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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

GUARDE O QUE TENS

GUARDA O QUE TENS.
Conserve e cuide
Esta foi a exortação do Senhor Jesus ao anjo da igreja de Filadélfia, e por conseguinte aos crentes daquela igreja. Ap 3.10-11. A igreja de Filadélfia foi uma das sete igrejas da Ásia destinatárias das sete cartas citadas nos primeiros capítulos do Livro das Revelações, o Apocalipse. A cada uma daquelas igrejas, uma carta pessoal e direta do Senhor a si. Em meio ao clima aceso e envolvente no fervor da tarefa de evangelização e da obra missionária da sua época, aquela igreja atuante em Filadélfia recebeu em sua carta essa expressão-chave exortativa.

Tudo parecia estar transcorrendo normalmente entre os crentes da mais jovem igreja da Ásia Menor, a igreja de Filadélfia, contudo uma breve exortação de encorajamento estava indo ao seu encontro através do conteúdo de uma carta escrita pelas mãos do apóstolo João. Uma exortação fortalecedora destinada especial e diretamente a si em meio às fraquezas, perseguições, apostasias e iniqüidades que estavam campeando os contextos das cidades vizinhas onde estavam morando outros crentes.

O original dessa expressão no seu texto grego vai legitimamente mais além do que as versões nos trazem na palavra imperativa "guarda", do verbo guardar. GUARDA O QUE TENS. Guardar nesse rico texto quer original e legitimamente dizer: conserve, mantenha, cuide. Conforme o original, por extensão a todos nós, Deus está nos dizendo: Conserve o que você recebeu. Mantenha o que está conquistado para você e por vc. Cuide com atenção e esforço do que lhe pertence. Isso é teu, conserve!

Para o mundo, aqueles crentes eram considerados fracos, segundo a visão humana, todavia eram fiéis e havia entre eles os vencedores, poderosos e fortes diante de Deus. Uma igreja odiada e perseguida, contudo guardava a Palavra do Senhor Jesus durante as provações que vinham sobre si. Seus líderes e crentes não abandonaram o Evangelho de Cristo e seus princípios, continuaram perseverantes na fé, obedecendo ao Senhor e honrando o Seu nome. Não cederam às pressões que afloravam de todos os lados contra eles, na cidade.

A recomendação bíblica exortativa acima nos alcança por extensão e aplicação, e nos faz despertar o olhar para nós mesmos diante das coisas que nos confrontam em nossos dias. O panorama de nossos dias está sinalizando as mesmas coisas e outras mais, porém de outras formas e com outras roupagens. Pressões de todos os lados sobre os crentes estão alimentando ameaças e medos, sugerindo insegurança, rejeição, isolamento e solidão.

Os sistemas e as correntes de pensamentos em geral estão forçando lideranças cristãs e a comunidade dos crentes em Cristo a abrirem mão da guarda dos seus princípios e valores recebidos do Evangelho de Cristo para o povo do Seu Reino. Há forças implementando assédios e incrementando seduções com o fim de desviar o povo de Deus da verdadeira adoração cristã ao Cristo Vivo e Redentor. Influências artificiosas e sugestivas, de forma disfarçada e falseada, vêm desgovernando desde canções, mensagens e adoração até os modos de lidar com as muitas vidas nos rebanhos do nosso Senhor e Sumo Pastor.

Disfarçados em cortesias e vantagens, muitos engodos estão sendo lançados sobre lideranças cristãs e comunidade dos filhos da casa de Deus, com o objetivo de afasta-los da singeleza e do poder do Caminho. Aliadas a isso, as malhas do misticismo, a mesclagem do sincretismo e as influências da superstição estão iludindo e liderando crentes a viverem por vista e sentimentos, e não mais pela fé e pela razão como ensinado nas Escrituras.

Nestes dias de confusão e de achismos, nem mais reside em alguns corações o interesse e a busca pelo discernimento, a fim de diferenciarem ou saberem a quem de fato e em verdade está sendo prestada a adoração. Há uma percebida tendência localizada em se perder dos princípios teológicos fundamentados na Palavra de Deus. Tendências que afrontam diretamente os ensinamentos das Escrituras Sagradas.

Através dessa recomendação exortativa exposta acima, o Senhor Jesus está nos dizendo que Ele nos conhece. É Ele quem tem a chave e abre e fecha. Portanto, Ele tem o domínio e as garantias verdadeiras e reais. Ele está nos dizendo que em meio aos contextos existe vencedor. Logo, se subentende que há perdedor. E a Sua palavra a nós é CONSERVE O QUE TENS.

O apóstolo Paulo escrevendo aos crentes coríntios declarou que o que recebeu do Senhor isso lhes entregou. Também, ao jovem pastor Timóteo alertou de que era preciso estar ciente de quem tinha recebido os ensinamentos do Senhor. A fé robustecida dos crentes primitivos era consistente, haja vista que estava edificada sobre fundamentos firmes adquiridos na soma de ensinamentos do Evangelho com testemunhos vivos e a aquisição de experiências individuais e coletivas durante a caminhada.  

Mas o que temos que guardar? O texto da carta à igreja de Filadélfia dá os seus lampejos. Precisamos guardar o que temos de bom, elogiável e do agrado do Senhor. Olhando para o texto dessa carta empolgante, precisamos guardar tudo que temos recebido do Senhor. Precisamos guardar a nossa alma. Precisamos guardas as riquezas de Cristo em nós. Precisamos guardar o fervor do entusiasmo e do apego a Cristo, assim como a fé numa boa consciência. Precisamos guardar a preciosa Palavra de Deus de maneira firme, destemida e determinada.

Guarda o que tens! Conserve e não troque o que tens! Não nos permitamos e exponhamos às bancas e mesas das barganhas. Este é o tempo do fim. O tempo das ações desconexas e descasadas das falas e vice-versa. O tempo do fim está progressivamente viabilizando a seleção. Percebe quem pode e cuida-se quem quer. Está revelando e trazendo a lume mais do que era trazido em épocas passadas. Portanto, guarde o que tens!
EvGS




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CUIDADOS COM O SEU NOME.


CUIDADOS COM O SEU NOME.
Quanto vale o seu nome?
O nome de uma pessoa é o bem mais precioso que essa possui além de sua saúde e de seu bem-estar pessoal. O nome de uma pessoa fala muito sobre ela mesma. O nome de uma pessoa faz representá-la. Por causa de um nome, pessoas já foram influenciadas, batalhas já foram travadas e guerras já foram estabelecidas em teatros de operações.

Um nome pode atear fogo numa guerra ou pacificar corações. Um nome pode causar afastamentos, mas também pode influenciar ou trazer aproximações. Um nome pode causar ojerizas, mas também pode atrair simpatização e admiração. Um nome pode fazer erguer explosões de aplausos e brados, mas também pode atrair enxurradas de vaias e xingamentos.

Nos tempos bíblicos, o nome de uma pessoa revelava a sua identidade pessoal. Estava relacionado com algum fato de sua vida. Cada fato considerado relevante na vida de uma pessoa poderia lhe trazer uma mudança de nome.

Podem existir mais de uma pessoa que portem um mesmo nome, entretanto ainda assim cada uma delas possui suas referências e identidades próprias. Homônimos possuem um mesmo nome, e é sempre possível o nome de um lembrar fatos da vida de outros em razão do nome que possuem. Vezes por outras se encontra pessoas que sentem vergonha de seus nomes. Outras mudam seus nomes dos registros humanos, mas mesmo assim os rastros do nome anterior seguem ao atual. Entre os homens, o ato de mudar seus nomes não significa mudança de caráter, muito menos de personalidade e tampouco de seus “modus operandus”.

No mundo antigo e até a algumas décadas passadas, o zelo e o reconhecimento eram fatores muito bem observados pelas pessoas em relação aos nomes. A começar ser muito mais pelos próprios donos de seus nomes. O nome chegava a ser parte integrante de sua honra pessoal. Já houve um tempo em que o nome de uma pessoa conferia garantias e corroborava negócios e atestava declaração de fiança. Houve um tempo em que os nomes João era inconfudivelmente João, Onofre era realmente Onofre, Margarida era de fato Margarida e Rosa era notavelmente Rosa.

Já houve tempo em que se prezou mais pelos nomes. Houve um tempo em que um nome descia do trono e chegava à lápide com os mesmos brios e brilhos. Chegamos a um tempo em que tanto faz ter o nome na calçada da fama como tê-lo nas páginas do vício e da miséria. Chegamos a um tempo em que tanto faz ter o nome no rol de respeitosos e ilustres como tê-lo no arrolamento do crime e da contravenção. Por vezes essa avalanche de indiferenças produz e promove a desconfiança total e completa com relação a pessoas, coisas e setores da vida. Pessoas usam de cargos e funções com o fim de escudarem seus nomes, mas que pena que cargos e funções passam e caem de mãos em mãos e nos finalmente sobram e restam apenas os seus nomes.

Muda-se o nome do produto desqualificado na tentativa de salvar o nome e a qualificação do produtor. Dá-se nomes de figuras famosas e entidades veneravelmente temidas a pessoas populares na tentativa de tornar estas em réplicas publicamente assemelhadas a aquelas. Setores e empreendimentos da vida mudam de nome tal qual mudam-se os nomes de pastas e cremes e de sabão e  sabonetes e detergentes. Enfim, uns mudam seus nomes mas continuam na mesma sujeira e outros têm os seus mudados e permanecem mantendo a limpeza.  

Com o passar dos anos, muitas mentes foram tomadas de assalto por elementos estranhos. E valores passaram a ser agressivamente invertidos e questões de respeito, responsabilidade e relevância de um nome perderam seu trono de referências. Passaram a ser assemelhadas às folhas descartáveis com as quais se embrulhava pães. E assim, chegamos ao tempo no qual marcas de papel higiênico conferem mais referência e promovem mais respeito do que o nome de pessoas.

Diariamente, nomes se levantam e nomes se destroçam. Nomes são exaltados e nomes são abatidos. Nomes fazem declarações a outros nomes e nomes incriminam e enlameiam outros também. Nomes ganham e recebem brilhos e nomes obscurecem e ofuscam outros nomes. Nomes surpreendem e fortalecem a outros nomes e nomes aviltam e enfraquecem outros nomes. Diariamente, nomes descem aos calabouços e às grades e nomes são erguidos das sarjetas e dos monturos. Nomes naufragam e soçobram nas praias da vergonha e nomes navegam e singram mares de sucesso.
Com tudo isso, algo importante e relevante bem se pode ser sugerido. Cuidado com o seu nome. Não ponha o seu nome ao lado de nomes desconhecidos e imerecedores a estar ladeado do seu. Zele persistentemente e cuide bem do seu nome. Ainda vale muito prezar e manter o valor, o zelo, o reconhecimento e a honra de um nome. Quanto vale o seu nome? Vale um preço impagável ou custa apenas ninharias desprezíveis? Vale uma vida toda de verdadeira honra e transparência, ou custa apenas momentos de vergonha e obscuridade? Não seja imprudente e imprevidente quanto ao uso de seu nome. Não permita que seu nome se faça em nome artístico e muito menos em nome fantasia.

Cuidado com o seu nome!
PbGS




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SOBRE A TRIBUNA SAGRADA.


Uma palavra sobre a tribuna sagrada.
Franqueza, não indelicadeza.
Na Terra existem muitos locais importantes, cada um com o seu merecido valor, mas não se deve igualá-los a um mesmo nível. É preciso saber aplicar o senso de distinção sobre cada fator referente a cada um deles. Cada um com suas naturezas e características próprias, assim como com objetivos aos quais são destinados e com as suas razões de ser e existir.

Dentre esses muitos locais está separado um que se destaca em si mesmo, em função de suas natureza, escolha e destinação requererem um tipo de dedicação especial, invulgar e incomum, tendo em vista os assuntos que lhe ocupam. Esse local se destina em levar os assuntos da Terra para o Céu, e se dedica em trazer as respostas do Céu, a fim de instruir e guiar os assuntos dos homens na Terra. Esse local é a venerada tribuna sagrada. Jamais ela  deve se tornar objeto-alvo ou veículo da confusão.

Neste artigo, pretendo me ater à tribuna sagrada como um todo abrangido pelo conjunto completo que envolve pessoas, atitudes e ações em quaisquer espaços do seu  local.

Tem sido notoriamente observado que nos últimos anos, a significância, a natureza e os propósitos da venerada tribuna sagrada não têm sido bem percebidos e nem discernidos por algumas mentalidades estranhas. Infelizmente, embalos de alguns dissabores estranhos tentam forçar influências seculares sobre a tribuna sagrada, levando esta a descuidar-se do seu zelo, da sua influência e assim passe a ser como se fosse um local comum e desprezível. Quando nunca foi e não o é.

A tribuna sagrada jamais deve se revestir com as fantasias de facilitações desonrosas e desordeiras. A tribuna sagrada nunca deve se dobrar aos degraus da subserviciência e da desonestidade que campeiam no mundo. A tribuna sagrada jamais deve se colocar atrás das masmorras do silêncio para evitar tocar em assuntos que passem como desagrado às vistas de intentos obscuros e desalinhados que a ferem, que a manchem e que a aviltem. A tribuna sagrada deve manter a sua sobriedade, e exercer o seu ofício com santidade, tato, sabedoria e inteligência ao tratar de assuntos delicados e meticulosos.  

Por anos e anos, quase todos os que tomavam assentos ou faziam uso da tribuna sagrada, na sua maioria conheciam boa parte dos veios da ética, do verdadeiro e desprendido companheirismo, do bom senso, da equidade e do equilíbrio, pertinentes ao ambiente da tribuna sagrada. Sou de uma geração na qual sua boa parte recebeu bons valores daqueles que nos antecederam na tribuna sagrada, e com eles aprendeu a vê-la com um olhar especial e agregador; um olhar respeitoso entretanto amigo e jubiloso; e um olhar reconhecedor todavia jamais assombrado ou inferiorizado e nem tampouco intimidado.

Houve tempos nos quais a tribuna sagrada parece ter sido mais bem vista e mais amplamente respeitada e verdadeiramente reconhecida. Nesse aludido tempo, os indivíduos aspirantes aos nobres assentos da venerada tribuna sagrada possuíam mais sensatez e zelavam melhor pelo bom senso a respeito da mesma e de tudo que a ela seja pertinente, assim como o compromisso de se fazerem bem representá-la para as gerações mais novas. A tribuna sagrada não é um local de ostentação, mas sim de representação responsável e expressiva.
E em face de alguns detalhes estranhos isolados, começou a tribuna sagrada a não mais ser vista por algumas mentes com o mesmo respeito herdado daqueles nossos antecessores. E com isso, os seus assentos parecem ter começado a ser minados e infiltrados por mentalidades “amigas”, cujo cerne e cantigas interesseiros e oportunistas parecem estar desafinados do tom celestial. Os negócios desta vida nos rondaram. Parece que além de ministros e obreiros passamos a ter alguns "artistas". 

É preciso que seja percebido que a tribuna sagrada jamais deve ser um local destinado a promoções de espetáculos e shows. É preciso que seja distinguido que a tribuna sagrada nunca deve ser um local de animadores de auditório e nem de palco de apresentações. A presença manifestante da alegria e do júbilo diante do Senhor é inconfundível e incomparável. É preciso que seja diferenciado que a tribuna sagrada em tempo algum deve ser servida de plataforma com um palanque rodeado de assistentes expressivos e de meros espectadores. É preciso que seja percebido que a tribuna sagrada não é um local pespontado pelas vielas do carrancismo, das intrigas, das retaliações e nem pelos becos do ressentimento. A tribuna sagrada é inegociável.

Que fazer então para transmitir aos mais jovens a marca impressa de honradez e coerência jubilosa, a que faz jus a tribuna sagrada? Que fazer para que as gerações mais jovens percebam e distingam o respeito a que se deve cultivar para com a tribuna sagrada?

Em vista de sua natureza, a tribuna sagrada deve possuir a sua visão voltada para alguns pontos norteadores.

Em primeiro lugar, para a sua razão de ser e de existir. A tribuna sagrada é diferente de qualquer outro setor, quanto a sua subsistência espiritual. Ela não subsiste por si mesma e jamais deve ser alimentada, regida ou mentoreada por idéias, idealizações, ou ideais particulares, com o fim de escorrer benefícios estranhamente particulares a grupo de interesse seleto. E se assim fosse, seu nome certamente seria qualquer outro que tenha alguma conotação com os trilhos dos interesses de um sindicato humano ou de uma ala de concorrência empresarial. A tribuna sagrada não é formadora de elites, nem de estrelatos. Ela não comunga com o espírito de elitizações. Ela ensina, prepara e aperfeiçoa servos para o serviço do Senhor Jesus.

A tribuna sagrada tem a natureza espiritual e existe a serviço do Evangelho da graça de Deus. Sua razão de ser consiste e concentra-se na sua natureza espiritual entrelaçada com o seu papel na sublime missão celestial.

Em segundo, para o seu procedimento. A tribuna sagrada deve proceder toda a sua atuação com zelo e diligência no que tange às ministrações e à adoração. Ela é co-responsável direta e com peso maior sobre todo “fogo e incenso” que ocupem o seu local e o seu tempo na pregação, na ministração de ensinamentos e no serviço da adoração. Jamais a tribuna sagrada deve se sentir coagida ou intimidada por elementos estranhos à sua natureza, à suas razões de ser e de existir. Nunca a tribuna sagrada deve se sentir na obrigação de abrir mão ou abrir espaços para ceder lugar a imposições, a sensacionalismos e a elementos coercitivos ou alheios aos seus perfil e procedimentos.

Além desses, para os seus propósitos. Lembro-me de recentemente ter ouvido um jovem obreiro orar em favor do pregador, e logo após aquela oração ele ter pedido a atenção do público para contar uma paródia de mau gosto, cujo intuito revanchista direcionava-se contra o nobre e sublime trabalho daquele pregador que pelo seu trabalho entendemos ser eficiente e eficaz. A tribuna sagrada se destina a assuntos nobres e sublimes. Ela jamais deve ser usada para emitir deboches, paródias, piadas, desabafos, deixas acusatórias, ilustrações deselegantes ou incoerentes, que ferem diretamente a sua natureza e propósitos, assim como a indivíduos e a cultura local.
E, por fim, para os seus porte e procedimentos. Pelo seu posicionamento, a tribuna sagrada é notavelmente visada. E o comportamento em seu local deve ser auto-policiado por todos que a ela acessam e que nela tomam parte efetiva. Um dos maiores desrespeitos e indelicadezas silenciosos para com o local da tribuna sagrada reside nos gestos e posturas incompatíveis de quem a acessa ou dela toma parte.

Nos últimos anos, notoriamente permeia o desconhecimento sobre como proceder compativelmente com a tribuna sagrada. Promoções em larga escala ofertam o desrespeito e o descaso para com a tribuna sagrada. Permissões parecem ceder que seus assentos sejam acessados por elementos e assuntos cujos fins articulam e consolidam interesses pretextos. 

Mas que pena nos causa a questionar sobre o que parece algumas mentalidades estarem tentando fazer da tribuna sagrada. Por onde andam os doutrinadores destemidos e determinados a ensinar as gerações mais novas quanto aos trâmites, significados e importância da tribuna sagrada? Por onde andam os mestres comprometidos com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus a prepararem e equiparem as gerações mais novas a fim de manterem o mesmo fogo aceso no altar que recebemos de nossos pais na fé e contribuírem para que as chamas permaneçam ardendo continuamente sem se apagar?
PbGS




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mt 25.1-13: O GRITO DA MEIA-NOITE.


O GRITO DA MEIA-NOITE.
Um despertamento que trará revelações.

Sei que este artigo é um tanto longo, pode tomar um pouco do precioso tempo do nobre e generoso leitor. Entretanto, convido-lhe a refletir nestas pérolas do incalculável valor do tesouro de Deus, ainda quando estamos antes do grito da meia-noite e podemos edificar mais vidas. Certamente será de grande e gratificante recompensa.

A expressão “meia-noite” no aspecto bíblico escatológico tem significados, nuanças e detalhes singulares para os quais precisamos atentar. Ela nos fala de acontecimentos e momentos, e sugere para a nossa vida um despertamento pessoal, individual, sobre o que cada um de nós mesmos somos, o que fazemos, como devemos estar e o que nos espera nos contextos que nos circundam e nos que estão por vir.  

Olhar para essa “meia-noite” significa atentar para algumas notas que urgem à nossa maior e mais apurada reflexão, visto que “a noite vem; quando não mais podemos trabalhar”. O tosquenejar, cochilar, e o adormecer serão parte de uma vista normal e panorâmica notada cada vez mais estivermos perto dela. Não nos surpreendamos e nem nos embriaguemos, posto que “somos do dia e não da noite”.

Olhando especialmente para as palavras e expressões do Senhor Jesus Cristo na parábola conhecida como “a parábola das dez virgens”, registrada em Mateus 25.1-13, algumas notas nos fazem realmente refletir um pouco mais com afinco e atenção nos seus pormenores que nos deixam conhecer melhor acerca dessa “meia-noite”.

Começo, então, trazendo a lume alguns desses pormenores, cujas lições possuem o principal propósito de nos orientar que sejamos prudentes e vigilantes enquanto esperamos o grito da meia-noite iminente e com ele o esperado convite para sairmos ao encontro do Noivo.

Em primeira mão, o Senhor Jesus Cristo, nessa parábola,  nos apela a que estejamos preparados, a nos mantermos em estado de vigilância constante enquanto esperamos o momento iminente de Sua segunda vinda. Ele aponta para um momento ímpar do futuro ilustrando uma semelhança entre os momentos fatuais dessa Sua vinda e os contextos do presente relacionados a ela.

O Senhor Jesus lança uma ilustração contendo uma semelhança, uma visão de um dos aspectos do reino dos céus. Essa semelhança não significa igualdade, mas a relação e características de fatos parecidos, similares em aspectos com o fim de nos fazer compreender as lições principais contidas na exposição do Seu ensinamento. 

Nessa parábola, o Senhor Jesus Cristo emprega o recurso lingüístico da alegoria para que possamos compreender as coisas espirituais correlacionando-as com as coisas terrenas. Para nos fazer entender a relação entre o reino dos céus que se revelará inteiramente no seu tempo e as atitudes e qualidades daqueles que estão esperando por Ele na Sua segunda vinda.

O Senhor Jesus utiliza um fato humano conhecido no presente, em nosso tempo, a saber, um cortejo de casamento formado por um serviço composto de moças virgens para o encontro com o noivo, conforme o costume dos tempos bíblicos daqueles dias na Palestina no tempo de Jesus.

A parábola começa nos fazendo enxergar a realidade da existência do reino dos céus, e que haverá o seu momento de se revelar a seu tempo com total claridade, assim como os elementos conhecidos na nossa experiência cotidiana que envolvem a nossa vida de atitudes e comportamentos em relação a chegada dele enquanto o esperamos e todo o contexto pertinente.

O reino dos céus não é uma invenção, nem uma ficção. Não é uma região geográfica ou política localizada no espaço físico. Ele é espiritual, uma realidade na existência, percebido e visto apenas por aqueles que “nascem de novo”, que “nascem da água e do Espírito”. Para vê-lo e entrar nele primeiro se tem que antes nascer de novo, nascer da água e do Espírito.

Com a citação ilustrativa dessa semelhança na parábola, o Senhor Jesus Cristo começa nos falando também de contingente, utensílios, adereços, características, qualidades, atitudes e comportamentos. Ele nos fala de coisas visivelmente notadas no presente e também de coisas que serão somente dado contas e exteriorizadas no futuro, mais precisamente ante o grito da meia-noite iminente.

Ele nos fala empregando simbologia com coisas cotidianas essencialmente terrenas e naturais, mas com isso também nos fala de coisas espirituais da mesma forma essenciais ao nosso viver cristão. Coisas essas que além de essenciais, são imprescindíveis e insubstituíveis.

Em questão de contingente, o texto nos fala de uma quantidade total de dez. Dez representa a Lei, o número de governo e o de um ciclo completo. Dez também representa tudo que o homem pode dar a Deus, toda a capacidade de trabalho do homem em toda a sua plenitude. Dez representa ainda a perfeição da ordem divina.

Mas esse contingente foi fracionado em duas proporções iguais – cinco e cinco -. Cinco representa a graça de Deus, o favor imerecido que Deus oferece aos homens. Cinco também representa ministérios espirituais e também redenção. Cinco representa, além disso, a revelação de Deus, a santificação e os sentidos que possuímos para perceber as oportunidades e as coisas do mundo físico que Deus nos concede.

Notemos ainda que esse contingente do cortejo era composto por virgens. Virgem representa os servos do Senhor que não se mancharam com a idolatria e coisas atinentes a ela. Aqui reside o teor do grande alerta endereçado ao seu público alvo. Essa parábola não se destina ao mundo secular, estranho e afastado de Deus.

Em referência a utensílios, o texto nos fala de lâmpadas, ou lamparinas, vasilhas e azeite. Lâmpada representa a Palavra de Deus, luz, verdade, gozo, instrução, ensino, sabedoria, pureza, alegria e glória. Vasilha, vaso, frasco, representa suprimento, caráter e experiências individuais e intransferíveis que cada pessoa possui.

Azeite representa o Espírito Santo, a unção que capacita ao serviço, fortaleza que confere resistência, ousadia e coragem. Azeite também representa alimento, remédio aliviador. Em relação a adereços e características, isso nos fala através das virgens componentes de um cortejo de casamento naturalmente ataviadas a rigor a propósito de um encontro especial.

Em vista de qualidades, o texto ainda nos faz perceber que a diferença notada nas duas proporções de virgens não estava no exterior visível. Tudo nelas parecia igual e normal aparentemente. O fator principal que causava a distinção entre ambas as proporções, e que as dividiam e identificavam-nas eram as suas qualidades. Essas qualidades somente se revelaram no momento do grito de anúncio da chegada do noivo.

Os dois grupos tinham proporções e características exteriores iguais, todavia com atitudes diferentes e comportamentos diferenciadores. Os dois grupos eram compostos por virgens. Os dois grupos estavam juntos compondo o mesmo serviço no cortejo. Os dois grupos estavam envolvidos, empenhados, comprometidos e dirigidos para um único acontecimento.

Os dois grupos estavam aparente e visivelmente iguais. As diferenças surgiram mais tarde, e vieram se tornar públicas quando da ocasião do grito da meia-noite iminente. Os dois grupos objetivavam esperar o noivo, serem recebidos por ele no mesmo lugar de espera, seguirem com ele para o local da bodas e depois entrarem com ele para ela, a festividade de casamento.

Os dois grupos possuíam lâmpadas iguais e próprias para o serviço especial que estavam prestando. As virgens foram ataviadas com roupas próprias e dotadas com lamparinas indistintamente. Mas a demora da espera foi trabalhando situações para que fossem reveladas as qualidades de cada uma. Não era o suficiente um zelo momentâneo e aparente para satisfazer uma curta duração.  

Cinco eram néscias (morós) e as outras cinco eram prudentes (phronimos). Os termos são antônimos, e nos deixam ver que residia no interior de cada um desses dois grupos uma completa distinção até então não total e inteiramente exteriorizada.

O foco principal da lição nos traz a atermos a visão nessas qualidades antônimas que mais tarde seriam refletidas das suas atitudes (idéias, pensamentos, visão, interiores) e refletiriam nos seus comportamentos (fatores visivelmente exteriorizados e qualificados) ao serem despertadas pelo grito da meia-noite iminente.

As cinco néscias (morós), apesar de terem os mesmos paramentos e aparatos das outras, eram tolas, desprovidas de bom senso, loucas, embrutecidas e estúpidas. Elas deixaram de ajuizar o que eram, como estavam se comportando, qual era a sua função, qual era a finalidade de estarem no cortejo, o que deveriam fazer e o que terem consigo para os momentos, o que precisariam para se manterem nos seus lugares até o desfecho final de seus esforços.

A falta de bom senso, a insensibilidade e o embrutecimento levaram as néscias a se fazerem estúpidas, imprudentes e imprevidentes. Elas não discerniram o privilégio de estarem tomando parte naquela procissão de casamento. Estar apenas presentes no cortejo não era o propósito final destinado a elas. Estar apenas presentes no cortejo para elas parecia ser o bastante. Nota-se que a insensatez levou-as a subestimar os privilégios; o tempo e a vontade do noivo; e a monta e o desenrolar do evento.

As néscias começaram sendo notadas na frente e foram focadas assim até o momento do grito da meia-noite, até antes da ocasião do grito todas estavam visivelmente iguais e tudo aparentemente normal. Paramentos e aparatos não substituem valores de caráter e experiências íntimas com o Espírito de Deus. Existem valores que somente são adquiridos com o tempo e em meio a experiências pessoais, individuais. E isto não se consegue comprando de um dia para o outro. Isto se adquire através de esforços com  sabedoria, inteligência, sensatez, prudência, previdência e discernimento.

Até o momento do grito da meia-noite o foco principal estava primeiro dirigido e concentrado nas virgens néscias, apesar de estarem desprovidas de vasilhas com azeite reserva para suprir eventualidades pessoais, individuais, durante as imprevisibilidades que poderiam surgir no curso do período da espera.

As cinco prudentes (phronimos), compunham o segundo grupo do cortejo. Demonstraram espírito reflexivo, inteligência e foram conscientes de si mesmas. Elas ajuizaram com sensatez, discernimento e experiência sobre o que poderia lhes acontecer durante o cortejo na espera do noivo. Elas consideraram privilégio, o tempo e a vontade do noivo e a importância do evento e demonstraram senso previdente desde antes de começar o cortejo na espera do noivo.

Das coisas que caracterizaram esse segundo grupo de virgens são a prudência, o senso sábio, discernidor, reflexivo e judicioso. Elas julgaram as coisas com o pensamento sensato e previdente. Para elas o mais importante de todos os seus esforços era chegar até o noivo e acompanhá-lo até o ambiente da festividade de bodas de casamento na casa de seu pai.

Para as prudentes não era importante apenas estarem com vestes e de lamparinas nas mãos tomando parte num evento especial e diferente de qualquer outro tipo de acontecimento. Para elas o mais importante era atingir o objetivo final de seus esforços como recompensa de todos os seus esforço e empenho. Para elas o tosquenejar, cochilar e o adormecer não lhe foram elementos surpresas e nem lhe tomaram de assalto os seus valores interiores.     

Esse foco que começa encabeçando as virgens néscias antes das prudentes tem o propósito de nos fazer notar o teor próprio das verdades, todavia no final da parábola as néscias são notadas em último e “mais tarde”. Aquelas que começaram sendo citadas em primeiro passaram a ser vistas no depois. Todas as palavras e expressões do Senhor Jesus são muito mais do que podemos entender completa e inteiramente.

Apesar das néscias estarem sendo focadas no primeiro plano, bem vestidas e munidas de suas lâmpadas, a expressão conjuntiva adversativa aparece, então, revelando o ponto principal de contraste entre ambos os grupos de virgens. Tudo parecia normal e igual até o meio da noite, entretanto foi o momento do grito da meia-noite que revelou os contrastes, os antônimos, as diferenças, as qualidades.

Nota-se que momentos antes dessa “meia-noite”, ambos os grupos como num todo em espera foram tomados pelo sono, e tosquenejaram, cochilaram e adormeceram. Agora a esta altura da espera, o momento de cansaço em meio a escuridão da noite os cobriu. Em pleno meio da noite já não apresentavam condições para se ausentarem do local ou se envolverem em coisas alheias ou em busca de prontificação para o evento. 

Essa “meia-noite” foi precedida de alguns fatores pertinentes ao tempo de espera e demora da chegada do noivo. Sono, cochilo e adormecimento nos falam de esfriamento, de inércia. Ambos os grupos foram se tornando frios e inertes durante a espera do noivo. Ambos os grupos experimentaram o peso do esfriamento e da inércia em função da demora nessa espera.

Em meio a obscuridade da meia-noite, ouviu-se um grito (kraugé), um clamor de chamada em alta voz, anunciando a chegada do noivo e nele também o convite a saírem de onde estavam para encontrarem com ele. Quem deu o grito não aparece e nem está em foco no contexto, por isso não possuiu significativa citação do agente. O mais importante e significativo aqui são o grito da meia-noite iminente e o convite de encontro com o noivo, posto que em conseqüência dele vieram as revelações.

Essa “meia-noite” bíblica escatológica não se trata do horário cronológico. Ela se refere a um momento de total e completa rendição à obscuridade sobre a humanidade. Se refere a um momento de adormecimento, de escuridão, de insensibilidade, de densas trevas espirituais sobre a humanidade que incidirá com certa influência sobre todos aqueles que servem ao Senhor Jesus Cristo.   

Foi o grito que nesse momento despertou a todos. Foi o grito que levou ambos os grupos a se despertarem, levantarem, tomarem posição, se arregimentarem e prepararem as suas lâmpadas. Foi o grito que levou as néscias a tomarem consciência que não estavam prontas ainda como deveriam estar, assim como estavam debaixo de um fator surpresa irreversível.

Foi em função do grito da meia-noite iminente que as atitudes e comportamentos de ambos os grupos de virgens vieram às considerações. As qualidades de cada um grupo foram reveladas a todos no meio da noite e perante o grito. Foi em função desse grito que apareceram as deficiências e o peso da negligência das néscias por lhes haver faltado os valores interiores notados nas prudentes.

Agora, após o grito, veio se saber quem era quem e o que diferenciava ambos os grupos. As prudentes, apesar de haverem cochilado e adormecido durante a espera, elas traziam consigo vasilhas, ou vasos, ou frascos, com azeite suprimento de reserva e no momento do noivo elas estavam além de despertadas, apercebidas.

Somente com o grito da meia-noite foi que vieram a lume quem dentre os grupos se mantinha em falsa prontidão, estava estribado em presunção, possuía uma falsa religião, nutria uma falsa esperança, possuía um falso senso, alimentava uma falsa prioridade e se mantinha por trás da insensatez e do auto-engano.

Até então o grito, os grupos estavam juntos, cochilando e adormecidos juntos, mantidos coesos e aparentemente tudo parecia haver soluções e contornos a situações que surgissem, afinal todas eram componentes do serviço que estavam a mercê do mesmo cortejo de casamento e havia apenas um noivo a ser esperado e atendido.

Mas agora também um novo detalhe extremamente significativo surge. O noivo chegou quando as néscias estavam ausentes do lugar de encontro. O tempo e a oportunidade que tiveram antes de saírem para compor o cortejo haviam ficado para trás. Elas haviam saído para comprar azeite fora de tempo e de local. O tempo de adquirir o azeite passou e o momento agora era impróprio e tardio para obtê-lo.

Da mesma forma, notemos outro detalhe. As que entraram com o noivo foram as prudentes, as que estavam apercebidas. Agora fica mais claramente reveladas as suas qualidades, o seu estado de percepção atenta, previdente, sábia e inteligente.

Aqui tomamos conhecimento de que as néscias foram excluídas definitivamente das bodas. Elas fizeram parte da procissão de casamento, mas o texto nos deixa notar que o peso em suas atitudes era apenas o de participar ativamente do cortejo, estar envolvidas nele segundo a sua visão pessoal, individual, isolada e alheia ao que poderia acontecer durante a espera. Elas tiveram a oportunidade de voltar e ainda bater a porta, porém agora era tarde e elas receberam do noivo a dura frase "não vos conheço".

Uma mistura de satisfação e conformidades com aparências, de loucura, de excesso e erro de confiança nos outros, de imprudência e imprevidência, levaram as néscias ao momento fatal da ruptura e separação de ambos os grupos de virgens que estiveram juntos, participaram das mesmas coisas, dos mesmos privilégios e dos mesmos momentos, mas agora chegou o momento de separação.

Quem começou no primeiro plano do foco ficou para o mais tarde e o depois. Era o que lhes bastava o participar do cortejo, o estar enfronhado e visto na presença dos demais e envolvido no meio do cortejo, afinal poderia haver um ar de misericórdia de última hora por parte do noivo.

E quem sabe se o noivo ao olhar para o contingente de virgens e vê-lo pelo número e não pelas qualidades, fosse imbuído de um pressuposto momento de compaixão e esqueceria ou desprezaria o seu cetro de equidade e de justiça?
PbGS