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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CONSIDERAÇÕES EM Rm 14.19.











 
CONSIDERAÇÕES EM Rm 14.19.
Para a paz e a edificação...

Existem muitas realizações. Há uma gama variada de coisas que foram realizadas e outra das que estão sendo feitas. Enfim, faz-se alguma coisa para alguém, assim como de alguém se recebe alguma. Examiná-las é uma excelente iniciativa, é o primeiro passo para poder conhecê-las bem.

A importância das coisas que fazemos e a sua validade para edificação reside na qualidade do que produzimos, na consistência do que realizamos, na sua utilidade, na sua função, nas razões pelas quais fazemos, no propósito para o qual as fazemos, na permanência de sua duração, no benefício que vão trazer, na fonte-origem que nos leva a fazê-las. E somente conhecemos de fato essa importância se examinamos esses itens do seu feito.

Todos nós naturalmente já nos acostumamos a produzir feitos para alguém, ou presenciar alguns ou recebê-los de alguém. Examinar o que fazemos e o que recebemos é uma demonstração de sabedoria, de seriedade, de responsabilidade, de denodo e de dedicação. É muito importante, útil e proveitoso o conhecer os frutos para se saber e se obter a melhor e mais justa e mais real definição dos feitos e tudo que gira em torno deles. 

Exame não significa ceticismo, incredulidade, descrença, cisma, suspeita, preconceito e desconfiança. Exame é uma atitude louvável na busca do conhecimento e um procedimento fundamental, um gesto elogiável, uma questão de prioridade, de bom senso e de respeito e valorização pela verdade. Quem não aplica a capacidade de examinação, pode deixar de ganhar muitos êxitos, perder oportunidades de edificação.

Nem tudo que vemos ser feito possui algum proveito para edificação. Na verdade, existem coisas que ao invés de promoverem edificação, causam desonra, provocam destruição, conduzem à vergonha e abrem espaço ao escárnio. Se faz necessário ter em mente a extraordinária orientação bíblica “examinai tudo e retende o bem”, 1Ts 5.21.

Para nossa segurança e firmeza na edificação, existem recursos aos quais podemos lançar mão para identificar e conhecer com profundidade e propriedade os feitos realizados por alguém. Esses recursos residem nos resultados colhidos de alguns itens investigativos, ferramentas examinadoras, cujas aplicações fundamentadas na Sagrada Escritura revelam o que se precisa saber sobre as coisas feitas entre nós.

A ausência da capacidade de examinação, assim como a deficiência na sua aplicação, têm trazido sérios prejuízos e impedido a edificação de vidas. Quando essa ausência e essa deficiência se fazem a prática comum, as vidas se tornam bastante suscetíveis, fragilizadas e vulneráveis a absorverem toda e qualquer coisa que se lhes apresente ou lhes cause influência ou lhes leve a se tornarem reféns e sucumbidas nos covis da curiosidade.

Para algumas vidas, parece ter passado o tempo da boa prática de se deter em examinar com profundidade, com propriedade, com segurança, com equilíbrio, tudo que se apresenta diante dos olhos e se chega aos ouvidos. Uma estranha e funesta nuvem favorecedora ao obscurantismo e à confusão paira sobre muitas vidas e arrasta-as ao terreno da ignorância e da incredulidade.

Parece haver se ido o tempo das mais acuradas reflexões, das mais conscientes buscas, das decisões mais inteligentes, da sensibilidade mais espiritual, sobre tudo que se nos apresenta. É estarrecedor notar a ação do estranho interesse forçando a porta de muitos corações a fim de arrombá-las e invadirem-nas com a desvalorização e a diluição. Para alguns pouco lhes importa o alto valor da edificação, e para outros de nada vale o seu custo, o seu preço e as suas recompensas.

Estava acompanhando um de meus filhos numa fila de concurso, quando ouvi um grupo de pessoas bradar a um de seus colegas ao largo recomendando-o ao “embrulha e manda!” Aquela expressão me fez lembrar naquele momento que parece estarmos na “era do embrulha e manda”. O “momentismo” destronando valores e qualificações de muito boas gentes, e alimentando e cultivando a preguiça mental, bem como ao descaso mútuo. Um prejuízo que somente o futuro vai dizer com mais propriedade.

Muitas coisas descomprometidas com a edificação estão sendo feitas assim, com base nesse jargão do “embrulha e manda”. O falso hábito do “engolir sem antes mastigar”, sem antes ocupar o tempo em “identificar o odor e provar o sabor”. A “forçação” da pressa e da rapidez em instalar e assimilar coisas impudicas, estranhas ao Espírito e ofensivas contra os princípios da Palavra. Os resultados refletem na construção de uma geração artificial em sacrifícios, rasa em sensos, superficial em espiritualidade, instável nas decisões, frágil na luta espiritual, debilitada na visão, volúvel nas mudanças e dividida no coração.

Um forçamento com vistas a não oferecer tempo para pensar, ponderar, examinar. E o significado de edificação se torna em somenos importância, confundido como sentimentalismo e emocionalismo, momentâneos e passageiros. Por conseguinte, tantas mentalidades desarranjadas e tantas vidas congestionadas nas vielas e labirintos das incertezas, da insegurança e da descrença. Vidas lamentavelmente vulneráveis à perda de identidade e ao naufrágio na fé.  

Algumas boas gentes já não sabem mais em que e em quem depositarem a sua credibilidade, porque também não se dão ao trabalho de efetuarem exame honesto. Parece que em favor do desgoverno de vidas, em prol da artificialidade, da superficialidade, da inconsistência, a instantaneidade e o imediatismo se tornam o veículo facilitador da vergonha, da insipidez, da insipiência e do menosprezo. Que pena que muita gente que demonstra saber muito, infelizmente conhece pouco e lamentavelmente pratica menos.

Parece haver passado o tempo no qual a ênfase deixou de colocar a tônica maior e mais forte sobre os resultados, os frutos, e sim passou a concentrar o seu foco principal sobre a validade apenas no curso dos momentos que os antecipam. Perde-se muito porque examina-se pouco. Desmorona-se mais porque se constrói pior. Algumas vidas vivendo o “weakness” (fraqueza) em lugar do “strengthening” (fortalecimento).

Para alguns, parece terem caídos no desprezo as funções das ferramentas para aquisição do identificar e conhecer significados, naturezas, origens, fundamentos, propósitos, causas, razões, efeitos, conseqüências. Parece que passou a ser visto como perda de tempo e desuso a prática do exame. Examinar caiu de moda e aplaudir a ignorância assumiu o apogeu. Por isso, as inverdades têm subido ao pódio.

Para alguns, parece que passou a ser mais importante o incremento engenhoso para atender ao momento da semeadura do que a qualidade que se espera ser obtida no momento da colheita dos frutos. O momento do agora parecendo ter supervalorização em relação ao que estará por vir no do depois.

Agradecemos a Deus pelo fato de existir muita gente falando sobre edificação. Mas sobretudo louvamos a Deus pela numerosa multidão de servos de Deus, crentes em Cristo, que está efetivamente ocupada e dedicadamente empenhada em promover e manter a edificação. Edificar é um trabalho de construção.

Muitas coisas são feitas, mas para que servem? O que está por trás em suas origens? Quais são as suas pretensões? Quais são os interesses que as movimentam? São veículos de quais ensinamentos? Qual é a sua natureza? Estes quesitos de questionamentos apenas começam acendendo uma luz para se chegar com segurança na edificação.

A Sagrada Escritura nos traz o lindo e extraordinário texto de Romanos 14.19. Uma passagem bíblica que nos conduz a refletir um pouco mais com bastante seriedade sobre as coisas que são feitas visando a edificação. Esse lindo texto bíblico é um orientador poderoso para fundamentar a capacidade de examinação.

O rico texto de Rm 14.19 diz “Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.” (ARC). Ele nos leva a refletir sobre algumas considerações úteis e essenciais.

Primeira: o versículo não é isolado. Ele é parte de uma perícope. No texto grego original ele começa com a partícula de transição “’ara”. No texto aparece a palavra “Sigamos” indicando a sugestão imperativa e traduz o termo grego “diōkōmen”, de “diōkō”, do verbo de ação “diō” do texto original. É incrível e extraordinária a inspiração do Espírito Santo no escritor ao aplicar esse termo.

Essa palavra “diōkō” possui um poderoso e forte significado – persiga, procure, fuja em direção a, corra atrás de, mova-se em direção a, procure se apegar a -. Aqui aparece uma palavra de ação que diz de um esforço em direção a algo. Nela não há atitude estática, inerte.

Segunda: o texto é parte de um parágrafo sobre a liberdade e o amor dominante no seio cristão que nos orienta a não causar tropeços e quedas a outros. Isto também nos diferencia de grupos religiosos no mundo que se posicionam na prática da rivalidade, procedem o zelo empregando a hostilidade, desfechando o ódio, imprimindo a violência, possibilitando a dissensão, viabilizando a separação e a inimizade. Se auto-afirmam apoiadas sobre os pilares da intolerância e da inflexibilidade.

Essa liberdade e esse amor cristãos de forma alguma significariam aprovar, acolher e assimilar valores estranhos aos ensinamentos bíblicos, nem tampouco cederem lugar à política da simbiose de visão e de práticas em busca da manutenção de interesses e de preciosismos. A liberdade e o amor cristãos são responsáveis, coerentes, edificantes e agradam ao Senhor Deus.

Terceira: o texto é a conclusão de uma linha de pensamento. Ele conclui uma idéia existente e expressa, dentro do parágrafo. Ele fala de serventia, de função, de “coisas que servem”. Há coisas que são proveitosas e nos servem, e a essas devemos procurá-las. Se existem as coisas que servem, logo há as inservíveis. Assim como existem as que nos servem, também há as que de nada serviriam às nossas vidas.

Há coisas que não precisamos de forma alguma segui-las, nada possuem de serventia para que as imitemos. Não precisamos delas porquanto nada de louvor somam, nada trazem de proveitoso para o meio salutar cristão e muito menos para uma vida que ama e serve ao Senhor Jesus. Aqui o termo “coisas” não se refere a pessoas, indivíduos.

Quarta: notemos que essas “coisas que servem” apontam para alvos, finalidades, propósitos. Elas não existem simplesmente por existirem e acontecerem e serem resumidas nelas mesmas. Na seqüência, primeiro elas “servem para a paz”. São essas que devemos procurar para a nossa vida e inseri-las e cultivá-las em nosso meio para promoverem a paz.

Essas coisas visam à harmonia, objetivam a comunhão, promovem o bom entendimento mútuo, não influenciam ou sugerem a discórdias. Elas não abrem brechas para opiniões particulares, visões localizadas, conjecturas estranhas ao meio conhecedor e pautado na prática da Palavra de Deus.

Quinta: percebamos ainda que essas “coisas que servem”, também possuem o propósito de promoverem a edificação. Elas também em seguida servem “para a edificação”. Elas não servem para efetuar ilusões e passatempos. Elas não servem para produzir distração ou diversão. Elas não servem para criar subterfúgios ou manter simulação ou engano.

A palavra “edificação” nesse versículo traduz o termo grego do texto original “oikodomē”. Este termo é composto de duas partes – a primeira, “oikos” que significa “casa”; e a segunda, “dymeō” que literalmente significa “construir” -.

Esse termo grego “oikodomē” possui uma linguagem especial para dizer de construir, construção de uma casa; de estruturar, de erigir uma estrutura; de fazer progresso; estabelecer uma estrutura; confirmar uma construção, elaborar, aprimorar. Também dá a idéia de fortalecimento, de crescimento, como um processo estrutural. Aqui é empregado em linguagem figurada para falar sobre a edificação da vida espiritual, a sua construção, a sua estruturação, o seu progresso, o seu aprimoramento, a sua elaboração.

Daí percebemos as razões da grande responsabilidade que temos sobre o que fazemos uns aos outros, o que produzimos entre nós, o que promovemos nos outros. Devemos ter a consciência e o senso de responsabilidade nos propósitos das coisas que fazemos para os outros, assim como sobre o exame das coisas que são feitas para nós. Não há uma indicação de perfeccionismo, mas uma busca de aprimoramento através da aplicação mútua do que recebemos do Senhor para ministrar entre nós. 

Sexta: por fim, vejamos que esse brilhante versículo é concluído com a expressão “...de uns para com os outros”. Aqui notamos claramente os alvos das ações práticas, em que meio elas são procedidas. Também aqui notamos definitivamente que as ações acontecem mutuamente e assumem via de mão dupla e interativa. Fazemos a outros e deles também recebemos livre e interativamente.

A expressão do texto grego original para esse tratamento interpessoal é “allelous”, e transmite a idéia predominante de mutualidade, de troca mútua, de ministração mútua, de ação mútua, de reciprocidade. Aqui é preciso se zelar pela manutenção do cuidado sobre nossa vida de fé, nosso íntimo, nosso fundamento, nossos alicerces escriturísticos. Aqui é requerido de nós a capacidade e a responsabilidade de apreciação e exame sobre as coisas que fazemos a outros e as que outros fazem a nós.

Em vista dessas considerações, não devemos, portanto, absorver e assimilar para a nossa vida coisa alguma que produza desarmonia, que sirva de elemento importunador e de inquietude. Não devemos acolher e adotar produtos de influências discordantes da Palavra de Deus e estranhos ao cerne dela, se quisermos ser edificados com verdade e em direção à “estatura de varão perfeito”, pronto e “aprovado para toda boa obra” e nos “conservando perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus”. Ef 4.13; 2Tm 2.15, 3.17; Cl 4.12b.

Sabemos que o poder da criatividade e a capacidade de imaginação, ambos são formidáveis e podem substanciar mentalidades férteis. Os resultados do emprego desses fatores é uma prova incontestável da dinâmica e da existência dos muitos projetos e empreendimentos que acontecem e dos tantos que estão ao nosso redor. Em algum lugar, por alguma pessoa, está sendo criada, ou imaginada, ou realizada, alguma coisa.

Mas é preciso se saber que qualquer coisa alheia ou divorciada da Palavra de Deus viabiliza e favorece o terreno da heresia. O conhecimento e a revelação progressivos de Deus jamais conflitam com os ensinamentos basilares da Escritura Sagrada. Por mais bem intencionados e aparentemente proveitosos que sejam os elementos que se nos apresentem, mesmo assim devem sofrer o crivo de exame com visão na Palavra de Deus, e não adotá-los pela vista de sugestão de influências.

Para algumas pessoas, o ato de examinar o que se recebe pode ser visto como uma ação de afronta, desrespeito e indelicadeza. Há necessidade de examinarmos o que se produz uns para os outros. Examinar o que alguém faz ou dele se recebe parece conotar um ato rude, matuto, “quadrado”, retrógrado e deselegante. Entretanto, mais do que nunca cada dia se faz mais necessário.

Para algumas pessoas, teríamos que desprezar a sabedoria aprendida dos ensinamentos da Bíblia Sagrada, ou juntar a ela fontes duvidosas e conflitantes para atender a anseios e a influências. Há um grande e estranho interesse em alguém e em algum lugar para que sejamos obrigados a receber e aplaudir qualquer coisa às escuras, sem examiná-las e sem direito a reprová-las e rejeitá-las.

Parece que fontes estranhas estão querendo forçosamente impor aprovação e popularidade ao que é descabido, ao que é e está reprovado, ao que agride, ao que promove vergonha, ao que inverte valores. Ao que ao invés de construir, destrói, desconfigura, desmorona, descaracteriza, arruína e nubla a identidade. Há uma visão ofuscada e errante que nos anseios dessa imposição, tenta implantar e instalar a confusão a fim de que não haja a edificação no seio do povo eleito de Deus.

Tem havido uma avalanche de coisas que alguém rotula como “cristãs”, como “gospel”, produzidas com a finalidade de servirem como objeto de vergonha, de chocarrices, de promoção ao escárnio. Coisas rasas e fantasiosas que para nada de edificante servem, apenas ocupam um espaço como um peso morto, inservível e fétido.

Coisas vazias de Deus, descasadas de Sua Eterna Palavra, desprovidas do espírito cristão. Que mais buscam alcançar popularidade a qualquer custo e sob qualquer esforço, do que produzir paz e edificação nos corações. Coisas que nem ao menos sacam um bom e largo sorriso salutar e contente dos lábios dos filhos do Reino. Pesos mortos que ao invés de promoverem edificação, exalam cheiro de tristeza do que perfume de alegria, interesses espúrios e desalinhados ao povo do Reino. A capacidade de efetuar exame parece que realmente anda em séria crise.

São tantos frutos do descaso produzidos apenas pela capacidade da criatividade e da imaginação, ou sob uma influência e inspiração estranhas, que se nutrem em causar confusão, se estribarem e se fortalecerem em função de coisas que não promovem edificação e somente causam desassossego, importunação, inquietação, confusão, aos corações.

Todavia, acima de tudo devemos ter como o nosso norte e nossa linha-mestra a paz e a edificação como o texto de Rm 14.19 e suas considerações nos ensinam. A afinada visão com o Reino de Deus nos leva a efetuar exames e nos impele ao fortalecimento, ao crescimento, ao progresso, como ensinado na Escritura Sagrada.

Promovamos, pois, a paz e a edificação de uns aos outros, para a glória e o louvor do Senhor Deus!
PbGS




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