura, liberta, desentroniza o pecado e a ação do espírito da maldade, começava a ser literalmente deixado esquecido por alguns. E em Seu lugar começavam a ser enfatizados somente as campanhas de desafios e milagres, assim como a serem adequados os empenhos da força do braço e da inteligência humanos promovendo o impacto emocional e sentimentalista do avivalismo.

O pequeno probleminha dessa visão seleta de gostos, de pensamentos e de vontades é que ela reside apenas na mente imaginativa dos idealizadores de fogo estranho. A grande massa de pecadores perdidos confessa estar cheia de ver os incrementos das artificialidades e das paramentas engenhosas e aparatos embusteiros que circulam nos largos iluminados do mundo. E o que suplicam e anelam é o decidido retorno à originalidade de compromisso e à autenticidade nas vidas.

Naqueles anos, no meio das nossas tribunas, eventualmente começavam a aparecer alguns estranhos paletós e gravatas faraônicos e imponentes, embriagados pela ansiosa vontade de posições, pelo exacerbado desejo de status e pelo anseio simoniano de poder enraizados nos seus corações gananciosos. Naqueles dias o verdadeiro foco de suas motivações começava a se mostrar mais abertamente.

Naqueles anos começavam a ser vistos e encontrados alguns espantalhos frios e inertes, silenciosos e insensíveis, amantes da “cachaça” dos mexericos e anelantes pelo deserto dos “reinos” tidos como oponentes. Presenças estaticamente alheias ao verdadeiro calor e ao desgastante suor do imenso trabalho na colheita.

Para aquele estranho e miscigenado grupo de aparências, o seu trabalho se resumiu em apenas discursar homilias mistas com objetivos “propagandeiros” e algumas vezes veículos “profeteiros”. Naquela década o fenômeno do parasitismo enrustido ficou mais bem notado e mais abertamente definido do que em anos anteriores. Alguns púlpitos por vezes foram usados como local de treinamento para ensaios oratórios politiqueiros e promesseiros.

Aquela década foi uma mostra do que teríamos nos anos que se seguiram sobre o tipo de gente oportunista e interesseira que estava buscando com esforço se infiltrar entre nós com o fim de tomar proveito da boa fé, da límpida fama e da vontade sincera das ovelhas e dos rebanhos do Senhor.

Algumas tribunas passaram a ser inchadas pelas presenças massivas de estranhos oradores e falantes, principalmente em acontecimentos de grande vulto. Ainda não se havia visto antes aquela proporção cada vez mais crescente de gentes estranhas “freqüentando” as tribunas sagradas como a partir daqueles anos. A simplicidade e a boa fé dos rebanhos começavam a absorver “comidas” estranhas a base de misturas turbinadamente fermentadas.

Naqueles anos começavam alguns santuários a aumentar os seus vínculos de estreitamento cada vez mais íntimos e acelerados com as mentalidades secularizadas. As correntes de pensamentos materialistas começavam a partir dali a permearem e cativarem algumas mentes evangélicas com o objetivo de barganharem pseudo-garantias em relação à obra de Deus.

Aquela década foi marcada mais abertamente pelo início das forças do assédio e da infiltração, as quais mais tarde vieram se tornar os mais astuciosos, sagazes e inteligentes veículos de divisão e dissensão dos rebanhos do Senhor. Mentalidades estranhas começaram em alguns lugares a ditar “rumos inteligentes e bem versados” conforme os ensinamentos tracejados do seu rico esquadro e do portentoso círculo do seu imponente compasso.

Dividir igrejas, provocar insatisfações e promover dissensões foram a triste semeadura feita por aqueles paletós e gravatas faraônicos que se levantavam na década de 90 e passaram a ser acreditados e creditados. E nunca havia antes visto alguns púlpitos e tribunas tão numerosamente ocupados e “enfeitados” por “corujas”, “águias” e “bodes”, como se ovelhas do aprisco fossem.

Por vezes foi sentido de perto o forte odor repugnante de “hienas” e as sombras do vôo agoureiro de “abutres” rondando e maquinando morte e ruínas para as ovelhas fortes e cheias de viço de vida. E por vezes eventualmente apareciam os velozes caçadores “guepardos” munidos de pastas-valises atraentes e da moda na espreita da possibilidade competitiva de estabelecer “bons negócios” das áridas e selvagens pradarias com o feliz e pacífico povo do Reino.

Não demorou e nos meados daquela década as morosas “onças” escondidas na aparência de lenta mansidão e os traiçoeiros “leopardos” deixaram a vida solitária das sombras camufladas dos arbustos e saíram à luz para fingirem intenção de mudança de habitat mostrando um tipo de conversão estranha e desalinhada com os ensinamentos bíblicos recebidos de nossos marcos antigos, e passaram a aparecer em nosso meio atraídos pelo nosso bom cheiro de ovelha.

Naquela década não eram raras as noites nas quais chegavam pisando macios alguns “pumas” brilhosos e camuflados de paletós e gravatas caras e raras, e repentinamente tomavam assentos nos alegres eventos dos adoradores do Rei. Afinal, todos aqueles felinos já estavam cansados de seu habitat campeado pela velha e farta estrutura da falsidade e da competitividade desonesta nele.

A cada dia os horizontes pareciam prenunciar o acirrado aumento e a intensidade crescente da selvageria predadora em suas áreas secularizadas que cada vez brutal e sanguinolenta se tornavam. Apostar, investir e mercadejar no ambiente gospel começava a ser um ponto a mais de desafiantes “negócios promissores” a ser explorado.

Pensamos que para alguns não foi difícil saber lidar com aqueles felinos, visto que já conviviam acostumados em eventualmente ter a presença também de algumas “raposas”, “coiotes” e “lobos” atraídos pelo bom cheiro das ovelhas. Afinal quem já sabia conviver com caninos, não teria grandes dificuldades em também lidar com felinos, ainda que houvesse indiferentismos e oposições entre si.

Mostrar garras e dentes entre si nos bastidores em curtos momentos de entrevês serviria apenas para esquentar e “dar mais gás” ao ambiente com coisas novas, porém desaconselháveis e imundas. Aqueles foram os anos nos quais a produção crescente de capas de ovelhas para medidas personalizadas de lobos começava a ter mais sucesso.

Naqueles anos, os ares do comércio começavam a se revelar mais claramente para facilitar a permanência de caninos e fazer boa vizinhança com felinos nos mesmos pastos como se ovelhas fossem também.

Aqueles anos foram marcados pela abertura de novos horizontes para a canção evangélica. A explosão do interesse comercial movido pelos olhares fixos nos lucros dinamizou a marcha do canto, e a produção acelerada de canções conflitou entre inspiração e invenção. Afinal os horizontes para lucros financeiros sobre os cantos sacros das ovelhas do Senhor estavam se abrindo com ares comerciais para um futuro promissor.

Naqueles anos começavam mais abertamente alguns a serem inebriados e atraídos pelas malhas da ganância e da propagação rápida de fama popular sob a falseada justificativa de “anunciarem” um reino. Ao entrar a ênfase no produto comercial, a natureza espiritual e os conteúdos sacros fugiram de alguns repertórios, e alguns desses sofreram as pressões contratuais do mundo comercial, e tomaram os lugares dele as cantigas, paródias, versões e versinhos animistas, panteístas, místicos, humanistas, avessos aos conteúdos bíblicos e discordantes da mensagem cristã.

Aquela foi a década que na verdade trouxe a lume várias revelações ao povo de Deus. Aquela foi a década que não perecia ser “a década da colheita”, mas a que deu início à semeadura do descaso e da banalização das coisas sacras. Forças estranhas infiltradas entre o seio cristão começavam a acionar os métodos da politicagem e dos conchavos desalmados para atropelarem alguns de nossos apascentadores, pastores, pregadores, escritores e obreiros, realmente sinceros e legitimamente levantados por Deus para servirem ao Seu povo.

Aquela foi a década na qual estava sendo dada a partida para o surgimento da grande avalanche de credenciamentos e “carteirinhas”. Foram esses os objetos oficiais e legais tomados erroneamente por gente conflituosa, frustrada, ressentida, interesseira e oportunista que veio maleficiosamente favorecer o mecanismo da profanação para desestabilizar a paz e a seriedade do povo do Reino.

Aquela foi a década na qual mais do que antes, a visão empresarial impetrou maior força e incentivação à busca de garantia vitalícia no poder e no monopólio de posições. Aquela foi a década na qual alguns corações começaram com maior afinco e sagacidade a copiar as práticas da metodologia de gerência e chefia do mundo secular e introduzirem a mentalidade secularizada entre nós, visto que a metodologia do Senhor Jesus para eles já estava ficando rígida e rigorosa por demais para os novos tempos.

Naqueles anos começaram a ser colocados de lado os firmes conselhos espirituais de Pedro, de João e de Paulo, e passaram a valer as linhas acadêmicas empresariais de Chiavenato, de Feinberg, de Culligan e de Blanchard. E para lidar e tratar com os recônditos e anseios da alma passaram a valer melhor as teorias de Freud, de Likert, de Pavlov, de Lewin e de Skinner.

Aqueles foram os anos que algumas mentalidades evangélicas começaram a ser mais fortemente despertadas e seriamente cativadas pelas influências do secularismo e começavam a tentar oficializar mais abertamente métodos de liderança com cara jetroniana, mas com coração ramessesiano e mente constantiniana.  

Aquela foi a década na qual findava-se um tipo de “coronelismo evangélico” imperado em algumas regiões brasileiras, o qual esteve em seu apogeu de glórias abrigado em alguns corações que impunham algumas “regras de conduta” apenas e somente para os rebanhos vestidos com “chita”, calçados com alpargatas, “kichutes” e tênis “conga”. Mas também estava insolente “em cima do muro” entre dois mundos, o antigo conduzido pela imposição da força ameaçado a ruir, e o limiar do novo pela abertura e engenhosidade habilidosa do conhecimento e da informação.

Naqueles anos aquele “coronelismo” regional localizado ficou oscilante entre duas épocas. A época do fim na ditadura bruta e ignorante e a época do desenvolvimento da informação e crescimento de curriculados. Aquela foi a década que realmente os holofotes começaram a abrir fachos com mais intensidade sobre alguns assuntos, fazendo com que estes passassem a ser colocados em pauta nas grandes mesas de diálogos examinadores.

Naqueles anos, então, as lunetas e telescópios também começaram a dar contas da existência mais abertamente um estranho elemento que se escondia nas sombras dos paletós e gravatas mais influentes - um tipo de “capataz” que vivia iludido às sombras de “autoridades” -. Sua função primordialmente vergonhosa era oferecer proteção, alimentar mexericos, nutrir difamações e jogar duplamente onde as vantagens e propostas fossem mais atraentes, em troca de migalhas de prerrogativas caídas de grandes e boas mesas.

Aqueles foram os anos que o protecionismo começou a se revelar mais descarada e abertamente quando migalhas de prerrogativas, coroando e atendendo aos rogos e apelos indicadores de oportunistas e interesseiros “capatazes” a serviço de uma tal “ética” cuja função parecia ser a de silenciar e amordaçar críticas e ignorar orientações.

Aqueles anos foram os que o veredicto de “desobediente” começava a ser silenciado e menos temido. Quantas vidas que se empenhavam em questionar razões e buscar explicações e esclarecimentos foram vitimadas por ele como se desobedientes fossem. Os anos mais tarde vieram a descortinar os hediondos desordeiros e maquinadores de desobediência na obra de Deus.

Aquela foi uma década que também deixou transparecer o falso conceito de “intocabilidade” e imunidade. Naqueles anos o arrependimento imediato era inaceitável por aquele “coronelismo” praticado por alguns. Alguns daqueles que corriam milhas em busca de almas e declaravam de boca amá-las, eram os mesmos que “cortavam” cabeças que não se enquadrassem nos seus ditames de “liderança arrojadamente coronelista”.

Naqueles anos estava findando um estranho e dúbio mecanismo de “prova” aplicado apenas para os simples de “poucas letras” e de pequenos títulos. Naqueles anos, imperou a força do perdão condicional e das desculpas condicionadoras, imperou a facultação ao perdão comprado pela troca de favores e ao perdão encomendado pela oferta de honrarias.


Aquela foi a década na qual a ganância pela posição e o exercício do poder embriagaram alguns corações. Aqueles foram os anos nos quais muitas visitas diárias se tornaram permanente e efetivamente excessivas nos ambientes convencionais.

Aquela foi a década na qual começou com maior vulto a ser percebido o abandono aos rebanhos por parte de alguns “líderes” em função do aumento das demandas extras. Naqueles anos as convenções evangélicas pareciam começar a ter um feliz e expressivo crescimento alavancado pelo aumento numeroso da safra de novos convencionados.

Nos parece que naqueles anos a rede havia trazido muitos bons peixes, mas também no saldo de pescados lamentavelmente vieram entrelaçados nas respeitosas malhas e foram “aproveitados” lamacentos “bagres”, venenosos “baiacus”, trabalhosos “cascudos”, vorazes “moréias” e desalmados “anequins”.

Aumentaram-se os números de “pescados”, mas também com isso não foi possível enxergar o “script” velado e escondido que neles se enfileirava pronto como um pacote surpresa que veio ser aberto e se revelar nas cenas dos anos que se seguiram. E o resultado daquele roteiro veio a ser o atual quadro banalizado de “obreiros sem unção”, “pastores sem rebanho”, “ministros sem pasta”, “profetas sem mensagem”, “cantores sem canção” e “auxiliares sem espírito de serviço”.

E, então? Em face do exposto, será que valeria a pena ver de novo?
PbGS


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