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domingo, 23 de janeiro de 2011

A SÍNDROME DE HIMENEU (II)

1Tm 1.18-20: SÍNDROME DE HIMENEU – Parte II.

Himeneu naufragou na fé...

Na Parte I do assunto-tema, vimos notavelmente os primeiros pontos esclarecedores da triste e terrível síndrome de Himeneu começando nos detalhes sobre o seu naufrágio na fé. E por contas do que nos é possível enxergar nas passagens bíblicas que se referem diretamente a Himeneu, e nas experiência reais e incontestáveis da vida, percebemos que um naufrágio se processa e não apenas surge. Ele não é uma questão de surgência repentina, e sim de um processo seqüencial de acontecimentos.

Himeneu quebrou sequencialmente princípios que jamais pensemos em transgredi-los e os efeitos dessa quebra afloraram-se notoriamente. Quando se quebra princípios, geralmente se deve esperar as conseqüências dessa transgressão. Não é demais nos lembrar da frase popular que diz “quando vemos o céu ser encoberto por densas e grossas nuvens e o tempo fechado escurecer, é de se esperar dele uma forte precipitação de chuvas ou até uma tempestade”.

A Bíblia diz “Não erreis. Deus não se deixa escarnecer. Tudo quanto o homem semear, isso também ceifará”. Por vista do que chegamos até aqui, vejamos agora as causas e os efeitos da triste e terrível síndrome de Himeneu. Os três primeiros são causas e do quarto ao sétimo são os efeitos da síndrome de Himeneu que o levou ao naufrágio na fé:

1. Ele não conservou a fé. 1Tm 1.19


A vida de Himeneu pode ter começado bem, mas se perdeu no momento em que não conservou a fé. Quebrou um princípio que se configura num erro fatal – não conservou a fé.


Uma das coisas mais preciosas que temos de Deus é a nossa fé. Foi Ele quem nos deu a fé, haja vista que Ele é o Autor da nossa fé. Paulo fechou o seu legado, guardando a fé. Visando uma vida cristã normal e sadia de estabilidade espiritual, recomedou a que nossa “fé não seja fingida”. Se a fé deve ser guardada e tem que não ser fingida, logo a fé é um bem consideravelmente valioso e biblicamente precioso, como também original, autêntico e verdadeiro.


Podemos perder qualquer coisa neste mundo, menos que seja a fé que de Deus temos recebido. “Sem fé é impossível agradar a Deus” e “sem fé ninguém verá o Senhor”. Todo náufrago na fé se fez náufrago nela por haver deixado de conservá-la como sendo preciosa.


2. Ele rejeitou a boa consciência. 1Tm 1.19


A vida de Himeneu poderia ter sido diferente, se ele não houvesse chegado a este ponto desastroso.


Himeneu alcançou uma boa posição de influência e de um ensinador da igreja, mas não foi suficientemente obediente aos avisos de sua consciência. Himeneu quebrou um segundo princípio que lhe subtraiu a sua estabilidade de fé – rejeitou a boa consciência.


E uma das coisas que jamais podemos ludibriar e desrespeitar é a nossa consciência, a fim de que esta permaneça boa, limpa, sadia, pura e pronta a nos oferecer parâmetros-guias seguros e agradáveis a Deus.


3. Ele desviou-se da verdade. 2Tm 2.18


Podemos agora perceber uma mistura de causas e conseqüências e ter a noção real dos prejuízos advindos da quebra do princípio norteador que fez Himeneu naufragar na fé.


No momento em que saímos do campo da verdade, entramos no terreno perigoso e satânico – a mentira, o engano.


Quem se desvia da verdade perde o ponto de apoio verdadeiro e fatalmente derroca no tremedal da mentira. A partir daí todas as coisas vão se desenvolvendo em sucessivas mentiras e por conseqüência surge fatalmente uma fé fingida e mentirosa, incapaz de se sustentar na verdade que a consciência rejeitou.


Muitas pessoas vivem fracas e desanimadas, perdidas e sem direção segura, em conseqüência de haverem se afastado da verdade até ao ponto que já estavam tão distantes dele que foram tragadas pelas mentiras e a sua fé tornou-se fingida e esta já não tinha mais suporte seguro onde se ancorar e vieram a despencar da fé e da verdade.


Um dos maiores perigos para a fé é viver ora na verdade e ora flertando com pontilhados de mentiras. Chega-se ao ponto de se ver ameaçadas as bases de fé, e por conseguinte aporta-se na concepção de produzir desculpas que mais tarde estas vão culminar numa vida de insatisfação e inquietude por não lograr sucesso com a mentira e nem obter êxito na vida pessoal de fé.


Este é um terreno no qual o adversário encontra muitos vulneravelmente desarmados do escudo da fé. O íntimo se torna fragilizado pelos maus exemplos alheios, as convicções de confiança, fidelidade, lealdade, vão sendo minadas pelo relativismo e não demora para que as decepções e frustrações misturam-se com insatisfações e inquietudes e cheguem ao naufrágio fatal na fé.


4. Ele perverteu a fé de alguns. 2Tm 2.18


Este é o ponto conseqüente que faz tantos se embrenharem no engano. Himeneu estava de consciência contaminada e rejeitada e agora já não podia mais conviver e suportar a verdade, e seus intentos não podiam mais ser contidos e passaram a atingir aos outros que lhe dessem ouvidos. Ele não perverteu a fé de todos, mas de alguns que lhe deram ouvidos. É assim que acontece com um náufrago na fé, em qualquer tempo da história. Uma vez que embarcou no erro, ele não quer ficar e assumir as conseqüências sozinho de sua decisão.


Uma vez pervertidos, tornaram-se como o próprio Himeneu pervertidoe agora também afastados da verdade, tiveram que se tornar solidários a Himeneu. Este é o mesmo antigo processo utilizado pelo adversário na primeira rebelião. Ele decidiu errar e depois não quis assumir suas conseqüências sozinho sobre si mesmo. Buscou tragar mais alguém com ele. Se rebelou, tornou-se a matriz da rebelião e produziu os rebelados conseqüentes, e até hoje incentiva, influencia e arrasta friamente a qualquer um que possa tragar para a vida de rebeldia contra o Senhor e Sua Palavra.


Um sujeito neste estado e nessas condições se torna um “blasfemador de carteirinha” e fica, portanto, incapacitado e inabilitado para qualquer área na casa de Deus. Seja por isto também que Paulo o entregou a Satanás, como uma medida corretiva e não simplesmente punitiva.


Seja possível que atualmente tantos desses “Himeneu” possam estar “servindo” escamoteados entre os sinceros servos fiéis na casa de Deus sem desta parte alguma de suas entranhas estar sinceramente ligada com a visão de Reino de Deus. Uma das intenções desses pervertedores é afastar os demais do convívio de fé sadio e ordeiro e trazer para si seguidores solidários aos seus propósitos revanchistas e pervertidos.


5. Ele espalhou falsos ensinos. 2Tm 2.18


A prática do ensino sempre foi um dos pilares doutrinários da igreja cristã. Aqui Himeneu foi um pouco mais além do que perverter a fé de outros. Ele se fez mestre falsificador utilizando a via de ensino para fazer discípulos de sua “teologia particular”.


Um sujeito de coração endurecido, de consciência rejeitada e debaixo de fortes resistências a Deus não poderia ensinar a verdade, pois isto seria uma contradição e vergonha para ele próprio. Agora desconexo com a vida cristã, fora também consequentemente rejeitado pela igreja, e somente lhe restou esta triste atividade.


Quantos desses “Himeneu” vivem batendo de porta em porta com uma falsa mensagem de visão borrada, e quantos desses vivem perambulando de igreja em igreja, tentando espalhar ensinos “conferenciados” que nem eles mesmos confiam no que dizem.


Quantos desses “Himeneu” se aproveitam das facilidades desta época e de alguns prestígios alheios para se fazerem “ministros” e estabelecerem currais a que denominam sob a força da democracia legal como instituições “igreja”. Afinal, estamos numa terra livre e com “grupos a gosto de seu deus”.


6. Ele adorava os falatórios profanos. 2Tm 2.16


Agora Himeneu se tornou uma pedra de tropeço visível e pública contra a fé dos verdadeiros crentes em Cristo Jesus. O caminho de seu marketing pessoal agora era propagar os seus falsos ensinos através dos falatórios. Uma vez chegado aqui, tudo se torna mais aberto ao público, se metendo em falatórios profanos. Himeneu já estava descaradamente aberto a este altura. O Himeneu chegou a este ponto – se meter em falatórios profanos, ímpios.


Acabou-se as rodas de assuntos sadios, terminou o tempo de platéia ordeira e fiel a Deus onde nela se sabia que as mensagens eram fundamentadas na verdade que fazem arder o coração, e restou para Himeneu apenas a triste condição de se meter em conversas corrompidas, pervertidas, ímpias, onde as palavras nada tinham de bom. Himeneu a esta altura nenhuma comunhão mais gozava do Espírito Santo, visto que este como Deus e Guia da Verdade não pode ministrar e ser conivente com a profanação.


Para esses “Himeneu” o melhor se tornam as piadas, as fábulas e os contos intermináveis que em coisa alguma edificam, em nada consolam e em nada encorajam uma vida de fé. Pelo contrário, entristecem diretamente ao Senhor e ofendem a Sua Santa Palavra, haja vista que o sabor das coisas santas e sagradas foi perdido do paladar espiritual dos náufragos na fé. Para esses “Himeneu” tanto faz oferecer incenso puro misturado com fogo estranho ou não, tudo para eles daria no mesmo; o importante aos olhos deles é ter alguém oferecendo incenso e fogo, não importa qual e nem como Deus olha para isso. Para esses náufragos na fé não importa se o incenso e o fogo são tirados do altar ou sacados de fontes estranhas, e pouco estão interessados se vão agradar ou não ao Senhor, importa mesmo é ganhar números e aumentar ibope e coros dos homens.


7. Ele tinha uma palavra que corroia como gangrena. 2Tm 2.18


Coisa terrível se tornou aquele Himeneu. De líder ensinador se fez alguém semelhante a um malfeitor e contaminador de mal incurável. Uma vez que Himeneu chegou a este ponto, somente nessas rodas de bate-papos e demonstrações participavam pessoas adoecidas espiritualmente. De alguém que antes fala palavras de vida, passou a ser um espalhador de palavras de morte. Passou a ser um “profeta de portinha” usando o nome Jesus Cristo em suas preleções.


As sãs palavras se ausentaram dos falatórios dele e de seus ensinos. Nada mais de edificante e de proveitoso para a fé residia nele. Somente lhe restava cuspir coisas doentes e doentias, comparadas às que corroem, queimam e doem como um câncer, uma gangrena com cheiro de morte, cheiro de fim perdido.


Quantas pessoas que anteriormente tinham uma vida espiritual sadia e equilibrada e atualmente são vitimadas e contaminadas por esse tipo de repertório vivem corroídas, insatisfeitas, incomodadas, inquietas e sem direção segura e incrédulas e fastientas, tais quais um doente portador de gangrena, vendo suas atitudes e pensamentos anoitecerem bem e amanhecerem necrosados por terem dado ouvidos e comido as palavras desses sujeitos ensinadores e “profeteiros mediúnicos” que vivem cuspindo palavras de morte com cheiro de gangrena e aparência enganosa como se tivessem vida.

De Himeneu não aprendemos os seus ensinos, mas precisamos aprender as lições de sua vida. Coisa alguma ensinada por Himeneu nos interessa, mas precisamos nos interessar no que podemos extrair da vida dele para cuidar de nós mesmos e ensinar aos outros. Os ensinos de Himeneu não nos causam influências, mas precisamos causar boas influências legítimas e autênticas com os nossos para que outros não naufraguem na fé como ele. Se Himeneu emergiu ou não de seu naufrágio pouco nos importa, posto que o relato é para nos servir de ensinamento. Mas precisamos nos importar seriamente com outros antes que estes venham dar ouvidos a Himeneu e não os consigamos salvá-los antes de um naufrágio.


Deixemos os Himeneu “gangrenados” caírem em si para que depois tornem a encontrar o caminho da restauração e da reintegração, posto que eles possam a qualquer momento reencontrar o caminho e a porta estreitos da salvação. Paulo não puniu, mas entregou Himeneu esperando que este em algum tempo caísse em si e aprendesse e fosse com esse corretivo restaurado para não se perder.


Paulo não determinou a perda de Himeneu, mas chegou ao extremo na aplicação de sua metodologia didática não punitiva, e sim dolorosamente corretiva. Há momentos nos quais somente vale a correção dolorosa para que haja uma restauração em potencial para que não haja perda total – POUCOS HOMENS ENTENDEM E COMPREENDEM ESTE PARÂMETRO EXTREMO DA CORREÇÃO...

Nos nossos dias, a atitude corretiva de Paulo sobre Himeneu seria recebida como uma afronta, como um constrangimento ilegal, como uma ação de colocar o próximo em execração. Acredito que em nossos dias, fosse possível que Himeneu ingressasse com uma ação judicial contra Paulo sob tais alegações.


E olhando o panorama atual, penso que muitos por atitudes revanchistas contra a legítima e verdadeira correção cristã estão perdendo a liberdade de degustação e de paladar, outros sendo restritos na saúde física, outros levados aos vários tipos de confinamento restritivos ou impeditivos de gozarem a vida com plenitude, e ainda outros literalmente cortados da vida entre os viventes por sofrerem repentina ceifa da vida antes que se percam por completo e caiam no triste destino do lago de fogo e enxofre.
PbGS

www.glaukosantos.com

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