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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lc 15.8-10: para quem gosta de refletir.

Lc 15.8-10: para quem gosta de refletir.
Perdido, mas não esquecido e por fim achado.

Desde a queda do primeiro homem no jardim do Éden, a experiência de perdas passou a ser uma constante natural e conseqüente na vida humana. Todas as perdas são conseqüências resultantes da perda principal como a causa-maior e primária de todas as perdas, ocorrida a partir da queda do primeiro homem. Na nossa visão existem coisas que são perdidas, e as reputamos como fato natural e conseqüente do curso da existência e do processo da vida, todavia por extensão são conseqüentes da causa-maior.

A Palavra de Deus nos dar a conhecer que a partir da queda, o homem começou a trilhar os caminhos das perdas. Perdeu o seu estado e natureza originais, o seu ambiente e habitat natural e a sua comunhão íntima, direta e permanente com Deus. A vida do homem passou a ser marcada pela sucessão de perdas em todas as áreas lhes relacionadas. O verdadeiro título natural do homem e o seu conceito espiritual definidamente passaram a ser o de perdido e marcado com uma existência de perdas.

Estar perdido e perder passaram a ser a sua sorte comum nas suas experiências vivenciais. Na visão natural, em questão de perdas, há aquelas que perdem-se, mas também existem as que são perdidas. Na vida humana existem fatores que provocam perdas, e nem sempre esses são exteriores, nem sempre se deixam ser revelados e nem sempre conhecemos com clareza o fato determinante que motiva a perda.

Existem perdas temporárias, entretanto há perdas efetivas. A Bíblia Sagrada nos diz que há tempo de buscar e tempo de perder. Entre as experiências de buscar e de perder, o melhor delas são as lições que nos imprimem ensinamentos e nos fazem mais sábios, mais adestrados e preparados quando coisas semelhantes vierem nos defrontar. Há coisas que perdemos e esquecemo-las, entretanto existem coisas valiosas e preciosas que havendo sido perdidas, não devemos esquecê-las e temos que nos empenhar em procurá-las até achar.

A Palavra de Deus nos fala sobre perdas e coisas perdidas, mas também fala de coisas e pessoas buscadas, procuradas e das achadas. Nem sempre buscamos o que está definitiva e realmente perdido. Quando se trata de buscar a Deus, o fazemos porque quem está perdido, ou distanciado, na verdade somos nós mesmos. E nem sempre o que perde-se fica perdido para sempre. A Bíblia Sagrada nos mostra que existe sempre a possibilidade de o perdido ser buscado e achado.

E sobre perdidos e achados, nesta oportunidade o Espírito do Senhor me traz o capítulo 15 do Evangelho escrito por Lucas. Um capítulo conhecido por uns como “os classificados de Deus” e chamado por outros de “o capítulo das coisas perdidas”. Ele possui lições extremamente edificantes, orientadoras, animadoras e consoladoras. Esse capítulo entra resumida e topicamente em alguns temas teológicos, alguns assuntos de áreas eclesiásticas, alguns pontos essenciais das doutrinas básicas da fé cristã e também lições de nossas experiências vivenciais e práticas.

Penso que o tópico principal desse capítulo seria mais bem visto se dele nos propuséssemos a declarar que Deus se importa com o perdido e move meios para buscá-lo até achar, reencontrá-lo, e com esperança, com estratégias e cuidados diligentes para trazê-lo de volta ao Seu convívio seguro, alegre e de comunhão perene.

O melhor desse capítulo 15 de Lucas é que o perdido não é esquecido e pode ser achado. Existe a possibilidade esperançosa de o perdido não terminar os seus dias extraviado e afastado do redil, nem perdido empoeirado na escuridão e alheio da consideração da casa e tampouco perdido nos chiqueiros fétidos do mundanismo. 

Apesar desse capítulo falar de perdas, dentre elas existe uma em especial para reflexão nesta oportunidade. A passagem de Lucas 15.8-9a parábola da drácma perdida - é um exemplo de perda que nele precisamos estar com a nossa atenção focada, posto que as palavras do Senhor Jesus nessa parábola nos trazem a uma profunda reflexão e riqueza de detalhes. Que, pois, nos ensina essa linda e cativante parábola da moeda (drachmé) perdida?

1 – Em primeira mão, começamos a notar estruturalmente nela a sua expressão de abertura – “Ou”. Esta é uma palavra de ligação coordenativa alternativa que exprime a idéia de alternância, ligando pensamentos diferentes, mas coordenados. Isto nos diz que essa parábola não é uma explicação completa ou idéia isolada em si mesma, ou fora do contexto como um pensamento solto.

Essa expressão de abertura na parábola nos diz que ela faz parte da mesma linha de ensinamento que a parábola anterior. É o mesmo sentido de se dizer “outro exemplo”, “outra ilustração para isto”. O Senhor Jesus quer aqui nos ensinar o mesmo ponto principal da verdade central visto por outro exemplo expresso, interligando pensamentos diferentes para a mesma verdade.

2 – Depois, notamos que a parábola começa com uma pergunta, contendo uma seqüência de explicações dos modos operacionais comuns naqueles tempos para a situação. Com esta natureza interrogativa, o Senhor Jesus pretende suscitar raciocínio reflexivo respondente nas mentes daqueles ouvintes de então, e nas nossas hoje a reflexão pelo seu conteúdo textual.

Essa parábola é para nos fazer refletir, interpretar, buscar respostas reais e verdadeiras, pensar como devemos agir em nosso tempo para situações correlacionadas e como aplicar o conteúdo da parábola a questões objetos de suas lições hoje.

3 – Ainda, vejamos que diferente das duas parábolas contextuais vizinhas adjacentes a ela, o Senhor Jesus compõe a alegoria com a figura de uma mulher que tinha suas drácmas. O texto nos deixa ver que o nosso Mestre estava agora falando de uma cena comum e com elementos conhecidos de todos. Historiadores dizem que as mulheres daquele tempo ganhavam dez drácmas como presente de casamento.

Esse presente tinha uma representação preciosíssima traduzida em um valor que transcendia o lado material dele. O valor desse presente não estava no aspecto físico e monetário ou no seu peso material, e sim na preciosidade e importância de sua representação ligada ao emocional e sentimental da mulher possuidora dele.

A ligação entre a dona e as suas drácmas ia além da necessidade monetária de tê-las, além do valor e peso físicos representados materialmente. Havia no coração da dona das drácmas uma íntima ligação imaterial com elas. Não era o que as drácmas valiam fisica e monetariamente, mas o que essas representavam para a mulher dona delas.

Aqui o Senhor Jesus nos ensina grandes e ardentes lições da importância, da consideração, da comunhão, do amor, do apego imaterial. O que as frias e calculáveis drácmas representavam para o caloroso e diligente coração da mulher dona delas.  

4 – Além disso, focamos a palavra “drácma”. Ela é o objeto temático da parábola. Essa era a moeda grega equivalente ao denário romano da época. Drácma (drachmé) era uma moeda valiosa de prata, correspondia a um dia de trabalho, mas também era o preço de uma ovelha naquele tempo. Dinheiro, moedas, falam de preço, custo, valor.

Prata significa biblicamente resgate, redenção, remissão, reaquisição. Mas também prata fala do meio, forma, modo, de aproximação entre o homem e Deus. As drácmas pertenciam à mulher por direito, entretanto ela havia perdido uma delas dentro de sua própria casa.

Aqui o Senhor Jesus começa no cerne dessa parábola nos ensinando verdades eternas e profundamente teológicas em forma de sínteses tópicas sobre a história do homem simbolizado pelas drácmas, desde antes da sua queda e o seu estado e condição pós-queda, perdido ou extraviado, o seu valor de resgate, o preço de uma vida, o meio único provido para reaproximá-lo de Deus através do trabalho, obras, custo, efetuados por Jesus Cristo como o Servo do Senhor profetizado pelo profeta Isaías.

O homem no seu todo é valioso para Deus, e mesmo estando frio e insensível, como uma moeda perdida na escuridão, esse homem possui e não perde o seu valor e pode ser achado e trazido de volta para a efetiva comunhão e experiências pessoais com Deus. Depois de achado ele pode ser causa de alegria na Terra e voltar a ser motivo de júbilo no Céu diante dos anjos de Deus.

Percebamos que a mulher possuía dez drácmas. Ela possuía consigo a quantidade em número de dez moedas. Ela estava perfeitamente suprida e plena, porquanto tinha o número de dez moedas valiosas e preciosas de prata. O homem é a coroa da criação perfeita de Deus. Dez é o número da perfeição divina, da plenitude. O nosso Deus Eterno e Criador proveu também o único, pleno e perfeito pagamento remidor para reaproximar o homem perdido à comunhão com Ele.

5 – Outrossim, percebemos a expressão central – “se perder uma” -. Ela é a força motriz da parábola. Ela empresta para o tema da parábola o foco da ação-causa principal que fez a parábola existir. A mulher tinha dez valiosas moedas e perdeu uma delas. Perdeu um décimo do valor do que possuía consigo, porém ela tinha a consciência daquela perda, daquele valor, dos elementos imateriais representativos daquela perda.  

Às vezes perdemos coisas por razões de imperícia, de ingenuidade, de pouco tato, de pouca sabedoria aplicativa, de negligência, de imprudência e de ausência de zelo para com elas. Mas o texto da parábola não nos deixa ver detalhes de razões e condições da perda, porquanto esses itens não estão no foco do ensinamento e isso também quer nos dizer que aqueles ouvintes de então poderiam ter alguma noção fundamental do assunto.

Para nós, como aplicação prática, uma das lições dessa parábola nos ensina que não podemos nos conformar enganados pela visão de volume. O volume em massa de coisas não seja o fator influenciador e conformista sobre o nosso senso avaliativo das qualidades individuais de cada uma delas. Olhar para o conjunto volumoso não é a mesma atitude de enxergar e considerar cada unidade que compõe esse volume.

O número não determina a qualidade. Número fala de quantidade, e qualidade fala de natureza, de essência, de valor, de importância. É natural do foco perceptivo da atenção se dirigir direta e prioritariamente ao que mais aparece aos olhos, ao que mais mostra volume, quantidade, expressividade e até qualidade genérica conjunta. A mulher da parábola não deixou o seu senso avaliativo ser influenciado ou conformado com visão de número ou quantidade de moedas que possuía.

Existem coisas que perdemos, e nos damos por conformados pelas razões, pelas condições e pelas circunstâncias que nos levaram a perdê-las, entretanto há outras que jamais serão comparáveis ou supríveis. Sua perda não significa esquecimento ou banimento, mas causa de ocupação diligente para procura.

6 – Outro detalhe para ser observado são as iniciativas seqüenciais da mulher com os seus modos operacionais na empreitada de buscar a moeda perdida. As ações da mulher nos permitem enxergar a seqüência sucessiva de suas atividades assim como a brevidade e a diligência empreendidas na busca.

O tempo e a visão de diligência e de interesse podem se tornar elementos determinantes para a temporalidade de uma perda. Quanto mais tempo uma coisa permanece perdida, mais a esperança de encontrá-la se esfria e o saudosismo se instala conformativamente.

É preciso se saber que quanto mais tempo as coisas perdidas passam, mais o risco de conformação com a perda se instala. A perda naturalmente vai conduzindo ao esfriamento. Existem momentos que influências diversas buscam sacar o nosso senso de equilíbrio sobre o modo de possuir as coisas que temos rotineiramente. O costume rotineiro de se ter sempre e rotineiramente conosco algo pode nos fazer ver esse algo como uma coisa comum, cotidiana e às vezes até mesmo de pouca importância.

7 – Notamos agora a primeira de sua seqüência de ações de busca – “acende a candeia” -. As casas da época tinham o seu interior escuros naturalmente, mesmo durante o dia, visto que possuíam apenas uma pequena janela. Era preciso acender a candeia para ter luz e com ela achar o perdido. Candeia significa a luz, a verdade, o conhecimento, da Palavra de Deus. Acender a luz aparece como a primeira das iniciativas para começar a busca do perdido.

Na ausência da Palavra de Deus, da sua verdade e do seu conhecimento, a escuridão impera e o que está perdido tende a permanecer perdido e cair no esquecimento. Nenhuma expectativa de busca em achar o perdido possui eficácia, legitimidade, autenticidade e resultados, se não for fundamentada com a Palavra de Deus.

O Senhor Jesus nos ensina com isto que para achar o perdido, é preciso acender a luz, porquanto somente a luz da Palavra de Deus chama para a conversão, chama para a comunhão, expõe o conhecimento de Deus e faz de maneira própria e eficaz o Senhor Jesus ser conhecido.

Quaisquer estratégia e empreendimento de busca alheios e divorciados da Palavra de Deus para achar o perdido resulta em  colheita superficial com frutos duvidosos e artificiais.

8 – A outra atitude de ações seqüenciais da busca nos diz que ela “varre a casa”.  As casas típicas daquele tempo na Palestina, além de terem o seu interior escuro, eram de chão duro de terra batida coberto por palhas espalhadas. Aqui o texto nos deixa ver na iniciativa da mulher a ação de varrer o chão coberto de palhas para achar a moeda perdida. Era mais do que uma simples ação de descoberta.

Varrer o chão era a prova de uma busca determinada, apurada e insistente para achar a moeda perdida debaixo das palhas. Era o esforço para fazer com que a moeda ao ser tocada pela varrição tinisse onde estava, e assim o seu paradeiro pudesse ser identificado, determinado e localizado, debaixo de palhas e poeiras no chão duro de terra batida. Quanto mais tempo a moeda ficasse perdida, mais difícil se tornaria de ser achada na escuridão da casa e no chão duro, batido e poeirento.

Quanto mais uma pessoa permanece comodamente perdida na escuridão, na dureza e sufocada debaixo de futilidades ilusórias e da poeira do mundanismo, mais e mais ela se afunda na perdição, mais endurece o seu coração para a verdade, correndo o sério risco de permanecer perdida, mesmo estando dentro de casa.

A moeda estava dentro de casa, mas estava perdida, sem o contato direto. Foi preciso o auxílio da luz da candeia e a varrição para que fossem revolvidas as palhas, e a moeda ao ser tocada tinisse onde estava, bem como fosse levantada a poeira do chão que a envolvia.

9 – A fase final das iniciativas de busca nos deixa perceber que começa a ser concluída com a expressão “a procura diligentemente até encontrá-la”. Esta expressão revela a necessidade de procurar o perdido até achá-lo. Ela também nos fala de se empenhar em achar. Isto não nos fala de ações bajuladoras, subservientes, comiseráveis. Mas de um esforço consciente movido com firmeza de propósito.

Essa procura diligente nos fala de um empenho atencioso, perseverante. Fruto de uma decisão dedicada com vontade de achar, e encontrar era o limite e alvo proposto.

Para nós esse esforço empenhado também nos ensina que as qualidades reais das coisas são mais facilmente notadas quando a perda lhes alcança. E a prova de nossa diligência, de nosso interesse, de nosso apreço, de nosso cuidado e de nosso senso equilibrado de valores se mostra mais acentuado mediante o nosso empenho zeloso e urgente em buscar achar, reencontrar o que foi perdido por nós, ou perdeu-se mesmo estando conosco.

Esse esforço determinado também nos ensina que cada coisa possui o seu valor e importância, e na maioria das vezes para algumas pessoas somente são notados o valor e a importância daquilo que se perde depois de consumada a perda e quando se reflete sobre as condições e as razões pelas quais se perderam, ou foram perdidas.

Existem perdas físicas, mas também há perdas imateriais. Existem perdas terrenas, mas também há perdas espirituais. Existem perdas mensuráveis, mas há perdas incalculáveis, irreparáveis. Há perdas que o tempo jamais apagará, e nunca promoverá fatores substituíveis que nos façam ser esquecidas.

Biblicamente o tempo de achar chama-se hoje. O hoje é o momento oportuno de achar o perdido. O nosso empenho e diligência em achar o que perdemos começa no hoje. E com a visão sobre o perdido, procuramos achá-lo ainda em tempo oportuno, antes que se perca entre as palhas da vida, na dureza e aridez dela e envolto na poeira do mundo.

Perdido, mas não esquecido e por fim achado. A tristeza de perder e a alegria de achar. O tempo de perder somente Deus o conhece, mas o tempo de achar o que se perdeu é o hoje. A parábola nos faz ver o momento do “e tendo-a achado”. O sucesso resultante da busca nos mostra o desfecho de uma reunião alegre por haver achado o perdido.

Alegria na Terra e júbilo no Céu. Esse momento de alegria e júbilo nos faz notar o imenso valor de uma vida que tine em voz de arrependimento ao ser alcançada pela luz da Palavra e tocada pela varrição do Espírito, se arrepende e é achada e reintegrada às demais que estão no Reino de Deus.

Ao afirmar do “júbilo diante dos anjos de Deus”, o Senhor Jesus estava contrariando um pensamento corrente de seus contemporâneos que diziam que “Deus se alegra quando aqueles que o provocam, o insultam, perecem no mundo”. Alguns religiosos daqueles dias sustentavam e davam força a esse pensamento também. O Senhor Jesus estava, porém, dizendo com aquela afirmação que Deus se importa com o perdido e que sua vida é preciosa para Ele.

Assim, esse capítulo nos mostra que a alegria de achar sobrepõe incomparavelmente em muito a tristeza de perder. Esse capítulo nos mostra ainda, que nesta vida nem tudo está perdido. Existe o perdido, mas também há sempre a possibilidade e a oportunidade de se achado. Há alguém que diligentemente se esforça em achar, e existe algo perdido que não podemos esquecer e deixar arrefecer o nosso ânimo de achá-lo, de reencontrá-lo. 

O melhor desse capítulo das Sagradas Escrituras é que ele nos mostra a grande e inigualável recompensa na alegria de achar o que foi perdido. Diante de Deus, nem tudo nesta vida permanece perdido para sempre. No momento em que se acha alguma coisa perdida, o impacto do reencontro faz esquecer agruras, ansiedades e expectativas transcorridas durante o tempo da perda. Coisas importantes e valiosas quando são achadas se tornam em objeto de alegria e júbilo.

A alegria de se achar uma vida fria, insensível e perdida e reintegrá-la ao Reino de Deus mostra que não é a quantidade e nem o volume que prevalecem na mais alta consideração. A alegria na Terra e o júbilo no Céu não são motivados pela visão de quantidade e de volume, mas movidos pela representação de valores e qualidades importantes do perdido que é achado.

O grande erro de alguns grandes na Terra é o de grandemente considerar a grande quantidade de grande volume dos que estão consigo e de pouco enxergar os pequenos e de pequena expressão que consigo se perdem e lhes representam apenas pequenas perdas diluídas entre os perdidos que por alguns grandes bem poderiam esses pequenos passarem ou permanecerem como perdidos.

Tal qual a moeda fria, insensível e perdida, está o homem frio, insensível e perdido, sem perceber o seu estado espiritual e seu relacionamento com Deus, e nem conceber o senso de miséria espiritual e necessidade de arrependimento. E arrependimento segundo a Palavra de Deus, começa em parar para perceber, conceber, e sentir a necessidade de mudança de vida, de pensamentos, de vontades, de satisfação e de atitudes para com Deus, e com isso “dar uma meia-volta” e mudar de direção.

Somente a luz da candeia, a varrição e a procura com diligência podem fazer achar o perdido e trazer resultados alegres e jubilosos. Por qual razão permanecer perdido na escuridão, debaixo de futilidades e coberto pelo mundanismo, mesmo estando dentro de casa? Alguns de nós já vivenciamos essa experiência de estar perdidos, e até mesmo  dentro de casa, entretanto como nos foi bom não sermos esquecidos, e sermos buscados insistentemente, procurados perseverantemente e achados determinadamente.

Há alguém esforçado e determinado a procurar e decididamente empenhado até achar o perdido. Há alguém com a candeia de luz acesa e de coração proposto na varrição até achar o perdido, sabendo que o resultado dos seus esforços é extremamente promissor e trará alegria na Terra e júbilo no Céu. O fato de haver estado perdido momentaneamente até ontem, não significa que vai permanecer esquecido para sempre.
Hoje é o dia e momento de mudar história – Perdido, mas não esquecido e por fim achado!
PbGS

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mt 25.1-13: O GRITO DA MEIA-NOITE.


O GRITO DA MEIA-NOITE.
Um despertamento que trará revelações.

Sei que este artigo é um tanto longo, pode tomar um pouco do precioso tempo do nobre e generoso leitor. Entretanto, convido-lhe a refletir nestas pérolas do incalculável valor do tesouro de Deus, ainda quando estamos antes do grito da meia-noite e podemos edificar mais vidas. Certamente será de grande e gratificante recompensa.

A expressão “meia-noite” no aspecto bíblico escatológico tem significados, nuanças e detalhes singulares para os quais precisamos atentar. Ela nos fala de acontecimentos e momentos, e sugere para a nossa vida um despertamento pessoal, individual, sobre o que cada um de nós mesmos somos, o que fazemos, como devemos estar e o que nos espera nos contextos que nos circundam e nos que estão por vir.  

Olhar para essa “meia-noite” significa atentar para algumas notas que urgem à nossa maior e mais apurada reflexão, visto que “a noite vem; quando não mais podemos trabalhar”. O tosquenejar, cochilar, e o adormecer serão parte de uma vista normal e panorâmica notada cada vez mais estivermos perto dela. Não nos surpreendamos e nem nos embriaguemos, posto que “somos do dia e não da noite”.

Olhando especialmente para as palavras e expressões do Senhor Jesus Cristo na parábola conhecida como “a parábola das dez virgens”, registrada em Mateus 25.1-13, algumas notas nos fazem realmente refletir um pouco mais com afinco e atenção nos seus pormenores que nos deixam conhecer melhor acerca dessa “meia-noite”.

Começo, então, trazendo a lume alguns desses pormenores, cujas lições possuem o principal propósito de nos orientar que sejamos prudentes e vigilantes enquanto esperamos o grito da meia-noite iminente e com ele o esperado convite para sairmos ao encontro do Noivo.

Em primeira mão, o Senhor Jesus Cristo, nessa parábola,  nos apela a que estejamos preparados, a nos mantermos em estado de vigilância constante enquanto esperamos o momento iminente de Sua segunda vinda. Ele aponta para um momento ímpar do futuro ilustrando uma semelhança entre os momentos fatuais dessa Sua vinda e os contextos do presente relacionados a ela.

O Senhor Jesus lança uma ilustração contendo uma semelhança, uma visão de um dos aspectos do reino dos céus. Essa semelhança não significa igualdade, mas a relação e características de fatos parecidos, similares em aspectos com o fim de nos fazer compreender as lições principais contidas na exposição do Seu ensinamento. 

Nessa parábola, o Senhor Jesus Cristo emprega o recurso lingüístico da alegoria para que possamos compreender as coisas espirituais correlacionando-as com as coisas terrenas. Para nos fazer entender a relação entre o reino dos céus que se revelará inteiramente no seu tempo e as atitudes e qualidades daqueles que estão esperando por Ele na Sua segunda vinda.

O Senhor Jesus utiliza um fato humano conhecido no presente, em nosso tempo, a saber, um cortejo de casamento formado por um serviço composto de moças virgens para o encontro com o noivo, conforme o costume dos tempos bíblicos daqueles dias na Palestina no tempo de Jesus.

A parábola começa nos fazendo enxergar a realidade da existência do reino dos céus, e que haverá o seu momento de se revelar a seu tempo com total claridade, assim como os elementos conhecidos na nossa experiência cotidiana que envolvem a nossa vida de atitudes e comportamentos em relação a chegada dele enquanto o esperamos e todo o contexto pertinente.

O reino dos céus não é uma invenção, nem uma ficção. Não é uma região geográfica ou política localizada no espaço físico. Ele é espiritual, uma realidade na existência, percebido e visto apenas por aqueles que “nascem de novo”, que “nascem da água e do Espírito”. Para vê-lo e entrar nele primeiro se tem que antes nascer de novo, nascer da água e do Espírito.

Com a citação ilustrativa dessa semelhança na parábola, o Senhor Jesus Cristo começa nos falando também de contingente, utensílios, adereços, características, qualidades, atitudes e comportamentos. Ele nos fala de coisas visivelmente notadas no presente e também de coisas que serão somente dado contas e exteriorizadas no futuro, mais precisamente ante o grito da meia-noite iminente.

Ele nos fala empregando simbologia com coisas cotidianas essencialmente terrenas e naturais, mas com isso também nos fala de coisas espirituais da mesma forma essenciais ao nosso viver cristão. Coisas essas que além de essenciais, são imprescindíveis e insubstituíveis.

Em questão de contingente, o texto nos fala de uma quantidade total de dez. Dez representa a Lei, o número de governo e o de um ciclo completo. Dez também representa tudo que o homem pode dar a Deus, toda a capacidade de trabalho do homem em toda a sua plenitude. Dez representa ainda a perfeição da ordem divina.

Mas esse contingente foi fracionado em duas proporções iguais – cinco e cinco -. Cinco representa a graça de Deus, o favor imerecido que Deus oferece aos homens. Cinco também representa ministérios espirituais e também redenção. Cinco representa, além disso, a revelação de Deus, a santificação e os sentidos que possuímos para perceber as oportunidades e as coisas do mundo físico que Deus nos concede.

Notemos ainda que esse contingente do cortejo era composto por virgens. Virgem representa os servos do Senhor que não se mancharam com a idolatria e coisas atinentes a ela. Aqui reside o teor do grande alerta endereçado ao seu público alvo. Essa parábola não se destina ao mundo secular, estranho e afastado de Deus.

Em referência a utensílios, o texto nos fala de lâmpadas, ou lamparinas, vasilhas e azeite. Lâmpada representa a Palavra de Deus, luz, verdade, gozo, instrução, ensino, sabedoria, pureza, alegria e glória. Vasilha, vaso, frasco, representa suprimento, caráter e experiências individuais e intransferíveis que cada pessoa possui.

Azeite representa o Espírito Santo, a unção que capacita ao serviço, fortaleza que confere resistência, ousadia e coragem. Azeite também representa alimento, remédio aliviador. Em relação a adereços e características, isso nos fala através das virgens componentes de um cortejo de casamento naturalmente ataviadas a rigor a propósito de um encontro especial.

Em vista de qualidades, o texto ainda nos faz perceber que a diferença notada nas duas proporções de virgens não estava no exterior visível. Tudo nelas parecia igual e normal aparentemente. O fator principal que causava a distinção entre ambas as proporções, e que as dividiam e identificavam-nas eram as suas qualidades. Essas qualidades somente se revelaram no momento do grito de anúncio da chegada do noivo.

Os dois grupos tinham proporções e características exteriores iguais, todavia com atitudes diferentes e comportamentos diferenciadores. Os dois grupos eram compostos por virgens. Os dois grupos estavam juntos compondo o mesmo serviço no cortejo. Os dois grupos estavam envolvidos, empenhados, comprometidos e dirigidos para um único acontecimento.

Os dois grupos estavam aparente e visivelmente iguais. As diferenças surgiram mais tarde, e vieram se tornar públicas quando da ocasião do grito da meia-noite iminente. Os dois grupos objetivavam esperar o noivo, serem recebidos por ele no mesmo lugar de espera, seguirem com ele para o local da bodas e depois entrarem com ele para ela, a festividade de casamento.

Os dois grupos possuíam lâmpadas iguais e próprias para o serviço especial que estavam prestando. As virgens foram ataviadas com roupas próprias e dotadas com lamparinas indistintamente. Mas a demora da espera foi trabalhando situações para que fossem reveladas as qualidades de cada uma. Não era o suficiente um zelo momentâneo e aparente para satisfazer uma curta duração.  

Cinco eram néscias (morós) e as outras cinco eram prudentes (phronimos). Os termos são antônimos, e nos deixam ver que residia no interior de cada um desses dois grupos uma completa distinção até então não total e inteiramente exteriorizada.

O foco principal da lição nos traz a atermos a visão nessas qualidades antônimas que mais tarde seriam refletidas das suas atitudes (idéias, pensamentos, visão, interiores) e refletiriam nos seus comportamentos (fatores visivelmente exteriorizados e qualificados) ao serem despertadas pelo grito da meia-noite iminente.

As cinco néscias (morós), apesar de terem os mesmos paramentos e aparatos das outras, eram tolas, desprovidas de bom senso, loucas, embrutecidas e estúpidas. Elas deixaram de ajuizar o que eram, como estavam se comportando, qual era a sua função, qual era a finalidade de estarem no cortejo, o que deveriam fazer e o que terem consigo para os momentos, o que precisariam para se manterem nos seus lugares até o desfecho final de seus esforços.

A falta de bom senso, a insensibilidade e o embrutecimento levaram as néscias a se fazerem estúpidas, imprudentes e imprevidentes. Elas não discerniram o privilégio de estarem tomando parte naquela procissão de casamento. Estar apenas presentes no cortejo não era o propósito final destinado a elas. Estar apenas presentes no cortejo para elas parecia ser o bastante. Nota-se que a insensatez levou-as a subestimar os privilégios; o tempo e a vontade do noivo; e a monta e o desenrolar do evento.

As néscias começaram sendo notadas na frente e foram focadas assim até o momento do grito da meia-noite, até antes da ocasião do grito todas estavam visivelmente iguais e tudo aparentemente normal. Paramentos e aparatos não substituem valores de caráter e experiências íntimas com o Espírito de Deus. Existem valores que somente são adquiridos com o tempo e em meio a experiências pessoais, individuais. E isto não se consegue comprando de um dia para o outro. Isto se adquire através de esforços com  sabedoria, inteligência, sensatez, prudência, previdência e discernimento.

Até o momento do grito da meia-noite o foco principal estava primeiro dirigido e concentrado nas virgens néscias, apesar de estarem desprovidas de vasilhas com azeite reserva para suprir eventualidades pessoais, individuais, durante as imprevisibilidades que poderiam surgir no curso do período da espera.

As cinco prudentes (phronimos), compunham o segundo grupo do cortejo. Demonstraram espírito reflexivo, inteligência e foram conscientes de si mesmas. Elas ajuizaram com sensatez, discernimento e experiência sobre o que poderia lhes acontecer durante o cortejo na espera do noivo. Elas consideraram privilégio, o tempo e a vontade do noivo e a importância do evento e demonstraram senso previdente desde antes de começar o cortejo na espera do noivo.

Das coisas que caracterizaram esse segundo grupo de virgens são a prudência, o senso sábio, discernidor, reflexivo e judicioso. Elas julgaram as coisas com o pensamento sensato e previdente. Para elas o mais importante de todos os seus esforços era chegar até o noivo e acompanhá-lo até o ambiente da festividade de bodas de casamento na casa de seu pai.

Para as prudentes não era importante apenas estarem com vestes e de lamparinas nas mãos tomando parte num evento especial e diferente de qualquer outro tipo de acontecimento. Para elas o mais importante era atingir o objetivo final de seus esforços como recompensa de todos os seus esforço e empenho. Para elas o tosquenejar, cochilar e o adormecer não lhe foram elementos surpresas e nem lhe tomaram de assalto os seus valores interiores.     

Esse foco que começa encabeçando as virgens néscias antes das prudentes tem o propósito de nos fazer notar o teor próprio das verdades, todavia no final da parábola as néscias são notadas em último e “mais tarde”. Aquelas que começaram sendo citadas em primeiro passaram a ser vistas no depois. Todas as palavras e expressões do Senhor Jesus são muito mais do que podemos entender completa e inteiramente.

Apesar das néscias estarem sendo focadas no primeiro plano, bem vestidas e munidas de suas lâmpadas, a expressão conjuntiva adversativa aparece, então, revelando o ponto principal de contraste entre ambos os grupos de virgens. Tudo parecia normal e igual até o meio da noite, entretanto foi o momento do grito da meia-noite que revelou os contrastes, os antônimos, as diferenças, as qualidades.

Nota-se que momentos antes dessa “meia-noite”, ambos os grupos como num todo em espera foram tomados pelo sono, e tosquenejaram, cochilaram e adormeceram. Agora a esta altura da espera, o momento de cansaço em meio a escuridão da noite os cobriu. Em pleno meio da noite já não apresentavam condições para se ausentarem do local ou se envolverem em coisas alheias ou em busca de prontificação para o evento. 

Essa “meia-noite” foi precedida de alguns fatores pertinentes ao tempo de espera e demora da chegada do noivo. Sono, cochilo e adormecimento nos falam de esfriamento, de inércia. Ambos os grupos foram se tornando frios e inertes durante a espera do noivo. Ambos os grupos experimentaram o peso do esfriamento e da inércia em função da demora nessa espera.

Em meio a obscuridade da meia-noite, ouviu-se um grito (kraugé), um clamor de chamada em alta voz, anunciando a chegada do noivo e nele também o convite a saírem de onde estavam para encontrarem com ele. Quem deu o grito não aparece e nem está em foco no contexto, por isso não possuiu significativa citação do agente. O mais importante e significativo aqui são o grito da meia-noite iminente e o convite de encontro com o noivo, posto que em conseqüência dele vieram as revelações.

Essa “meia-noite” bíblica escatológica não se trata do horário cronológico. Ela se refere a um momento de total e completa rendição à obscuridade sobre a humanidade. Se refere a um momento de adormecimento, de escuridão, de insensibilidade, de densas trevas espirituais sobre a humanidade que incidirá com certa influência sobre todos aqueles que servem ao Senhor Jesus Cristo.   

Foi o grito que nesse momento despertou a todos. Foi o grito que levou ambos os grupos a se despertarem, levantarem, tomarem posição, se arregimentarem e prepararem as suas lâmpadas. Foi o grito que levou as néscias a tomarem consciência que não estavam prontas ainda como deveriam estar, assim como estavam debaixo de um fator surpresa irreversível.

Foi em função do grito da meia-noite iminente que as atitudes e comportamentos de ambos os grupos de virgens vieram às considerações. As qualidades de cada um grupo foram reveladas a todos no meio da noite e perante o grito. Foi em função desse grito que apareceram as deficiências e o peso da negligência das néscias por lhes haver faltado os valores interiores notados nas prudentes.

Agora, após o grito, veio se saber quem era quem e o que diferenciava ambos os grupos. As prudentes, apesar de haverem cochilado e adormecido durante a espera, elas traziam consigo vasilhas, ou vasos, ou frascos, com azeite suprimento de reserva e no momento do noivo elas estavam além de despertadas, apercebidas.

Somente com o grito da meia-noite foi que vieram a lume quem dentre os grupos se mantinha em falsa prontidão, estava estribado em presunção, possuía uma falsa religião, nutria uma falsa esperança, possuía um falso senso, alimentava uma falsa prioridade e se mantinha por trás da insensatez e do auto-engano.

Até então o grito, os grupos estavam juntos, cochilando e adormecidos juntos, mantidos coesos e aparentemente tudo parecia haver soluções e contornos a situações que surgissem, afinal todas eram componentes do serviço que estavam a mercê do mesmo cortejo de casamento e havia apenas um noivo a ser esperado e atendido.

Mas agora também um novo detalhe extremamente significativo surge. O noivo chegou quando as néscias estavam ausentes do lugar de encontro. O tempo e a oportunidade que tiveram antes de saírem para compor o cortejo haviam ficado para trás. Elas haviam saído para comprar azeite fora de tempo e de local. O tempo de adquirir o azeite passou e o momento agora era impróprio e tardio para obtê-lo.

Da mesma forma, notemos outro detalhe. As que entraram com o noivo foram as prudentes, as que estavam apercebidas. Agora fica mais claramente reveladas as suas qualidades, o seu estado de percepção atenta, previdente, sábia e inteligente.

Aqui tomamos conhecimento de que as néscias foram excluídas definitivamente das bodas. Elas fizeram parte da procissão de casamento, mas o texto nos deixa notar que o peso em suas atitudes era apenas o de participar ativamente do cortejo, estar envolvidas nele segundo a sua visão pessoal, individual, isolada e alheia ao que poderia acontecer durante a espera. Elas tiveram a oportunidade de voltar e ainda bater a porta, porém agora era tarde e elas receberam do noivo a dura frase "não vos conheço".

Uma mistura de satisfação e conformidades com aparências, de loucura, de excesso e erro de confiança nos outros, de imprudência e imprevidência, levaram as néscias ao momento fatal da ruptura e separação de ambos os grupos de virgens que estiveram juntos, participaram das mesmas coisas, dos mesmos privilégios e dos mesmos momentos, mas agora chegou o momento de separação.

Quem começou no primeiro plano do foco ficou para o mais tarde e o depois. Era o que lhes bastava o participar do cortejo, o estar enfronhado e visto na presença dos demais e envolvido no meio do cortejo, afinal poderia haver um ar de misericórdia de última hora por parte do noivo.

E quem sabe se o noivo ao olhar para o contingente de virgens e vê-lo pelo número e não pelas qualidades, fosse imbuído de um pressuposto momento de compaixão e esqueceria ou desprezaria o seu cetro de equidade e de justiça?
PbGS