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terça-feira, 23 de agosto de 2011

“DEMAS ME DESAMPAROU...”

“DEMAS ME DESAMPAROU...”
Quando o calor e os espinhos sufocam... 

Para conhecermos fatos da vida de uma pessoa, ou seus traços históricos, não é necessariamente preciso que estejamos perto, por  contato físico, pessoal e direto com ela. Apesar desse tipo de contato ser importante para tal, podemos conhecê-la à distância, apenas de ouvir falar, ou somente por ler algumas linhas sobre as mesmas, ou ainda simplesmente vendo suas imagens e fotos. Que melhor nos digam os currículos e os históricos, que ilustram e comprovam isso.

E lendo as páginas da Escritura Sagrada podemos comprovar essa verdade. Conteúdos escriturísticos, ainda que em forma de resumos,  muito podem nos demonstrar essa realidade e verdade. O conteúdo registrado em 2 Timóteo 4.10, em especial a abertura do versículo falando sobre Demas, um companheiro de trabalho do apóstolo Paulo, é um desses comprovantes. Nesse texto, Paulo registrou “Porque Demas me desamparou, tendo amado o presente século, e se foi para Tessalônica...”.

De tudo que temos de escritos na Bíblia Sagrada sobre Demas, esse versículo é essencialmente conclusivo para nos fazer Demas um pouco  conhecido, assim como para nos permitir ver o que aconteceu nos passos da vida de Demas. Pelo conjunto de resumos somados a esse versículo, ele se fez um pouco mais conhecido de todos os leitores do Sagrado Livro do Senhor nosso Deus.

Realmente pouco conhecemos sobre a vida de Demas. Entretanto, os resumos em poucas palavras que temos sobre ele são suficientemente significativos e reveladores para nos servirem de lições. E por eles é que podemos enxergar um pouco sobre o passado, o presente e alguns pontos futuros da vida de Demas.

O que nos faz despertar o interesse e direcionar a nossa atenção para Demas é o fato de encontrarmos pela vida afora algumas pessoas que lamentavelmente experimentaram, e outras que ainda hoje experimentam, os mesmos caminhos pelos quais andaram vacilantes os passos de Demas. Demas foi alguém fervoroso, mas lamentavelmente se esfriou. Demas foi alguém presente e atuante, mas infelizmente desertou do “front” de batalha pela fé.

Convido, assim, o caro leitor a generosamente passar uma olhada reflexiva nos passos de Demas, e com isso poder servir de um valioso instrumento de ajuda e canal promotor de restauração a vidas que porventura estejam trilhando naqueles mesmos passos de Demas, e que precisam de serem trazidas ao retorno do convívio caloroso do nosso Bom Mestre Amado Jesus Cristo.

1 - Demas foi um colaborador de Paulo.

Nenhum leitor amante da Bíblia Sagrada teria dúvida quanto a isso. Demas foi um trabalhador e ministro auxiliar de Paulo. Demas participou das campanhas evangelísticas com Paulo. Demas viu centenas e centenas de conversões e ouviu muitas mensagens do Evangelho. Demas participou da implantação e consolidação de igrejas. Demas tomou parte em algumas viagens juntamente com Paulo.

Ser colaborador é ser alguém que ajuda, auxilia e contribui com outro em alguma tarefa. Demas foi um colaborador de Paulo. Dentre as funções do colaborador estão as de amparar com providências, fortalecer com incentivos, facilitar e promover ambiente, promover contribuições, intermediar engajamentos, prever riscos e pacificar oposições. Demas foi um colaborador efetivo de Paulo no empenho das tarefas de evangelização e fortalecimento de muitos crentes de sua época em mais de um lugar.

2 - Demas acompanhou Paulo.

Ele foi mais do que um simples apoiador eventual seria. Demas acompanhou Paulo. Nas saudações registradas em algumas cartas paulinas, encontramos entre o grupo de evangelizadores o nome do cooperador Demas. Ele acompanhou e esteve presente nos momentos de alguns escritos da mão de Paulo.

Demas acompanhou alguns momentos de revelação de Paulo. Demas viu poderosos sinais, maravilhas e milagres incontestáveis acompanhados da pregação realizada por Paulo. Demas conheceu diferentes lugares e pessoas de sua época. Enfim, Demas foi um ministro assistente efetivo de Paulo e deu o seu suporte e apoio a este na obra de evangelismo e ensino.  

Que podemos imaginar sobre o feliz momento de Demas presenciando em primeira mão o profundo conteúdo da Carta aos Colossenses que Paulo estava escrevendo? Que pensamentos nos vêm na mente ao imaginar Demas presenciando Paulo escrever a linda, intercessora e sensibilizante Carta a Filemom? Ele acompanhou e testemunhou também das visões de Paulo e participou dos mesmos anseios dele.

Os anseios de conquistar terrenos com a evangelização e batalhar pela fé foram comuns entre Paulo e os seus companheiros, entre eles estava Demas. Demas foi presente e atuante ao lado de Paulo. Um companheiro como Demas o foi é um refrigério incalculável para todo aquele que realmente realiza a obra de Deus com respeito e comprometimento, sobriedade, consciência e convicção.

Demas teve experiência de bons tempos e momentos poderosos e edificantes acompanhando Paulo juntamente com outros cooperadores. O fervor evangelístico fez parte de sua alma e marcaram dias de sua vida. Demas esteve aceso, vivo e ativo no labor das empreitadas evangelizantes. Enfim, Demas foi por um bom tempo um companheiro efetivo de Paulo.

3 - Demas não perseverou na fé.

Mas na vida de uma pessoa passam muitos pensamentos, acontecem muitas experiências, ocorrem muitos e novos fatos e transcorrem multidões de fatores que desafiam-lhe a fé. E por vezes neles nem sempre o coração se deixa revelar. Há vezes que os conflitos pesam mais do que as satisfações. Existem os momentos de calorosa alegria, mas também os de frias indecisões. E são nestes últimos que a mente e o coração pouco convictos podem sofrer abalos, ser movidos e ser minados.

Neles os sentimentos e vontades são pesados na balança e refletidos com maior lucidez de consciência. O crivo de exames pode apontar para tendências e instigar comparações e ajuizamentos que interfiram na caminhada de fé de uma pessoa. Quando essa caminhada de fé vai ficando difícil, os céus e o horizonte vão se mostrando pesados, fechados, escuros e nebulosos, o mar das dificuldades vai se encapelando pela frente. Pontos questionadores podem surgir na mente como uma tempestade de pensamentos avaliativos.

Então surge a forte tentação de inicialmente dar pequenas paradas que se não vigiar, ao longo do tempo elas podem lhe arrefecer o ânimo e virem rotineiramente se tornar em longo estacionamento e densa estagnação até por fim um abatimento e desistência fatal.  

Apesar de haver sido colaborador empenhado e acompanhante efetivo de Paulo e de ter auxiliado-o na realização de muitas coisas afetas à igreja, assim como de haver testemunhado sinais e maravilhas e centenas de conversões, Demas esfriou na fé. Não por pecado cometido, visto que não é isso que a Bíblia Sagrada registra, ou sugere.

Demas chegou ao resultado do momento reflexivo no qual pesou prós e contras, e o esfriamento chegou em vista das opções e escolhas que se lhes apresentaram no velho dilema “viver ou morrer” e “ganhar ou perder”. A descontinuidade, o relaxamento, o medo, assim como as paixões e anseios pelas coisas da vida de confortos e facilidades podem a todo instante se tornar uma prisão que encarcera vidas inexperientes e pouco discernidoras nesse velho dilema.  

4 - Demas amou o mundo.

Agora o Demas duvidoso de então já não era mais aquele Demas seguro e convicto do passado. Ele não era um mundano. Em lugar algum dos escritos neotestamentários encontramos qualquer indício que Demas passou a ser mundano. Paulo, tampouco expressou julgamentos condenatórios sobre Demas. Notamos na explicação de Paulo sobre o desamparo sofrido o externar de uma tristeza e um lamento sensibilizados pelo abandono e partida daquele ministro colaborador que fora um de seus companheiros de empreitadas.

Paulo estando prisioneiro, viu a partida de uma pessoa que muito suou a camisa consigo, padeceu coisas e momentos junto consigo. Demas foi alguém com o qual Paulo partilhou anseios e dificuldades, e agora o viu partir e abandoná-lo, deixando-o para trás desamparado e na prisão.

Que aconteceu, afinal, com Demas? Ele simplesmente se esfriou e desertou das fileiras da frente de batalha pela fé. Aconteceu com Demas o que pode acontecer com muitas pessoas logo depois de serem confrontadas pelas realidades da caminhada cristã. Demas experimentou os bons momentos, mas foram os péssimos que lhe ameaçaram os olhos, distorceram os seus entendimentos, abafaram o seu bom ânimo e minaram a sua fé e capacidade de confiar no seu Senhor e Mestre.

Demas tinha estrutura para sofrer apenas até certo ponto pelo Evangelho. Demas viu o quadro real do curso da mensagem cristã sob oposições generalizadas em todos os lugares pelos quais passou, pesou os resultados, fez comparações e notou com mais lucidez que o nível de popularidade e aceitação de um cristão era baixo em relação ao do mundo. Ele caiu em si e percebeu mais claramente o panorama de rejeição e impopularidade vindo da parte do mundo. Na visão de Demas o melhor seria “ir saindo e retirando o seu time do campo”. Uma vez frio na fé, tomou a sua decisão “vou embora enquanto é cedo e posso viver mais e melhor”.

O texto em pauta mostra a causa do esfriamento de Demas na fé, na expressão “...tendo amado, ou amando, o mundo...”. Essa expressão tem o mesmo peso de “...tendo caído no amor ao mundo...”, como também de “...se apaixonando, ou afeiçoando-se, pelo mundo...”. E o texto original grego registra o termo “agapesas” para essa queda, amor, paixão, afeiçoamento, pelo mundo.

Entendemos que Demas caiu num profundo sentimento de amor apaixonado e dedicado (“ágape”) pelo favorecimento das coisas do mundo. Esse amor que residia em seu coração e era dedicado ao seu Senhor foi por Demas transferido para ser agora colocado sobre o mundo do seu presente transitório.

Demas chegou o momento de decisão crucial que pode chegar para qualquer um que segue a Cristo – “por a mão no arado e seguir em frente, ou olhar para trás” -. Ele viu o seu companheiro Paulo ser aprisionado e com a possibilidade de ser martirizado. Ele viu o panorama de baixa aceitação, perseguições, restrições, apertos extremos, descasos, preconceitos, ojerizas, contra os cristãos e ele era um deles. Na vida cristã, painéis de hipocrisia e empanados de “faz-de-contas” são inconsistentes, incoerentes e indigentes.

Por outro lado, viu as facilidades mundanas, segurança e conforto de casa, uma vida fora do perigo e de ameaças. Demas aportou no velho dilema “viver ou morrer”, “ganhar ou perder”, e ajuizou e optou em voltar atrás e desertar da fé em favor de não perder sua vida. O custo ficou elevadamente caro, e agora ele percebeu isso melhor.

O que ocorreu com Demas é que em face dos apertos mais fortes, ele decidiu viver popularmente como o mundo, do que estar sob a possibilidade de sofrer um martírio por causa de sua fé e convicções no nome de Jesus. O coração de Demas não estava disposto a sofrer apertos mais profundos, nem preparado a padecer sob o fogo cruzado entre valores, ou até a perder a sua vida nele.

A fé de Demas não chegava a tanto e suas convicções ainda eram rasas para lhe oferecer estrutura ao enfrentamento. Demas foi o tipo de coração que recebeu a semente e esta germinou, nasceu e cresceu até certo ponto, mas não tinha profundidade para suportar a planta e seus frutos. Veio o calor do Sol, os espinhos, e a sufocaram. Demas foi do tipo “conte comigo enquanto estiver bem e as coisas estiverem favoráveis”. 

Isso pode acontecer com muita gente que de maneira equivocada vive só visualizando os dias ensolarados e com adágios otimistas no seu vocabulário, transitando pela vida com ilusões fantasiosas e se auto-afirmando com pensamentos positivistas, mesclados com versículos da Palavra de Deus na mente e nos lábios, sem de fato realmente conhecerem os trilhos da fé cristã.

Assim como Demas, pode estar existindo gente que somente quer, apenas espera e pensa no “sabor do mel” e esquece que as provações e apertos dos cristãos têm por vezes gosto amargo no presente em vista do nome do Mestre Amado que carregam consigo. Têm os sinais,  milagres e maravilhas, mas também existem por outro lado as descrenças e oposições do príncipe deste mundo tenebroso que se opõe a tudo e a todos que carregam em suas vidas o precioso e sacrossanto nome de seu Mestre Jesus Cristo.

Algumas pessoas reivindicam e pensam apenas nas vitórias conquistadas na cruz, mas infelizmente esquecem que antes delas sempre vêm os azorragues, existem as bofetadas, há lançamentos de injúrias e sempre estão presentes alguns espinhos que por vezes causam doloridos quase insuportáveis para nos lembrar que cidadãos do Céu peregrinam na Terra longe de sua eterna pátria.  

Demas foi selecionado naturalmente, assim como todos os cidadãos do Céu são na Terra. Quando o aperto chega, então revela-se ou o frouxo de pequena fé, ou o valente e valoroso. Demas foi do tipo de pessoa que viu gente morrendo “antes do tempo”, segundo a sua visão momentânea do presente. E viu também família e multidões de amigos vivendo e que não poderiam ser deixados para trás. Demas foi do tipo que não terminaria de atravessar a campina de Zoar por ter olhado para trás.

Os apertos extremos possuem uma dolorida função que prova a fé, a capacidade de acreditar e confiar, a fidelidade, a lealdade e muitos valores materiais e imateriais, de uma pessoa. Tudo parece nos mostrar que por trás de uma onda de facilidades e do visual de conformismos, existe um clamor suplicante levantado por aqueles que estão sob a forte presença da provação polindo o metal para que este brilhe mais e no seu tempo próprio.

5 - Demas desamparou Paulo.

Demas me desamparou”, disse o apóstolo Paulo sofrendo privações em prisão. Demas viu que para ele poderia ser o mesmo fim de Paulo e de outros. Decapitação, enforcamento, esquartejamento, crucificação, apedrejamento, poderiam ser o prêmio terreno que sua vida poderia receber se continuasse como os demais continuaram perseverantes.

Demas viu o seu mestre e companheiro Paulo enfrentar prisões, sendo levado de lugar em lugar de julgamentos e passando de mão em mão, e agora estava confinado em uma prisão e sob veredicto de poder ser essa a última “libação de sacrifício” oferecida pela sua vida. A última prisão destinada ao final de sua existência e encerramento de seu ministério.

6 - Demas foi para Tessalônica.

Demas deixou para trás todas as alegrias e experiências espirituais, poderosas, vividas no Evangelho. Demas estava desertando para uma vida de conforto ao mesmo tempo em que estava se despedindo da vida de sacrifícios e privações na evangelização. O seu livre-arbítrio de decisões lhe levaram a escolhas visualmente mais promissoras e tranqüilas. Demas se despediu da vida de sofrimentos comuns a todos os que piamente vivem e por esta causa padecem perseguições.

Demas era do tipo que constrói a casa sobre areias, e sem antes ter feito cálculos e projetos, sem antes ter examinado bases. Depois de ter desamparado o companheiro e o abandonado na prisão, não lhe restava mais nada naquela cidade, senão lembranças do passado vigoroso que se foi e perspectivas de novos sonhos de um futuro aparentemente calmo que iria ter.

Se ali ficasse poderia sofrer riscos de ser delatado como amigo e cúmplice dos outros ministros cristãos que estavam “revolucionando” cidades por onde passavam com a mensagem acompanhada de sinais, poder e maravilhas do Evangelho. Demas não queria ser feito presa motivada por ações de apreensão e busca, causadas por mandados dos maiorais da cidade fundamentados em acusações de alvoroço, sedição e quebra de costumes e filosofias das cidades.

E agora, Demas? Vai ficar ou vai correr? A sugestão dos pensamentos lhe tocou a trombeta orientadora em rumar para a sua possível cidade nas regiões de Tessalônica. Para que ficar num lugar que nada mais lhe dizia respeito? Um lugar que perdeu o sentido e o encanto para ele. Tudo nos deixa ver que a partir daquela decisão o colorido da vida de Demas somente possuía brilho se tudo fosse fácil e doce, “easy” e “sweet”, leve e macio, “light” e “soft”.

E em Tessalônica a vida poderia ser levada assim nesses moldes. Então, por que não ir para lá? E o pequeno problema era o de viver distante e divorciado do amor do Pai, dos conselhos do Mestre e das operações de sinais, milagres e maravilhas pelo Evangelho de Cristo. Aquela cidade oferecia tudo de bom em valores e facilidades terrenas para quem nela vivia ou apenas visitava. 

Demas não saiu da batalha para a reserva, nem muito menos para a reforma. Ele desertou das fileiras dos exércitos da fé. Para Demas, na grande e desenvolvida Tessalônica a vida cristã poderia ser vivida na mornidão e apenas nominalmente, rotuladamente e sem ofertas de surpresas dos perigos e ameaças por causa de questões filosóficas. Numa cidade grande e no meio da multidão mesclada e matizada de sabedorias humanas e superstições não era fácil ser visto, ao mesmo tempo que era muito melhor e facilitado viver e contar com as benesses e favores dela.

Demas queria vida tranqüila e rodeada de facilidades. Tessalônica lhe foi a melhor pedida e a excelente escolha. Nada podemos dizer que ele fora para aquela grande cidade portuária e comercial para viver mergulhado no pecado, mas também coisa alguma podemos afirmar que Demas continuou a ser o mesmo cristão caloroso que era antes.

Demas deu um salto, mas não para o futuro com o Senhor do Evangelho pregado por Paulo. Na verdade, Demas sofreu um tombo numa queda para o passado distanciado e afastado do Senhor Jesus Cristo de quem foi um dos ministros e para Ele trabalhou a fim de anunciar a Sua Palavra de Salvação.

Assim sendo, como aquele Demas, podem estar existindo muitos “Demas” que ouviram a mensagem poderosa do Evangelho, testemunharam sinais e maravilhas do poder do Senhor Deus no momento das pregações, do ensino e das orações e consagrações, pregaram e ensinaram, todavia um dia desafortunadamente as coisas apertaram mais e lhes espremeram ao extremo, os cardos e espinhos lhes sufocaram e espetaram.

Até que perceberam o panorama real com a visão maior, mais clara e mais distante. Como Esaú, para uns o prato do guisado de lentilhas é equivocadamente o tudo e o suficiente para lhes atender e satisfazer o momento e não lhes importa o depois. Para outros, trocar o galardão do Céu pelas facilidades e apogeus do mundo presente é tudo que querem para lhes promoverem valores terrenos.

Assim como aquele Demas, muitos “Demas” nos nossos dias estiveram engajados no calor das campanhas evangelísticas, se empenharam dando sangue, suor e lágrimas objetivando alcançar almas para o Reino de Deus. Quando tudo lhes era festa, quando o mar estava tranqüilo, quando os ventos estavam leves como brisas, quando os bolsos, as panelas, o tanque de combustível, a geladeira, o freezer, estavam cheios e abastados. Tudo ia bem e no “sabor de mel”, mas como tudo na vida terrena, eram momentos.

Assim como aquele Demas, podem estar existindo muitos “Demas” nos nossos dias cujas fé, confiança e convicções estejam moldadas e amalgamadas nas conveniências e facilidades ambienciais e apoiadas em contextos favoráveis. É muito possível a probabilidade de que esses “Demas”, assim como aquele Demas, sejam colhidos pelas provações e caiam em frieza na fé e lamentavelmente sejam absorvidos pelas tentações das muitas “tessalônicas” que nos nossos dias existem.

Visto que qualquer um de nós possa experimentar momentos desafortunados como Demas, sempre que possível ajude, busque, recolha e acolha de volta todo e qualquer “Demas” que encontrar no seu caminho. Porquanto cada um deles possui o seu valor e seja possível que em algum tempo cooperaram muito com suor, sangue e lágrimas no esforço colaborador das calorosas e difíceis tarefas de salvação e de edificação de muitas almas para o Reino de Deus.  
PbGS

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