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terça-feira, 1 de novembro de 2011

CONHECENDO O TEMPO.












CONHECENDO O TEMPO.
Um comentário reflexivo em Rm 13.11-14.

Existem muitas coisas e fatores na vida humana para os quais precisamos nos despertar a fim de então poder enxergá-los, e não obstante temos o dever de considerá-los, para que não venhamos a inutilizar ou até perder nossas realizações, ou ainda até a destruir a nós mesmos através do descaso a esses fatores, ou da falta de conhecimento deles.

Nossa vida natural na Terra está intrinsecamente enraizada, ligada a esses fatores, e de certa forma sendo testemunha deles. E menosprezá-los seria fechar os olhos para o óbvio, seria perder o rumo da vontade de Deus e para os Seus propósitos, seria perder o tato perceptivo sobre cada panorama e seus contextos. 

Deixar de reconhecer esses fatores seria despencar na desconexão de nossa história e desafinar tinos quanto a caminhos inteligentes, promissores e ao mesmo tempo espirituais. Deixar de perceber a realidade deles seria permitir trafegar nossos dias nos caminhos da ignorância, da negligência, do desleixo, do isolamento e da descontextualização.

Nesta oportunidade, trago aos caros e generosos leitores um desses fatores, a saber – o tempo -. E aqui preciso me referir especificamente ao fator tempo na dimensão espiritual sobre cada panorama e seus contextos. Convido, pois, a dirigir o olhar examinador e reflexivo nessa direção com base em Rm 13.11-14.

A Escritura Sagrada fala com propriedade sobre o tempo e sua alocação para cada ato nele. É preciso estar atentos a ele enquanto o calendário escorre os seus numerais. Não devemos jamais subestimar o fator tempo na dimensão espiritual olhando para nós mesmos sem visão de espectro, sob pena de com isso limitarmos e restringirmos a preeminência do anúncio do Evangelho da graça de Deus aos homens.

Conhecendo o tempo, é preciso saber como anunciar a “tessalonicenses”, mas também é necessário saber como fortalecer a “bereanos”. É preciso saber discernir o momento de singrar as grandes terras dos “macedônios”, todavia também se faz necessário não desprezar as oportunidades das terras “licaônicas”. É preciso saber como acessar os procônsules, entretanto também é necessário saber como repreender e rejeitar os magos encantadores.

Conhecendo o tempo, é preciso saber como chegar aos empreendedorismos das “Lídias”, mas também é necessário saber não desprezar a simplicidade das “Dorcas”. É preciso saber como lidar com os açoites das varas, porém é necessário também não deixar passar o momento do impacto aos muitos “carcereiros filipenses” pedintes de luz.

Conhecendo o tempo, é preciso e importante saber como anunciar aos grandes areópagos das terras “atenienses”, todavia é necessário saber como contribuir e cooperar nas definitivas e vitais decisões dos concílios. É preciso saber como manter em eminência aqueles que lideram legitimamente a construção dos muros, porém é necessário também não deixar de levar em contas aqueles que das mesmas forma e qualidade sabem como militarem a boa milícia da fé.

Conhecendo o tempo, é preciso saber como ser um “fazedor de tendas”, todavia também se faz necessário saber como apelar e acessar aos “césares”. É preciso saber como pregar nas “Jerusalém” e nas “Samaria”, mas também é muito necessário estar pronto para anunciar nas grandes “Roma”.

Conhecendo o tempo, é preciso saber receber os banhos de ungüentos e perfumes, os alaridos e as palmas nas entradas das fachadas e “outdoors”, entretanto também é necessário saber como enfrentar os “sinédrios”, os “Pilatos”, e como estar pronto para esses momentos.

Conhecendo o tempo, é preciso saber como manter a fidelidade ao Senhor Deus, e ao mesmo tempo conhecer as possibilidades das manobras e conluios motivados pelos caprichos e pela inveja furiosa dos sátrapas despeitados. É preciso saber como valorizar o “anel e títulos” conferidos pelos palácios, contudo também é preciso saber estar pronto para a possibilidade da fornalha. É preciso saber honrar aos reis, mas também é necessário conhecer e discernir o momento de não se dobrar aos fulgores de impérios e nem a estranhos editos.

Conhecendo o tempo, é preciso ter o senso, a certeza e a consciência dos efeitos e resultados das curas e milagres de restauração na vida de muitos coxos, porém é necessário saber como chegar diante dos sacerdotes e capitães dos templos para dar contas às respostas de revanchismos e levantes.

Conhecendo o tempo, é preciso notar a necessidade de despertamento de um tipo de sono que tem inertizado muito boas vontades e nublado muitas mentes. Um tipo de sono no qual enquanto dormita o foco da visão, obscurece as capacidades de exercício e aplicação do discernimento e da proficiência.

Um tipo de sono no qual dorme-se naturalmente acreditando que se está despertado espiritualmente. Enquanto isso o calendário passa e o fator tempo faz cobranças, desafia rumos, revela e aponta imprudências, sintomatiza deficiências, traz a lume imprevidências e imperícias. 

Genericamente, o sono é um estado de repouso, inércia e moleza durante o qual o organismo entra em desaceleração do seu metabolismo e na suspensão parcial e temporária da consciência em relação ao contexto real. Um estado de relaxamento processado periodicamente.

Há vários tipos de sono, e nem todos conhecem os seus detalhes e nem para eles atentam. E para cada um deles a Escritura Sagrada emprega uma forma e figura diferentes de linguagem. Há o sono na área natural, objetiva, mas também existe o sono na área espiritual, subjetiva. Enquanto o sono natural é benéfico e necessário, por outro lado o sono espiritual é extremamente nocivo e terminantemente prejudicial em toda e qualquer circunstância.

O sono natural é um bem necessário dentro de seu limite e propriedade. Esse sono é tão bom e reparador enquanto for próprio e preciso. Mas, mesmo assim, ele pode oferecer oportunidade e espaço para o arqui-inimigo oportunista semear o seu joio no meio daquilo que com cuidado, esforço e dedicação foi plantado.

O sono espiritual é um estado perigoso, visto que assim como o natural, ele também mergulha o indivíduo na apatia, na frieza, na indolência, na perda de sentidos e noções dos contextos. Enquanto os homens dormem espiritualmente, o inimigo oportunista espreita e ronda buscando e montando suas investidas para enfraquecer bases, paralisar movimentos, inutilizar estratégias, aprisionar mentes, travar esforços e desviar projetos.

Assim como o natural, o sono espiritual pode também de certa forma afetar a alma e descalçar a razão, fazendo-lhes insensíveis e dormentes ao panorama e contextos. Assim como o sono natural, o espiritual pode levar à alienação ou à perda da noção do fator tempo. É muito possível e provável o tempo passar e não serem percebidos os detalhes de seus movimentos por alguém.

Ninguém jamais poderia descredenciar o tempo, desmerecê-lo, ignorá-lo. Quem tentou fazê-lo atropelou-se a si mesmo, foi tragado pelas próprias ignorâncias e caiu nos desmantelos da alienação, em grandes frustrações e profundos desalentos. Alguns destes se tornaram irreversíveis, visto que o calendário, o “cronos” e as capacidades físicas não voltam atrás. 

O tempo é um período cuja duração se especifica. Ele possui e apresenta conjuntos de condições, sucessão de ocasiões. Ele oferece oportunidades propícias e próprias para cada momento e realização, assim como também oferece e marca a noção de posicionamento e localização cronológicos. 

Alguns perdem tempo, e outros nele se perdem. Alguns ganham tempo, e outros com ele vencem. Alguns investem projetos e empreendimentos em torno do tempo, e outros dele lucram. Enfim, não se desconectar do tempo é sinal de espiritualidade, de inteligência, de perspicácia, de investimento, de ganhos e lucros.

Interpretar o tempo é uma ocupação desafiante, e apenas conhecê-lo teoricamente não basta. É preciso avançar a visão à frente por alguns quilômetros, antes de percorrê-los. É preciso perceber contextos algumas jardas além, antes de navegá-las. É preciso conhecer e identificar as épocas, para saber se mover nelas e dentro delas empreender. E isto nada tem em relação à adivinhação. Isto é sabedoria, perspicácia, inteligência, proficiência, vigilância e espiritualidade.

É preciso saber semear, plantar, com a propriedade de hoje para que se tenha o que ceifar, colher, com as ferramentas próprias de amanhã. Quem não é humilde e sábio para conhecer o tempo, também não é pronto para enfrentar o modo próprio de viver, semear e ceifar nele.

É preciso saber o que se tem, para então se saber como isso adequar legitimamente dentro de cada tempo. Além de saber o que se tem, também é preciso saber lidar com isso, do contrário perde-se dos propósitos ou até fulmina-se a si mesmo na ineficácia do que se pretende ou na ineficiência do que se emprega. Cada tempo possui os seus requerimentos, e o despreparo desfoca a visão de empreendimento abrangente.

O tempo é um elemento despertador. Há tempo para cada despertamento. E cada despertamento tem as suas oportunidades. E cada oportunidade tem o seu tempo cronológico de acontecer. Existem aqueles que se despertam para o tempo, mas também há aqueles que ainda recebem o prêmio de serem despertados pelo tempo enquanto em tempo.

Uns despertam cedo, outros despertam tarde, e felizes são aqueles que se mantêm despertados por conhecer o seu tempo. Porém outros lamentavelmente dormiram no tempo e para eles o tempo em sua frente passou por se recusarem, ou não se permitirem, ser ao menos despertados por ele. Deixaram de efetuar a semeadura própria e por isso colhem a ceifa imprópria.

Dormir no tempo é um perigo que somente é percebido depois que se desperta para ele. Dormir no tempo é sinal de erros e perdas. Quem dorme no tempo perde rumos. Quem dorme no tempo perde-se na exeqüibilidade e descarrila-se da adequabilidade. Quem dorme no tempo fixa-se em padrões e é movido da essência. É deveras fácil se apegar a regras e padrões e distanciar-se da essência e da natureza.

Dormir no tempo é ver com os olhos determinados e dirigidos limitados apenas sobre padrões e regras, e perder-se na sensibilidade que deveria aplicar para perceber e identificar natureza e essência. Dormir no tempo é ver o Mestre Jesus de Nazaré com os olhos e não percebê-lo e não identificá-lo pela Sua natureza e essência do que Ele é e muito menos do que Ele fala e quer.

É muito fácil se estribar sobre as certezas escrituradas nos padrões e regras visualizados nos sinédrios e concílios e ao mesmo tempo, por dormir no tempo, ser acometido da cegueira em não enxergar natureza e essência da salvação esperada por eles.

Não foi vão o que o Senhor Jesus ensinou ao dizer “coais o pequeno mosquito, mas engolis o camelo” Mt 23.24 (KJV). O mosquito, considerado pelos religiosos da época como o menor ser vivo impuro. E o camelo o ser vivo impuro de maior tamanho. Os fariseus viram e observaram o tradicionalismo, entretanto perderam a noção do tempo, não enxergaram a natureza e a essência do esperado Messias tendo Ele no seu meio. Foram incapazes de verem além da bitola e dos limites.

Dormir no tempo é apenas ver com os olhos, porém não aprender com o íntimo sobre as coisas que nele acontecem e não apreender as lições que ele oferece. Uma das virtudes que o tempo ensina é a de esperar. O tempo coopera com o ensino e com a esperança. É preciso saber diferenciar entre esperar e dormir no tempo. Alguns dormem no tempo equivocadamente acreditando que estão em espera, e terminam por se perderem dos trilhos dormindo em pleno barulho do movimento das estações.

Dormir no tempo é permanecer estático e parado diante das demandas em todas as áreas da vida. O tempo ensina a se mobilizar adequadamente dentro de cada contexto. O desafio é se mobilizar dentro dos contextos sem perder a própria identidade, sem perder a própria essência e sem matizar a própria natureza. E mobilidade é uma capacidade requerida para aqueles que desejam concluir os anos de sua vida transitando pelas épocas sendo frutíferos, sem se desbotarem pelas influências, sem se desafinarem com as atualidades e sem serem absorvidos pelas conjunturas.

Feliz é aquele que aplica-se na mobilidade dentro dos contextos sem perder a sua identidade em face das demandas deles. Todos nós mudamos, e existem coisas nas quais precisamos ter a iniciativa de mudar, ou estar abertos a ser mudados. Do contrário, levantam-se muros e pederneiras, traceja-se linhas entrecortadas e descontínuas entre as gerações e estas perdem seus acessos entre si.

Entretanto, há coisas que são fundamentais e a vida está enraizada nelas. Afastar-se dos seus princípios seria divorciar-se da vontade de Deus expressa na Escritura Sagrada. Feliz é aquele que mobiliza-se no contexto sem perder as suas natureza, essência e identidade, por discernir com segurança os parâmetros de sua mobilidade atrelada a Escritura Sagrada.

Dormir no tempo é deixar de se preparar com as ferramentas próprias a cada contexto. Empregar ferramentas inadequadas é um péssimo sinal de inaptidão e dormência no tempo. Aplicar ferramentas impróprias a cada contexto é uma declaração de ignorância, imaturidade, inexatidão, imprudência e desordem. Cada tempo aponta para com quais ferramentas devemos e podemos trabalhar nele.

Existem ferramentas fixas e inamovíveis. Essas devem ser o elenco próprio e principal do cabedal de todas as ferramentas que possuímos, ou que estão disponibilizadas a nos favorecerem. A insegurança e a ignorância podem ser ferramentas sorrateiras que aprisionam quem não enxerga as ferramentas próprias que deve empregar para os seus contextos. Assim como o isolamento pode se transformar numa ferrenha e terrível ferramenta contra a nossa mobilidade.     

Dormir no tempo é deixar de aprender a arte do governo. Governar em quaisquer âmbitos e contextos é um desafio, mas também é uma arte. Nem sempre o controle da formulação e da administração significam a totalidade do sentido de governo. Há entranhas e nuances que revelam novos assuntos e novas situações desafiantes à arte do governo.

Governar também depende da aprendizagem adquirida e desenvolvida de acordo com o tempo. Governar é uma arte que impõe compartilhamento e participação. Governo que se restringe a metodologias e se isola do tempo deixa de ser governo para ser qualquer outra coisa que se queira classificar ou denominar, menos governo. Governo depende primordialmente do Senhor Deus, competentemente de conhecimentos, naturalmente de ambientes e especificamente de pessoas.

Cada tempo e seus contextos acendem luzes a todos, e precisamos enxergá-las e conhecê-las bem; precisamos saber discerni-las apropriadamente e quais ferramentas podem ser aplicadas ou somadas para resultados eficazes que ofereçam lastros de estabilidade ao nosso governo. Jamais podemos estar dorminhocos, sonolentos, digressos, anestesiados, diante dos fortes fachos reclamantes do tempo e dos contextos.

Além dos recursos dos aconselhamentos bíblicos, um remédio para enfrentar os desafios do tempo e manter a marcha enquanto se preserva a identidade é principalmente não dormir no tempo. Não dormir no tempo é aproveitar todas e quaisquer pessoas que Deus mova e nos disponha, assim como todas as oportunidades que o tempo nos ofereça para anunciar a Salvação e promover a edificação.

Não dormir no tempo é perceber que agora nossa salvação está mais próxima do que quando começamos a crer. Não dormir no tempo é notar que a noite na dimensão espiritual está alta e passando ao seu final e que a manhã nessa dimensão está por acontecer inesperadamente pelo mundo. Para tanto, precisamos nos revestir do Senhor Jesus a cada dia. 

Não dormir no tempo é com propriedade aplicar a célebre frase paulina “examinai tudo e retende o bem.” Fp 5.21 (ARC). É preciso examinar tudo e ficar apenas com o que é bom. Esse “bom” não tem qualquer conotação com relatividade, não é um “bom” na visão relativista. É um “bom” segundo a Palavra de Deus.
PbGS




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